Universitários do AM pesquisam método para tratar o câncer

Estudantes precisam de recursos financeiros para participar de competição e representar o Amazonas nos Estados Unidos Manaus- Doze alunos de universidade pública e privada no Amazonas se uniram com o objetivo de desenvolver uma bactéria para combater o câncer. Com a pesquisa, eles pretendem apresentar o projeto em competição no exterior e criaram uma “vakinha” com o objetivo de receberem doações para custear a viagem. Cecília Lelis,  Giovanna Maklouf, Isaac Guerreiro, Joseana Comodato, Franklin Rezende, Gabriel Borel, Lívia Takahashi, Daiana Almeida, Letícia Cristina, Ígor Fernandes, Gabriel Coutinho, Jimmy Hayden são os participantes do projeto e alunos da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Instituto Federal do Amazonas (Ifam) e Faculdade Metropolitana (Fametro). O projeto em desenvolvimento é a programação genética de bactérias para combater células cancerosas de maneira mais específica, reduzindo os efeitos colaterais típicos das atuais terapias de tratamento do câncer.  A bactéria é um protótipo a ser desenvolvida pelos alunos e o objetivo é fazer com que ela perceba um microambiente tumoral e faça a entrega dos medicamentos com princípio ativo ou qualquer outra molécula apenas na região tumoral. O grupo que contém alunos de biotecnologia, biomedicina, farmácia, física, engenharia de software e também estudantes de ensino médio, desenvolverá o projeto sem teste em humanos, apenas em laboratório com a simulação do ambiente tumoral e testar a liberação do anticancerígeno através da bactéria. A professora orientadora do projeto, Lorena Marçal, conta sobre a importância do projeto para a população. “A proposta do projeto é gerar ferramentas que possibilitem uma abordagem terapêutica alternativa para o tratamento do câncer, usando a engenharia genética e a biologia sintética. Estamos nas etapas iniciais de desenho experimental e testes laboratoriais.” A técnica usada pelos pesquisadores começou a ser desenvolvida no século XIX. Usavam as bactérias chamadas patogênicas, que causam as doenças infecciosas, como a tuberculose e a pneumonia, mas os pacientes morriam durante o tratamento. A equipe iGEM (international genetically engineered machine competition) Amazonas Brazil, através do projeto Delivery Bots, sediada no Núcleo de biologia sintética de apoio multidisciplinar da Ufam (CAM-UFAM) busca desenvolver medidas com impactos nas comunidades do Norte do Brasil, como explica uma das desenvolvedoras do projeto na cidade. “O câncer afeta o mundo inteiro, com o Amazonas não seria diferente, e aqui temos uma elevada incidência de câncer de colo no útero. Nosso projeto não é específico para nenhum tipo de câncer, mas está sendo desenvolvido utilizando características que os tumores sólidos têm em comum”, ressalta. Juntamente com os professores Lorena Marçal e Spartaco Astolfi, os alunos buscam  soluções de acordo com as condições de pesquisa que existem na Ufam, onde desenvolvem o projeto. O professor Spartaco Stolfi explica sobre a complexidade, a importância e os desafios que o projeto inovador traz para o grupo. “Para as bactérias identificarem o tumor é necessário escolher com cuidado as raras características específicas do tecido canceroso, distintas dos tecidos normais, que as bactérias possam perceber seletivamente”. A competição  A apresentação do projeto será em outubro e novembro, na cidade de Boston, nos Estados Unidos. O grupo de alunos enfrentam dificuldades com a verba para a viagem para o exterior. “A oportunidade de jovens pesquisadores que podem realizar pesquisas com alto impacto na sociedade e receber o feedback da comunidade científica é muito importante”, revela a estudante de farmácia, Cecília Lelis. A professora Lorena Marçal conta sobre importância dos alunos estarem envolvidos com a iniciação científica e participarem eventos internacionais com produções na região Norte. “Temos essa oportunidade incrível de mostrar nossos resultados na competição internacional iGEM. É uma competição de altíssimo nível, em que mais de 300 times do mundo todo participam. Então, além de divulgar a ciência do Amazonas e dar visibilidade aos nossos projetos, é uma oportunidade única para os estudantes que estão no início de suas carreiras científicas.” Os alunos por meio da ‘Vakinha’ estão arrecadando fundos para a participação do congresso, viagens e estadia. Não é a primeira vez que a equipe participa de congressos científicos e concorrem a prêmios para o Amazonas.  “Só a inscrição do time na competição custa 6 mil dólares. Além disso, temos os custos da própria execução do projeto e das passagens áreas e hospedagem dos alunos que irão representar o Amazonas nos EUA. A equipe já ganhou medalhas de bronze (2013), ouro (2014) e prata (2016 e 2017). Em 2015 e 2018  a equipe não participou por falta de recursos financeiros. Não queremos perder essa oportunidade novamente, o projeto é muito bom e relevante”, comenta a professora. Sobre a importância de incentivo no projeto, o professor Spartaco ressalta sobre o futuro da ciência se desenvolvendo no Amazonas. “É fundamental que esse tipo de projeto seja desenvolvido no Amazonas, pois traz ciência de ponta para as nossas instituições.  Os alunos estão em contato com modernas ferramentas da biologia molecular, engenharias e tecnologia da informação.  É também uma oportunidade única para a formação científica dos nossos estudantes que são o futuro da ciência brasileira. Contamos com a ajuda de toda a população para levar estes jovens e a nossa ciência amazonense para esta importante competição internacional!” Para ajudar doando qualquer valor basta clicar no link: https://vaka.me/624735  Leia mais:

Coleta de sangue na Prefeitura será aberta a servidores e à sociedade

Nos últimos anos, as taxas de doação não tiveram oscilações, o que demonstra que as campanhas têm dado certo e há uma conscientização maior da população Manaus – A todo o momento existe alguém precisando de sangue e não existe qualquer substituto para o líquido que dá vida ao corpo humano. Por isso, é tão importante que a corrente de doação de sangue se torne cada vez mais forte. É por isso que, além dos servidores municipais, a sociedade civil em geral também é convidada a aderir à campanha de coleta de sangue da Prefeitura de Manaus. A iniciativa tem a coordenação do Fundo Manaus Solidária, em parceria com a Fundação Hospitalar de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas (Hemoam).  Nesta quinta-feira (18), a Unidade Móvel de Coleta do Hemoam – o Vampirão – estará das 8h às 17h, na sede da Prefeitura de Manaus, em frente ao auditório Isabel Victoria de Mattos Pereira do Carmo Ribeiro, para realizar a coleta sanguínea.  Entusiasta da campanha de incentivo à doação de sangue, a presidente do Fundo Manaus Solidária, a primeira-dama Elisabeth Valeiko Ribeiro ressalta a importância desse gesto que ajuda a salvar vidas. “Doar sangue é um ato de amor, uma atitude altruísta e de solidariedade. Nós não precisamos esperar que alguém perto de nós necessite  para fazer a nossa parte. Amanhã pode ser eu ou você a buscar esse ato de amor, por isso, doe”, enfatizou.  Nos últimos anos, as taxas de doação não tiveram oscilações, o que demonstra que as campanhas têm dado certo e há uma conscientização maior da população, segundo o Ministério da Saúde. No entanto, é necessário fortalecer as ações que estimulam a doação voluntária para manutenção dos estoques de sangue no país.  Para doar  • Podem doar sangue pessoas entre 18 e 59 anos, com peso a partir de 50 quilos e em bom estado de saúde. • Não pode doar sangue a pessoa que teve hepatite depois dos 10 anos de idade, que teve comportamento sexual de risco, que usa drogas, que teve malária; • Quem recebeu transfusão sanguínea ou teve doenças sexualmente transmissíveis nos últimos 12 meses ou que teve febre nos últimos 30 dias. *Com as informações da assessoria.

Magistrados apostam que Chalub será o próximo presidente do TJ-AM

Dez meses antes da sessão do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM) que escolherá a próxima cúpula da Corte, magistrados, nos bastidores do poder, apostam todas as fichas que o desembargador Domingos Jorge Chalub será o próximo presidente da Casa. Elas no poder Eles também indicam que a próxima diretoria deverá ser a mais feminina da história do TJ-AM. Isso porque eles avaliam que a desembargadora Carla Reis tem aval dos colegas para ser a vice de Chalub e que Nélia Caminha Jorge está bem cotada para ficar com a Corregedoria do Tribunal.  TRE-AM Os magistrados também avaliam que o desembargador Lafayette Carneiro Vieira Júnior, hoje corredor de Justiça do TJ-AM, tem grandes chances de ser vice ou, destacam, quem sabe, presidente do Tribunal Regional Eleitoral. Eles, porém, acham que será difícil tirar do páreo o desembargador Aristóteles Lima Thury, atual vice-presidente da Corte Eleitoral. Tampão Chalub já presidiu o TJ-AM, em 2009, mas em mandato tampão, para completar o período de Francisco Auzier, que se aposentou compulsoriamente. Foto: Divulgação/TJ-AM/Raimundo Valentim