Presidente da Aleam, Roberto Cidade participa da inauguração do Centro de Convivência da Família de Manicoré
O presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), deputado estadual Roberto Cidade (União Brasil), participou nesta segunda-feira, 15/5, da programação alusiva ao aniversário de 145 anos de Manicoré (a 331 quilômetros de Manaus). No município, além de participar da solenidade de inauguração do Centro de Convivência da Família Raimunda do Rosário, o parlamentar fez a prestação de contas do seu mandato. “Esse Centro de Convivência irá atender adultos, crianças, jovens e idosos na proteção social básica. Tem piscina, área de capacitação, vai haver cursos, tem área de convivência, prática de esporte e lazer. Vai fortalecer os vínculos familiares. É uma grande satisfação participar, através da destinação de emendas, do desenvolvimento de políticas públicas voltadas para as pessoas, principalmente as menos favorecidas. Quem ganha com essa gestão coerente, feita por um prefeito competente e responsável com os recursos públicos é o povo bacurau, esse povo querido que sempre me abraçou e que abraçou a minha família. Desejo saúde e ainda mais prosperidade ao povo bacurau”, falou Cidade. O Centro de Convivência da Família Raimunda do Rosário possui piscina com acesso para idosos, PcDs e pessoas com mobilidade reduzida e prática de hidroginástica e hidroterapia. O centro está equipado com sala de música, corte costura e para demais práticas ofertadas pelo Centro de Educação Tecnológica do Amazonas (Cetam). A unidade também passa a ofertar atendimento psicossocial. No município da Calha do rio Madeira, o parlamentar participou ainda da entrega de equipamentos sociais, como cartão de transferência de renda; cadeiras de rodas, suplementos agrícolas e outros. “É um orgulho participar dessa inauguração e ver a alegria da população ao receber esse patrimônio. Temos compromisso com o povo bacurau e destinamos para cá este ano emenda visando a recuperação do porto municipal de Manicoré, que em pouco tempo deve ter a sua infraestrutura recuperada. Com certeza voltaremos a participar, muito em breve, de mais uma entrega importante para a população”, falou. Além do presidente da Aleam, participaram da programação de aniversário de Manicoré os deputados estaduais Alessandra Campêlo (PSC), Wilker Barreto (Cidadania) e Mário César Filho (União Brasil).
MPF vai vistoriar obra do metrô que pode ter vestígios de quilombo
O Ministério Público Federal (MPF) marcou para sexta-feira (19) uma vistoria no Sítio Arqueológico Saracura, no canteiro de obras de uma das futuras estações de metrô da Linha Laranja, na região central de São Paulo. A visita da perita foi informada ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) pelo procurador Gustavo Torres Soares como parte das diligências do inquérito que apura possíveis irregularidades na preservação dos vestígios arqueológicos no local. Na semana passada, o Iphan emitiu um parecer em que recomenda que as escavações arqueológicas na área, onde ficava o Quilombo Saracura, no atual bairro do Bixiga, continuem paralisadas. Foram encontrados, segundo o parecer, vestígios que podem ser de artefatos utilizados em cerimônias e atividades de religiões de matriz africana. Em fevereiro deste ano, após uma inundação durante o período de chuvas, o Iphan recomendou a suspensão dos trabalhos arqueológicos no local. O sítio arqueológico foi identificado em abril de 2022, quando já haviam sido iniciadas as obras da futura Estação 14 Bis. O instituto também pediu manifestação da Fundação Palmares e dos ministérios da Cultura, da Igualdade Racial e do Direitos Humanos e Cidadania para avaliar o conjunto da materialidade e o contexto histórico e cultural do sítio. Após essas respostas, o Iphan deve decidir se mantém ou revoga a suspensão dos trabalhos arqueológicos. Riscos Para Luciana Araújo, integrante do movimento Mobiliza Saracura Vai-Vai, a perícia do MPF vai permitir avaliar se não houve danos ao patrimônio arqueológico durante as obras de construção da estação. “Será mesmo que nada foi destruído? Essa é a pergunta que a comunidade está fazendo há quase um ano. A perícia que o Ministério Público Federal vai poder esclarecer isso. Mas é uma preocupação que a comunidade sempre teve”, disse. A preocupação surge pela forma como foi feito o licenciamento da obra. “É um processo que começou errado, com o licenciamento da obra à revelia da pesquisa arqueológica”, acrescentou. Sem pesquisa A partir dos documentos de licenciamento ambiental, a reportagem da Agência Brasil mostrou que foi ignorada a história do bairro do Bixiga, que abrigou o Quilombo Saracura. A construção da estação de metrô desalojou a Escola de Samba Vai-Vai, fundada pelos descendentes dos quilombolas. A própria escola era, de acordo com Luciana, um território sagrado, por ter assentamentos consagrados a orixás. A região do Bixiga e da Liberdade, também com história ligada à população negra da capital paulista, foram os únicos pontos do traçado da Linha Laranja em que não foram feitos estudos arqueológicos prévios. A concessionária Move São Paulo, à época responsável pelas obras, solicitou, em 2020, ao Iphan a dispensa de estudos nesses locais. Assim, a história do Quilombo Saracura só foi mencionada no processo de licenciamento depois da Escola de Samba Vai-Vai ter sido removida do local para o início das obras. Na avaliação do Mobiliza Saracura Vai-Vai, houve pouco interesse do governo estadual e das empresas privadas envolvidas em preservar a história das populações negras. “Falta de vontade política evidenciada pela concessionária e o governo do estado nesse período de realizar a pesquisa com o rigor que ele deveria ter”, ressaltou Luciana. Linha Uni Em julho de 2020, a Move São Paulo transferiu o contrato para construção da Linha Laranja para a concessionária Linha Uni, que tem o grupo espanhol Acciona como maior acionista, além do banco de investimentos francês Société Générale e o fundo francês Stoa. O rompimento do contrato com a Move aconteceu após a concessionária atrasar o cronograma de obras. A concessionária enfrentou dificuldades em captar recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) devido às condenações sofridas pelo grupo controlador da empresa, a Odebrecht, em processos por corrupção a partir da Operação Lava Jato A Agência Brasil entrou em contato com a Linha Uni e aguarda resposta. Fonte
Biblioteca Nacional lança inventário sobre acervo de Lima Barreto
A Biblioteca Nacional (BN) lançou nesta segunda-feira (15), em evento gratuito e aberto ao público, a publicação Lima Barreto: no Curso da Vida e das Leituras. Trata-se de um inventário analítico do acervo pessoal do escritor, que inclui correspondências, textos literários, documentos pessoais e caderno de imagens. O material pode ser acessado no site da Fundação Biblioteca Nacional (FBN). Em entrevista à Agência Brasil, o presidente da BN, Marco Lucchesi, ressaltou a importância deste momento, porque a instituição constitui um “imenso patrimônio da memória brasileira e Lima Barreto, para nós, faz parte da memória do mundo”. Lucchesi destacou o significado do autor em relação à história da literatura brasileira, ao tecido urbano, carioca e, sobretudo, a uma perspectiva étnica contemporânea. “Porque basta passar os olhos no Cemitério dos Vivos e no Diário, de Lima Barreto, que se nota que de fato a perspectiva de um país democrático continua sendo uma conquista árdua em que ele, Lima, foi num dos precursores mais ferrenhos, mais inteligentes, nítidos e que espelha justamente na sua morte, em 1922, a marca dramática do que foi essa conquista e o talento dele imenso”, disse Lucchesi. Memória do mundo O acervo de Lima Barreto, que integra a Divisão de Manuscritos, foi incluído no Programa Memória do Mundo (MoW, do nome em inglês) da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em 2017. O programa visa promover a visibilidade, a preservação e a difusão de documentos e coleções de reconhecido valor universal. A Biblioteca Nacional recebeu na ocasião o título de Memória do Mundo do Brasil. O inventário é composto por 1.134 documentos e contém hiperlinks (ligações ou referências) que permitem acesso remoto a alguns dos itens disponibilizados na BN Digital. “A BN tem uma relação umbilical, vocacionada a que boa parte do seu acervo seja Memória do Mundo. E aí está, exatamente, o lugar também de Lima Barreto”, apontou o presidente. Marco Lucchesi destaca o significado de Lima Barreto para história da literatura brasileira – Tomaz Silva/Arquivo/Agência Brasil Marco Lucchesi destacou o trabalho analítico realizado pela Divisão de Manuscritos, com todas as precisões documentárias e metadados referentes ao significado desse acervo. “É página por página, folha por folha, até o papel, a matéria definindo o tema. Enfim, uma visão de conjunto que é muito tática e muito importante para a Biblioteca Nacional e, sobretudo, para a cultura brasileira.” Nascido em 1881, o escritor Lima Barreto foi responsável por uma vasta produção, que inclui não apenas contos e romances, como artigos de jornal, crônicas, ensaios e diários. Seu acervo reúne ainda correspondências trocadas com vários interlocutores sobre temas que vão desde questões pessoais, até suas ideias sobre liberdade, justiça, igualdade, relações inter-raciais e a dinâmica social no Rio de Janeiro, no início do século 20. O presidente da BN lembrou que a instituição tem um depósito importante de escritores brasileiros, inclusive alguns mais recentes. Ele espera que o inventário de Lima Barreto traga à tona, para a sociedade brasileira, este lugar também da Biblioteca como guarda de importantes páginas da literatura nacional de outrora, mas também um pouco mais recentes. “Não contemporâneas, mas bastante recentes”. Outros inventários deverão ser lançados pela BN dentro do projeto Memória do Mundo do Brasil. “É um trabalho que não encontra fim, porque o material aqui é enorme, de acordo com a história do país.” Humanismo Maria Fernanda Nogueira, servidora da BN e organizadora do inventário, espera que a publicação traga mais pessoas pesquisando sobre Lima Barreto e tenha mais trabalhos feitos sobre a obra do autor. Maria Fernanda sublinhou a importância de Barreto não só em termos de literatura, mas por ter retratado muito do Brasil na época da primeira República, abordando todos os processos históricos após a libertação da escravatura. “Ele também é uma pessoa importante para a gente pensar o Rio de Janeiro, o Brasil, naquele período. Por isso, ele tem essa importância de Memória do Mundo Brasil, que é a memória nacional. Ele traz, ele reflete a memória da nação, além da vivência dele como homem negro, periférico. E tudo isso não deixa de ser atual hoje em dia.” Carlos Henrique Juvêncio, professor da Universidade Federal Fluminense (UFF), foi um dos participantes da elaboração do inventário, do qual fez a apresentação. Destacou que, quando se traz à tona o acervo de uma pessoa negra em uma instituição como a BN, isso faz as pessoas negras se reconhecerem e passarem a buscar esse espaço que é delas também. “Ao tratar e divulgar, você está mostrando que a BN é de todos e a importância de ter acervo da pessoa branca, da pessoa negra, de descendentes indígenas, de mulheres, e por aí vai”. *Colaborou Carol Pessoa, do Radiojornalismo Fonte
Doenças causam 62% das mortes nas prisões brasileiras, mostra estudo
As mortes ocorridas dentro das prisões brasileiras são provocadas, em 62% dos casos, por doenças como insuficiência cardíaca, sepse ou infecção generalizada, pneumonia e tuberculose. Os dados constam de um estudo encomendado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A pesquisa foi conduzida pelas professoras Maíra Rocha Machado, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), e Natália Pires Vasconcelos, do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper), que se debruçaram sobre mais de 112 mil casos em que houve a extinção da punição em razão da morte da pessoa condenada, entre os anos de 2017 e 2021. No caso da tuberculose, por exemplo, a chance de se pegar a doença dentro do sistema prisional é 30 vezes maior do que a observada na população em liberdade. O risco de morte por caquexia – enfraquecimento extremo – é 1.350% maior entre quem está na cadeia do que na população em geral, destacou o CNJ. Os óbitos foram potencializados durante a pandemia de covid-19, aponta o relatório, em função da suspensão das visitas familiares, em que havia reforço na alimentação, bem como da interrupção de atendimentos médicos e da distribuição de medicamentos para o tratamento de doenças como a tuberculose e HIV/Aids. “Morre-se muito, sabe-se pouco, registra-se quase nada. Praticamente não se responsabiliza, tampouco se repara”, diz o documento Letalidade Prisional: uma Questão de Justiça e Saúde Pública. O estudo indica ainda a ocorrência de subnotificação de mortes e afirma a necessidade de ampliar a oferta de serviços de saúde às pessoas sob custódia estatal. O estudo conclui que a chamada morte natural “é, na verdade, o resultado de um longo e tortuoso processo de adoecimento, falta de assistência, definhamento e óbito”. As mortes causadas por ferimento de arma de fogo e agressão por objetos cortantes, penetrantes, perfurantes ou contundentes dentro da unidade prisional, somadas às mortes por enforcamento indireto, somam 25% dos óbitos nas prisões. Outros 15% são causados por asfixia mecânica, o estrangulamento, ou sufocação indireta e as asfixias não especificadas. No universo pesquisado, entre aqueles que retornaram ao convívio social, o tempo médio de vida foi de 548 dias, com 28% das mortes provocadas por eventos violentos. O documento recomenda 36 providências, como ações coordenadas para a superação de violações de direitos humanos e a mobilização de juízes e tribunais para garantir medidas estratégicas. A íntegra da pesquisa está disponível no portal do CNJ. Source link
Caminhoneiros protestam contra roubo de carga no Rio
Cerca de 350 caminhoneiros participaram, nesta segunda-feira (15), na capital do Rio de Janeiro, de uma manifestação contra roubos de carga. De acordo com dados do Instituto de Segurança Pública (ISP) do estado, no ano passado foram registrados 4229 casos. Entre janeiro e março de 2023 já ocorreram 1117, enquanto no mesmo período do ano anterior foram 1018, o que representa um aumento de 9,7%. Somente no último mês de março foram 490 casos, que, comparados ao resultado de 2022, significam alta de 44,10%. Os caminhões levados na manifestação carregavam faixas mostrando a apreensão da categoria: “Roubo de carga: Já morreram 3 motoristas. Quantos mais ainda precisam morrer?”. Outra faixa exibia: “Roubo de carga: agride a sociedade, gera mais desemprego e produtos mais caros à população”. A concentração dos caminhoneiros foi na Avenida Brasil, na altura do Mercado São Sebastião, na Penha, zona norte do Rio. A manifestação seguiu em carreata e, na altura da Pavuna, fizeram o retorno na Rodovia Presidente Dutra, prosseguindo em sentido oposto da Avenida Brasil até o bairro do Caju, na região portuária. De lá, os caminhões voltaram para o ponto de partida. Organização O diretor-presidente da Logística Brasil- Associação Brasileira dos Usuários dois Portos, de Transportes e de Logística, André de Seixas, além da entidade, a manifestação, que durou cinco horas, foi organizada por empresas de transportes rodoviários, com a participação dos caminhoneiros. A intenção foi chamar atenção para a situação que se agrava a cada dia com os casos de roubos de carga no Rio de Janeiro. “O protesto foi muito bem-sucedido. Não parou o trânsito, foi feito de forma ordenada, respeitamos as pessoas, não paramos a Avenida Brasil. Tudo fluiu conforme tinha que ser e o protesto foi registrado. Era o que a gente queria, que a imprensa jogasse luz no roubo de carga, ressaltou, em entrevista à Agência Brasil. Na avaliação de Seixas, a característica da criminalidade do Rio provoca influência na prática deste tipo de crime. “São Paulo tem uma facção dominante. E se a polícia invade o que eles chamam de quebrada, a facção recua e, com a saída da polícia, volta porque sabe que nenhuma facção vai tomar o espaço. No Rio, tem muitas facções. Se a polícia entra e a facção recua, outra pode ir tomar o território. Esse é o problema do Rio de Janeiro. É questão territorial”, afirmou. Polícia equipada Para o transportador, diante da ação intensa dos criminosos, a polícia precisa ser melhor equipada, porque a estratégia da criminalidade é levar os veículos para dentro das comunidades. De acordo com ele, embora venha agindo no combate ao roubo de carga, o trabalho policial não é completo por causa da vigência da Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 635. Movida pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), a ação levou o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), durante o período de pandemia, em 2020, a restringir a realização de operações policiais nas comunidades do Rio, que passaram a ser permitidas apenas em situação de excepcionalidade. Seixas disse que a criminalidade está se equipando dentro das comunidades com o resultado do roubo de carga. “Estão com galpões, com empilhadeiras e sistema logístico e o perfil de roubo de carga está mudando aos poucos, está acrescentando.” Antes, os frutos dos roubos vendidos nos trens eram biscoito, chocolate, arroz, um eletrodoméstico mais barato, mas agora o perfil do roubo de carga está começando a entrar no insumo industrial. “Dois exemplos são o ferro silício e o polietileno, insumos para a indústria. Tem um receptador grande aí por trás”, acrescentou. Apesar de considerar que a polícia também vem agindo no combate aos receptadores com ações de inteligência, comentou que o trabalho esbarra às vezes na dificuldade de comprovar o vínculo de um empresário com o produto do roubo, agravada pelo fato da pena por receptação ser muito branda. Apoios Seixas afirmou que a categoria está se movimentando também para buscar encontros no legislativo e já fez contato com a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) para marcar uma audiência para discutir o problema. A categoria quer ainda uma reunião no Congresso Nacional com a bancada federal do estado e estender o debate para outras esferas de poder. “Isso tem que envolver o nosso Judiciário, o Ministério Público, a Alerj, o governo do Estado, o Executivo. A polícia já está envolvida diretamente. Nossa bancada, em Brasília, tem que atuar nisso, os deputados têm que se unir em torno do Rio de Janeiro”, comentou. O diretor-presidente traçou um cenário preocupante caso o problema não seja resolvido em pouco tempo. “A coisa está indo para um caminho em que vai chegar a hora que não vai sair veículo para transportar carga, porque ninguém vai querer bancar o risco de vida. A gente está caminhando para isso é o próximo passo, vai desabastecer não tem condição de sair”, alertou. CET-Rio O percurso dos caminhoneiros foi acompanhado por equipes da Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio (CET-Rio), que confirmou a falta de interferência no fluxo de veículos. Ao mesmo tempo havia na cidade uma manifestação de motoristas de aplicativos na Avenida Presidente Vargas, no centro, em direção à Praça da Bandeira, na zona norte. “Ambas as manifestações são acompanhadas por policiais militares e operadores da CET-Rio. Cumpre destacar que o Centro de Operações tinha o conhecimento dos protestos, e, por isso, dedicou já nas primeiras horas da manhã operadores exclusivos para o acompanhamento dos dois eventos”, informou. De acordo com a Secretaria de Estado de Polícia Militar o acompanhamento da manifestação dos caminhoneiros foi feito por equipes do Batalhão de Policiamento em Vias Expressas (BPVE). Fonte
Hemocentros alertam para baixo estoque de sangue nas unidades de SP
A Fundação Pró-Sangue, o Hospital das Clínicas (HC) de Marília, o Hemonúcleo de Sorocaba e outras unidades estaduais de saúde estão pedindo que a população doe sangue para auxiliar no aumento dos estoques, que estão operando com menos de 40% de sua capacidade. Os tipos mais necessários são O-, O+ e B- que têm disponibilidade em quantidade suficiente para menos de um dia. Há estoque para prover apenas a demanda de um dia pelos tipos A- e B+ e o nível das reservas dos tipos A+ e AB- também levaram a fundação a declarar um alerta. No HC de Marília a situação é emergencial para os tipos sanguíneos O-, com apenas 20,8% do estoque abastecido. Os tipos B- e AB- estão em estoque zero. No Hemonúcleo de Sorocaba, estão em baixa os estoques de tipos O+ e O-, assim como as reservas de concentrado de plaquetas. Os estoques do Hemocentro do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB) também estão em níveis críticos e necessitam de doações de todos os tipos sanguíneos. “Com o início das campanhas de imunização e os feriados, ocorreu uma queda nas doações de sangue. Pessoas que se vacinaram contra a gripe e contra o coronavírus com as vacinas Coronavac e Covaxin devem esperar 48 hora para doar sangue, enquanto as demais vacinas contra a covid-19 demandam um intervalo de 7 dias entre a imunização e a doação”, explicou a Fundação Pró-Sangue. Segundo a fundação, nos feriados o desafio se resume a menos doações porque as pessoas estão viajando e mais acidentes nas estradas, aumentando a demanda por transfusões. Para doar é preciso fazer o agendamento online para acelerar o processo. Basta acessar o site fundação. Fonte
Mandatos de dois ministros do TSE terminam nesta semana
Dois ministros efetivos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vão deixar a corte nesta semana. Com o fim dos mandatos de Sérgio Banhos e Carlos Horbach, oriundos das cadeiras destinadas à advocacia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva poderá fazer as primeiras nomeações para o tribunal no seu terceiro mandato. A primeira vaga será aberta na quarta-feira (17) com a saída do ministro Sérgio Banhos. Ele está no cargo há quatro anos e não pode continuar na função por ter cumprido período máximo permitido de dois biênios. A segunda cadeira ficará disponível na quinta-feira (18) com a saída do ministro Carlos Horbach, que poderia ser reconduzido por mais dois anos, mas optou por não figurar entre os nomes que irão concorrer à permanência. Em um ofício enviado na semana passada à presidente do STF, ministra Rosa Weber, Horbach informou que não quer ser reconduzido e pretende se dedicar integralmente à advocacia e à carreira de professor na Universidade de São Paulo (USP). A escolha de dois novos ministros ocorrerá a partir da aprovação de uma lista tríplice pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Em seguida, os três nomes mais votados serão enviados à Presidência da República, e caberá ao presidente Lula escolher um dos nomes sugeridos. Não há prazo legal para a escolha. A troca de cadeiras no TSE ocorre antes do julgamento que pode tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro inelegível. A ação na qual Bolsonaro é acusado de usar uma reunião com embaixadores, realizada em julho de 2022, para atacar o sistema eleitoral deve ser julgada em breve pelo TSE. De acordo com a Constituição, cabe ao presidente da República nomear os advogados que compõem o tribunal. O TSE é composto por sete ministros, sendo três do STF, dois do STJ, e dois advogados com notório saber jurídico. Fonte
TV Brasil transmite com exclusividade final da Copa Verde
A TV Brasil vai transmitir, com exclusividade na TV aberta, a final da Copa Verde, que será disputada entre Paysandu e Goiás. A partida de ida será nesta quarta-feira (17), às 20h, no Mangueirão, em Belém. Já o segundo jogo da final está marcado para 31 de maio, também às 20h, no Estádio Hailé Pinheiro, em Goiânia. A transmissão da Copa Verde é uma parceria com a TV Cultura do Pará. Chegando à sua décima edição, a Copa Verde foi a primeira competição carbono zero do futebol brasileiro. Na sua organização, o torneio leva em conta práticas sustentáveis e de preservação do meio ambiente. Das novas edições já disputadas, o Paysandu foi campeão três vezes (2016, 2018 e 2022), e o Goiás busca o seu primeiro título. Organizada desde 2014, a Copa Verde contou com 24 times participantes. O regulamento da competição prevê que o campeão tem uma vaga garantida na terceira fase da Copa do Brasil. Serviço Final da Copa Verde – Paysandu (PA) x Goiás (GO) Transmissão com exclusividade pela TV Brasil e TV Cultura do Pará 17 e 31 de maio – (quarta-feira), às 20h Fonte
Brasil sobe ao pódio oito vezes em Aberto Paralímpico de tênis de Mesa
O tênis de mesa paralímpico brasileiro arrematou oito medalhas, duas delas de ouro, no Aberto da Eslovênia. Uma das medalhas douradas foi nas duplas WD14, conquistada pela goiana Lethicia Larcerda em parceria com a ucraniana Maryna Lytovchenko, no sábado (13), último dia de disputas. O Aberto é uma das competições do circuito mundial que mais pontua para o ranking mundial, lista que serve de parâmetro na corrida por vaga nos Jogos de Paris 2024. A brasileira é da classe 8 (atletas andantes, com menor comprometimento físico-motor, enquanto a ucraniana é líder do ranking da classe 6 (andantes, com maior comprometimento). A dupla superou na final as chinesas Yucheng Jin e Jingdian Mao pelo por 3 sets a 2 (11/5, 9/11, 11/4, 6/11 e 11/7). MAIS UM OURO PARA O BRASIL NA ESLOVÊNIA 🥇🇧🇷 🥇Lethicia Lacerda ficou no topo do pódio da disputa por duplas WD14 🤩 🥈Bruna Alexandre e Paulo Salmin levaram a prata em XD17 #CaixaEsportes #LoteriasCaixa pic.twitter.com/tGXD3ro0jT — CBTM (@CBTM_TM) May 13, 2023 Também teve final Brasil x Ásia nas duplas mistas XD17. No entanto, os campeões mundiais Bruna Alexandre e Paulo Salmin foram superados pelos chineses Weinan Peng e Guiyan Xiong por 3 sets a 2 (9/11, 11/5, 11/7, 8/11 e 11/9). Três das cinco medalhas de bronze na competição, também foram conquistadas no sábado (13) por Paulo Salmin e Israel Stroh (MD14); por Thiago Gomes em parceria com o espanhol Eduardo Martinez (MS 22); e por Marilane Santos e a medalhista olímpica Cátia Oliveira (WD5) – a mesatenista já faturara um bronze individual no Aberto na quinta (11) O primeiro ouro individual no Aberto da Eslovénia saiu exatamente na quinta (11) com Bruna Alexandre, vice-campeã olímpica em Tóquio – depois, no sábado (12), ela voltaria ao pódio com a prata, em dupla com Salmin. Ela subiu no topo do pódio de forma invicta ao vencer a final da classe 10 contra a chinesa Hou Chunxiao por 3 sets a 0 (11/8, 11/3 e 11/5). No mesmo dia, Jennyfer Parinos, medalhista por equipes em Tóquio, foi bronze. O Brasil foi representado por 16 atletas no Aberto da Eslovênia, evento do circuito mundial. Além da pontuação no ranking, a competição serve de preparação para os Jogos Parapan-Americanos de Santiago (Chile) – de 17 a 26 de novembro – cujos vencedores garantem vaga direta para a Paralimpíada de Paris. Classes No tênis de mesa paralímpico, os atletas são divididos em 11 classes (dez para deficiência física e uma para intelectual). No caso das classes de deficiência física, quanto maior o número, menor o comprometimento físico-motor do atleta. As classes de 1 a 5 contemplam os atletas cadeirantes, enquanto as de 6 a 10 são as dos atletas andantes. Nas disputas mistas, as classes são somadas, como foi no caso da dupla da brasileira Lethicia Lacerda (classe 8) e a ucraniana Maryna Lytovchenko (classe 6), vencedoras na chave WD14. Fonte
Líder indígena é baleado no nordeste do Pará
A Polícia Civil do Pará está investigando o suposto atentado contra uma das principais liderança da aldeia Ture-Mariquita, localizada na cidade de Tomé-Acú, no Pará. O cacique Lúcio Gusmão Tembé foi baleado na madrugada deste domingo (14) e está internado no Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), em Belém (PA). O caso é investigado pela delegacia de Quatro Bocas, município a cerca de 200 quilômetros de Tomé-Açú – que fica à mesma distância da capital, Belém. De acordo com a secretaria estadual de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), investigadores já estiveram no local do crime e coletaram provas que podem ajudar a identificar os envolvidos e elucidar o caso. De acordo com o relato de testemunhas indígenas, Lúcio regressava à aldeia quando o carro em que viajava atolou. Ao descer do veículo para tentar liberá-lo, o cacique foi abordado por dois homens em uma moto. Um dos motoqueiros puxou uma arma de fogo e disparou contra Lúcio, atingindo-o no rosto. Consultada pela reportagem, a secretaria estadual de Saúde Pública do Pará (Sespa) confirmou que o indígena permanecia internado até as 12h30 de hoje (15), mas informou que a família de Lúcio não autorizou a divulgação de detalhes sobre seu estado de saúde. Assessor jurídico do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), organização vinculada à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o também antropólogo Vinícius Brito da Silva Machado disse à Agência Brasil que Lúcio não corre risco de vida, apesar de ter perdido muito sangue e de o projetil ainda estar alojado em seu rosto. Segundo Machado, a comunidade indígena cobra das autoridades o esclarecimento dos fatos. “Presumimos que o que houve foi uma tentativa de execução. Os dois motoqueiros chegaram quando o Lúcio e duas pessoas da comunidade que viajavam com ele tentavam desatolar o carro e atiraram no Lúcio à queima-roupa. Não levaram nada; não disseram nada e usavam máscaras [cobrindo os rostos]”, acrescentou o assessor jurídico, garantindo que Lúcio e outras lideranças indígenas e quilombolas da região já tinham denunciado às autoridades federais e estaduais que vinham recebendo sucessivas ameaças de morte. Ainda de acordo com Machado, o atentado contra o líder tembé se insere em um contexto de intensos conflitos envolvendo comunidades indígenas, quilombolas e ribeirinhas e empresas produtoras de óleo de palma, acusadas de avançar sobre o território da União destinado ao usufruto exclusivo indígena e de impactar o meio ambiente por meio do uso de agrotóxicos nas plantações e pelo descarte irregular de rejeitos da produção do óleo de palma. Em setembro do ano passado, três indígenas do povo Turiwara foram feridos durante uma emboscada próximo à cidade de Acará, na mesma região nordeste do Pará. Um não indígena, Clebson Barra Portilho, morreu na ocasião. Segundo os relatos, Portilho dirigia a caminhonete em que os três indígenas voltavam à comunidade Ramal Braço Grande, localizada entre as cidades de Tomé-Açú e Acará e próxima à Terra Indígena Turé-Mariquita. Homologada em 1991, a área indígena Turé-Mariquita tem pouco mais de 146 hectares (cada hectare corresponde às medidas aproximadas de um campo de futebol oficial). Fonte
Mulher morre após ser atropelada em avenida na zona Centro-Sul de Manaus
Uma mulher identificada como Abigail Pinheiro de Souza dos Santos, de 53 anos, morreu após ser atropelada por um carro, na avenida Boulevard, bairro Nossa Senhora das Graças, na zona Centro-Sul de Manaus. De acordo com informações repassadas por policiais da 22ª Companhia Interativa Comunitária (CICOM), por volta das 6h, a mulher atravessava a via para seguir para um hospital particular onde trabalhava, quando foi atropelada. Ela era auxiliar de limpeza na unidade de saúde. A vítima foi arremessada até a faixa de pedestre após a forte colisão, o motorista do carro permaneceu no local e foi conduzido até o 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP), para prestar esclarecimentos sobre o caso. O corpo da mulher foi removido pelo Instituto Médico Legal (IML). Fonte
No Japão, presidente tratará de paz mundial durante Cúpula do G7
O Brasil participará como país convidado, da 49ª cúpula do G7, grupo formado pelos sete países mais ricos do mundo: Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão, Reino Unido. O evento ocorre nos dias 20 e 21 de maio, em Hiroshima, no Japão. O convite ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi feito pelo primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida. Segundo o secretário de Assuntos Econômicos e Financeiros do Ministério das Relações Exteriores (MRE), embaixador Mauricio Lyrio, o presidente brasileiro tratará de dois temas, prioritários: o desenvolvimento sustentável de países em desenvolvimento e a paz mundial – tema que o presidente tem defendido amplamente em reuniões que tem participado no exterior. De acordo com a organização geral do evento, dentro os temas em pauta durante a Cúpula do G7 estão a agressão da Rússia contra a Ucrânia; o desarmamento nuclear e a não proliferação de armas nucleares; resiliência e segurança econômica; mudanças climáticas e transição energética; segurança alimentar; saúde; além dos objetivos da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável da ONU. Também serão discutidas áreas como gênero, direitos humanos, digitalização e ciência e tecnologia. Documentos do G7 Segundo o embaixador Lyrio, ao final da cúpula deverão ser apresentados dois documentos. O primeiro, com a posição dos sete países-membros em relação aos temas em pauta. O segundo, vai englobar o posicionamento do G7 e mais os países convidados para a cúpula: Brasil, Austrália, Comores, Ilhas Cook, Índia, Indonésia, República da Coreia e Vietnã, além de representantes das Nações Unidas, do Fundo Monetário Internacional, do Banco Mundial, da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, da Agência Internacional de Energia, da Organização Mundial de Saúde, da Organização Mundial do Comércio e da União Europeia. O governo brasileiro trabalha para que a declaração final reflita a visão do Brasil a respeito do conflito entre Rússia e Ucrânia e acredita que deve haver um consenso em relação à segurança alimentar, informou o embaixador em entrevista a jornalistas. “Como é uma declaração sobre segurança alimentar e há efeitos do conflito na Ucrânia sobre acesso a alimentos, uma referência inicial deverá ser feita ao conflito na Ucrânia. E, naturalmente, o governo brasileiro negocia essa linguagem, para que seja compatível com a linguagem que o Brasil tem usado sobre o tema, inclusive tem defendido na negociação de resoluções em diversas instâncias internacionais, como a própria ONU”. Agenda O presidente Lula embarca para o Japão nesta quarta-feira (17), acompanhado do ministro das Relações Exteriores, embaixador Mauro Vieira, e uma comitiva do governo federal que ainda está sendo definida. Em Hiroshima, o presidente brasileiro participará das três reuniões oficiais da cúpula do G7, com temas pré-definidos. No sábado (20), os líderes vão discutir questões relacionadas à alimentação, saúde, desenvolvimento e gênero. Na tarde do mesmo dia, a pauta inclui questões sobre clima, energia e meio ambiente. No domingo (21), o tema será a necessidade de um mundo próspero, estável e pacífico. No mesmo dia, o presidente deve visitar o Museu do Parque Memorial da Paz de Hiroshima. Aos repórteres, o embaixador Lyrio informou que Lula terá ainda três encontros bilaterais: com o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi; com o presidente da Indonésia, Joko Widodo; e com o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida. Brasil no G7 Esta será a sétima participação do presidente Lula em cúpulas do G7. As seis primeiras ocorreram nos dois primeiros mandatos dele, entre os anos de 2003 e 2009. Desde 2009, o Brasil não comparecia a um encontro do grupo. De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, a retomada da participação do Brasil em reuniões do grupo sinaliza o engajamento do país com o G7 e marca o equilíbrio no posicionamento brasileiro em temas sensíveis do cenário internacional. Source link
Justiça reitera ordem para demarcação de terra indígena no Acre
A Justiça Federal do Acre voltou a determinar que seja dado andamento à demarcação da Terra Indígena Manchineri do Seringal Guanabara/Jaminawa do Guajará, na região hoje conhecida como Riozinho Iaco, que teve seu processo de identificação iniciado há cerca de 20 anos. A terra é ocupada pelos povos Manchineri e Jaminawa e fica nos municípios Assis Brasil e Sena Madureira (AC). A identificação é a primeira fase para eventual demarcação. Uma primeira decisão ordenando o andamento da demarcação havia sido proferida em 2017. A União e a Fundação Nacional do Índio (Funai) recorreram sob o argumento de que uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) havia suspendido todos os processos de demarcação no país. Agora, a Justiça Federal concluiu que o argumento não se aplica ao caso, pois a suspensão determinada pelo Supremo diria a respeito à proibição de despejo e deslocamento de pessoas durante a pandemia de covid-19, porém sem efeito sobre os direitos territoriais dos indígenas. O juízo afirmou que “a demora para o cumprimento da sentença tem exposto os povos originários a conflitos fundiários e pressões do setor agropecuário na região”, segundo nota do Ministério Público Federal (MPF). A decisão judicial deu 30 dias para que a Funai informe em que estágio se encontra o processo de demarcação e o prazo estimado para conclusão. A Agência Brasil entrou em contato com a Funai e aguarda retorno. Em 19 de abril, Dia dos Povos Indígenas, a presidente da Funai, Joênia Wapichana, anunciou a reativação de seis grupos de trabalho com o objetivo de tocar seis processos de demarcação, entre os quais o da TI Manchineri do Seringal Guanabara/Jaminawa do Guajará. Fonte
Policial militar mata colegas em batalhão no município de Salto
Um sargento da Polícia Militar (PM) matou dois policiais militares por disparos de arma de fogo, na manhã desta segunda-feira (15), no município de Salto, em São Paulo O crime ocorreu por volta das 9h nas dependências da 3ª Companhia do 50º Batalhão de Polícia Militar do Interior (50º BPM/I). A Polícia Militar informou, em nota, que “todas as providências de Polícia Judiciária Militar estão em andamento neste momento, e a Corregedoria da instituição acompanha as apurações”. A motivação do crime ainda será esclarecida, segundo a PM. Fonte
Portaria cria programas para democratizar lazer e esporte recreativo
Portaria do Ministério do Esporte publicada nesta segunda-feira (15) no Diário Oficial da União institui os programas Esporte e Lazer da Cidade e Vida Saudável. A proposta, de acordo com a pasta, é democratizar o lazer e o esporte recreativo no país por meio da prática de atividades físicas, culturais e de lazer. “Enquanto o Programa Esporte e Lazer da Cidade é intergeracional, o Programa Vida Saudável se dedica ao atendimento preferencial ao público idoso, sendo que ambos atendem pessoas com deficiência, contribuindo para que o esporte e o lazer sejam tratados como políticas públicas e direitos de todos.” De acordo com o ministério, os seguintes requisitos devem ser seguidos nas propostas apresentadas pelos entes federativos da União, estados e municípios: territórios com vulnerabilidade social; territórios com alto índice de violência; escassez ou inexistência de equipamentos nas adjacências; locais próximos a escolas públicas, centros de referência de assistência social (CRAS) e unidades básicas de saúde (UBS); diversidade e ampliação do público usuário; e disponibilidade orçamentária e financeira. O prazo para a apresentação de propostas de infraestrutura de esporte e lazer começa hoje e segue até 29 de maio. O cadastramento das propostas nessa modalidade deve ser feito por meio da Plataforma TransfereGov. Os canais para sanar dúvidas são: dealis.sneaelis@esporte.gov.br e (61) 3217-1732/ 2026-1499. Fonte