Brasil bate Alemanha e chega à 6ª vitória na Liga das Nações Feminina
A seleção feminina brasileira de vôlei emplacou a sexta vitória seguida na Liga das Nações ao superar a Alemanha neste sábado (17), por 3 sets a 1 (25/22, 25/18, 22/25 e 25/17), diante da torcida que lotou o estádio Nilson Nelson lem Brasília (DF). O último jogo no Brasil em casa, encerrando a segunda semana da Liga, será contra os Estados Unidos, neste domingo (18), às 10h (horário de Brasília). A seleção norte-americana estava invicta até hoje (17), quando perdeu por 3 sets a 2 para o Japão. As brasileiras também sofreram uma derrota na competição. O revés foi na estreia contra a China (3 sets a 2), no último dia 31, em Nagoya (Japão). Donas da quadra 🏐 ESQUEEEEEEEECE 🙅♀️🇧🇷 📹: @sportv pic.twitter.com/syMujVhJuH — Time Brasil (@timebrasil) June 17, 2023 No duelo deste sábado (17), o técnico José Roberto Guimarães colocou em quadra as 14 jogadoras inscritas na competição. Começou com Macris, Kisy, Thaisa, Carol, Pri Daroit, Maiara Basso e a líbero Nyeme. Depois foi rodando o time com Roberta, Rosamaria, Lorena, Julia Bergmann, Diana, Lorenne e Natinha Destaque da partida, a oposta Rosamaria anotou 19 pontos (18 de ataque e um de saque). “Fiquei muito feliz com essa vitória. A gente sabe o quanto cada jogo é importante. Tivemos oportunidads de rodar o time, todo mundo entrou no jogo, e isso é muito importante. Fiquei feliz com a minha atuação, por ajudar a equipe. Sei que a gente ainda pode melhorar, e é a energia dessa torcida que coloca a gente pra frente. Amanhã temos mais um jogo importante”, disse a jogadora, em depoimento à Confederação Brasileira de Voleibol (CBV). O Brasil busca um título inédito na Liga das Nações, após três vice-campeonatos seguidos. Além disso, os jogos da Liga pontuam para o ranking mundial da Federação Internacional de Voleibol (FIVB, na sigla em inglês), um dos parâmetros para a conquista da vaga olímpica para os Jogos de Paris 2024. A CBV confirmou neste sábado (17) que a ponteira Ana Cristina vai passará por uma artroscopia no joelho direito na próxima semana. Na última segunda (12), a jogadora sofreu uma lesão no menisco do joelho direito durante o treinamento da seleção em Brasília. FORÇA, ANA CRISTINA 🇧🇷! We wish you a speedy recovery and we can’t wait to see you back on the court with Team Brazil! 🇧🇷 #VNL2023 #VNL #volleyball pic.twitter.com/B5Qe1HyaV6 — Volleyball World (@volleyballworld) June 17, 2023 Formato da competição O torneio reúne as 16 nações mais bem ranqueadas pela FIVB. Na primeira fase (classificatória) – de 30 de maio a 2 de julho -cada seleção joga 12 partidas, em quatro semanas, em locais diferentes. As oito mais bem colocadas avançam à fase eliminatória (quartas de final). Detalhe: os Estados Unidos já têm vaga garantida nas quartas, por serem os anfitriões da fase final (de 12 a 16 de julho). Programação Tailândia (terceira semana) 28 de junho – 10h30 – Brasil x Itália 29 de junho – 07h: – Brasil x Canadá 30 de junho – 10h30 – Brasil x Turquia 2 de julho – 10h30 – Tailândia x Brasil Estados Unidos (fase final) 12 a 16 de julho Fonte
Vini Jr. fecha goleada de 4 a 1 contra Guiné em jogo contra o racismo
O Brasil sobrou diante da Guiné com goleada de 4 a 1 no estádio Cornellà-El Prat, em Barcelona (Espanha), neste sábado (17). Joelinton, Rodrygo, Éder Mitão e Vinícius Júnior, o protagonista da partida com a camisa 10, marcaram para o escrete canarinho, e Guirassy descontou para a Guiné. A partida foi repleta de manifestações contra o racismo em solidariedade a Vini Jr., alvo reiterado de insultos racistas no Campeonato Espanhol, o último deles em 21 de maio. No entanto, antes mesmo de a bola rolar em Barcelona, um outro caso de racismo foi registrado no estádio. Desta vez a vítima foi Felipe Silveira, assessor pessoal e amigo de Vini Jr. Após passar pela roleta de entrada, Felipe disse ter sido abordado por um segurança que teria apontado uma banana para ele e dito: “Mãos para cima, essa daqui é minha pistola para você”. Houve confusão e a polícia foi chamada. A situação foi filmada pelo pelo repórter Eric Faria da TV Globo e as imagens foram veiculadas pela emissora antes da partida. Com racismo não tem jogo! Vencemos dentro de campo. E vamos vencer fora de campo essa dura batalha contra o racismo Brasil 4×1 Guiné pic.twitter.com/c6GtVllo2g — CBF Futebol (@CBF_Futebol) June 17, 2023 O Brasil jogou o primeiro tempo com o uniforme todo preto, fato inédito nos 109 anos de história da seleção. Além da iniciativa, faixas com os dizeres “Com racismo não tem jogo” foram estendidas em vários pontos das arquibancada e mensagens antirracistas estamparam os telões do estádio. Antes do apito inicial, todos os jogadores permaneceram ajoelhados durante um minuto em protesto contra o racismo. O Brasil dominou a partida no primeiro tempo, e coube a Joelinton, estreante na seleção, abrir o placar aos 26 minutos, após rebote do goleiro ao defender uma tentativa de gol de cabeça de Richarlison. Quatro minutos depois, Rodrygo ampliou, fazendo valer o apelido dele no Real Madrid: Rayo. O camisa 11 roubou a bola do lado direito da entrada da área e desferiu um chute certeiro. pelo lado Aos 33 minutos, Vini Jr quase ampliou ao receber a bola dentro da área mandou um chute colocado, mas a bola passou por fora, rente ao travessão. Nos minutos finais, a Guiné botou pressão, e diminuiu em jogada de bola parada. Após cruzamento na área, Guirassy subiu mais alto que Marquinhos e marcou o primeiro e único gol da Guiné. Estreante na seleção brasileira, volante Joelinton abriu a goleada de 4 a 1 sobre a Guiné, no estádio Cornellà-El Prat, em Barcelona – Joilson Marconne/CBF/Direitos Reservados Após o intervalo, com apenas um minuto de jogo, Éder Militão aproveitou o cruzamento de Lucas Paquetá e cabeceou bonito para o fundo da rede, sem chance para o goleiro Koné, ampliando o placar para 3 a 1. Já do lado brasileiro, das poucas vezes que o goleiro Ederson foi acionado, a de maior perigo ocorreu aos 31 minutos: Ederson não só espalmou o chute de Sylla, como também evitou de pé esquerdo a batida de Kanté no rebote. Antes do fim, aos 42, Malcom foi derrubado por Sylla e o árbitro anotou um pênalti. Casemiro, capitão da seleção, pegou a bola e a entregou para Vini Jr. que cobrou com categoria, selando a vitória por 4 a 1. . O Brasil volta a campo às 16h da próxima terça-feira (20), às 16h (horário de Brasilía para mais um amistoso. A seleção enfrentará o Senegal, no Estádio de Alvalade, em Lisboa (Portugal) . Fonte
Festival Refugia mostra cultura e alerta sobre situação de refugiados
O festival Rio Refugia iniciou ações neste sábado (17) para lembrar o Dia Mundial do Refugiado, que ocorrerá na próxima terça-feira (20). As atividades, que incluem desde uma feira gastronômica a oficinas culturais, brincadeiras para crianças, música, moda e artesanato de vários países do mundo, movimentou o Sesc Tijuca, na zona norte do Rio. É a sétima edição do evento, realizado anualmente pelo Abraço Cultural, Pares Cáritas RJ e Sesc RJ, com o apoio da Agência da ONU para Refugiados (Acnur). Conforme os organizadores, a intenção é destacar a luta e as conquistas de pessoas que foram obrigadas a deixar seus países de origem em consequência de guerras, graves violações de direitos humanos ou perseguições diversas. “A gente quer fazer com que as pessoas reflitam sobre as condições de refúgio, promover a integração entre os povos e a cultura da paz. É um grande evento para unir pessoas do mundo inteiro em situação de refúgio, trabalhar bem a questão do respeito, do acolhimento e do próprio abraço”, disse a gerente de assistência do Sesc RJ, Thais Castro. A parceria do Sesc com a Cáritas começou na segunda edição do festival. A gerente afirmou que nesse período foi possível observar que o evento é super esperado durante o ano. Os visitantes retornam e trazem outras pessoas, ajudando a dar mais divulgação ao encontro. “As crianças que vinham há cinco anos, hoje já se conhecem e entendem a questão dos direitos humanos, a importância de receber bem todos os povos, que devem ser contra a xenofobia e o racismo. Então, por aí, a gente começa a perceber a eficácia da ação”. Rio de Janeiro (RJ), 17/06/2023 – Feira cultural Rio Refugia celebra o dia mundial do refugiado no Sesc Tijuca, zona norte da cidade. Foto:Tânia Rêgo/Agência Brasil – Tânia Rêgo/Agência Brasil Na programação de hoje houve palestras de refugiados – um deles falou sobre o livro que escreveu e que está à venda no encontro. Além disso, o público pôde conhecer pratos típicos da gastronomia da Nigéria, Venezuela, Síria, Colômbia, do Haiti e da República Democrática do Congo. “A culinária também promove esse respeito, esse conhecimento que liberta. Então, vamos conhecer a alimentação de outro país, como é o processo, respeitar quem está aqui no nosso país em situação de refúgio e traz um prato típico para apresentar. A gastronomia também é um caminho para respeitar esses povos”, observou. O público pôde participar ainda de oficinas culturais e conhecer os trabalhos de artistas de ritmos latinos e de países do continente africano, com apresentações do DJ angolano Joss Dee e das bandas Saoko e Coral do Rei. “A gente tem multilinguagem, já trabalhou percussão, música, caligrafia, que é muito importante em alguns países, representações específicas como turbantes e artesanato. Trazemos a multilinguagem para mostrar pluralidade no evento”, disse. A gerente explicou que, durante o ano, a parceria continua para atender aos refugiados que chegam ao Brasil, com serviços como a regularização de documentos e o aprendizado do português. “Unimos parceiros importantes, cada um com sua expertise de atuação. Tem o Abraço Cultural na questão da língua, tem a Cáritas com a documentação e o Sesc com toda a multilinguagem. Trabalhamos com o refugiado de forma holística, tentamos fechar o círculo para que ele se sinta bem no país. Sabemos que a geração de renda é super importante e, por isso, é fundamental que eles apresentem os seus produtos para gerar renda”. Rio de Janeiro (RJ), 17/06/2023 – Feira cultural Rio Refugia celebra o dia mundial do refugiado no Sesc Tijuca, zona norte da cidade. Foto:Tânia Rêgo/Agência Brasil – Tânia Rêgo/Agência Brasil Deslocados De acordo com a Cáritas, o relatório Tendências Globais da Organização das Nações Unidas (ONU), lançado este mês e que apresenta dados sobre o refúgio no mundo, apontou a existência de 108,4 milhões de pessoas deslocadas globalmente em função de perseguições, conflitos, violência, violações dos direitos humanos ou eventos que perturbam a ordem pública. Entre essas pessoas 35,3 milhões são refugiadas e 62,5 milhões são deslocados internamente em seus países. Em maio deste ano, o total de deslocados superou os 100 milhões. Havia ainda 5,4 milhões solicitações de refúgio e 2,6 milhões com novos pedidos. Source link
ONG espanhola resgata 117 imigrantes que deixaram a Líbia de barco
A organização não governamental espanhola Braços Abertos disse que resgatou 117 migrantes neste sábado (17), aglomerados em um precário barco de madeira que saiu da Líbia, na mais recente travessia desse tipo pelo Mar Mediterrâneo. O naufrágio da semana passada na costa da Grécia, que matou pelo menos 78 pessoas entre centenas que estavam em um barco de pesca, colocou os holofotes novamente na morte de milhares de imigrantes que todos os anos fogem da pobreza e dos conflitos na África e no Oriente Médio. A Braços Abertos afirmou em comunicado que resgatou 117 pessoas, incluindo 25 homens e um menino de três anos, a maioria da Eritreia, do Sudão e da Líbia. A operação de resgate foi realizada em águas internacionais, a 30 km da costa da Líbia, após o barco deixar o porto de Sabratha de madrugada. Todos os passageiros passaram por avaliação médica a bordo do barco, informou a ONG, sem dar mais detalhes sobre para onde eles seriam levados. *É proibida a reprodução deste conteúdo. Fonte
ONG espanhola resgata 117 imigrantes que deixaram a Líbia de barco
A organização não governamental espanhola Braços Abertos disse que resgatou 117 migrantes neste sábado (17), aglomerados em um precário barco de madeira que saiu da Líbia, na mais recente travessia desse tipo pelo Mar Mediterrâneo. O naufrágio da semana passada na costa da Grécia, que matou pelo menos 78 pessoas entre centenas que estavam em um barco de pesca, colocou os holofotes novamente na morte de milhares de imigrantes que todos os anos fogem da pobreza e dos conflitos na África e no Oriente Médio. A Braços Abertos afirmou em comunicado que resgatou 117 pessoas, incluindo 25 homens e um menino de três anos, a maioria da Eritreia, do Sudão e da Líbia. A operação de resgate foi realizada em águas internacionais, a 30 km da costa da Líbia, após o barco deixar o porto de Sabratha de madrugada. Todos os passageiros passaram por avaliação médica a bordo do barco, informou a ONG, sem dar mais detalhes sobre para onde eles seriam levados. *É proibida a reprodução deste conteúdo. Fonte
Judô: Guilherme Schimidt volta à boa fase com prata no Cazaquistão
O judoca brasileiro Guilherme Schimidt, atual número nove do mundo na categoria 81 quilos, faturou a medalha de prata neste sábado (17), no Grand Slam de Astana (Cazaquitão). Após vencer três lutas seguidas por ippon, o brasiliense de 22 anos foi superado na final por Somon Makhmadbekov (Tadjiquistão), ao sofrer três punições da arbitragem. Promessa do judô nacional, Schimidt volta a subir ao pódio quase um ano depois de conquistar dois ouros em Grand Slams (Turquia e Hungria) e ascender ao top 5 do ranking mundial da Federação Internacional de Judô (IJF, na sigla em inglês). Time #brasiljudo 100% no Grand Slam do Cazaquistão 🇰🇿 1 atleta ➡️ 1 final ➡️ 1 medalha 😜 Guilherme Schimidt 81kg volta ao pódio de Grand Slam com a 🥈 em Astana! Amanhã teremos Rafael Macedo 90kg no tatame! Vamos buscar mais uma, Rafa! #brasiljudo #judo pic.twitter.com/zjMwWApVJT — CBJ (@JudoCBJ) June 17, 2023 Para chegar à final contra Makhmadbekov, o brasileiro bateu na estreia o cazaque Aibol Nyssanali com dois waza-ari (ippon). Na luta seguinte, pelas quarta de final, Schimidt levou a melhor sobre o espanhol o espanhol Jose Maria Mendiola Izquieta,por hansokumake (desclassificação). A semifinal foi contra o georgiano Nugzari Tatalashvili, que competiu pelos Emirados Árabes Unidos. Schimidt chegou a ter um ippon retirado, após avaliação de vídeo pela comissão de arbitragem, mas acabou avançando à final após o adversário somar três punições, contra duas do brasileiro. Na última luta, valendo a medalha de ouro, Makhmadbekov teve mais facilidade nas estratégia de pegas, e Schimid ainda sofreu três punições, deixando escapar o topo do pódio. Neste domingo (18), o Brasil volta ao tatame com Rafael Macedo, número 11 do mundo nos 90 kg, que estreará nas oitavas contra o vencedor da luta entre o vencedor da luta entre Bakar Erashvili (Georgia) e Ayan Baigazy (Cazaquistão). As preliminares começam às 2h30 (horário de Brasília) com transmissão ao vivo do site judotv.com. Já a disputa por medalhas, a partir das 8h, será transmitida pelo Canal Olímpico do Brasil. De olho em Paris 2024 Os Grand Slams somam pontos para o ranking mundial, que vale como parâmetro para a classificação à Olimpíada de Paris. O próximo será em Ulanbaatar (Mongólia), a partir da próxima sexta-feira (23). O Brasil busca assegurar vaga em cada uma das 14 categorias individuais, além do torneio por equipes em Paris. A totalização de pontos no ranking da IJF teve início em julho de 2022 e só termina em junho do ano que vem. A modalidade reunirá 372 atletas em Paris (igualmente divididos entre homens e mulheres). Os 17 primeiros colocados no ranking de categoria asseguram vaga em Paris 2024 (com o limite de um judoca por país). A partir das 18ª colocação no ranking, as vagas serão distribuídas por continente: Américas (21 vagas), Africa (24), Europa (25), Ásia (20) e Oceania (10). Fonte
Aeroporto desativado em Belém será sede da COP30 em 2025
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou neste sábado (17), em Belém, do anúncio oficial da realização da Conferência do Clima das Nações Unidas (COP 30), que será sediada na capital paraense, em 2025. O evento é considerado a maior e mais importante cúpula mundial relacionada ao clima do planeta e deve reunir cerca de 50 mil visitantes na cidade, incluindo dezenas de chefes de Estado e representantes diplomáticos. “Não existe nada do Brasil mais falado no mundo do que a Amazônia”, afirmou Lula, durante discurso no evento, ao lembrar que a COP será uma oportunidade para que visitantes do mundo inteiro conheçam a realidade da Amazônia e do povo que vive na região. “É muito importante cuidar do ecossistema, da biodiversidade e da floresta, mas é muito importante a gente cuidar do nosso povo que vive na Amazônia. É importante saber que aqui moram 28 milhões de seres humanos que precisam trabalhar, comer, precisam ganhar salário e viver dignamente”, enfatizou o presidente. Durante o evento, o governador do Pará, Helder Barbalho, e a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, assinaram o contrato de cessão do Aeroporto Brigadeiro Protásio Oliveira para a implantação da sede da COP30. As tratativas para a cessão do local estavam em curso há três anos, sem desfecho, mas foram resolvidas na gestão Lula. No local do extinto aeroporto, que era usado para aviação geral, fica o Parque da Cidade. Há também um centro de convenções importante nos arredores, que deve ser um dos principais polos da COP daqui a dois anos. A cessão do terminal será por 20 anos, prorrogáveis por igual período. “A COP é a mais extraordinária oportunidade que temos para encontrar a solução, seja para a agenda ambiental, fazendo com que o Pará e o Brasil protagonizem a mudança do uso do solo, a valorização da floresta viva, a geração de emprego verde, a viabilização de um modelo econômico que faça com que a floresta esteja em pé, e que as pessoas possam ter emprego, renda e sustento”, destacou o governador em discurso. A candidatura do Brasil foi proposta em novembro de 2022, durante a COP 27, realizada em Sharm El-Sheik, no Egito. No mês passado, a candidatura recebeu apoio formal do Grupo dos Estados da América Latina e do Caribe (Grulac) praticamente unânime dos demais países sul-americanos, uma exigência da Organização da Nações Unidas (ONU). A escolha deve ser oficialmente confirmada no fim do ano, durante a COP28, em Dubai. Apesar disso, o processo de organização já está em curso. Estão previstos projetos ambientais para dotar a capital paraense de melhor estrutura de transporte, limpeza urbana e saneamento básico. Agenda Mais cedo, em Abaetetuba (PA), Lula participou da entrega de 222 moradias do programa Minha Casa Minha Vida. O presidente e comitiva voltam para Brasília ainda neste sábado. Na segunda (19), ele embarca em mais uma viagem internacional – vai a Roma, para um encontro com o papa Francisco. De lá, segue com destino a Paris, onde participará de cúpula sobre meio ambiente convocada pelo presidente francês, Emmanuel Macron. Lula retorna ao Brasil no fim da semana. Source link
Programa No Mundo da Bola na TV Brasil faz 10 anos com edição especial
O programa No Mundo da Bola, transmitido pela TV Brasil, vai comemorar dez anos neste domingo (18), às 21h, com um debate sobre o preconceito no futebol e em outras modalidades de esportes, tendo como tema o combate ao racismo. Sergio du Bocage e Verônica Dalcanal na redação do setor de Esportes da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil – Fernando Frazão/Agência Brasil No estúdio, o apresentador Sérgio Du Bocage receberá os jornalistas Leandro Lacerda, Rachel Motta e Cláudia Silva, que foi a primeira jornalista a acompanhar uma seleção brasileira feminina no exterior, em 1988. Por vídeo, vai participar o paratleta Clodoaldo Silva, nadador, e a jornalista Márcia Silveira, diretora de Diversidade da L’Oreal, empresa francesa de cosméticos que sofreu racismo na Espanha, como o jogador de futebol do Real Madrid, Vini Jr. Apresentador Sérgio du Bocage e o gerente Paulo Garritano. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil O programa passou a ter este nome no dia 16 de junho de 2013, em sinergia com a Rádio Nacional, que há 75 anos tem um programa com o mesmo nome e comemora 76 anos em 1º de setembro de 2023. A história da mesa de debates, considerada a mais tradicional da televisão brasileira, no entanto, começou muito antes da troca de nome. Primeira edição A primeira edição foi ao ar em 27 de junho de 1976 pela antiga TV Educativa do Rio de Janeiro, que atualmente se chama TV Brasil. Ao longo do tempo houve muitas mudanças. Na estreia, a apresentação era feita pelo saudoso jornalista Luiz Mendes, conhecido como “o comentarista da palavra fácil”, e o programa tinha o nome de Terceiro Tempo. Depois de Mendes, a apresentação ficou por conta de Luiz Orlando e a produção se chamava Esporte Total. Na sequência, veio o narrador Januário de Oliveira e a atração esportiva passou a ter o nome de Esporte Visão. Com um enfarto que afastou temporariamente Januário, o atual apresentador Sérgio Du Bocage ficou à frente do programa por cerca de dois anos, até a volta do titular. “Eu fui chamado meio às pressas, na véspera, para apresentar o programa pela primeira vez. Foi um dia depois da data de aniversário de Januário, que era 19 de setembro. e fiquei apresentando a mesa.” Na época, não tinha o TP [teleprompter, equipamento onde é possível ler o texto da apresentação sem aparecer na imagem]. Até hoje eu não uso. Acho que aprendi por conta disso e tomei gosto pela nova função, que nunca tinha cogitado”, contou Bocage, que naquele tempo era repórter. Mesa Redonda Em 1990, foi a vez de Raul Quadros comandar a mesa de debates. O jornalista foi sucedido pelo veterano narrador esportivo José Carlos Araújo, conhecido como Garotinho, que se transferiu para a TVE/RJ para apresentar o programa que trocou de nome e se tornou Mesa Redonda. Na saída de Garotinho, o comando ficou com o jornalista Maurício Menezes e era chamado, então, de Debate Esportivo. A partir de 1996, o programa dominical ficou sob o comando do narrador Ricardo Mazella, que dividia a apresentação com Bocage. Já em 2001, com a parceria da TVE/RJ e do jornal O Dia, destaques da imprensa esportiva da época, como Márcio Guedes, Paulo Stein e Alberto Léo foram para a emissora e integraram o caderno de esportes do jornal, o Ataque. A apresentação era feita na redação de O Dia, na Rua do Riachuelo, no Centro da cidade. Além dessas estrelas, a bancada contava com participações fixas de Renato Gaúcho, Francisco Horta e Isabel, do vôlei, além de Bocage. No ano seguinte, as transmissões voltaram para a sede da TVE, na Rua Gomes Freire, na Lapa, centro do Rio, tendo à frente Márcio Guedes, com o nome de EsporTVisão. A partir deste momento, o programa teve ainda na apresentação Paulo Stein, Sérgio Maurício e Henrique Marques, além de Ricardo Mazella e do próprio Bocage novamente. Comentarista esportivo Waldir Luiz – Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil Em 2011, o titular da mesa redonda era o jornalista Flávio Winicki. Ele dividia a bancada com Sergio du Bocage, que assumiu a apresentação no ano seguinte. Em 2013, a atração teve renovação no cenário e ganhou o atual nome de No Mundo da Bola que se mantém até hoje na grade de programação da TV Brasil. Quando teve esta última mudança para No Mundo da Bola, o também jornalista Alberto Léo fazia parte do grupo de comentaristas fixos do programa que sucedeu ao EsporTVisão. Estrelas Um time de comentaristas passou pela bancada da mesa de debates dominical. Durante este período, a bancada teve profissionais de destaque da imprensa esportiva como Achilles Chirol, Oldemário Touguinhó Sérgio Noronha, Ruy Porto, Roberto Porto, Washington Rodrigues, o jornalista Sérgio Cabral, e ainda personalidades como o ex-jogador e comentarista Gérson, o Canhotinha de Ouro. Paulo Garritano no estúdio da TV Brasil no Rio. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil Desde a sua criação, o programa conquistou o público. Para o gerente de Esportes da TV Brasil, Paulo Garritano, o programa desperta a memória afetiva dos telespectadores, que em grande parte assistem ao programa desde a infância. “Cria essa memória afetiva e uma espécie de tradição. Lembro como se fosse hoje. Eu, como torcedor, saía do Maracanã e ia correndo para casa para assistir o debate na TV Brasil e o compacto do jogo. Isso continua com as pessoas que vão ao Maracanã. Tenho certeza que essas pessoas, ao assistirem o programa, lembram um pouco do passado”, relatou. “Hoje, com a facilidade de internet é fácil ver como foi o jogo, mas naquela época não, poucas emissoras passavam o compacto do jogo. Então, essa história da memória afetiva é não só com telespectador, mas com os atletas que jogavam e corriam para assistir o jogo e se ver na televisão”, concluiu. “A gente tem que atribuir hoje muita audiência do programa à força do formato dele no passado.” Garritano contou que o formato do programa que tinha a mesa de debates e, na sequência, apresentava o compacto de um jogo da rodada, foi fundamental para ele decidir o que faria profissionalmente. “Ver esses programas que meu pai assistia teve um papel importantíssimo
Fotógrafa reúne acervo de paradas LGBTQIA+ do Rio desde 1995
Em 25 de junho de 1995, a 17ª Conferência da Associação Internacional de Gays e Lésbicas (ILGA), no Rio de Janeiro, foi encerrada com a realização da Marcha pela Cidadania, considerada a primeira Parada LGBTQIA+ do Brasil. O ato reuniu um público de menos de 3 mil pessoas, já com organização do Grupo Arco-Íris e a presença de figuras históricas da comunidade, como a travesti Jane di Castro e a drag queen Isabelita dos Patins. Outro símbolo da Parada LGBTQIA+ do Rio, a bandeira arco-íris de 124 metros já estava presente na manifestação. Essa história foi registrada em imagens pela fotógrafa Claudia Ferreira, que participa da Exposição Cidade 60+, no Museu da República até 16 de julho. Testemunha da mobilização popular desde os anos 1980, Claudia reúne seu acervo na página Memória dos Movimentos Sociais, na qual o movimento LGBTQIA+ tem um espaço específico, inaugurado pela marcha de 1995. “A grande novidade no Rio de Janeiro foi aquela parada. Eu fiquei muito feliz, porque via um posicionamento que estava começando a ser mais público, mais político da questão LGBT. Estavam tirando a questão LGBT do armário”, conta a fotógrafa, que é lésbica, em entrevista à Agência Brasil no Mês do Orgulho LGBTQIA+. Claudia Ferreira voltou a Copacabana em vários anos seguintes, como 1998, 2004, 2007 e 2011, e registrou uma manifestação que se agigantou, mudou de perfil e ajudou a abrir espaço para uma sociedade mais receptiva. Aos 67 anos, ela afirma que vê em seu círculo social idosos LGBTQIA+ com uma vida muito mais livre do que a que levavam na juventude e pede aos jovens LGBTQIA+ que vejam o envelhecimento como a possibilidade de experimentar um tempo de mais tolerância. A fotógrafa Claudia Ferreira na exposição LGBT+60: Corpos que Resistem, no Museu da República, na zona sul da capital fluminense. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil Agência Brasil: Como você chegou àquela primeira marcha em 1995? O que te atraiu para ela?Claudia Ferreira: Eu venho fotografando os movimentos feministas desde o final da década de 1980, atenta a tudo que estava acontecendo na cidade, e assim fiquei sabendo que haveria o congresso da Ilga, aqui no Rio, e aquela marcha pela cidadania. Na época, não tinha esse nome LGBT. Foi muito interessante, porque havia pouca gente, mas eu vi, do lado de fora, assistindo, gays e lésbicas que eu conhecia e que não se sentiram encorajados a participar. E isso foi mudando ao longo dos anos. É perceptível nas minhas fotos. A Marcha da Cidadania se tornou a Parada Gay, depois a Parada GLBT, e, a partir de 2008, LGBT. E elas foram crescendo e se tornando menos politizadas. ABr: Por que você acha que esses conhecidos não se sentiam encorajados a participar? Havia um clima de apreensão? Uma expectativa de repressão?Claudia Ferreira: Acho que não era uma questão de segurança, não. Era uma questão mesmo de assumir e sair do armário naquele momento. Ainda existe preconceito, mas as pessoas em 1995 eram muito mais vítimas de preconceito. Um homem ou uma mulher tinham medo até de ser vistos pelo seu patrão, ou pelos seus familiares. Não queriam ser relacionados com aquilo ali que estava acontecendo, e acho que isso mudou muito principalmente por causa da luta. ABr: Pessoas já te pediram para não ser fotografadas?Claudia Ferreira: Ao longo de todas as paradas, algumas pessoas já. ABr: E isso foi mudando ao longo do tempo?Claudia Ferreira: Completamente. Acho que as pessoas hoje fazem questão de aparecer nas fotos. Nesses últimos tempos, não me lembro de pessoas pedindo para não ser fotografadas. Mas isso aconteceu algumas vezes. ABr: Como pessoa LGBT, o que significou fotografar aquela primeira parada?Claudia Ferreira: A grande novidade no Rio de Janeiro foi aquela parada. Eu fiquei muito feliz, porque via um posicionamento que estava começando a ser mais público, mais político da questão LGBT. Estavam tirando a questão LGBT do armário. ABr: Você disse que vê paradas menos politizadas nos últimos anos. Em que sentido?Claudia Ferreira: Não estou falando das pessoas, estou falando do conceito da parada. São mais fortes nas paradas do Rio os trios elétricos, cada um com o som mais alto que o outro, do que os discursos. Acho que até nos temas e na divulgação, virou muito mais um “venha fazer turismo no Rio e participar da Parada LGBT”, do que um momento para as pessoas discutirem. ABr: Você já fotografava movimentos feministas. O movimento lésbico já estava presente naquelas manifestações?Claudia Ferreira: As lésbicas feministas não eram poucas, mas elas não se posicionavam como mulheres lésbicas. Havia um preconceito grande no movimento feminista em relação às lésbicas, não era uma coisa bem resolvida. Tanto em relação às lésbicas quanto em relação às mulheres negras. Tudo evolui. E, anos mais tarde, houve uma grande tensão em relação às mulheres trans, e até hoje tem uma parcela do movimento que é contra. Mas estamos evoluindo e essas tensões estão mais minimizadas. Foto de arquivo (25/06/1995) – Marcha pela Cidadania, Av. Atlântica, Copacabana. Foto: Claudia Ferreira/ Memória e Movimentos Sociais/Arquivo ABr: Você fotografou um movimento que foi crescendo em uma sociedade que foi se abrindo. Mas, em determinado momento, houve também um retrocesso político. Isso foi visível nas ruas e nas paradas?Claudia Ferreira: Exatamente nesses últimos quatro anos não fotografei as paradas, mas vejo que o comportamento da população LGBTQIA+ nas ruas mudou, sim. As pessoas ficaram mais tolhidas, com mais medo de agressões. Principalmente as mulheres trans, por conta desse retrocesso fundamentalista religioso. ABr: E, enquanto LGBT com mais de 60 anos, o que você destacaria como obstáculo e o que vivencia de positivo?Claudia Ferreira: Existe uma ideia, principalmente nas pessoas mais jovens, de que para a população LGBT envelhecer significa solidão. O que eu posso dizer da minha vivência e das pessoas com quem eu convivo, é que é muito mais fácil ser um gay ou uma lésbica hoje, com 60 anos, do que foi para essas mesmas pessoas há 30 anos. Conheço gente que saiu do armário depois dos 50 porque se
Governo prevê contratação de 230 mil moradias em 2023
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou, na manhã deste sábado (17), em Abaetetuba (PA), da entrega de 222 moradias do programa Minha Casa Minha Vida. As casas fazem parte do Residencial Angelin, que estava com obras paralisadas nos últimos quatros anos, segundo o governo federal, e agora vai atender a 888 pessoas que se enquadram na faixa 1 do programa, aquela voltada para famílias com renda bruta mensal de até R$ 2.640. “Esse condomínio foi contratado pela presidenta Dilma em 2012. E tem dez anos que esse condomínio estava parado”, afirmou o ministro das Cidades, Jader Barbalho Filho. Segundo ele, o governo recebeu 186 mil casas contratadas, mas com 86 mil obras paralisadas. A meta para este ano é contratar 230 mil moradias e, ao longo dos quatro anos, a gestão Lula promete contratar 2 milhões de moradias em todo o país. “Nós vamos acabar todas as casas que estavam previstas e vamos fazer 2 milhões de casas novas nesse país”, afirmou Lula durante a entrega do residencial em Abaetetuba. O presidente ressaltou que a nova versão do programa vai construir moradias com sacada e um tamanho mínimo de 41 metros quadrados (m²). “Os apartamentos vão ter uma sacada, o conjunto habitacional vai ter uma biblioteca, para que as pessoas aprendam a ler”, destacou o presidente. No caso do Residencial Angelin, cada moradia entregue tem 43,11 m² de área privativa e valor de R$ 92,2 mil. Os beneficiários têm renda familiar média de R$ 876 e vêm, em grande parte, da zona rural, segundo o Ministério das Cidades. A pasta destacou que, no grupo, estão 13 pessoas com deficiência, 16 idosos e duas famílias em situação de risco. O residencial conta ainda com infraestrutura de água, esgoto, energia elétrica, iluminação pública, pavimentação, drenagem e transporte público. Estão disponíveis para os moradores uma creche, uma escola, um posto de saúde e um posto de segurança. No Pará, o governo federal confirmou a retomada de 1.048 moradias. Papa no Círio Em seu discurso, Lula falou sobre a viagem a Roma, na próxima semana, para um encontro com o papa Francisco, e disse que vai convidá-lo a participar do Círio de Nazaré, em Belém. “Seria extraordinário que ele pudesse participar, aqui no estado do Pará, no Círio de Nazaré”, afirmou Lula. O Círio é considerado a maior festa católica do planeta e reúne, anualmente, em Belém, mais de 2 milhões de fiéis, no segundo domingo de outubro. Ainda no Pará, Lula participará neste sábado de uma cerimônia de anúncio oficial da realização da Conferência do Clima das Nações Unidas (COP30). Considerada a maior e mais importante cúpula mundial relacionada ao clima do planeta, a COP30 será realizada em Belém, em 2025. Source link
Audiências de custódia não cumprem função de enfrentamento à violência
As audiências de custódia não têm cumprido seu papel como instrumento para coibir violações de agentes do Estado e enfrentar a violência institucional em São Paulo. Avaliação é de entidades de direitos humanos que atuam na área de Justiça. O debate veio à tona após imagens divulgadas em rede social de um homem carregado por policiais militares, com mãos e pés amarrados, na capital paulista. O desembargador Edson Tetsuzo Namba, do Tribunal Justiça de São Paulo (TJSP), manteve a prisão preventiva do rapaz no último sábado (10), após pedido de habeas corpus pela defesa. Ele manteve decisão da juíza Gabriela Marques da Silva Bertoli, proferida após realização da audiência de custódia em 5 de junho, na qual a prisão em flagrante foi convertida em preventiva. Na ocasião, ela entendeu ainda que não houve tortura nem maus-tratos contra o suspeito. Segundo o TJSP, a juíza não teve acesso às imagens que foram veiculadas posteriormente e se espalharam por redes sociais. No entanto, o boletim de ocorrência da prisão do rapaz já trazia a informação de que ele havia sido imobilizado com uma corda pelos policiais, conforme informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP). Em 2017, a organização não governamental (ONG) Conectas Direitos Humanos apresentou denúncia ao TJSP, ao Ministério Público (MP) do estado e à Defensoria Pública com base no relatório Tortura Blindada: como as Instituições do Sistema de Justiça Perpetuam a Violência nas Audiências de Custódia, produzido pela entidade. Na ocasião, a conclusão era de que havia perpetuação da violência policial no sistema de Justiça, já que não era dado nenhum encaminhamento às denúncias de tortura e maus-tratos feitas durante as audiências de custódia ou eram encaminhamentos meramente protocolares. Cinco anos depois da divulgação do resultado, a advogada Carolina Diniz avalia que pouco se avançou nas práticas adotadas pelo sistema de Justiça. Ela concluiu que a forma com que as instituições do sistema atuaram nesse caso recente remonta ao que acontecia em 2015, período da amostra utilizada para o relatório Tortura Blindada. Carolina Diniz é coordenadora do Programa de Enfrentamento à Violência Institucional da Conectas. “O que acontecia em 2015, quando as audiências foram instaladas, segue acontecendo até hoje, que é um despreparo do sistema de Justiça para enfrentar a violência institucional praticada pelo Estado brasileiro”, avaliou. Ela ressalta que, se as imagens não tivessem sido amplamente divulgadas, não haveria pedido de apuração nem desdobramento sobre violações cometidas pelos agentes do Estado na ocorrência do rapaz amarrado. Na audiência de custódia, o juiz não avalia inocência ou culpa, mas os elementos processuais sobre a prisão em flagrante, além das eventuais ocorrências de tortura e maus-tratos. Após manifestação do MP e da Defensoria – ou do advogado –, o juiz decide se o acusado terá a prisão em flagrante convertida em preventiva; se responderá ao processo em liberdade; ou se não responderá a processo penal, caso considere o flagrante ilegal. O juiz pode determinar também a realização de perícia e exame de corpo de delito para apuração de suspeita de abuso no momento da prisão, além de instaurar investigação criminal ou administrativa contra o policial acusado. A advogada lembra que a principal crítica, no relatório, era que na maioria dos casos o suspeito sequer era perguntado sobre situações de violência, e que os elementos que já estavam muitas vezes presentes no auto de prisão em flagrante eram completamente desconsiderados em audiência de custódia. “Assim, se perdia uma grande oportunidade que era essa primeira escuta de uma autoridade judicial, da Defensoria Pública e do Ministério Público em de fato apurar o que que aconteceu naquela abordagem policial.” Em relação ao caso recente do rapaz amarrado, Carolina Diniz avalia que não existe nenhum cenário em que aquela conduta poderia ser justificada e que isso mostra o completo despreparo da Polícia Militar para lidar com pessoas em situação de rua e daquelas que fazem uso de álcool e outras drogas. “O que remonta essas imagens é o cenário do período escravocrata aqui no Brasil. Tirando isso, não existe nenhum contexto em que a gente poderia imaginar que isso acontecesse aqui no Brasil, mas o fato é que tem acontecido, e esse caso não é um caso isolado.” Carolina Diniz teve acesso à gravação da audiência de custódia, realizada no último dia 5, e destacou que, embora todos esses elementos envolvidos na prisão – amarração com corda e registro em vídeo – tenham sido levados à audiência porque constavam já no boletim de ocorrência, nem a Defensoria Pública nem o Ministério Público nem a magistrada fizeram qualquer tipo de pergunta ao rapaz sobre o fato de ele ter sido amarrado. “A juíza, pelo contrário, na ata da custódia, na sua decisão, ela disse que o flagrante está em perfeita ordem, e que não existe nenhum elemento que possa indicar a prática de tortura ou outras violências policiais naquele flagrante. E aí converte a prisão preventiva daquele indivíduo que, ao final das contas, tinha sido pego com dois pacotes de chocolate”, disse. Vídeo da abordagem circula nas redes sociais mostrando o homem com as mãos amarradas aos pés, de forma que não permitia que ele andasse, sendo carregado por dois policiais militares. Os agentes carregam o rapaz segurando pela corda e pela camiseta. Ainda amarrado, ele é colocado no porta-malas de uma viatura. A situação ocorreu dentro de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Na semana passada, a Polícia Militar de São Paulo (PM) informou que afastou das atividades operacionais seis policiais que carregaram o homem amarrado. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o homem foi preso em flagrante por furto em um supermercado da Vila Mariana. Um inquérito foi instaurado para apurar as circunstâncias relativas às ações dos agentes envolvidos no episódio, segundo a SSP. Melhoria das audiências de custódia Para que as audiências de custódia possam ser aprimoradas, a advogada aponta que um primeiro passo seria retomar sua realização em todo o país de forma presencial. “A gente vinha num processo de implantação tardio de audiências de custódia no Brasil e, com a pandemia, retrocedemos
‘Campeonato de sexo’ termina com agressão, abandono de ‘atletas’ e acusação de calote
Torneio, que pagaria diárias de R$ 4.245 para as atrizes e de R$ 2.122 para os atores, prometia um prêmio final de R$ 5,2 milhões aos vencedores Cenas da casa onde acontecia o Campeonato Europeu de Sexo — Foto: reprodução/Instagram Pode parecer surreal que tenha sido organizado um Campeonato Europeu de Sexo, e mais absurda ainda a existência de uma Federação Sueca de Sexo (que não, não instituiu o sexo como esporte no país escandinavo), mas astros e estrelas do entretenimento adulto não só estão garantindo a veracidade das ‘instituições’, como as estão acusando de calote após viajarem até a cidade de Gotemburgo para disputarem um prêmio milionário em provas que envolviam a prática de sexo. De acordo com os próprios ‘atletas’, a experiência seria uma mistura do reality ‘Big Brother’ com conteúdo OnlyFans. Tudo, é claro, com a premissa da disputa entre nações. O controverso concurso, que teria duração de seis semanas, começou com muito alarde na última quinta-feira, quando 16 artistas de todo o continente europeu desembarcaram em um local secreto na cidade sueca, mas logo viram que a maior prova de resistência seria tirar algum proveito do ambicioso projeto. O conteúdo sensual tem cada vez mais atraído atenção de diversas estrelas de fora da indústria do entretenimento adulto por conta dos altos rendimentos que vem garantindo a seus influencers, casos de Bella Thorne, Cardi B, Iggy Azalea e Tyga. Mas elevar a atividade sensual ao patamar de esporte é coisa nova (e polêmica). “A situação saiu do controle. É um caos. Mais do que isso: virou um filme de terror”, disse a concorrente Selva Lapiedra. Como parte da competição, atores e atrizes eram obrigados a fazer sexo por pelo menos 45 minutos por dia, tendo analisados fatores como resistência, técnica e criatividade. A organização do ‘torneio’ prometia pagar diárias de R$ 4.245 para as atrizes e de R$ 2.122 para os atores, além de um prêmio final de R$ 5,2 milhões aos vencedores. Contudo, em um vídeo realizado em conjunto, vários concorrentes afirmaram terem abandonado o projeto, acusando o ‘manda-chuva’ do evento Dragan Bratic e a Federação Sueca de Sexo de calote. Talia Mint, representante da Ucrânia, que denunciou os problemas envolvendo a organização do Campeonato Europeu de Sexo — Foto: reprodução/Twitte A atriz Lara Lee, que participaria das provas, desistiu de voar para a Suécia no último minuto após ficar sabendo das denúncias feitas pelos colegas. “Fiquei sabendo que as pessoas estavam saindo devido a reclamações de que não estavam sendo pagas, então decidi cancelar. É triste porque foi uma ótima ideia, mas parece que foi tão mal organizado e acabou um pouco confuso”, lamentou. A performer Talia Mint – que representava a Ucrânia no concurso de estilo olímpico – postou um vídeo de dentro de casa antes de sair da competição. “Todos nós queríamos que isso funcionasse. Ficamos muito entusiasmados com a oportunidade e por fazer parte deste projeto”, afirmou. ‘Mister Riddle’ era o representante da Eslovênia — Foto: reprodução/twitter Talia inclusive compartilhou um vídeo em que Bratic – que é proprietário de um clube de strip-tease – tenta pegar o telefone dela. Além das denúncias de não pagamento, a atriz afirmou que um competidor foi autorizado a entrar na competição sem fazer o teste de HIV. Nas imagens envolvendo o organizador do torneio, Talia diz: “Ele se recusa a me pagar pelo meu tempo e meu trabalho e agora que você tem todas as informações sobre este projeto, quero receber uma compensação”. Ela então vira a câmera para o o homem, que percebe que ela está fazendo uma live no Instagram e parece tentar atacá-la. Há uma aparente briga entre eles enquanto ele tenta pegar o telefone. Lara Lee representava a Inglaterra — Foto: reprodução/twitter A atriz afirmou ainda que a polícia foi chamada pelos competidores, mas alegou que eles não podiam entrar na propriedade porque não tinham mandado. Ela agora afirma que está entrando com uma ação legal contra o Sr. Bratic e a Federação Sueca de Sexo por compensação. O triste fim do Campeonato teria como justificativa a fraca adesão de assinantes que aceitariam pagar para assistir à competição – tornando-a financeiramente inviável. A própria Federação Sueca do Sexo emitiu um comunicado lamentando a baixa audiência e admitindo que a situação não é nada boa. “Todos eles gozaram de toda aquela popularidade e aproveitaram a nossa organização para se promoverem e agora pedem algo que não é possível cumprir. Estamos realmente devastados com a situação atual e não temos ideia de como isso vai acabar”, reportou. O organizador, Sr. Bratic, disse: “Todos os competidores vêm da indústria pornô, mas não são convidados como atores pornôs, mas como participantes do Primeiro Campeonato Europeu de Sexo. Não contratamos atores pornôs para este projeto. Eles ignoraram as regras da competição e da Federação Sueca do Sexo e se comportaram de maneira não profissional e em detrimento da federação. Eles até trouxeram álcool para casa e não agiram como esportistas. Todos os competidores estão desclassificados da competição”, decretou. Deixando a discussão ainda mais jocosa, Bratic acusa: “Nenhum deles nem mesmo trouxe uma bandeira de seu país, exceto a representante da Croácia, Marija, mas a Federação Sexual Sueca comprou para eles as bandeiras de seus países. Eles até roubaram material gravado pertencente ao organizador do campeonato em sua saída. Sua partida e todas as outras coisas que fizeram e ainda estão fazendo causaram danos à reputação e uma enorme perda financeira para a Federação Sueca do Sexo. Nossos advogados estão trabalhando no caso contra cada um deles”, ameaçou.
Livro sobre Barbosa mostra racismo enraizado no futebol brasileiro
O atacante Vinícius Júnior, astro do Real Madrid (Espanha) e da seleção brasileira que enfrenta Guiné neste sábado (17), a partir das 16h30 (horário de Brasília), no Estádio Cornellà-El Prat, em Barcelona (Espanha), tem reagido às ofensas racistas das quais é vítima no país europeu desde 2021, pelo menos. Contudo, não foram poucas as oportunidades nas quais o jogador foi apontado como responsável pelas manifestações a ele direcionadas, seja pelas danças ao comemorar gols ou supostamente provocar adversários em campo. Culpar a pessoa negra, porém, não é um fenômeno inédito no futebol ou na sociedade (inclusive a brasileira). Em 1950, quando a seleção brasileira perdeu o título da Copa do Mundo, ao ser superada pelo Uruguai por 2 a 1, de virada, no Maracanã, não demorou para o goleiro Moacyr Barbosa Nascimento ser escolhido como vilão do vice-campeonato. O episódio é resgatado no livro “Desculpas, Meu Ídolo Barbosa”, de autoria do historiador e doutor em Ciências Sociais Jorge Santana, e que foi lançado em Brasília no fim de maio. “O Barbosa foi vítima de um grande cancelamento, antes mesmo de surgir o termo, mas também vítima de racismo. Não só ele, mas o Juvenal e o Bigode, toda a parte esquerda da defesa brasileira, que era negra. O livro é um pouco da tentativa de se pedir desculpas ao Barbosa, porque ele não foi culpado pela derrota, mas sentiu na pele essa culpa, que foi muito deletéria a ele e aos goleiros negros que vieram depois”, disse Santana à Agência Brasil. Segundo o historiador, o tratamento destinado a Barbosa pode ser considerado um marco de que, sim, havia preconceito racial no Brasil. Condição salientada com a criação da Lei Afonso Arinos, a primeira a criminalizar o racismo no Brasil, aprovada após o caso, também em 1950, envolvendo a artista norte-americana Katherine Dunham, negra, que teve a hospedagem negada em um hotel cinco estrelas de São Paulo. Na literatura, o jornalista Mário Filho (que dá nome ao Maracanã) viria a publicar, em 1964, uma segunda edição de “O Negro no Futebol Brasileiro”, livro cuja versão original é de 1947, três anos antes da fatídica decisão. “Esse livro [do Mário Filho] traz todo o racismo no futebol brasileiro até as décadas de 1930 e 1940, quando ele fala que há uma virada, na qual, a partir de negros como Leônidas da Silva e Domingos da Guia, você teria a pacificação do racismo no futebol. Só que, quando vem a tragédia de 1950, ele tem a necessidade de fazer uma nova edição, na qual fala: há racismo aqui, de forma muito evidente”, analisa o pesquisador. Setenta e três anos se passaram desde o Maracanazo (como ficou conhecida a derrota brasileira na Copa de 1950), mas o preconceito racial não abandonou a modalidade mais popular do país. Segundo o Observatório da Discriminação Racial no Futebol, foram comprovadas 90 situações de racismo em arquibancadas e gramados brasileiros no ano passado, 40% a mais que os 64 episódios de 2021. O caso recente mais emblemático ocorreu em 2014, quando o hoje ex-goleiro Aranha, então no Santos, foi chamado de macaco por torcedores do Grêmio na partida de ida entre as duas equipes, em Porto Alegre, pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Em decisão inédita, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) excluiu o Tricolor gaúcho da competição, mesmo com o jogo de volta por fazer. O Regulamento Geral de Competições da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) passou a indicar, para este ano, punição a casos de discriminação, que pode variar de advertência a perda de pontos. Além disso, a nova Lei Geral do Esporte, sancionada na última quarta-feira (14) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, prevê multa de R$ 500 a R$ 2 milhões em episódios de racismo, homofobia, sexismo e xenofobia em eventos esportivos. “O racismo é um problema contemporâneo e atual no Brasil e o futebol não é uma área isolada. Tivemos avanços importantes nos últimos anos. Primeiro, pela CBF assumir que há racismo no futebol, criar mecanismos para combatê-lo em campo. Infelizmente, o racismo é tão estrutural na sociedade que, mesmo com ações, o caso do Aranha mostra o tamanho deste desafio”, afirma Santana. “Punição é importante, mas também a conscientização das novas gerações, de uma pedagogia que, de fato, seja antirracista, que leve informação aos jogadores da base, com palestras sobre racismo, e que os clubes atuem junto aos torcedores. Precisamos de políticas permanentes de luta contra o racismo, o machismo e a LGBTfobia”, completou o historiador. Mas, afinal, Barbosa recebeu um pedido de desculpas? Para Santana, o reconhecimento em vida foi menor do que merecia o goleiro, ídolo do Vasco, que faleceu em 7 de abril de 2000, aos 79 anos, em Praia Grande (SP), por conta de uma parada cardiorrespiratória. “Acredito que um dia ele teve figuras, teve pessoas, que buscaram trazer um outro olhar sobre 1950, mas acho que [ficou aquém] no sentido macro, de instituições que poderiam cumprir esse papel, e aí falo da CBF, do Governo brasileiro, de instituições que poderiam fazer ações com o Barbosa e todos os vice-campeões, de valorizar a primeira vez que o Brasil esteve perto de conquistar uma Copa do Mundo. [O Mundial de] 2014, talvez, seja o que chegou mais perto [de um pedido de desculpas]. O Diário de Pernambuco fez uma capa [com a manchete ‘Descanse em paz, Barbosa’] depois de o Brasil tomar de 7 a 1 da Alemanha”, concluiu o escritor. Fonte
Em jogo marcado por manifestações antirracistas, Brasil enfrenta Guiné
Em uma partida marcada pelas manifestações de combate ao racismo, a seleção brasileira enfrenta Guiné em partida amistosa disputada, a partir das 16h30 (horário de Brasília) de sábado (17), no estádio Cornellà-El Prat, que pertence ao Espanyol, em Barcelona (Espanha). A Rádio Nacional transmite o confronto ao vivo. Em seu primeiro jogo após o atacante Vinicius Júnior ser vítima de agressões racistas em jogo do Campeonato Espanhol entre Real Madrid e Valencia no Estádio Mestalla, a equipe masculina de futebol do Brasil entrará em campo, pela primeira vez em 109 anos de história, com uniforme totalmente preto. A iniciativa da CBF faz parte de uma série de ações organizadas para combater o racismo. A seleção atuará durante todo o primeiro tempo do jogo contra Guiné com a camisa preta. Após o intervalo, a equipe comandada interinamente por Ramon Menezes jogará com a camisa amarela, que também fará alusão à luta contra o racismo. Além de ser uma oportunidade de se posicionar publicamente contra o racismo, o jogo servirá também para a seleção buscar a sua primeira vitória desde a disputa da Copa do Mundo de 2022. Após a eliminação do Mundial disputado no Catar (nas quartas de final após derrota para a Croácia) a equipe teve apenas um compromisso, um amistoso contra o Marrocos disputado em Tânger que terminou com vitória dos donos da casa por 2 a 1. Isso fez com que o técnico Ramon Menezes afirmasse, em entrevista coletiva concedida na última sexta-feira (16), que deseja que o Brasil volte a triunfar e a apresentar um bom futebol: “Que o Brasil volte a vencer, volte a jogar bem e a ter o controle das ações, como já faz parte da tradição da seleção, que também é forte na parte defensiva”. Para alcançar este objetivo o treinador deve mandar a campo uma equipe formada por uma mescla de jogadores que estiveram no Catar com atletas que estão recebendo oportunidades, alguns a primeira, na equipe canarinho. Os que receberam a primeira convocação são Ayrton Lucas (Flamengo), Vanderson (Monaco, da França), Joelinton (Newcastle, da Inglaterra) e Robert Renan (Zenit, da Rússia). A expectativa é de que Richarlison seja mantido na posição de centroavante titular mesmo vivendo um momento de baixa produtividade no Tottenham (Inglaterra). Já o lateral Ayrton Lucas e o meio-campista Joelinton devem receber uma oportunidade no time titular. Porém, o destaque fica com Vinícius Júnior. O atacante, que é considerado por muitos o melhor jogador brasileiro em atividade no momento, usará a camisa 10 nos amistosos contra Guiné e Senegal. Uma dúvida está no gol, onde o goleiro Alisson sentiu dores no quinto dedo da mão esquerda e passará por avaliação para ser definido se tem condições de jogo. Caso o goleiro do Liverpool (Inglaterra) não atue, Weverton, do Palmeiras, começa como titular. Com isso, a seleção brasileira deve ir a campo com: Alisson (Weverton); Danilo, Éder Militão, Marquinhos e Ayrton Lucas; Casemiro, Joelinton e Lucas Paquetá; Rodrygo, Vinicius Júnior e Richarlison. Já a seleção de Guiné deposita sua confiança em dois jogadores que atuam em ligas de grande apelo da Europa: o meio-campista Naby Keita, que acaba de trocar o Liverpool pelo Werder Bremen (Alemanha), e o atacante Guirassy, do Stuttgart (Alemanha). A equipe africana vem de uma derrota para o Egito, por 2 a 1, pelas Eliminatórias da Copa Africana de Nações. Após a partida contra Guiné, a seleção brasileira segue para Portugal, onde enfrenta Senegal, em Lisboa, na próxima terça-feira (20) no estádio José Alvalade. Transmissão da Rádio Nacional A Rádio Nacional transmite Brasil e Guiné com a narração de André Marques, comentários de Mario Silva, reportagem de Rafael Monteiro e plantão de Rodrigo Campos. Você acompanha o Show de Bola Nacional aqui: * Colaboração de Pedro Dabés (estagiário) sob supervisão de Paulo Garritano. Fonte