Copa feminina: Argentina e África do Sul empatam em jogo movimentado

A Argentina arrancou um empate de 2 a 2 com a África do Sul, na noite desta quinta-feira (27) no estádio de Dunedin, na Nova Zelândia, pelo Grupo G da Copa do Mundo de futebol feminino. Este resultado deu às duas equipes, que perderam na primeira rodada, os primeiros pontos na competição. #ARG and #RSA put on a show. 🤩#BeyondGreatness | #FIFAWWC — FIFA Women’s World Cup (@FIFAWWC) July 28, 2023 A primeira etapa da partida foi marcada pela maior posse de bola das argentinas e pelos rápidos contra-ataques das sul-africanas, que, quando tiveram oportunidades, foram letais. Assim, a África do Sul abriu o placar aos 29 minutos, quando Motlhalo recebeu grande passe na área e ficou em ótima condição para marcar. Aos 51 a goleira Vanina Correa foi novamente superada, mas desta vez por Kgatlana, mas o lance foi invalidado pela bandeirinha. Na etapa final o domínio permaneceu sendo das sul-africanas. E desta vez Kgatlana marcou e o gol foi confirmado após receber passe de Seoposenwe. Mas com a vantagem de dois gols no placar a seleção da África do Sul assumiu uma postura reativa, se fechando na defesa e tentando sair em velocidade no contra-ataque. E a escolha se mostrou equivocada, pois permitiu o empate da Argentina. A equipe sul-americana conseguiu descontar aos 28, com um golaço de Braun, que aproveitou bola que sobrou na intermediária para acertar um chute que foi parar no ângulo do gol defendido por Swart. Cinco minutos depois Mila Rodríguez levantou a bola na área, onde Romina Núñez cabeceou com precisão para dar números finais a um jogo muito movimentado. Fonte

Convênio amplia proteção a crianças vitimas de violência sexual no Rio

Com a finalidade de dar segurança e proteção máxima às crianças e adolescentes vítimas de violência sexual moradoras da capital fluminense, um convênio foi assinado entre o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiroe a prefeitura do Rio de Janeiro. O acordo vai permitir a instalação de novas unidades do Centro de Atendimento Multidisciplinar à Crianças e Adolescentes (Cami), que funcionarão nas unidades de saúde da prefeitura. O atendimento às crianças e adolescentes será feito por uma equipe multidisciplinar, composta por psicólogas, assistentes sociais, enfermeiros e demais categorias da rede de atenção à saúde.  O presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Ricardo Rodrigues Cardoso, considera a iniciativa fundamental na busca de soluções para uma questão tão grave quanto à violência sexual contra as crianças e adolescentes. “Essa violência é um acontecimento que, na maioria das vezes, se passa na surdina. Ninguém sabe, ou quando se vai saber, os danos são quase irreversíveis. Por isso essa parceria é fundamental. Tenho fé em Deus que vamos conseguir diminuir a dor dessas crianças, para que o quadro mude para elas, que elas possam ter alguma chance de tentar se recuperar”.  Alerta Coordenadora estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Coem), do Tribunal de Justiça, a desembargadora Adriana Ramos de Mello alerta para a importância das famílias redobrarem a atenção com pessoas que estão próximas das suas crianças. “A gente que trabalha com a violência, sente nos olhos, nos gestos, como a violência sexual impacta a vida dessa menina. Temos inúmeros relatos do sofrimento de ser vítima de violência sexual praticada, em grande parte, pelo pai, padrasto, tio, vizinho, avós. É uma coisa absurda! Parece que está muito longe da nossa realidade, mas não está. Isso está muito perto da casa da gente. Por isso, olhem as suas crianças. Vejam com quem está seu filho. Geralmente, esse tipo de pessoa que comete esse tipo de crime contra criança, é muito próximo dos pais. E, aí, é muito difícil apurar aquele crime, pois é mais fácil acreditar que a criança está mentindo” , alertou  Adriana de Mello. Unidades   Os três primeiros Cami foram instalados no primeiro semestre deste ano, nos bairros de Madureira, Realengo e Campo Grande. Neste segundo semestre, estão previstas as instalações de unidades nos bairros da Penha, Méier, Jacarepaguá e Santa Cruz. Fonte

Pesquisa reunirá dados sobre saúde mental de 3,5 mil pessoas LGBTI+

Estudo piloto da pesquisa Smile, liderada pela Universidade Duke, dos Estados Unidos, que investiga a saúde mental de pessoas identificadas como minorias raciais e de gênero, gerou fundamentos para a segunda etapa de um trabalho que está em andamento. A coordenadora do estudo no Brasil é a professora Jaqueline Gomes de Jesus, vinculada ao Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ) e à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O projeto piloto, realizado em 2017 em seis países (Brasil, Quênia, Vietnã, Índia, Camboja e El Salvador), atingiu 2 mil pessoas. A nova etapa, mais aprofundada, tem foco no Brasil, Quênia e Vietnã, em função de financiamento aprovado pelo governo norte-americano para apenas essas nações. A meta é obter a participação de 3,5 mil pessoas da população LGBTI+ (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais/travestis e intersexo) em cada um dos três países. No Brasil, elas poderão responder a um questionário online disponível neste endereço. A segunda etapa do estudo aprofunda o que foi pesquisado na primeira fase, disse nesta quinta-feira (27) Jaqueline Gomes de Jesus à Agência Brasil. Para a professora, a nova pesquisa dará “precisão gigantesca” às demandas em saúde e à intervenção em nível de políticas públicas. O questionário, que inclui questões sobre saúde mental, focadas em ansiedade, depressão, estresse pós-traumático, autoestima, ‘suicidalidade’ e apoio social, demora cerca de 15 minutos para ser respondido. “Esse tempo é necessário para termos uma avaliação aprofundada, não só um relatório sobre bem-estar da população LGBTI+.” O questionário, não  busca apenas dados, mas presta vários serviços, disse Jaqueline. Há, por exemplo, uma lista de entidades que a pessoa pode procurar se achar necessário. ”Se ela tiver alguma indicação de risco de suicídio, pode responder a um documento que a gente chama planejamento de segurança, autoinstrucional. A pessoa vai avaliar a sua rede de apoio, contatos, com quem ela pode contar, para diminuir os riscos ligados ao suicídio.” Essa orientação não faz parte do questionário. É uma prestação de serviço, acrescentou a professora. Aplicabilidade Dados globais de diferentes estudos mostram que cerca de 52% dos jovens LGBTI+ já se automutilaram, contra 35% de jovens cis héteros; pessoas trans apresentam taxas mais altas de problemas de saúde mental do que pessoas cisgêneras LGB; 44% das pessoas LGBTI+ pensaram em suicídio, contra 26% de cis héteros; 92% dos jovens trans tiveram pensamentos suicidas e 84% se automutilaram. Quanto às tentativas de suicídio, os números revelam que o percentual é de 5% entre lésbicas; mulheres bissexuais (7%); mulheres lésbicas ou bissexuais com deficiência (10%); gays (11%); homens bissexuais (16%); pessoas não binárias (36 a 38%); mulheres trans e travestis (42%); homens trans e pessoas trans masculinas (46%) e população em geral (1,2%). Com base nos dados globais, Jaqueline de Jesus disse que será possível verificar a aplicabilidade de tais informações que já vieram de outros estudos no Brasil. “A gente vai ter dados que não existem ainda, com foco no Brasil. Um estudo desse tipo nunca foi feito no país”. As informações serão coletadas em 2024 e os resultados devem ser obtidos a partir de 2025. De acordo com a professora, as conclusões poderão ser usadas na elaboração de políticas públicas que atendam a essa parcela da população, que sejam baseadas em dados oriundos de pesquisas. A pesquisa científica é necessária para o desenvolvimento de políticas públicas voltadas para tratamentos em saúde mental baseados em evidências, acrescentou. Segundo Jaqueline, além da coleta de dados, haverá abordagens de grupos focais. “Com isso, a gente consegue precisar, em cada país, no caso, o Brasil, que tipo de cuidado é mais importante em termos de foco em ansiedade ou depressão para cada grupo, por exemplo”. Essa abordagem permitirá determinar cientificamente o tipo de intervenção necessária, tornará possível definir o tratamento que funciona melhor para cada pessoa, de acordo com seu grupo, ou região, por exemplo, porque tem uma questão cultural envolvida. Isso significa que o que pode funcionar no Brasil pode não funcionar em outro país: “depende de questões culturais também”. Violência O Observatório de Mortes e Violências contra LGBTI+ revela que, no ano passado, o Brasil registrou 273 mortes violentas de pessoas desse grupo. A Rede Nacional de Pessoas Trans (Rede Trans) registrou 100 assassinatos de indivíduos desse grupo em 2022, em todo o país, além de 15 suicídios e de três vítimas letais da aplicação clandestina de silicone industrial. De acordo com a Rede Trans, 97,3% das vítimas eram mulheres trans ou travestis; 77,8% eram pessoas negras; 43,7% tinham entre 26 e 35 anos; 43% residiam na Região Nordeste e metade das vítimas eram profissionais do sexo. No período de 2017 a 2022, levantamento da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) informa que 912 pessoas trans foram mortas no Brasil, violência acaba afetando a saúde mental das pessoas LGBTI+. Fonte

Futebol: TJ-GO torna réus sete jogadores por manipulação de resultados

O Tribunal de Justiça de Goiás aceitou denúncia do Ministério Público (MP-GO) e tornou réus sete jogadores e outras sete pessoas acusadas de envolvimento em esquema de manipulação de 13 resultados de apostas em jogos da Série A do Campeonato Brasileiro de 2022, alvo da fase três da Operação Penalidade Máxima.  Entre os atletas citados na decisão proferida pelo juiz Alessandro Pereira Pacheco, da 2ª Vara de Repressão ao Crime Organizado e Lavagem de Capitais, na noite de quarta-feira (26) estão Dadá Belmonte (América-MG), Alef Manga (Coritiba; já afastado do clube), Igor Carius (Sport), Jesus Trindade jogador (uruguaio, ex-Coritiba), Pedrinho (ex-Athletico-PR, atualmente no Shakthar), Sidcley (ex-Cuiabá e hoje no Dínamo de Kiev), e Thonny Anderson (ABC). Também responderão por supostos crimes previstos na Lei Geral do Esporte (LGE) os seguintes acusados: Bruno Lopez de Moura, conhecido como  BL, já preso por suspeita de chefiar organização de apostadores; Cleber Vinicius Rocha Antunes da Silva, empresário chamado de Clebinho Fera,  Ícaro Fernando Calixto dos Santos, Romário Hugo dos Santos (o ex-jogador Romarinho), Thiago Chambó Andrade, Victor Yamasaki Fernandes (conhecido como Vitinho). Os réus citados pelo juiz Alessandro Pereira Pacheco foram denunciados pelo MP-GO por condutas descritas na LGE, nos seguintes artigos: 198: Solicitar ou aceitar, para si ou para outrem, vantagem ou promessa de vantagem patrimonial ou não patrimonial para qualquer ato ou omissão destinado a alterar ou falsear o resultado de competição esportiva ou evento a ela associado. Pena – reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa. 199. Dar ou prometer vantagem patrimonial ou não patrimonial com o fim de alterar ou falsear o resultado de competição esportiva ou evento a ela associado. Pena – reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa. Regulamentação de apostas esportivas Na última terça (25), foi publicada no Diário Oficial uma medida provisória que inicia o processo de regulamentação das apostas esportivas de quota fixa, também conhecido como mercado de bets. Criado em 2018, pela Lei 13.756, o mercado, com potencial de arrecadação anual de até R$12 bilhões, permaneceu quatro anos sem regulamentação. Fonte

Futebol: TJ-GO torna réus sete jogadores por manipulação de resultados

O Tribunal de Justiça de Goiás aceitou denúncia do Ministério Público (MP-GO) e tornou réus sete jogadores e outras sete pessoas acusadas de envolvimento em esquema de manipulação de 13 resultados de apostas em jogos da Série A do Campeonato Brasileiro de 2022, alvo da fase três da Operação Penalidade Máxima.  Entre os atletas citados na decisão proferida pelo juiz Alessandro Pereira Pacheco, da 2ª Vara de Repressão ao Crime Organizado e Lavagem de Capitais, na noite de quarta-feira (26) estão Dadá Belmonte (América-MG), Alef Manga (Coritiba; já afastado do clube), Igor Carius (Sport), Jesus Trindade jogador (uruguaio, ex-Coritiba), Pedrinho (ex-Athletico-PR, atualmente no Shakthar), Sidcley (ex-Cuiabá e hoje no Dínamo de Kiev), e Thonny Anderson (ABC). Também responderão por supostos crimes previstos na Lei Geral do Esporte (LGE) os seguintes acusados: Bruno Lopez de Moura, conhecido como  BL, já preso por suspeita de chefiar organização de apostadores; Cleber Vinicius Rocha Antunes da Silva, empresário chamado de Clebinho Fera,  Ícaro Fernando Calixto dos Santos, Romário Hugo dos Santos (o ex-jogador Romarinho), Thiago Chambó Andrade, Victor Yamasaki Fernandes (conhecido como Vitinho). Os réus citados pelo juiz Alessandro Pereira Pacheco foram denunciados pelo MP-GO por condutas descritas na LGE, nos seguintes artigos: 198: Solicitar ou aceitar, para si ou para outrem, vantagem ou promessa de vantagem patrimonial ou não patrimonial para qualquer ato ou omissão destinado a alterar ou falsear o resultado de competição esportiva ou evento a ela associado. Pena – reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa. 199. Dar ou prometer vantagem patrimonial ou não patrimonial com o fim de alterar ou falsear o resultado de competição esportiva ou evento a ela associado. Pena – reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa. Regulamentação de apostas esportivas Na última terça (25), foi publicada no Diário Oficial uma medida provisória que inicia o processo de regulamentação das apostas esportivas de quota fixa, também conhecido como mercado de bets. Criado em 2018, pela Lei 13.756, o mercado, com potencial de arrecadação anual de até R$12 bilhões, permaneceu quatro anos sem regulamentação. Fonte

IBGE: dados sobre quilombolas no Censo 2022 são reparação histórica

Representantes da sociedade civil e de órgãos governamentais celebraram, nesta quinta-feira (27), a divulgação de dados relativos à população quilombola no Brasil, presentes no Censo pela primeira vez na edição de 2022. Coordenado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Censo 2022 mostrou que Brasil tem 1,32 milhão de quilombolas, residentes em 1.696 municípios.   Na divulgação da publicação Brasil Quilombola: Quantos Somos, Onde Estamos?’, em Brasília, o presidente em exercício do IBGE, Cimar Azeredo, considera que os números inéditos sobre esse grupo populacional são uma verdadeira reparação histórica de injustiças cometidas no passado. “São essas populações que mais precisam das estatísticas, desses números. A gente precisa saber quantas escolas, quantos postos de saúde, coisas relacionadas à educação e tudo o que essa população quilombola precisa, como a titulação [de terras]. Os dados que estão sendo apresentados hoje, pelo IBGE, se tornam, praticamente, uma reparação histórica”. Cimar Azeredo adiantou que, brevemente, o IBGE vai apresentar informações básicas sobre pessoas indígenas e moradores de comunidades e favelas.  Presidente interino do IBGE, Cimar Azeredo Pereira, no lançamento do Censo Quilombola – Joédson Alves/Agência Brasil O coordenador executivo da Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq ) Denildo Rodrigues de Moraes, o Biko, agradeceu a cada liderança quilombola, que, segundo ele, fizeram o papel do Estado durante o censo e conversaram com suas comunidades para destacar a importância de responder às perguntas do levantamento e que hoje é um dia de vitória. “O censo é uma conquista de anos de luta e é importante para que possamos avançar na construção de políticas públicas. Somos mais do que números. A cada número desse bate um coração e uma trajetória de resistência”.  “O censo está aqui para que o povo brasileiro conheça essa parte da riqueza da nossa história que o livro da escola não conta. Nós somos parte da história do povo brasileiro”, ressalta Biko Moraes.  A representante da Organização das Nações Unidas no Brasil, Florbela Fernandes, destacou que o levantamento e a divulgação de dados sobre a população quilombola no Brasil tem um simbolismo enorme a todo o país. “A inclusão de um quesito específico para a população quilombola [no censo] representa um marco de reparação histórica importante e que serve de investigação de referência para outros países da diáspora africana”.   “Essa é a primeira pesquisa oficial para coletar dados específicos sobre a população quilombola. Após 135 anos da abolição da escravidão no Brasil, finalmente, saberemos quantos quilombolas são exatamente, onde estão, e como vivem”, comemorou Florbela Fernandes.  Atores do Censo 2022   No encontro desta quinta-feira, a quilombola Gisely Cordeiro dos Santos, da comunidade de Boa Vista de Alto Trombetas, no município de Oriximina (PA), atuou como recenseadora em 2022-2023. A mulher preta falou sobre as dificuldades enfrentadas no levantamento das informações, mas, que a maioria dos entrevistados colaborou. “O pessoal entendeu que isso pode trazer alguma melhoria para a gente, porque nós, como quilombolas, precisamos que políticas públicas sejam criadas para atender às nossas necessidades. Só a gente, que é quilombola, sabe que tem coisas que precisam ser melhoradas”.  Na outra ponta do país, vinda da comunidade quilombola Rincão dos Negros, no município de Rio Pardo (RS), Joelita David Bitencourt, relatou a experiência como recenseadora em um quilombo. “Foi um prazer não assistir apenas, mas, também participar da grande contagem dos quilombolas do nosso Brasil. Com 52 anos, é a primeira vez que fui recenseadora. É uma grande alegria saber que estamos nesta contagem”.  O Nordeste concentra 68,19% do total de quilombolas do país. E Dandara Mendes, do território quilombola de Conceição das Crioulas, no município de Salgueiro (PE), também fez parte desta estatística. Dandara contou a experiência de ter sido “contada” pelo governo.  “A maioria das pessoas, ao saber quem que poderia ser contada, ficou se sentindo privilegiada. Só agora a gente está sendo encontrado. Se eu, com 22 anos de idade, já sinto isso, imagine meu povo mais velho que já está nesta luta há um tempão, esperando por essa contagem”.  Reivindicações  O coordenador executivo da Conaq, Biko Moraes, reivindicou aumento do orçamento para as políticas públicas de titulação de terras, além de recursos do governo federal para alavancar políticas públicas e combater a violência nos territórios. “Todos aqueles que simpatizam com a luta quilombola venham conosco para defender o direito à terra das comunidades quilombolas, o direito à produção, à saúde e o direito à educação”. O ativista quilombola disse, ainda, que é preciso reconhecer o atraso na regularização fundiária de territórios quilombolas.  O Censo 2022 mostrou que apenas 4,3% da população quilombola reside em territórios já titulados no processo de regularização fundiária.   O presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Cesar Aldrighi, garantiu que o Instituto vai usar os dados para mapear todas as comunidades e avançar na regularização fundiária.  “Os dados que tiram da invisibilidade o povo quilombola, onde o Incra tem a responsabilidade de trabalhar com os relatórios de delimitação e identificação das Comunidades e iniciar os procedimentos de demarcação. E precisamos falar de regularização fundiária”.  Governo Federal  O assessor especial do Ministério do Planejamento e Orçamento, João Villaverde, destacou que, apesar do atraso, os territórios quilombolas entram de vez para as estatísticas do IBGE. “Estamos, agora, no censo. E a partir de agora, estaremos sempre nos que virão. Aquele censo de 2030 que virá, a gente vai comparar com que está sendo divulgado agora. E em 2100, a gente vai comparar com o que está acontecendo neste exato momento”.  A secretária -Executiva do Ministério da Igualdade Racial, Roberta Eugênio, disse aos presentes que o governo brasileiro começa a resgatar a verdadeira história da população brasileira, para garantir os direitos de todos. “Nesse país, a nossa obrigação é produzir direitos para suas maiorias. Aquilo que até pouco tempo, não estávamos fazemos”.  “É a partir dos quilombos que o Brasil, efetivamente, cumpre a sua missão civilizatória. Os quilombos apontam para liberdade. O povo quilombola que conseguiu nos tirar das sombras da escravidão negra no Brasil e de todo esse crime

Conselhão instala comissão de combate à desigualdade

O Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), conhecido como Conselhão, instalou, nesta quinta-feira (27), a Comissão de Combate às Desigualdades. Durante o evento de instalação da comissão, o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse que o objetivo do colegiado é acompanhar e aconselhar a realização das políticas públicas de combate à desigualdade no país. Ministro Alexandre Padilha, na reunião do Conselhão – Valter Campanato/Agência Brasil “É possível, além de debater, construir propostas para o presidente da República, para o governo federal, agendas para a sociedade e para o Congresso Nacional, o Conselhão ser um espaço de encontro de iniciativas concretas que mudem também a realidade das nossas empresas, das nossas entidades, sindicatos e movimentos sociais”, afirmou. Durante os debates, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, disse que o combate à desigualdade passa pela inclusão dos direitos das mulheres. A ministra citou dados que mostram aumento da taxa de desocupação entre mulheres de 9,5 % (2019) para 11,6% (2022). “Na taxa de desocupação, as mulheres são as primeiras a serem demitidas e as primeiras a serem excluídas do mundo e do mercado de trabalho”, afirmou. Ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, na reunião do Conselhão – Valter Campanato/Agência Brasil  A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, fez um balanço dos primeiros meses de gestão e disse que encontrou uma situação de “terra arrasada” ao assumir a pasta do governo anterior. “Quando assumimos, encontramos a antiga Seppir [Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial], que passa a ter o status de Ministério da Igualdade Racial,  a gente literalmente encontra uma terra arrasada, desde questões financeiras até as questões de políticas públicas que estavam sem os investimentos necessários.” Durante a reunião, um acordo para viabilizar ações conjuntas foi assinado entre o Ministério da Igualdade Racial, a Secretaria de Relações Institucionais e o Banco do Brasil. O Conselhão foi criado em 2003, no primeiro mandato de Lula, e funcionou até ser extinto em 2019. Em maio deste ano, Lula assinou o decreto que retomou o trabalho do órgão, que reúne 247 representantes de diversos seguimentos da sociedade. Source link

Em meio a treinos, seleção feminina faz foto oficial da Copa do Mundo

A seleção feminina está em plena preparação para o seu segundo compromisso na Copa do Mundo, o duelo contra a França. E, em meio aos treinamentos, a equipe do Brasil encontrou tempo para fazer um importante registro nesta quinta-feira (27), a foto oficial da delegação que representa o país na competição disputada na Austrália e na Nova Zelândia. 𝑷𝒆𝒍𝒂 𝑷𝒓𝒊𝒎𝒆𝒊𝒓𝒂 𝑬𝒔𝒕𝒓𝒆𝒍𝒂 💚💛 📸 Thais Magalhães/CBF pic.twitter.com/kzqkorSLxx — Seleção Feminina de Futebol (@SelecaoFeminina) July 27, 2023 Segundo a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), esta é a maior delegação de toda a história em competições femininas de futebol. Além das 23 atletas, o grupo é composto por 37 profissionais entre presidência, comissão técnica e apoio. “Este é um grupo muito empenhado e comprometido com o trabalho dentro e fora de campo para que a seleção brasileira tenha o melhor desempenho possível na Copa do Mundo Feminina. Estar aqui e ver o empenho de todos os profissionais e atletas me dá a certeza de que estamos no caminho certo”, afirmou o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues. Treino para enfrentar a França Mas a quinta-feira também foi de muita atividade dentro de campo. Em um treino que pôde ser acompanhado pela imprensa por apenas 15 minutos, a técnica Pia Sundhage conduziu um coletivo após uma atividade de aquecimento. Treino de quinta-feira ✅ 📸 Thais Magalhães/CBF pic.twitter.com/cY2Yh1QOPd — Seleção Feminina de Futebol (@SelecaoFeminina) July 27, 2023 O Brasil mede forças com a França, a partir das 7h (horário de Brasília) do próximo sábado (29), no estádio de Brisbane, na Austrália, pelo Grupo F do Mundial. Segundo a meia-atacante Debinha, a equipe canarinho não deve esperar facilidades diante das europeias: “O jogo contra a França é sempre muito duro. Vemos uma seleção muito qualificada, e, toda vez que jogamos contra elas, exigem muito fisicamente. Portanto, é algo que temos trabalhado bastante até aqui”. ⚽️ 👀 📸 Thais Magalhães/CBF pic.twitter.com/Pjjeg9xnnv — Seleção Feminina de Futebol (@SelecaoFeminina) July 27, 2023 Fonte

Jogos Mundiais Universitários – Dia 4: expectativa para abertura na 6ª

Um dia antes da abertura dos Jogos Mundiais Universitários de Verão, a delegação brasileira participou nesta quinta-feira (27)  de outra cerimônia, a do hasteamento da bandeira nacional. O evento, realizado em um auditório dentro da Vila dos Atletas, oficializou a presença do Brasil. O fato de ter sido em um local fechado até ajudou, já que choveu bastante em Chengdu durante todo o dia.  A abertura da competição será às 9h (horário de Brasília) e, a partir das 10h já tem estreia da seleção feminina de basquete contra a Romênia. Os Jogos Mundiais Universitários reunirão 10 mil atletas de 150 países em 18 modalidades.   The #countdown to the opening ceremony of #Chengdu2021 #FISUGames finally comes to 1 day!! Our journey towards splendid sport events kicks off today, please sit back and cheer with us!🎉🎉#1daytogo #ChengduFISUGames pic.twitter.com/31qQUFTEso — Chengdu 2021 FISU World University Games (@Chengdu2021) July 27, 2023 Além do Brasil, Finlândia, Macau e Uruguai também participaram da cerimônia. O chefe da delegação brasileiira, Alessandro Battiste, foi o responsável por representar o pais no palco. Mas ele não estava sozinho. No fim, os atletas e membros da delegação foram convidados para tirar fotos. A delegação brasileira está em Chengdu com 150 atletas em 11 das 18 modalidades do evento: saltos ornamentais, badminton, tênis de mesa, taekwondo, kung fu (a arte marcial é denominada de wushu na China), basquete, natação, atletismo, judô, tênis e voleibol. Alessandro Battiste, chefe da delegação brasileira, durante hasteamento da bandeira nacional, cerimônia que que antecede a abertura dos Jogos Mundiais Universitários programada para esta sexta-feira (28) em Chengdu (China) – Saulo Cruz/CBDU/Direitos Reservados Quem também esteve presente foi o presidente da Confederação Brasileira de Desporto Universitário (CBDU), Luciano Cabral. E ele conversou sobre as expectativas do Brasil nesta edição após os Jogos Mundiais Universitários terem sido adiados duas vezes. “Todos nós estávamos bastante ansiosos. Esse ciclo de quatro anos é muito muim para o esporte universitário porque algumas gerações acabam perdendo a oportunidade de ter essa experiência, mas felizmente estamos aqui, com uma grande delegação. Nossa meta é ficar entre os 20, pode não parecer uma meta tão importante, mas para quem conhece do esporte, é uma meta ambiciosa porque aqui estão, de fato, os melhores atletas do mundo. Quando você vir os pódios individuais aqui, serão os pódios de Paris ou foram os pódios de Tóquio”. “Quando você vir os pódios individuais aqui [nos Jogos Mundiais Universitários, em Chegdu], serão os pódios de Paris ou foram os pódios de Tóquio”, disse Luciano Cabral, presidente da CBDU – Patricy Albuquerque/ Light Press Luciano Cabral reconheceu que o esporte universitário ainda não recebe reconhecimento necessário, mas vê um caminho sendo traçado para o futuro. “Infelizmente o Brasil ainda não conhece o esporte universitário. Ele tem o seu valor reconhecido na Europa, na Ásia. A missão da CBDU é reconhecer e valorizar o esporte dentro do ambiente educacional, de usar o esporte como plataforma para a transição de carreira dos atletas de alto rendimento. É um programa de desenvolvimento social. O Diogo Silva, por exemplo, é fruto disso. Ele esteve conosco em 2005, e foi campeão em 2009, e agora é assessor especial do Ministério dEsporte, ou seja, é uma pessoa que pode prover esse sistema não apenas com recurso mas também com politicas que possam incrementar. É um projeto de longo prazo para no futuro estes jovens também apoiem o esporte universitário. Se o Brasil conseguir isso, a médio e longo prazo será, de fato, uma potência do esporte mundial”, finalizou. * Maurício Costa viajou como integrante da delegação da Confederação Brasileira de Desporto Universitário (CBDU). A entidade convidou a EBC para participar da cobertura durante os 17 dias de competição em Chengdu. Fonte

Secretaria de Educação e Nise alertam para novo golpe via telefone em escolas da rede pública e privada

A Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar, por meio do Núcleo de Inteligência em Segurança Escolar (Nise), alerta todas as escolas do Amazonas, tanto da rede pública, quanto da rede privada, para um novo golpe aplicado por estelionatários, desta vez contra unidades de ensino. Por meio de ligações, golpistas se passando por líderes de facções criminosas têm entrado em contato com as escolas para cobrar dinheiro via PIX, em troca de evitar ataques de organizações criminosas nas unidades de ensino. Segundo o Coordenador do Nise, o delegado Denis Pinho, nestas ligações feitas por estelionatários, o golpista faz terrorismo psicológico com a vítima dizendo que, caso não haja o pagamento feito via Pix à facção criminosa citada nas ligações, a escola sofrerá represálias, como invasão e ataques. “Esse golpe, primeiramente, acontecia em empresas privadas, migrando para pessoas físicas e agora eles inovaram ligando para as escolas. A melhor ação é atuar de forma preventiva nas escolas, alinhado com os gestores, docentes, alunos e comunidade escolar”, contou o delegado, que fez um alerta para evitar novos registros. *Prevenção*De acordo com o coordenador do Nise, a melhor medida a tomar diante dessas situações é manter a calma e não realizar a transferência de valores. “A pessoa tem que tentar ficar tranquila, procurar se certificar do máximo de detalhes possíveis, não transferir nenhum dinheiro via Pix, comunicar de imediato a polícia e autoridades por meio dos canais de denúncias pelo número 190, 181 e whatsapp: (92) 99414-0480 (canal de denúncias do Nise)”, ressaltou o delegado Denis Pinho.*Nise*Instituído por meio da Portaria GS nº 311, de 10 de abril de 2023, publicada no Diário Oficial do Estado do Amazonas (DOE), o Nise tem como objetivo adotar medidas de segurança para inibir ataques e crimes de ameaça, racismo, bullying, ciberbullying, tráfico de entorpecentes e quaisquer outras ações que se configurem em transgressões no interior das escolas contra estudantes, profissionais da educação, bem como contra a estrutura das unidades da rede estadual de ensino. *FOTOS*: Euzivaldo Queiroz/ Secretaria de Estado de Educação e Desporto. Fonte

SP tem 30 mil cadastrados para profilaxia pré-exposição ao HIV

A cidade de São Paulo chegou, em julho, aos 30 mil usuários cadastrados para Profilaxia Pré-Exposição ao HIV (PrEP). Em todo o Brasil, segundo o painel de monitoramento da PrEP do Ministério da Saúde, há 64,4 mil pessoas cadastradas e 88,6 mil que receberam os medicamentos ao menos uma vez nos últimos 12 meses. A PrEP consiste no uso de medicamentos antirretrovirais para evitar contaminação com o vírus HIV em caso de exposição. As prioridades do método são pessoas com maior vulnerabilidade à infecção, como homens que fazem sexo com homens, profissionais do sexo, homens e mulheres trans, e casais sorodiferentes (quando um tem HIV e o outro não). O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza também a profilaxia pós-exposição (PEP), com medicamentos antirretrovirais após uma possível exposição ao vírus. Esse método é pensado para casos em que o preservativo sai, se rompe ou não é utilizado por algum motivo durante o ato sexual. Assim como no caso de acidentes com materiais perfurantes ou cortantes possivelmente contaminados e violência sexual. O início da profilaxia deve ocorrer até 72 horas após a exposição. A lista de serviços que oferecem a PrEP na capital paulista pode ser acessada na página da Secretaria Municipal de Saúde, que também oferece mais informações sobre o assunto. Fonte

SP: Defensoria contesta dados de operação feita na Cracolândia em 2022

No ano passado, a Polícia Civil realizou centenas de prisões a partir da chamada Operação Caronte, que seria, segundo o governo do estado de São Paulo, uma ação de “inteligência” para combate ao “tráfico de drogas” na região da Cracolândia, no centro da capital paulista. No entanto, um relatório divulgado pela Defensoria Pública de São Paulo mostra que a maioria dos detidos eram pessoas em situação de rua que portavam cachimbos sujos. O trabalho analisou 641 registros de prisões feitas entre setembro e novembro de 2022. Dessas, 638 foram enquadradas somente no Artigo 28 da Lei de Drogas (11.343 de 2006), que diz respeito ao porte de substâncias para consumo pessoal. Apesar da exigência legal de exame que comprove a existência da droga ilícita, em 74 casos, não foi apresentado o laudo toxicológico. Em 556 casos, foram apreendidos cachimbos com “resquícios e sujidades” de cocaína ou maconha e, em apenas oito, houve apreensão de drogas em alguma quantidade. Nos casos em que foram apreendidas drogas, as quantidades variavam de 0,05 grama (g) a 1,5 g, para cocaína, e 0,29 g a 2,7 g, em relação às situações em que a pessoa foi encontrada com maconha. “Apesar de a lei não prever a possibilidade de criminalizar a conduta de portar instrumento ou objeto utilizado para o consumo de drogas, verifica-se que a atuação policial centrou-se na apreensão do cachimbo, independentemente da existência de substâncias na posse do usuário/a de crack”, enfatiza o relatório. Apenas oito pessoas presas tinham endereço determinado nos registros policiais. Em 86,7% dos casos foram alternadas as denominações “morador de área livre”, “sem residência fixa” e “morador de rua”. Em 11,5% das prisões não há qualquer informação sobre o local de residência da pessoa detida. “Os termos circunstanciados não trazem qualquer reflexão sobre o que significaria residir em uma “área livre” e de que modo essa condição se diferenciaria de não ter uma residência fixa ou estar em situação de rua”, pontua o relatório sobre a análise dos registros policiais. Detenções em massa As detenções não eram individualizadas, sendo feitas em grandes grupos encontrados nas imediações do 77º Distrito Policial, da Santa Cecília, responsável pela condução da operação. No registro com maior número de pessoas, foram levados de uma vez só 27 detidos, quando a média é de 12 prisões por vez. Entre os presos, 91 foram levados mais de uma vez nos 53 termos circunstanciados relativos às detenções. Entre as pessoas presas, 63% eram negras e 86%, homens. Em 45 dos 53 termos circunstanciados, lavrados após as prisões ocorridas entre setembro e novembro do ano passado, a Justiça decidiu não dar andamento aos processos. Em três casos, ainda não havia decisão até o encerramento da coleta de dados. “Vale pontuar ainda que, por meio da utilização do instrumento do habeas corpus de ofício, os juízes enunciaram em suas decisões o reconhecimento da prática de flagrantes ilegalidades nas operações da polícia civil”, diz o documento sobre o instrumento evocado em 39 decisões. “O fato de 90% das prisões terem sido consideradas ilegais pelo Judiciário e de os processos sequer terem tido seguimento mostra que a ação da polícia, além da violência, que a gente já tinha noticiado e coletado dados, também é ilegal”, enfatiza a defensora Fernanda Balera, uma das coordenadoras da pesquisa. “Muitas pessoas estavam sequer portando drogas e eram detidas por porte de drogas”, afirma. Atendimento de saúde Quanto ao fluxo estabelecido para encaminhamento dos detidos a serviços de saúde, o relatório aponta uma série de inconsistências. “A Secretaria Municipal de Saúde associa a detenção realizada na carceragem da delegacia com suposto “acolhimento” e chancela o fluxo de encaminhamento estabelecido entre a polícia e os equipamentos de saúde, sem problematizar a impossibilidade de garantir que seja estabelecida no ambiente policial e da carceragem uma política de conscientização baseada no consentimento livre e esclarecido do usuário”, destaca o documento, a partir da visita aos equipamentos e consultas à prefeitura. Além da concepção considerada problemática pela defensoria, o relatório aponta falta de informações precisas sobre a quantidade de pessoas que foi efetivamente encaminhada após as prisões, assim como confusão nas atribuições dos serviços. “Informou-se que, apesar da voluntariedade, as pessoas que aderem ao programa do Serviço de Cuidados Prolongados devem ser acompanhadas por técnicos durante as eventuais saídas do SCP”, exemplifica o texto sobre as contradições encontradas durante visita a um dos serviços. “O mais importante é que os dados mostram é que a velha receita de usar polícia, prisão e detenção como estratégia para a questão social da Cracolândia não dá certo. Pelos dados, as pessoas são presas e voltam para o mesmo lugar, não recebem encaminhamento de saúde”, resume Fernanda. Precarização Para a professora Taniele Rui, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que também participou da coordenação do relatório, a Operação Caronte parece ter tido como objetivo desgastar as pessoas desprotegidas socialmente que vivem ou frequentam a Cracolândia. “A gente ficou pensando o quanto essa operação teria sido eficiente nessas táticas de esgotamento, de fazer cansar, de fazer as pessoas irem para outros lugares, não ficarem ali. De precarizar ainda mais a situação na rua”, afirma. O contexto de violência impede, na visão da pesquisadora, a construção de projetos de cuidado efetivos. “O fato de que, nessas situações de violência, de perseguição, de detenção constante, de prisão como ameaça, torna-se muito difícil sequer pensar em redes de cuidado, de apoio. Isso desmonta os próprios profissionais, que tem que ficar em regime de urgência, denunciando. Não consegue nem se articular para pensar cuidado porque está reagindo à violência institucional”, diz. Prefeitura Ao comentar o relatório, a prefeitura de São Paulo diz que, no período entre setembro e novembro de 2022, as equipes de saúde e assistência social “realizaram 24.385 abordagens, 3.620 atendimentos de saúde, 5.591 encaminhamentos para a rede socioassistencial, 646 encaminhamentos para a rede de saúde e 701 encaminhamentos para a Siat II [Serviço Integrado de Acolhida Terapêutica], totalizando 6.938 encaminhamentos”. Ainda segundo a nota da prefeitura, desde 2017, funciona no município o Programa Redenção,

Sine Amazonas divulga 132 vagas de emprego para esta sexta-feira (28/07)

O Governo do Amazonas, por meio do Sistema Nacional de Empregos do Amazonas (Sine/AM), administrado pela Secretaria Executiva do Trabalho e Empreendedorismo (Setemp), órgão da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), divulga a oferta de 132 vagas de emprego para esta sexta-feira (28/07). Os interessados em concorrer às vagas devem acessar o site (http://empregabrasil.mte.gov.br) para fazer a solicitação de cadastro, ou comparecer na sede do Sine Amazonas, localizada na Galeria+, avenida Djalma Batista, 1.018 (entre o Amazonas Shopping e o Manaus Plaza Shopping). A distribuição das senhas e atendimento são realizados das 08h às 14h. Para o cadastro, devem apresentar comprovante de vacinação (Covid-19), currículo e documentos pessoais (RG, CPF, PIS, CTPS, comprovante de escolaridade e residência). Não é necessário apresentar cópias, somente os documentos originais. As oportunidades de emprego são de diversas empresas e instituições do Amazonas, e os detalhes das vagas serão informados pelos empregadores. Portal do Trabalhador O candidato também poderá concorrer às vagas acessando o Portal do Trabalhador (www.portaldotrabalhador.am.gov.br), no qual irá anexar o currículo na vaga pretendida. Caso esteja dentro do perfil, a equipe de captação entrará em contato.     02 VAGAS: MANOBRISTA Escolaridade: Ensino Médio completo; Sem experiência na área. OBS: Ter CNH categoria “B”, documentação completa e currículo atualizado.  02 VAGAS: AJUDANTE DE CARGA E DESCARGA Escolaridade: Ensino Fundamental completo; Com experiência na área. OBS: Ter documentação completa e currículo atualizado.  02 VAGAS: OPERADOR DE MÁQUINA DE CORTE E SOLDA Escolaridade: Ensino Médio completo; Com experiência na área. OBS: Ter documentação completa e currículo atualizado.  05 VAGAS: AUXILIAR DE COZINHA Escolaridade: Ensino Médio completo; Com experiência na área. OBS: Ter documentação completa e currículo atualizado.  02 VAGAS: AUXILIAR DE LOGÍSTICA Escolaridade: Ensino Médio completo; Com experiência na área. OBS: Ter cursos na área de Logística, documentação completa e currículo atualizado.  04 VAGAS: AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS Escolaridade: Ensino Fundamental completo; Com experiência na área. OBS: Ter disponibilidade para trabalho em regime de escala, documentação completa e currículo atualizado.  03 VAGAS: AUXILIAR DE PEDREIRO Escolaridade: Ensino Fundamental completo; Com experiência na área. OBS: Ter experiência em construção civil em geral, ter CNH categoria “B” será um diferencial, documentação completa e currículo atualizado.  02 VAGAS: AÇOUGUEIRO Escolaridade: Ensino Médio Completo; Com experiência na área. OBS: Ter documentação completa e currículo atualizado. 01 VAGA: MECÂNICO DE MOTOCICLETAS Escolaridade: Ensino Fundamental Completo; Com experiência na área. OBS: Ter documentação completa e currículo atualizado. 01 VAGA: TORNEIRO MECÂNICO Escolaridade: Ensino Médio Completo; Com experiência na área. OBS: Ter documentação completa e currículo atualizado. 01 VAGA: ESTAGIÁRIO DE DESIGN Escolaridade: Ensino Superior cursando Design; Sem experiência na área. OBS: Ter conhecimento em Illustrator, Photoshop, Premiere, documentação completa e currículo. 01 VAGA: ATENDENTE Escolaridade: Ensino Médio completo; Com experiência na função. OBS: Ter curso de Informática Básica, ter curso de atendente, residir na Zona Sul ou em bairros adjacentes, documentação completa e currículo atualizado. 02 VAGAS: OPERADOR DE MÁQUINA SACOLEIRA Escolaridade: Ensino Médio completo; Com experiência na função. OBS: Ter curso de TBO atualizado, documentação completa e currículo atualizado. 02 VAGAS: MAQUEIRO Escolaridade: Ensino Médio completo; Com experiência na função. OBS: Ter cursos na área de atuação com estágio presencial, documentação completa e currículo atualizado. 01 VAGA: PADEIRO Escolaridade: Ensino Médio completo; Com experiência na área. OBS: Ter conhecimento em fabricação de pães e em panificação geral, documentação completa e currículo atualizado.  01 VAGA: OPERADOR DE RETROESCAVADEIRA Escolaridade: Ensino Médio completo; Com experiência na área. OBS: Ter cursos de, NR – 11, NR – 12, disponibilidade para trabalhar aos fins de semana, documentação completa e currículo atualizado.   02 VAGAS: OPERADOR DE MÁQUINA EXTRUSORA BALÃO Escolaridade: Ensino Médio completo; Com experiência na função. OBS: Ter documentação completa e currículo atualizado. 01 VAGA: SUSHIMAN Escolaridade: Ensino Médio completo; Com experiência na função. OBS: Ter curso na área de manipulação de alimentos será um diferencial, documentação completa e currículo atualizado. VAGAS EXCLUSIVAS PARA OS MUNICÍPIOS DO AMAZONAS. 01 VAGA: COZINHEIRO (ITAPIRANGA) Escolaridade: Ensino Fundamental completo; Com experiência na área. OBS: Residir no município de Itapiranga ou ter disponibilidade para trabalho em regime de escala, documentação completa e currículo atualizado.  02 VAGAS: AUXILIAR DE COZINHA (ITAPIRANGA) Escolaridade: Ensino Fundamental completo; Com experiência na área. OBS: Residir no município de Itapiranga, documentação completa e currículo atualizado.  03 VAGAS: AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS (ITAPIRANGA) Escolaridade: Ensino Fundamental completo; Com experiência na área. OBS: Residir no município de Itapiranga, documentação completa e currículo atualizado.  04 VAGAS: OPERADOR DE TRATORES AGRÍCOLAS (PRESIDENTE FIGUEIREDO) Escolaridade: Ensino Médio completo; Com experiência na área. OBS: Ter CNH categoria “B”, ter curso de Operador de Máquinas Agrícolas e Direção Defensiva atualizados, morar em Presidente Figueiredo ou ter disponibilidade para trabalho em regime de escala, documentação completa e currículo atualizado.  04 VAGAS: OPERADOR DE RETROESCAVADEIRA (PRESIDENTE FIGUEIREDO) Escolaridade: Ensino Médio completo; Com experiência na área. OBS: Ter CNH categoria “D”, ter curso de Operador de Retroescavadeira e Direção Defensiva atualizados, morar em Presidente Figueiredo ou ter disponibilidade para trabalho em regime de escala, documentação completa e currículo atualizado.  20 VAGAS: MOTORISTA DE CAMINHÃO (PRESIDENTE FIGUEIREDO) Escolaridade: Ensino Médio completo; Com experiência na área. OBS: Ter CNH categoria “D”, ter experiência na direção de caminhões pesados, morar em Presidente Figueiredo ou ter disponibilidade para trabalho em regime de escala, documentação completa e currículo atualizado.  04 VAGAS: OPERADOR DE EMPILHADEIRA (PRESIDENTE FIGUEIREDO) Escolaridade: Ensino Médio completo; Com experiência na área. OBS: Ter CNH categoria “B”, ter curso de Operador de Empilhadeira com certificado atualizado, morar em Presidente Figueiredo ou ter disponibilidade para trabalho em regime de escala, documentação completa e currículo atualizado.  04 VAGAS: OPERADOR DE PÁ MECÂNICA (PRESIDENTE FIGUEIREDO) Escolaridade: Ensino Médio completo; Com experiência na área. OBS: Ter CNH categoria “D”, ter curso de Operador de Pá Mecânica e Direção Defensiva, morar em Presidente Figueiredo ou ter disponibilidade para trabalho em regime de escala, documentação completa e currículo atualizado.  01 VAGA: MOTORISTA OPERADOR DE GUINCHO MUNCK (PRESIDENTE FIGUEIREDO) Escolaridade: Ensino Médio completo; Com experiência na área. OBS: Ter CNH categoria “D”, ter curso de Operador de Munck e Direção Defensiva

Polícia Civil detém pai e filha envolvidos em golpes de estelionato praticados em sites de compra e venda

A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio do 6º Distrito Integrado de Polícia (DIP), prendeu, na quarta-feira (26/07), Fábio Correia dos Santos, 40, e apreendeu a filha dele, uma adolescente de 17 anos, por integrarem uma organização criminosa oriunda de São Paulo, que aplica golpes em sites de compra e venda. De acordo com o delegado Ericson Tavares, titular do 6º DIP, eles se passavam por policiais militares e exerciam a função de despachante em Manaus. Eles se passam por supostos compradores e se interessam por aparelhos eletrônicos que estão à venda pelas vítimas. “No ato da compra, eles encaminham um comprovante de transferência falso, após isso, sinalizam que não poderão buscar o produto e enviam um motorista de aplicativo para a entrega”, explicou o delegado. Em uma das ocasiões, a vítima estava negociando um aparelho celular e suspeitou que se tratava de um golpe, momento em que denunciou o caso para a equipe de investigação do 6º DIP. “Após tomarmos conhecimento do caso, iniciamos o monitoramento da entrega do aparelho celular que estava no veículo em direção a entrega, ocasião em que localizamos a dupla e a detivemos em um residencial situado no bairro Lago Azul, zona norte”, disse Tavares. A autoridade policial solicita que as pessoas que tenham sido vítimas desse crime, ou dessas pessoas, procurem o 6° DIP, localizado na avenida Noel Nutels, bairro Cidade Nova, zona norte, para registrar o Boletim de Ocorrência (BO). “Encontramos no celular da adolescente diversos despachos para outros estados, isso quer dizer que cada um deles é um golpe que foi aplicado. Inclusive, estamos tentando reverter a situação de um notebook que foi enviado ontem para São Paulo”, informou. Fábio já responde a processo na Justiça por tráfico de drogas. Procedimentos O homem responderá por estelionato e corrupção de menores, já a adolescente por ato infracional análogo a estelionato. Os envolvidos ficarão à disposição do Poder Judiciário. FOTOS: Erlon Rodrigues/PC-AM. Fonte

SP: Defensoria contesta dados de operação feita na Cracolândia em 2022

No ano passado, a Polícia Civil realizou centenas de prisões a partir da chamada Operação Caronte, que seria, segundo o governo do estado de São Paulo, uma ação de “inteligência” para combate ao “tráfico de drogas” na região da Cracolândia, no centro da capital paulista. No entanto, um relatório divulgado pela Defensoria Pública de São Paulo mostra que a maioria dos detidos eram pessoas em situação de rua que portavam cachimbos sujos. O trabalho analisou 641 registros de prisões feitas entre setembro e novembro de 2022. Dessas, 638 foram enquadradas somente no Artigo 28 da Lei de Drogas (11.343 de 2006), que diz respeito ao porte de substâncias para consumo pessoal. Apesar da exigência legal de exame que comprove a existência da droga ilícita, em 74 casos, não foi apresentado o laudo toxicológico. Em 556 casos, foram apreendidos cachimbos com “resquícios e sujidades” de cocaína ou maconha e, em apenas oito, houve apreensão de drogas em alguma quantidade. Nos casos em que foram apreendidas drogas, as quantidades variavam de 0,05 grama (g) a 1,5 g, para cocaína, e 0,29 g a 2,7 g, em relação às situações em que a pessoa foi encontrada com maconha. “Apesar de a lei não prever a possibilidade de criminalizar a conduta de portar instrumento ou objeto utilizado para o consumo de drogas, verifica-se que a atuação policial centrou-se na apreensão do cachimbo, independentemente da existência de substâncias na posse do usuário/a de crack”, enfatiza o relatório. Apenas oito pessoas presas tinham endereço determinado nos registros policiais. Em 86,7% dos casos foram alternadas as denominações “morador de área livre”, “sem residência fixa” e “morador de rua”. Em 11,5% das prisões não há qualquer informação sobre o local de residência da pessoa detida. “Os termos circunstanciados não trazem qualquer reflexão sobre o que significaria residir em uma “área livre” e de que modo essa condição se diferenciaria de não ter uma residência fixa ou estar em situação de rua”, pontua o relatório sobre a análise dos registros policiais. Detenções em massa As detenções não eram individualizadas, sendo feitas em grandes grupos encontrados nas imediações do 77º Distrito Policial, da Santa Cecília, responsável pela condução da operação. No registro com maior número de pessoas, foram levados de uma vez só 27 detidos, quando a média é de 12 prisões por vez. Entre os presos, 91 foram levados mais de uma vez nos 53 termos circunstanciados relativos às detenções. Entre as pessoas presas, 63% eram negras e 86%, homens. Em 45 dos 53 termos circunstanciados, lavrados após as prisões ocorridas entre setembro e novembro do ano passado, a Justiça decidiu não dar andamento aos processos. Em três casos, ainda não havia decisão até o encerramento da coleta de dados. “Vale pontuar ainda que, por meio da utilização do instrumento do habeas corpus de ofício, os juízes enunciaram em suas decisões o reconhecimento da prática de flagrantes ilegalidades nas operações da polícia civil”, diz o documento sobre o instrumento evocado em 39 decisões. “O fato de 90% das prisões terem sido consideradas ilegais pelo Judiciário e de os processos sequer terem tido seguimento mostra que a ação da polícia, além da violência, que a gente já tinha noticiado e coletado dados, também é ilegal”, enfatiza a defensora Fernanda Balera, uma das coordenadoras da pesquisa. “Muitas pessoas estavam sequer portando drogas e eram detidas por porte de drogas”, afirma. Atendimento de saúde Quanto ao fluxo estabelecido para encaminhamento dos detidos a serviços de saúde, o relatório aponta uma série de inconsistências. “A Secretaria Municipal de Saúde associa a detenção realizada na carceragem da delegacia com suposto “acolhimento” e chancela o fluxo de encaminhamento estabelecido entre a polícia e os equipamentos de saúde, sem problematizar a impossibilidade de garantir que seja estabelecida no ambiente policial e da carceragem uma política de conscientização baseada no consentimento livre e esclarecido do usuário”, destaca o documento, a partir da visita aos equipamentos e consultas à prefeitura. Além da concepção considerada problemática pela defensoria, o relatório aponta falta de informações precisas sobre a quantidade de pessoas que foi efetivamente encaminhada após as prisões, assim como confusão nas atribuições dos serviços. “Informou-se que, apesar da voluntariedade, as pessoas que aderem ao programa do Serviço de Cuidados Prolongados devem ser acompanhadas por técnicos durante as eventuais saídas do SCP”, exemplifica o texto sobre as contradições encontradas durante visita a um dos serviços. “O mais importante é que os dados mostram é que a velha receita de usar polícia, prisão e detenção como estratégia para a questão social da Cracolândia não dá certo. Pelos dados, as pessoas são presas e voltam para o mesmo lugar, não recebem encaminhamento de saúde”, resume Fernanda. Precarização Para a professora Taniele Rui, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que também participou da coordenação do relatório, a Operação Caronte parece ter tido como objetivo desgastar as pessoas desprotegidas socialmente que vivem ou frequentam a Cracolândia. “A gente ficou pensando o quanto essa operação teria sido eficiente nessas táticas de esgotamento, de fazer cansar, de fazer as pessoas irem para outros lugares, não ficarem ali. De precarizar ainda mais a situação na rua”, afirma. O contexto de violência impede, na visão da pesquisadora, a construção de projetos de cuidado efetivos. “O fato de que, nessas situações de violência, de perseguição, de detenção constante, de prisão como ameaça, torna-se muito difícil sequer pensar em redes de cuidado, de apoio. Isso desmonta os próprios profissionais, que tem que ficar em regime de urgência, denunciando. Não consegue nem se articular para pensar cuidado porque está reagindo à violência institucional”, diz. Prefeitura Ao comentar o relatório, a prefeitura de São Paulo diz que, no período entre setembro e novembro de 2022, as equipes de saúde e assistência social “realizaram 24.385 abordagens, 3.620 atendimentos de saúde, 5.591 encaminhamentos para a rede socioassistencial, 646 encaminhamentos para a rede de saúde e 701 encaminhamentos para a Siat II [Serviço Integrado de Acolhida Terapêutica], totalizando 6.938 encaminhamentos”. Ainda segundo a nota da prefeitura, desde 2017, funciona no município o Programa Redenção,