Copa Feminina: Espanha e Inglaterra duelam por conquista inédita

A Copa do Mundo em solo australiano e neozelandês premiará, neste domingo (20), um campeão inédito. A partir das 7h (horário de Brasília), Espanha e Inglaterra duelam no Estádio Austrália, em Sidney, valendo uma conquista inédita para ambos os lados. It’s almost time…⏳#FIFAWWC pic.twitter.com/U3RKTrRpv5 — FIFA Women’s World Cup (@FIFAWWC) August 19, 2023 As Leoas, como são conhecidas as inglesas, chegaram ao Mundial como favoritas após vencerem, pela primeira vez, a Eurocopa do ano passado, na qual foram as anfitriãs. Na campanha tiveram pela frente justamente as espanholas, nas quartas de final, às quais derrotaram por 2 a 1 na prorrogação. Se não estava na primeira prateleira de candidatas ao título, a Espanha veio à Copa repleta de expectativa. A equipe tem como base o Barcelona, atual campeão europeu de clubes, com nove das 23 convocadas vinculadas ao time catalão. Além disso, o país tem a geração mais promissora da modalidade, sendo o atual campeão mundial sub-20 e bi no sub-17. Campeãs europeias As inglesas estão invictas, com cinco vitórias no tempo normal e uma nos pênaltis (sobre a Nigéria, nas oitavas de final, após empate sem gols com a bola rolando). Na semifinal, as Leoas bateram a anfitriã Austrália por 3 a 1. São 13 gols marcados e somente três sofridos. As atacantes Lauren Hemp e Alessia Russo e a meia Lauren James balançaram as redes três vezes cada e são as artilheiras da equipe. There’s plenty for these @Lionesses to roar about! 🦁#BeyondGreatness | #FIFAWWC pic.twitter.com/vr1bOApITn — FIFA Women’s World Cup (@FIFAWWC) August 18, 2023 James, aliás, pode ser a principal novidade na seleção dirigida pela holandesa Sarina Weigman. A jogadora de 21 anos foi expulsa contra a Nigéria após pisar nas costas da zagueira Michelle Alozie e levou dois jogos de suspensão. A camisa 7 vinha sendo o destaque inglês na Copa, com seis participações diretas em gols. Além dos três que marcou, ela distribuiu três assistências. A presença de James entre as titulares ainda não está confirmada por Weigman, que disputará, neste domingo, a segunda final de Copa da carreira. Em 2019, na França, dois anos após levar a Holanda ao título da Eurocopa, conduziu a seleção de seu país à inédita decisão de um Mundial, ficando com vice. No ano passado, ela foi eleita, pela terceira vez, a melhor técnica do mundo pela Federação Internacional de Futebol (Fifa). #FIFAWWC finalists. 🏴󠁧󠁢󠁥󠁮󠁧󠁿 pic.twitter.com/zvIGKoKqA4 — FIFA Women’s World Cup (@FIFAWWC) August 16, 2023 Melhor ataque da Copa A Espanha, por sua vez, tem o melhor ataque da Copa, com 17 gols. Assim como a Inglaterra, são três jogadoras encabeçando a artilharia da equipe: as atacantes Jennifer Hermoso e Alba Redondo e a meia Aitana Bonmatí (cada uma com três gols). Esta última chegou à Copa como protagonista da seleção, já que a meia Alexia Putellas, eleita duas vezes a melhor do mundo, veio para o Mundial pouco tempo após se recuperar de uma lesão no ligamento cruzado anterior do joelho. An incredible NINE goal-scorers have hit the back of the net for La Roja! 🙌@SEFutbolFem | #FIFAWWC pic.twitter.com/HGUWehegIG — FIFA Women’s World Cup (@FIFAWWC) August 18, 2023 Bonmatí também faz parte de um grupo de 15 atletas que, em setembro do ano passado, segundo a imprensa espanhola, pressionou a federação pela saída do técnico Jorge Vilda (lesionada à época, Putellas apoiou o movimento). Das divergentes, três mudaram de ideia e voltaram à seleção. Ainda assim, o distanciamento entre treinador e elenco é evidente. Se Bonmatí e Putellas são as estrelas, Salma Paralluelo (que atua com elas no Barcelona) é a revelação. A atacante de 19 anos foi campeã mundial sub-17 e sub-20 e pode ser a primeira com esses títulos a também ganhar a Copa. Ex-velocista, ela fez gols importantes nas vitórias sobre Holanda (quartas) e Suécia (semifinal), sempre saindo do banco. Brilliant Bonmati leading the way for Spain. 💪📊#FIFAWWC | #BeyondGreatness pic.twitter.com/15fJp5DFgk — FIFA Women’s World Cup (@FIFAWWC) August 18, 2023 A seleção vencedora deste domingo entrará para o seleto grupo de campeãs mundiais no futebol feminino, encabeçado pelos Estados Unidos (quatro títulos) e que ainda tem Alemanha (dois), Japão e Noruega (um cada). Além disso, os ganhadores se igualarão aos germânicos, únicos, até o momento, a levantarem a taça da Copa do Mundo entre homens e mulheres. Fonte

Estereótipo da pessoa em situação de rua precisa acabar, defende líder

Com a invenção das mídias sociais e dos aparelhos celulares, os movimentos sociais ganharam ferramentas para facilitar o diálogo entre os integrantes e dar projeção a suas reivindicações e denúncias. O que faz com que se pense como era a comunicação de um movimento em particular antes de tudo isso, como o das pessoas em situação de rua, que têm menos recursos à disposição. Um desafio, de fato, para as articulações em coletivo. No Dia Nacional da Luta da População em Situação de Rua, comemorado neste sábado (19), também ocorre outra dúvida. Muitas autoridades do poder público prometem divulgar serviços a esse grupo populacional, mas de forma online, o que evidencia que talvez as autoridades ainda precisem compreender e aprimorar dinâmicas desse contexto. Conforme destaca Edvaldo Gonçalves, coordenador estadual do Movimento Nacional de Lutas da População em Situação de Rua, há muita descrença em torno do potencial da população em situação de rua para se mobilizar. Na prática, o movimento de luta, classifica, é “atípico” por não ter recursos, e que “sobrevive pela força, pela vontade”. Na época em que o celular ainda não existia, o jeito era repassar informes no boca a boca, estratégia que resistiu aos tempos, devido à realidade de parcela significativa do grupo. “A gente tem dois movimentos em nível nacional. Formados por quem? Pela rua. Depois é que a gente chamou os técnicos para participar”, disse. O encontro que deve reunir lideranças de todo o Brasil deve ocorrer de 27 a 29 de outubro, em Praia Grande, na Baixada Santista, litoral sul de São Paulo. O estereótipo da pessoa em situação de rua precisa acabar, na opinião de Gonçalves. “Eles têm uma visão da rua como um doido, um cachaceiro, todo sujo. Tem uma coisa que eu brigo muito, que é o fato de que, quando vai se falar sobre qualquer coisa da rua, se coloca uma pessoa toda suja, mal-acabada. A rua não é isso. Quem anda assim geralmente tem algum transtorno mental, e a rua tem muito disso”, argumenta. O representante do movimento comenta que se nota, por todos os cantos, o crescimento da aporofobia, termo que designa a aversão a pobres, principalmente em municípios em que a direita predomina. Esse aspecto tem rendido contestações por parte de uma figura que acabou se tornando um símbolo da luta por quem tem o direito à moradia negado, o padre Júlio Lancelotti, que mantém um projeto na capital paulista, no qual trabalha incansavelmente. Gonçalves viveu 30 anos na rua, período que, segundo ele, trouxe uma lição sobre suscetibilidade e o que o move e no qual sempre se engajou ativamente. “A gente aprende. Eu saí da rua, mas, um dia, posso voltar de novo. A gente saiu da rua, mas a rua não saiu da gente. Então, luta pela política pública. A rua é muito marginalizada. Todas problemáticas que acontecem em uma cidade, a culpada é a rua. Não se culpa a sociedade, se culpa a rua. É a rua quem paga primeiro”. O líder ainda questiona que o que define o tratamento dado a cada pessoa é a presença ou ausência de moradia. “A diferença é ter casa ou não ter casa. O que usa [drogas ilícitas] e tem casa é melhor do que o que usa na rua? O que rouba e tem casa não é considerado ladrão?”, provoca. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), há 11,4 milhões de imóveis vazios em todo o país. O dado foi divulgado em junho deste ano. Somente na capital paulista, há cerca de 590 mil imóveis vagos, quantidade que corresponde a quase 20 vezes a de indivíduos em situação de rua. Source link

ONU condena assassinato de liderança quilombola

A Organização das Nações Unidas (ONU) condenou o assassinato da liderança quilombola Maria Bernadete Pacífico, Mãe Bernadete, ocorrido nessa quinta-feira (18), no Quilombo Pitanga dos Palmares, no município de Simões Filho (BA). Em um comunicado divulgado neste sábado (19), o escritório regional para a América do Sul da ONU Direitos Humanos manifestou solidariedade com a família e a comunidade e convocou o Estado Brasileiro a realizar uma investigação “célere, imparcial e transparente” sobre o homicídio. “A ONU Direitos Humanos manifesta sua solidariedade com a família e a comunidade dessa reconhecida mulher negra, quilombola, representante de uma religião de matriz africana e defensora do seu território”, diz o comunicado. Yalorixá, Mãe Bernadete era coordenadora da Coordenação Nacional de Articulação de Quilombos (CONAQ) e ex-secretária de Promoção da Igualdade Racial de Simões Filho. Ela foi morta a tiros em sua casa e terreiro religioso, enquanto assistia televisão com dois netos e mais duas crianças. Ela já vinha denunciando há algum tempo a diversas instâncias governamentais que estava sendo ameaçada de morte. No comunicado, a ONU Direitos Humanos ressaltou que Mãe Bernadete também estava empenhada na busca da justiça pela morte do seu filho Flávio Gabriel Pacífico dos Santos, conhecido como Binho do Quilombo, também assassinado a tiros em 2017. A nota diz ainda que a Yalorixá sempre denunciou a violência enfrentada pelas comunidades quilombolas. “A ONU Direitos Humanos convoca o Estado brasileiro a realizar uma investigação célere, imparcial e transparente, e que sejam respeitados os mecanismos de proteção legal para o amparo das comunidades quilombolas, bem como medidas de proteção e reparação para os familiares e a comunidade de Bernadete Pacífico”, diz o texto. “Diante da constante violência, o organismo reforça o apelo pela proteção a lideranças e pessoas defensoras dos direitos humanos. Nesse sentido, chama o Estado a cumprir seu dever de proteger a vida, a integridade pessoal, os territórios, a liberdade religiosa e os recursos naturais desses povos”, ressalta o comunicado. O representante da ONU Direitos Humanos na América do Sul, Jan Jarab também repudiou o crime. “Este crime terrível não pode ficar impune. É um lamentável novo exemplo dos perigos que as comunidades quilombolas enfrentam diante da violência daqueles que ameaçam seus territórios e sua cultura”, disse. Em entrevista à TV Brasil, o filho de Mãe Bernadete, Jurandir Wellington Pacífico, informou que a mãe era ameaçada de morte desde 2016 e avaliou que o assassinato dela é uma consequência da impunidade do assassinato do irmão dele, Flávio Gabriel Pacífico dos Santos. “É crime de mando, crime de execução, não tem para onde correr, igual ao de Binho do Quilombo”, afirmou o filho de Mãe Bernadete. “Eu já perdi meu irmão, já perdi minha mãe, só resta eu, eu sou o próximo”, concluiu. O sepultamento de Mãe Bernadete foi às 11h em um cemitério da capital baiana. Antes, ela foi homenageada com samba, ritual candomblecista e caminhada pelas ruas de Simões Filho, na região metropolitana de Salvador. Uma comissão interministerial do governo federal acompanha as investigação em Salvador. O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, determinou apuração rigorosa por parte das polícias Militar e Civil. A Polícia Federal também abriu inquérito para investigar o caso. Source link

Babá é espancada por lutadora de jiu-jitsu em estacionamento de condomínio na Ponta Negra

MANAUS (AM) – Uma mulher de 40 anos, que trabalha como babá no Life Ponta Negra, foi agredida pela lutadora de jiu-jitsu Jussara Machado, no estacionamento de um condomínio, na noite de sexta-feira, 18/8, conforme registro das câmeras de segurança do residencial. Segundo relatos, a agressora é esposa do investigador da Polícia Civil, Raimundo Nonato Machado, que também é atleta e treinador físico, e aparece com ela no vídeo incentivando as agressões. Veja o vídeo: A trabalhadora que foi agredida é funcionária de um advogado, e frequentemente, segundo relatos, seria xingada pela lutadora de jiu-jitsu, que também já havia lhe ameaçado, segundo relatos no local. O patrão da babá, ao perceber as agressões, foi em socorro de sua funcionária e também foi agredido com socos. Jussara Machado pegou a arma das mãos do marido e apontou para as vítimas, na tentativa de intimidá-los. Em dado momento, a mulher alvejou o advogado na perna. O caso foi regitrado no 19º Distrito Integrado de Polícia. A mulher foi presa em flagrante. Em nota, a Ordem dos Advogados do Brasil Seccional do Amazonas (OAB-AM), por meio do Sistema de Prerrogativas, está acompanhando o caso do advogado Ygor de Menezes Colares, que foi agredido e baleado na tarde desta sexta-feira (18/08), no condomínio Life, localizado no bairro Ponta Negra. De acordo com o presidente da Comissão de Direitos e Prerrogativas e Valorização da Advocacia da OAB-AM, Alan Johnny, que esteve presente na Delegacia de Polícia Civil do 19° Distrito Integrado de Polícia (DIP), o advogado tentou apartar uma briga envolvendo uma funcionária, quando foi agredido e baleado. “Ao tentar apartar a agressão contra a babá do seu filho, Ygor foi agredido por socos e ataques pelo Policial Civil, e em seguida foi surpreendido pela agressora, identificada como Jussara Machado, que utilizou a arma de fogo do policial para disparar mesmo após o advogado estar caído no chão”, explicou Alan. O Presidente da OAB-AM, Jean Cleuter Mendonça, enfatizou o compromisso da instituição em garantir que nenhum crime contra advogados ficará impune. “A OAB, por meio de seu sistema de prerrogativas, será firme e incansável no acompanhamento do caso. Não podemos permitir que esse tipo de violência fique impune”, afirmou Jean. A OAB-AM foi acionada por meio do plantão de Prerrogativas, queImediatamente enviou o presidente da comissão na delegacia, exigindo ações rigorosas, dada a gravidade do crime. “Jussara Machado foi presa em flagrante e enfrentará o Juízo de Custódia. A OAB compromete-se a prestar assistência para garantir a manutenção da prisão preventiva devido à alta periculosidade do ato cometido. Além disso, a OAB atuará em conjunto com a Corregedoria da Polícia para solicitar que o Policial Civil seja proibido de portar arma de fogo. A entidade também buscará seu afastamento cautelar e exoneração do serviço público”, informou Alan Johnny. A OAB-AM acompanhará de perto a audiência de custódia, que ocorrerá na tarde deste sábado, às 14h no Fórum Ministro Henoch Réus, buscando justiça e garantindo que os direitos e a segurança de seus membros sejam preservados. “A Seccional reitera seu compromisso inabalável com o Estado de Direito e o respeito às prerrogativas dos advogados”, completou o presidente da OAB-AM. Fonte: Rios de Notícias Fonte

Festival no Rio celebra o dia do orgulho lésbico

As principais festas lésbicas do Rio de Janeiro estarão reunidas neste sábado (19), no centro da cidade, para celebrar o dia do orgulho lésbico. O Festival do Orgulho L reúne Bailão das Sapatão, Sáfica (Fancha), Sapagode, Tersapata e Manas, em evento gratuito. A programação começa às 18h com a roda de conversa Amor em tempos de luta com as editoras da Revista Brejeiras, uma publicação feita por e para lésbicas. “Queremos visibilidade nas políticas públicas, do empenho do orçamento e na implementação das ações”, defende a fundadora e editora da Revista Brejeiras e uma das organizadoras do evento, Camila Marins. O dia do orgulho lésbico, celebrado no dia 19 de agosto, relembra o Levante do Ferro’s Bar, em 1983, conhecido como o Stonewall * brasileiro. As lésbicas organizadas no Grupo de Ação Lésbica Feminista distribuíam o jornal chachacomchana no bar até que foram impedidas de entregarem a publicação. Lideradas por Rosely Roth, as lésbicas, com o apoio de organizações de direitos humanos e do movimento negro e feminista, invadiram o Ferro’s Bar para denunciar a censura, a perseguição e a violência policial contra lésbicas. “Em 2023, são 40 anos desse levante e seguimos afirmando a comunicação popular como instrumento de disputa de ideias e de construção de outro mundo. Nos anos 1980, as lésbicas se levantaram contra a censura e violência policial. Hoje, seguimos em luta contra a violência do Estado, contra a militarização, contra o discurso de ódio e a desinformação e contra a narrativa única”, ressalta Marins. Uma das reivindicações do grupo é a aprovação do projeto de lei Luana Barbosa de enfrentamento ao lesbocídio no Rio de Janeiro, cuja tramitação segue parada tanto na Câmara Municipal quanto na Assembleia Legislativa. O projeto torna 13 de abril o Dia Estadual de Enfrentamento ao Lesbocídio. Luana Barbosa foi brutalmente espancada e morta vítima da violência policial. O crime foi em 2016, em Ribeirão Preto, no interior do estado de São Paulo. “Sabemos que existem muitas de nós, principalmente lésbicas negras, sendo violentadas e mortas, e não há uma política pública em defesa da vida das mulheres lésbicas. Nos queremos vivas!”, diz Marins. De acordo com o Dossiê sobre Lesbocídio no Brasil, pelo menos 135 lésbicas foram mortas entre 1983 e 2013. Os registros são feitos pelo Grupo Gay da Bahia (GGB), organização não governamental voltada para a defesa dos direitos dos homossexuais no Brasil. O dossiê aponta que desde que começaram a ser registrados, na década de 1980, os casos tiveram aumentos. De 2016 a 2017, o número de casos registrados teve crescimento de 80%, saltando de 30 em 2016 para 54 em 2017. LINK 1 Em 2022, o GGB registrou oito mortes violentas de lésbicas.  Para participar do evento é preciso retirar um convite gratuito pela internet. * Série de protestos espontâneos realizados por membros da comunidade LGBT em resposta a uma batida policial em Nova York Source link

Leitura de autores pretos muda olhar em comunidade no interior baiano

As mãos que folheiam as páginas dos livros parecem segurar um espelho. Mas não é apenas um reflexo de si. As mãos e olhos adolescentes percorrem letras e palavras que descortinam imagens e janelas para o mundo. Com Samile, de 15 anos, foi assim. “A gente aprende sobre racismo estrutural, sobre a desigualdade social, sobre necropolítica. Quando eu descobri que este clube era de leitura de autores negros, tive uma expectativa ainda maior”, diz a menina leitora, moradora da comunidade quilombola Barro Preto, na cidade de Jequié (BA), a 370 quilômetros de Salvador. Foi na escola estadual Milton Santos que nasceu o projeto escolar Clube de Leitura Preta. Coordenado pela professora Jéssika de Oliveira, de 32 anos, a iniciativa completou um ano de atividades no mês passado e é sucesso entre alunos do ensino fundamental da unidade de ensino, que fica na comunidade quilombola. “Uma das propostas do Clube da Leitura Preta no quilombo é enfrentar a evasão escolar”, afirma a professora. Contra a violência Ao passo que os adolescentes leem autores negros, tratando de temas que não são estranhos à vida dos alunos, há uma identificação e o ensino passa a ser mais transformador. Aliás, estar fora da escola e não ter perspectivas pode ser perigoso na cidade que foi considerada a mais violenta do Brasil no ano passado com uma média de 88,8 assassinatos a cada 100 mil habitantes. O Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado neste ano, mostra que a disputa do tráfico tem feito mais vítimas na região.   Alunos da Escola Milton Santos, na na cidade de Jequié, Bahia. Foto: – Clube da Leitura Preta Histórias de violência estão no noticiário e também cercam a realidade diariamente para esses adolescentes. “Perdemos vários alunos para a guerra às drogas. Então, o livro entrou para a vida deles como uma nova chance”. Não há como se manter indiferente às violências de todos os dias na região. Pelo contrário, o luto é sentimento rotineiro. “Sempre consigo me surpreender com a força dos meninos e das meninas do clube de leitura que, apesar de serem atravessados por diversas violências, conseguem se manter firmes e fortes com livros abertos”, testemunhou a professora.   Contra o racismo A professora Jéssika de Oliveira é negra e nasceu na cidade de Baixa Grande (BA), a 262 km de Salvador. A ideia do projeto, segundo afirma, nasceu com o desejo de promover discussões raciais na escola. “Embora haja uma Lei que fomente a obrigatoriedade do ensino da cultura afro nas escolas, enquanto educadora, sei também da ausência do letramento racial nos espaços”. A Lei 10.639 de 2003 determina que o ensino fundamental e médio trate de história e cultura afro-brasileira. Clube da Leitura Preta é coordenado pela professora Jéssika de Oliveira, de 32 anos Foto: – Clube da Leitura Preta Mas a legislação ainda não foi capaz de mudar a realidade. “Vi muitas pessoas desistirem de seus sonhos. A partir do momento que entendemos o racismo como um problema estrutural que perpassa sobre toda a sociedade de forma velada e escancarada, é possível identificar a sua atuação de forma institucional nos espaços escolares”, diz a docente. Por isso, ela defende que é necessário ensinar as nuances do racismo para poder combatê-lo de forma eficaz.  Turma empolgada No ano passado, quando o projeto começou, o clube de leitura fez um concurso literário e recebeu 150 textos. Os pais ficaram curiosos e surpresos. Desde então, ficam orgulhosos de como as meninas e os meninos ficaram desenrolados para falarem do que os cerca. “Meu filho era muito mais introspectivo e tinha transtorno de ansiedade. A leitura mudou muito a vida dele. Passou a ter muito mais amigos e a relação com todos melhorou muito”, diz Milena Nascimento, de 38 anos, mãe de um adolescente de 15 anos.  Ela diz que a conscientização sobre o que é ser periférico transformou também o seu desempenho na escola. Ela, que voltou aos estudos, e foi cursar uma faculdade de administração, com recursos do Prouni, está empolgada com a autonomia do filhão. A aluna Samile diz que ficou maravilhada com o que leu nas obras do professor Silvio Almeida (atual ministro dos Direitos Humanos e de Cidadania) sobre o racismo estrutural ou da escritora Bianca Santana, no livro “Como eu me descobri negra”. “Esses livros todos foram importantes pra mim porque eu tive mudanças de pensamentos muito bons”.  Uma colega, Maria, de 14, concorda que o espaço abriu portas e se sente lutando “por causas que são importantes para nossa sociedade”. Outra amiga, Clara, de 15, garante que o ambiente escolar passou a incentivar a pensar com inspiração de pessoas que ela não sabia que existia. “É uma oportunidade da gente descobrir vários horizontes, de descobrir várias formas de pensar de lutar contra a opressão.” Professora Jéssika: ideia nasceu com o desejo de discutir questões raciais na escola com alunos – Foto: – Clube da Leitura Preta O professor e pesquisador de literatura Leonardo Barbosa, de 50 anos, que trabalha em Jequié, entende que o projeto garante a possibilidade dos alunos vislumbrarem as próprias vidas a partir dos textos literários debatidos. “O autorreconhecimento é o primeiro benefício de projetos como esse. Ao ler livros de autores como Carolina Maria de Jesus, de Conceição Evaristo, de Itamar Vieira Junior e de Jeferson Tenório fazem com que eles enxerguem a própria vida ali dentro.” O encontro para o clube de leitura tem empolgado além da turma. A funcionária da secretaria da escola Paula da Hora, de 31 anos, faz questão de abrir os livros junto com os adolescentes. Ela foi aluna da escola, mas ler autores negros é uma novidade para ela. Tem se deliciado nas páginas de “Becos da Memória”, de Conceição Evaristo. A funcionária aprende as escrevivências da autora e lê em roda, juntos com os adolescentes, as páginas dos livros que promovem um olhar para fora da escola e para dentro de si mesmos.  Source link

Roberto Cidade apoia ‘Manaus International Open’, evento que deve reunir 900 atletas do Jiu-Jítsu neste sábado, 19

Entusiasta das artes marciais, o deputado estadual Roberto Cidade (UB), presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), é um dos apoiadores do Manaus International Open, evento promovido pela International Brazilian Jiu-Jítsu Federation (IBJJF) e que projeta reunir 900 atletas neste sábado, 19/8, na Arena Poliesportiva Amadeu Teixeira. A entrada é aberta ao público e as lutas acontecem das 8h às 19h, em oito áreas de luta sendo transmitidas ao vivo para  todo o mundo pelos sites da IBJJF 4 da Confederação Brasileira de Jiu-Jítsu (CBJJ). Dentre os atletas já confirmados no evento estão Mica Galvão, considerado um fenômeno amazonense do Jiu-Jítsu, além dos campeões Carlos Holanda, Emanuel Castro, Tyrone Gonsalves, Frank Franco e Claudevan Martins. O Manaus International Open contará com atletas de vários estados brasileiros e de outros países. “As artes marciais sempre me agradaram porque ensinam sobre respeito, disciplina, coragem, força. Quando fomos procurados pela diretoria da Federação de Jiu-jítsu do Amazonas (FJJAM), de imediato, nos dispusemos a apoiar. Esse será mais um grandioso evento sediado em Manaus que, além de reverenciar as artes marciais, também movimenta a economia, o esporte e a cultura no nosso município”, ressaltou Cidade. Conforme o presidente da FJJAM, Elvys Damasceno, o Manaus International Open é de extrema importância para o Jiu-Jítsu amazonense, uma vez que é a oportunidade para os atletas do Amazonas pontuarem no ranking internacional dentro de casa, já que não existe outro evento no Norte do Brasil chancelado pela IBJJF. “Manaus é privilegiada por trazer um open que classifica os atletas para o Mundial dos EUA. No geral, os atletas amazonenses precisam viajar para o Sul ou Sudeste para competir nesse nível e sabemos que o custo é elevado, devido às passagens aéreas e hospedagens. Portanto, a FJJAM conta com os parceiros para trazer um evento dessa importância para nosso Estado. Agradeço aos deputados Roberto Cidade, Delegado Péricles e aos demais apoiadores por nos ajudarem a realizar esse grande evento”, disse Damasceno. A ordem das lutas, horários e chaveamentos podem ser conferidos no portal do IBJJ, pelo link:IBJJF (bjjcompsystem.com). Fonte

Defensoria de SP faz mutirão para reconhecimento de paternidade

A Defensoria Pública de São Paulo realizará neste sábado (19), a partir das 9 horas, um mutirão para investigação e reconhecimento voluntário de paternidade. O evento ocorrerá na capital paulista, na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), ao lado do Parque do Ibirapuera.  Serão oferecidos, gratuitamente, consultoria jurídica, exames de DNA e auxílio para a realização de reuniões de conciliação entre as partes envolvidas em cada caso. A intenção do evento é buscar acordos sem precisar de ação na Justiça.  O mutirão é uma iniciativa conjunta das Defensorias de todo o país, promovida pelo Conselho Nacional das Defensoras e Defensores Públicos-Gerais (Condege). O evento ocorrerá até as 13 horas. Fonte

Formados no exterior, brasileiros apostam em recomeço do Mais Médicos

Ana Caroline Feitosa tem 24 anos e se formou em medicina no Paraguai. Chegou ao país vizinho em 2017, quando ainda não pensava em atuar na saúde. Em 2022, já com o diploma em mãos, retornou ao Brasil. Nascida em São Luís, a jovem viveu com a família durante muitos anos em Barreirinhas (MA), onde pôde observar as dificuldades para se conseguir atendimento médico. Atualmente, Ana Caroline integra um grupo de 1.041 profissionais, formados em medicina no exterior, e que passam por um módulo de acolhimento e formação para poderem atuar no programa Mais Médicos. “No Paraguai, me identifiquei muito com a parte da saúde e decidi: quero ser médica, quero cuidar, quero ajudar a comunidade. Sou do Nordeste e, lá, a gente vê a comunidade, vê que ela precisa de um cuidado, de um olhar mais amplo. A gente precisa ver o paciente, o que ele precisa. Lá, faltava não só médico, mas equipe. Temos bastante postos de saúde, mas há carência de profissionais. Falta médico, enfermeira. Temos um agente de saúde, mas sobrecarregado, com muitas famílias.” Médica Ana Caroline Feitosa participa do 28° ciclo do Programa Mais Médicos- Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil Em cerca de duas semanas, Ana Caroline e os demais médicos concluem o período de formação e serão encaminhados para 379 municípios brasileiros. Mais da metade deles vai atuar na região da Amazônia Legal. Dos profissionais que passam pelo acolhimento, 98% são brasileiros formados em medicina no exterior. Desses, 48% são formados na Bolívia; 41% no Paraguai; 3,8% na Argentina; 2,8% na Venezuela; e 1,6% na Rússia. Os demais dividem-se entre países como Cuba, Peru, Uruguai, República Dominicana, Nicarágua, Equador e Colômbia. Eles atuarão com o Registro do Ministério da Saúde (RMS). Ana Caroline será alocada em Godofredo Viana (MA), uma viagem de nove horas de ônibus até o município onde estão os pais e o namorado. Sobre o futuro, ela conta que pretende encarar o Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida) para, um dia, trabalhar com medicina do trabalho. “Pelo Mais Médicos, vamos atender na atenção básica. Temos essa chance de fazer especialidade em medicina da comunidade. Também estou fazendo uma pós-graduação em saúde pública. Gosto muito de medicina do trabalho, mas, pra isso, estou no processo de revalidação do meu diploma, pra poder entrar na residência”, contou. “No começo, terei muitos desafios. Mas estou aberta pra conhecer a comunidade, saber da necessidade dos pacientes. Estar lá mesmo pra tudo o que precisarem”. Mikaelle Cruz, 35 anos de idade, também integra o grupo de médicos que passa pelo módulo de acolhimento e formação do programa. Formada em medicina na Bolívia, em 2022, a jovem, do interior da Bahia, foi selecionada para o município de Águia Branca (ES). “Conheço o estado do Espírito Santo, mas a cidade em si não. Visitei a grande Vitória, Colatina. Fui a passeio, nunca a trabalho. As expectativas são muito fortes, além de muita ansiedade. Quero saber logo como é o local, a equipe, a população e poder atuar no Brasil”, disse. Sobre a cidade para onde será enviada, Mikaelle fez o dever de casa e pesquisou cada detalhe. “Tem quase 10 mil habitantes e era bem o que eu pensava. Queria morar no interior. Prefiro o interior à cidade grande. É aconchegante, você consegue conhecer todo mundo, ter contato com todo mundo e dar mais atenção ao seu paciente”, disse. “Estou muito confiante. Acredito que vou ser bem recebida e que vou ter uma equipe maravilhosa. Estamos todos no mesmo barco, todo mundo acolhendo todo mundo. Todos buscando novas experiências, com o mesmo objetivo e, com isso, todo mundo se ajudando”. O médico Allyson Nunes Choma, 31 anos, é natural de Guajará-Mirim (RO) e também se formou na Bolívia, em 2021. Ele foi alocado para trabalhar em Santa Isabel do Rio Negro (AM). A cidade tem cerca de 28 mil habitantes e está inaugurando sua terceira unidade de saúde, mas conta com apenas um médico, que trabalha no hospital municipal. Médico Allyson Nunes Choma participa do 28° ciclo do Programa Mais Médicos – Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil “Somos nove médicos indo pra lá. Acredito que a gente vai mudar significativamente a questão da saúde no município”, disse. “As enfermeiras, acredito, estavam fazendo esse trabalho de imunização, preventivos, pré-natal. Mas elas precisam de uma assistência, até pela sobrecarga de serviço que elas têm. Então, acredito que a gente consiga mudar significativamente e melhorar bastante a saúde, tanto da população de lá como das comunidades em volta.” “Venho de uma cidade do interior. A saúde lá é precária. Não chegam os recursos adequados. E, quando vêm, os médicos da capital geralmente não querem ficar no interior. Ficam um, dois, três meses e acabam saindo e deixando a saúde e a população desassistida. Estou saindo de um interior e indo para outro. Sei mais ou menos como funciona. Foi uma escolha minha porque havia uma demanda maior para a Amazônia. Mil vagas. Queria me desafiar a conhecer outro estado e tentar implementar uma coisa boa”, disse Allysson. Entenda Ao todo, 1.041 profissionais do Mais Médicos passam por um módulo de acolhimento e formação em Brasília. Os profissionais, selecionados no primeiro edital após a retomada do programa, têm habilitação para exercício da medicina no exterior e devem passar pelo curso antes de iniciar a atuação em unidades básicas de saúde. Após esse período de três semanas, os médicos serão encaminhados para 379 municípios brasileiros. Ao todo, o Ministério da Saúde ofertou mil vagas para a Amazônia Legal que, historicamente, sofre com a falta de profissionais e a dificuldade de fixação de médicos.  Criado no governo Dilma Rousseff, o Mais Médicos foi desmontado no governo de Jair Bolsonaro. Quando lançado, em 2013, o programa sofreu diversas críticas de entidades profissionais por causa da contratação de médicos estrangeiros ou com diplomas no exterior. Alguns desses médicos foram vaiados e hostilizados ao chegarem ao Brasil. Anos depois, mesmo contribuindo para melhorar os indicadores de saúde, os profissionais de saúde cubanos acabaram expulsos por Bolsonaro. Acolhimento O

Ceilândia-DF e Caxias-RS decidem quem vai às quartas da Série D

Após um empate sem gols na partida de ida das oitavas de final, Ceilândia-DF e Caxias-RS definem neste sábado (19) quem avança às quartas da Série D do Campeonato Brasileiro, cujos primeiros colocados garante acesso à Série C no ano que vem. O vencedor do confronto de hoje avança no torneio. Em caso de novo empate, a classificação será decidida nas penalidades. O duelo às 15h30 (horário de Brasília) no estádio Abadião, em Brasília (DF) terá transmissão ao vivo na TV Brasil.   Com uma campanha regular, o Ceilândia tem uma das melhores defesas da competição: o Galo Preto sofreu apenas seis gols até o momento. O time, comandado pelo técnico  Adelson de Almeida, garantiu presença nas oitavas ao eliminar o Vitória-ES por 3 a 1 no placar agregado. O fator casa também favorece o Alvinegro: dos oito jogos disputados no Abadião, com o apoio da torcida, a equipe venceu cinco e empatou o restante. 🇳🇱💪 Sábado tem decisão! Às 15h30, no Estádio Abadião, enfrentaremos o Ceilândia novamente por uma vaga às quartas de final da Série D. Vamos em busca da classificação!#sercaxias #grenádopovo 📷 Luiz Erbes/S.E.R. Caxias pic.twitter.com/p942l8WNio — S.E.R. Caxias (@sercaxias) August 16, 2023 Do outro lado do campo estará o Caxias, que avançou às oitavas eliminando Inter de Limeira-SP com 2 a 1 no placar agregado. O Grená do Povo conta no elenco com o artilheiro da Série D, o  atacante Eron, com 12 gols. Outro destaque no  time é o meia David Lustosa, também conhecido como Peninha. Entre as dúvidas para o jogo desta tarde, está o lateral-direito Marcelo, que ficou fora do jogo de ida por conta de um edema na coxa.  “Esperamos mais uma vez um confronto difícil. Acredito que se conseguirmos fazer coisas melhores do que fizemos no jogo em casa, tirar proveito daquilo que o adversário nos proporciona, acho que teremos condições totais de buscar um resultado positivo e sair com a classificação”, afirmou o zagueiro Fernando durante coletiva. * Colaboração de Pedro Dabés (estagiário) sob supervisão de Paulo Garritano. Fonte

Suécia domina Austrália e garante terceiro lugar da Copa do Mundo

O terceiro lugar da Copa do Mundo é da Suécia. Neste sábado (19), a seleção escandinava não se intimidou com a torcida presente em peso no Estádio de Brisbane, na Austrália, e derrotou as anfitriãs por 2 a 0, no duelo que valeu a medalha de bronze do Mundial Feminino de futebol em 2023. Thank you for the m̶u̶s̶i̶c̶ football. 🇸🇪@SvenskFotboll | #FIFAWWC — FIFA Women’s World Cup (@FIFAWWC) August 19, 2023 É a quarta vez que as suecas terminam uma Copa em terceiro lugar, repetindo 1991, 2011 e a edição anterior, em 2019. A seleção europeia ainda tem um vice-campeonato em 2003. As australianas alcançaram o top-4 do Mundial de maneira inédita, realizando a melhor campanha da história do país. Mesmo com a derrota, as Matildas (como é conhecida a seleção) saíram de campo aplaudidas, em sinal de reconhecimento. As escandinavas se despedem da Copa com seis vitórias (uma delas nos pênaltis, sobre os Estados Unidos, principais favoritos, nas oitavas de final) e apenas uma derrota, para a Espanha, por 2 a 1, na semifinal. As australianas, por sua vez, venceram quatro vezes (uma nas penalidades, diante da França) e perderam três. Um dos reveses foi o da semifinal, para a Inglaterra, por 3 a 1. A team for the history books. 🇦🇺@TheMatildas | #FIFAWWC pic.twitter.com/E5cs1TfSMj — FIFA Women’s World Cup (@FIFAWWC) August 19, 2023 Blackstenius comanda suecas A Suécia não demorou a mostrar que comandaria as ações do primeiro tempo, tendo Stina Blackstenius como referência. Com menos de um minuto de bola rolando, ela tabelou na intermediária com a também atacante Kosovare Asllani, invadiu a área pela direita e finalizou cruzado, rasteiro, obrigando a goleira Mackenzie Arnold a se esticar para evitar o gol. As anfitriãs conseguiram reduzir o ímpeto inicial das europeias, mas com dificuldades para chegar à meta sueca. Quando conseguiram, pararam em Zecira Musovic. Aos 23 minutos, a atacante Hayley Raso, quase na pequena área, dominou um cruzamento que veio pela direita, encarou a zagueira Nathalie Bjorn e chutou forte, para defesa da goleira sueca. A resposta não demorou. Aos 25, Asllani cruzou pela direita e a atacante Fridolina Rolfö, de cabeça, acertou o travessão. Dois minutos depois, Blackstenius foi derrubada na área pela zagueira Claire Hunt. A árbitra Cheryl Foster foi chamada ao vídeo para conferir o lance e decidiu pela marcação de pênalti para a Suécia. Rolfö bateu e abriu o placar. Leading the charge. 💪@FridolinaRolfo | #FIFAWWC pic.twitter.com/cLl8U8mie8 — FIFA Women’s World Cup (@FIFAWWC) August 19, 2023 As australianas sentiram o gol, o que facilitou a estratégia sueca de manter o ritmo do jogo sob controle. Pouco antes do intervalo, a seleção europeia quase ampliou a fatura. Aos 47 minutos, Asllani cobrou falta na área pela direita, a defesa tirou e Blackstenius, de primeira, concluiu quase da marca do pênalti, mas Arnold evitou o segundo gol. Asllani decide confronto O cenário não se alterou na etapa final, com a Suécia marcando forte e atacando com velocidade e intensidade. Foi assim que, aos 16 minutos, a equipe balançou as redes novamente. Após bola retomada na intermediária defensiva, Blackstenius foi lançada pela direita, invadiu a área, resistiu à pressão de Hunt e abriu na esquerda para Asllani chutar de primeira, aumentando a vantagem sueca. Clinical Kosovare. ⚡️@KosovareAsllani | #FIFAWWC pic.twitter.com/AA9SCBEUDU — FIFA Women’s World Cup (@FIFAWWC) August 19, 2023 Mesmo dominadas, as Matildas tentaram se lançar à frente. Assim como no primeiro tempo, quando conseguiam furar a marcação sueca, Musovic estava lá para frustrar as anfitriãs. Aos 23 minutos, a atacante Sam Kerr cobrou falta pela esquerda. Hunt desviou de cabeça para dentro da área e a zagueira Clare Polkinghorne concluiu à queima-roupa, parando na goleira. What a tournament, @ZeciraMusovic! 🧤 pic.twitter.com/jwvPCcf05E — FIFA Women’s World Cup (@FIFAWWC) August 19, 2023 A chance, porém, foi exceção. As suecas, em nenhum momento, perderam o controle da partida. Determinando o ritmo do jogo, elas administraram o resultado até o apito final. Fonte

Brasileiro: São Paulo tenta tirar pontos do líder Botafogo no Morumbi

Após garantir a classificação para a final da Copa do Brasil com uma grande vitória sobre o Corinthians, o São Paulo tem agora o desafio de tirar pontos do Botafogo no Campeonato Brasileiro, em partida disputada a partir das 16h (horário de Brasília) deste sábado (19) no estádio do Morumbi. A Rádio Nacional transmite o confronto ao vivo. O Tricolor chega animado ao jogo, após garantir presença na final da Copa do Brasil (o que não acontecia há 23 anos) com uma vitória incontestável de 2 a 0 sobre o Corinthians na qual o atacante Lucas Moura mostrou que pode ser uma das referências técnicas da equipe no restante da temporada. 😀 Finalistas da @CopaDoBrasilCBF, com noite memorável no Morumbi!#VamosSãoPaulo 🇾🇪 📸 Rubens Chiri e Nilton Fukuda / saopaulofc pic.twitter.com/SeS91eBIPT — São Paulo FC (@SaoPauloFC) August 17, 2023 E na partida outro grande reforço pode receber espaço na equipe titular do São Paulo, o meio-campista colombiano James Rodríguez. Após o triunfo sobre o Timão, na última quarta-feira (16), o técnico Dorival Júnior deixou essa possibilidade aberta em entrevista coletiva: “O James tem o lado técnico. Quando o jogador tem a técnica, ele talvez não precise da sua melhor forma física. Estamos tendo um pouco mais de paciência com ele e daqui a pouco estará numa condição ainda melhor. Pode até ser que inicie a partida seguinte [contra o Botafogo]”. Do outro lado do gramado estará um Botafogo que lidera com folga o Brasileiro. Após vitória de 3 a 1 sobre o Internacional, no último sábado (12) no Nilton Santos, o Glorioso fechou o primeiro turno do Brasileiro com incríveis 47 pontos. Esta é a melhor campanha que uma equipe já fez na história na primeira metade da competição nacional. Em 19 jogos são 15 vitórias e dois empates. Com o desfalque do centroavante Tiquinho Soares, que está em processo de recuperação de um estiramento no ligamento colateral medial do joelho esquerdo, a equipe de General Severiano tem uma opção de peso para a posição, Diego Costa, anunciado esta semana e que teve o nome publicado no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF. A nova fera do Fogão está em casa! 🔥🏟️ #VamosBOTAFOGO 📸 Vítor Silva/ BFR pic.twitter.com/2zKXmNNP2l — Botafogo F.R. (@Botafogo) August 16, 2023 Com isso, o atacante, que já treinou durante esta semana com o restante do elenco do Botafogo, pode ser aproveitado diante do São Paulo pelo técnico Bruno Lage, que, em entrevista coletiva, deixou claro que aprovava o reforço: “Estamos satisfeitos com a vinda de Diego [Costa]. É um jogador de união e vem nos ajudar, com um espírito enorme para ajudar a equipe e dar conselhos aos mais jovens”. Transmissão da Rádio Nacional A Rádio Nacional transmite São Paulo e Botafogo com a narração de André Luiz Mendes, comentários de Mario Silva, reportagem de Rafael Monteiro e plantão de Wagner Gomes. Você acompanha o Show de Bola Nacional aqui: Fonte