ADS divulga calendário de feiras do fim de semana

O Governo do Amazonas, por meio da Agência de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (ADS), divulgou a programação de  Feiras de Produtos Regionais neste final de semana. As feiras da AFD beneficiam produtores rurais com emprego e renda e os consumidores com preços mais acessíveis, além de alimentos frescos e de qualidade. “Nesta semana especial do consumidor, convidamos você, consumidor, a prestigiar nossas feiras do fim de semana. Nelas, você encontrará produtos de alta qualidade. É uma oportunidade única de apoiar os produtores locais e desfrutar do que a nossa região tem de melhor”, destacou o gerente de feiras da ADS, Diego Augusto. Entre os produtos comercializados estão hortaliças frescas, colhidas no dia ou um dia antes da feira; frutas prontas para consumo; ovos de qualidade; produtos doces como geleia e bombons; queijos regionais e artesanais; peixes frescos e saudáveis; mel puro e natural; pães frescos feitos à mão; plantas ornamentais e medicinais; e artesanatos locais. “Os produtos são de qualidade, toda terça estou aqui. Faço academia, saio de lá e já venho comprar os produtos. Excelentes preços e valores, é um produto de muita qualidade. Vem você também, é ótimo, vem para a feira, corre para cá!”, disse a produtora Ariana Mota. Confira a programação completa das feiras realizadas neste sábado e domingo.  Calendário Sábado Centro Cultural Povos da Amazônia: Das 5h às 11h. Localizado na Bola da Suframa, no bairro do Crespo. Centro de Convivência da Família Padre Pedro Vignola: Das 5h às 11h, na rua Gandu, no bairro Cidade Nova. Comando Geral da Polícia Militar: Das 5h às 9h, na rua Benjamin Constant, no bairro Petrópolis. Domingo Estacionamento da praia da Ponta Negra: Das 6h às 11h. Bairro Ponta Negra. Área rural de Manaus (Rodovia AM-010, km 29): Das 7h às 15h (sábados) e das 7h às 12h (domingos). Foto: Divulgação / ADS  Fonte

Operação Átria: Homem é preso por cárcere privado e lesão corporal

Após denúncia do Conselho Tutelar Municipal, policiais da 44ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) com o apoio da Polícia Militar (PMAM) prenderam um homem, de 30 anos, por violência doméstica e cárcere privado. O crime ocorreu na quinta-feira (14/03) no município de São Sebastião do Uatumã (a 247 quilômetros de Manaus). A ação faz parte da Operação Átria, das Forças de Segurança do Amazonas. Conforme o relatório policial, o homem estava mantendo a mulher e os dois filhos em cárcere privado com uma arma branca. Após a chegada dos agentes e intensa negociação, o suspeito liberou a família e foi constatado que a ex-companheira estava com diversos hematomas pelo corpo. Ainda na ação, o homem ameaçou tirar a própria vida e colocou fogo nos colchões da residência. Ao verificar a proporção das chamas, o suspeito evadiu-se do local e ameaçou a equipe policial, que respondeu a agressão. Os policiais conseguiram prender o homem, que foi encaminhado para o hospital do município e, logo depois, será levado para o 44° DIP.  Operação Átria Átria é o nome da principal estrela da constelação denominada “Triângulo Austral” do hemisfério estelar sul. Tem coloração alaranjada e consta na bandeira do Brasil. Em alusão à posição de destaque da estrela, o nome dado à operação ilustra a ideia de reposicionar mulheres agredidas, retirando-as da condição de vítima para que retornem ao seu lugar. FOTO: Divulgação/SSP-AM Fonte

‘Sine nos Bairros’ realiza atendimento itinerante no bairro Tarumã

A população terá acesso aos serviços itinerantes do Sine Manaus, no bairro Tarumã, zona Oeste de Manaus, a partir das 8h deste sábado, (16/03). O projeto “Sine nos Bairros” é realizado pela Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal do Trabalho, Empreendedorismo e Inovação (Semtepi). O atendimento acontecerá na Igreja Assembleia de Deus do Amazonas, na rua Surucuá, nº 834, bairro Tarumã. Os serviços são totalmente gratuitos, com vagas de emprego, orientações sobre a CTPS digital e seguro-desemprego, além do cadastramento para se candidatar a uma oportunidade de emprego. A ação tem como objetivo alcançar os moradores das zonas de difícil acesso. “Nosso compromisso é proporcionar mais ações que saiam dos prédios da Prefeitura de Manaus, para atender os cidadãos na ponta”, destacou o titular da Semtepi, Radyr Júnior. Os candidatos devem comparecer aos locais mencionados munidos do comprovante de vacinação (Covid-19), currículo e documentos pessoais (RG, CPF, PIS, CTPS, comprovante de escolaridade e residência). Não é necessário apresentar cópias, somente os documentos originais. Foto: Clóvis Miranda/Arquivo Semcom Fonte

Saúde vai integrar dados sobre acidentes, lesões e violência no país

No Brasil, lesões e a violência têm sido classificadas como a terceira ou quarta principal causa de morte da população, superadas apenas por doenças cardiovasculares, câncer e doenças respiratórias, segundo dados do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS). O Projeto Trauma – Tecnologia de Rápido Acesso de Dados Unificados para Mitigação da Acidentalidade -, idealizado pelo epidemiologista da equipe de Trauma do Hospital Israelita Albert Einstein, Bruno Zocca, entra agora na fase de aperfeiçoamento, até 2026, quando a principal ferramenta – um banco de dados integrado – será instalada no Ministério da Saúde (MS). A ferramenta permitirá acesso a dados integrados sobre acidentes e lesões ocorridos em todo o país. O projeto foi desenvolvido dentro do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), no qual são usados valores de isenção tributária para desenvolver avanços para o SUS. O médico Bruno Zocca explicou à Agência Brasil, na última quarta-feira (13), que o objetivo é fazer vigilância em saúde. No primeiro triênio, experimental, compreendido entre 2021 e 2023, foram acessados dados de alguns locais que viraram parceiros do projeto, para testar tecnologia, sistema e ver se o objetivo pode ser alcançado. “O nosso objetivo é ter a capacidade de contar a história de um acidente ou violência com um mínimo de esforço e recurso possível, só usando os sistemas de informação já ativos e em uso pelo Ministério da Saúde. A ideia é trazer os dados de vários sistemas de informação diferentes para um banco de dados integrado. Nesse banco integrado, serão normalizados e organizados alguns conceitos como homem e mulher, feminino e masculino, padronizando-os. Outra coisa é identificar a mesma pessoa em sistemas diferentes. Ferramenta O médico afirmou que se trata de uma iniciativa “diferente de tudo que o Ministério da Saúde já fez”.  O projeto terminou o primeiro triênio com uma ferramenta funcional que vai se desenvolver em dois grandes eixos. O primeiro é continuar aperfeiçoando a ferramenta. “Trazer mais locais e mais dados para continuar testando se a ferramenta responde às nossas necessidades. O segundo eixo é passar essa ferramenta efetivamente para dentro do ministério”, disse Bruno Zocca. De acordo com o Proadi-SUS, atualmente, as informações são disponibilizadas para o SUS por meio de vários sistemas de informação distintos e que não estão conectados. O projeto vai mudar essa realidade e, a longo prazo, vai apoiar na redução da morbidade e da mortalidade associadas às lesões. Quando estiver instalado no Ministério da Saúde, os dados serão acessados de forma centralizada pelo Departamento de Informática do SUS (Datasus) e ficarão disponíveis para todo o Brasil. De acordo com o idealizador o bando integrado poderá ser acessado por gestores nos níveis municipal, estadual e federal. “O gestor municipal poderá ver que existe uma esquina com muito acidente de trânsito e colocar um semáforo; o gestor estadual poderá ver que tem um quarteirão ou bairro com muitos casos de violência graves ou não graves, e colocar uma viatura de polícia ali. E o governo federal poderá usar a ferramenta tanto para avaliar suas políticas vigentes como para desenhar novas políticas públicas. Por isso, nossa expectativa é que o projeto Trauma, apesar do nosso parceiro ser o governo federal, o Ministério da Saúde, seja uma ferramenta útil para todos os níveis de gestão, para pesquisa, para organizações não governamentais (ONGs), para quem tiver interesse em acessar os dados integrados.” Internalização O médico destacou que o projeto vai apoiar o ministério em sua internalização, com os devidos acordos institucionais e buscas por financiamento. Há uma série de fatores positivos secundários que vão ocorrer por meio do projeto. “O ministério faz auditorias, internações, investigação de óbito para ver se a causa registrada está adequada. O Trauma pode apoiar muitas iniciativas secundárias”. O objetivo principal é a vigilância em saúde. “É um banco de dados muito grande e poderoso. Temos conversado com muitos parceiros dentro e fora do ministério sobre outros potenciais usos”. Secretarias de Segurança Pública poderão usar os dados, bem como equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e dos bombeiros para melhorar a adinâmica do atendimento pré hospitalar e de ambulância, entre outros segmentos. A ferramenta estará pronta para ser instalada no Ministério da Saúde em 2026. “Nosso objetivo é que, ao final do triênio, já esteja pronta a versão final, instalada dentro do ministério, para uso aberto de todos os entes interessados no banco de dados. Quem precisar desses dados vai ter entrada na ferramenta. Inclusive estamos desenhando diferentes entradas para diferentes usuários. Uma das nuances, e que é também um dos desafios, é tomar cuidado com a segurança das informações. Por isso, na hora da liberação para acesso público, deverão ser tomados muitos cuidados com a segurança das informações para manusear os dados e conduzi-los de um lado para outro. Essa continuará sendo uma das preocupações”, disse  Zocca. Segundo o especialista, a intenção é que todo o país tenha o acesso à ferramenta nos próximos anos para produção de análises de situação em saúde, de modo a permitir, a longo prazo, o monitoramento de 12 milhões de internações, 4 bilhões de atendimentos ambulatoriais e mais de 1,5 milhão de óbitos para cada ano. Investimento Bruno Zocca informou que a fonte de financiamento para desenvolvimento do Projeto Trauma é o próprio Proadi-SUS, que reúne seis hospitais sem fins lucrativos, considerados referência em qualidade médico-assistencial e gestão. São eles o Hospital Alemão Oswaldo Cruz, a Beneficência Portuguesa de São Paulo, HCor, Hospital Israelita Albert Einstein, Hospital Moinhos de Vento e Hospital Sírio-Libanês. Os recursos do Proadi-SUS advêm da imunidade fiscal dos hospitais participantes. No primeiro triênio de desenvolvimento do projeto, os investimentos alcançaram R$ 6,5 milhões. Para a segunda etapa, de 2024 a 2026, a previsão de gastos é de R$ 7,9 milhões. Proadi-SUS O Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS) foi criado em 2009 com o propósito de apoiar e aprimorar o SUS por meio de projetos de capacitação de recursos humanos, pesquisa, avaliação e incorporação de tecnologias, gestão e assistência especializada demandados pelo Ministério da Saúde. Os projetos levam à população a expertise dos hospitais em iniciativas que

Ministro defende políticas públicas feitas com base na ciência

O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, defendeu o uso da ciência para a elaboração de políticas públicas destinadas à população de rua. Ele participou, na noite desta sexta-feira (15), do lançamento de um dossiê da rede de acolhimento à população em situação de rua em São Paulo, elaborado pela Comissão Extraordinária de Direitos Humanos e Cidadania da Câmara Municipal de São Paulo. Participaram também do evento o deputado estadual Eduardo Suplicy e a vereadora Luna Zarattini, ambos do PT. Segundo o ministro, é preciso fazer política com base em evidências. “A ignorância não serve a quem luta por uma vida melhor. Toda vez que alguém vier com papo [de] que tem que fazer as coisas sem olhar dados, que não tem que estudar, isso não serve para quem é pobre, não serve para quem é preto, não serve para quem é mulher, não serve para quem está em situação de rua”, afirmou Silvio Almeida. “É fundamental saber como é que as coisas acontecem, como é que as coisas são. E esse dossiê aqui é fundamental”, acrescentou. O dossiê Retrato das Ruas mapeou os ambientes de acolhimento das pessoas que se encontram nesta situação na capital paulista e analisou a situação dos quartos, dos banheiros, das lavanderias, dos refeitórios, dos bagageiros e das áreas comuns. Também foram avaliadas a alimentação e a qualidade do atendimento dos funcionários desses locais. “A infraestrutura inadequada em alguns equipamentos, como galpões e clubes esportivos, compromete a privacidade, a segurança e o conforto dos residentes. A presença de pragas, vazamentos, infiltrações, a falta de mobiliário adequado e condições precárias nos quartos e banheiros evidenciam a urgência de investimentos e reformulações nos espaços destinados ao acolhimento dessa população”, diz o texto do dossiê. A comissão que elaborou o documento visitou oito centros de acolhida e colheu informações por meio de questionários, formulários e relatos dos usuários desses equipamentos. Também foram analisados a infraestrutura e o funcionamento geral dos espaços. O dossiê fez ainda uma análise dos custos de cada centro de acolhida visitado e propôs melhorias à prefeitura de São Paulo.  “Nós simplesmente convivemos com o fato de que existem pessoas que vivem nas ruas”, disse o ministro, afirmando que tal fato deveria para servir para tornar “absolutamente inaceitável” a situação.  “E nós temos que fazer esse esforço”, afirmou Silvio Almeida. Source link