PGR denuncia irmãos Brazão e delegado por assassinato de Marielle
A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou denúncia contra o deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), seu irmão Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, e o delegado da Polícia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa. Os três são acusados de planejar e ordenar a morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. A denúncia foi apresentada na terça-feira (7) no processo sigiloso que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF). Os acusados estão presos desde o dia 24 de março, por ordem do relator do caso, ministro Alexandre de Moraes. Eles negam participação no crime. Nesta quinta-feira (9), a Polícia Federal (PF) cumpriu dois mandados de prisão preventiva contra Robson Calixto da Fonseca, assessor de Domingos Brazão, e o policial militar Ronald Alves de Paula, conhecido como major Ronald. Considerado um dos líderes de uma milícia na zona oeste do Rio de Janeiro, o major Ronald atualmente cumpre pena em uma penitenciária federal por outros crimes. Passados cinco anos do assassinato de Marielle e Anderson, as investigações tiveram avanço após o ex-policial militar Ronnie Lessa, réu confesso por executar o crime, ter fechado um acordo de delação premiada. Foi Lessa quem apontou para os irmãos Brazão como mandantes, o que fez com que o caso fosse remetido ao Supremo, neste ano, em razão do mandato de deputado federal de Chiquinho Brazão. Chiquinho Brazão está preso preventivamente na prisão de segurança máxima em Campo Grande (MS), enquanto Domingos foi levado para o presídio federal em Porto Velho. Rivaldo Barbosa está preso na penitenciária federal em Brasília. Defesa Em nota, a defesa de Chiquinho Brazão disse que ainda não teve acesso à denúncia apresentada pela PGR, bem como ainda não conhece os termos das delações no caso. “Assim, ainda não é possível fazer um juízo de valor sobre as acusações. O advogado Cleber Lopes disse que irá se manifestar com mais detalhes “assim que o relator do caso permitir que a defesa conheça todos os elementos produzidos pela investigação”. Os advogados Marcelo Ferreira e Felipe Dalleprane, que representam o delegado Rivaldo Barbosa, também afirmaram que ainda não tiveram acesso ao documento da PGR. Eles acrescentaram que “causou estranheza à defesa o fato de nenhum dos investigados terem sido ouvidos antes da denúncia, em total afronta à decisão do ministro Alexandre de Moraes, que havia determinado a oitiva dos investigados logo após a prisão”. Em nota, os defensores sustentaram ainda que, no caso de Barbosa, “a narrativa de um réu confesso de homicídio [Ronnie Lessa] parece mais importante do que o depoimento de um delegado de polícia com mais de 20 anos de excelentes serviços à segurança pública do RJ, que sequer teve a chance de expor sua versão sobre os fatos antes de ser denunciado, uma verdadeira demonstração de inversão de valores”. A Agência Brasil tenta contato com as defesas dos demais citados. Fonte
Empresário que aplicava golpes em idosos é preso
A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio da 76ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Santa Isabel do Rio Negro (a 630 quilômetros de Manaus) cumpriu, na quarta-feira (08/05), mandado de prisão preventiva de Naum Goes Zedan, por estelionato e apropriação de proventos de idoso. O homem faturou cerca de R$ 60 mil aplicando os golpes. De acordo com o delegado John Castilho, da 76ª DIP, várias vítimas procuraram a delegacia para denunciar o homem, relatando que o crime ocorria quando iam à loja de Naum para fazer o saque dos benefícios previdenciários, bem como para comprar eletrodomésticos. “Na ocasião, Naum pedia aos idosos o cartão e a senha bancária para efetuar o saque ou a compra. Então ele efetuava diversos empréstimos, saques e, até mesmo, compras simuladas na máquina de cartão da própria loja, para sacar posteriormente os valores’’, disse. Conforme o delegado, em um dos casos, o homem reteve o cartão e apropriou-se da remuneração e efetuou diversos empréstimos na conta de uma idosa indígena. “Em determinado momento, a vítima não conseguiu mais sacar o valor da sua aposentadoria, vivendo em situação de penúria. Quando fomos prendê-lo, ainda cumprimos mandado de busca e apreensão dos objetos e documentos relacionados aos crimes”, disse. Naum Goes Zedan responderá por estelionato e apropriação de proventos de idoso e ficará à disposição da Justiça. FOTO: Divulgação/PC-AM Fonte
Em Manaquiri, pastor é preso por estupro de vulnerável contra a própria enteada
A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio da 33ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Manaquiri (a 60 quilômetros de Manaus), cumpriu, na quarta-feira (08/05), por volta das 11h, mandado de prisão preventiva de um homem, de idade não identificada, por estupro de vulnerável cometido contra a própria enteada, de 17 anos. De acordo com o delegado Caio Bruno Sabino, da 33ª DIP, a equipe policial tomou conhecimento do mandado de prisão em nome do indivíduo, que foi expedido pelo Ministério Público do Amazonas (MPAM), e iniciou as diligências para capturá-lo. “Ele foi localizado e preso em um mercadinho, na rua Solimões, bairro Conjunto Novo, no momento em que estava trabalhando em uma obra”, disse o delegado. O indivíduo foi encaminhado à unidade policial e ficou à disposição do Poder Judiciário. FOTO: Divulgação/PC-AM Fonte
Wilson Lima antecipa pagamento do Auxílio Estadual de maio
Em comemoração ao Dia das Mães, no próximo domingo (12/05), o governador do Amazonas, Wilson Lima, anunciou a antecipação do pagamento do Auxílio Estadual do mês de maio. A parcela estará na conta dos beneficiários nesta sexta-feira (10/05). “Das 300 mil pessoas beneficiadas, a maioria, quase que 90%, é formada por mulheres. Então, nós estamos antecipando esse pagamento como forma de reconhecimento à dedicação de cada uma dessas mulheres amazonenses”, destacou o governador Wilson Lima. O Auxílio Estadual é o maior programa de transferência de renda da história do estado e beneficia, mensalmente, 300 mil famílias em todo o Amazonas. O benefício movimenta R$ 45 milhões no comércio local, garantindo a segurança alimentar, impulsionando o aquecimento econômico de pequenos comerciantes e incrementando a economia dos 62 municípios do estado. O programa é coordenado pela Secretaria de Estado de Assistência Social (Seas) e pelo Fundo de Promoção Social e Erradicação da Pobreza (FPS) e prioriza mulheres que são chefes de família como titulares do benefício, com crédito mensal de R$ 150 reais. Essas chefes de família representam 90% do total de beneficiários, sendo dos 300 mil cadastrados, atualmente, mais de 271 mil são de famílias chefiadas por mulheres. Foto: Divulgação / Secom Fonte
Pesquisas eleitorais: quase metade é financiada com recursos próprios
Levantamento feito pela Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (Abep) na base de dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) verificou que das 943 pesquisas de intenção de voto oficialmente registradas na Justiça Eleitoral entre 1º de janeiro e 14 de abril, 432 foram pagas com “recursos próprios”. Em termos proporcionais, significa que quase a metade dos levantamentos (45,85%) sobre a intenção de votos nas eleições municipais foram feitos, na prática, gratuitamente por empresas que a rigor são contratadas para prestar o serviço. Em menos de quatro meses, essas empresas deixaram de faturar R$ 3,3 milhões em pesquisas com nomes de pré-candidatos a prefeito e a vereador. “Nos parece que alguma coisa não está muito correta, tendo em vista que uma empresa de pesquisa, como qualquer outra, vive da venda dos seus serviços. Uma empresa de pesquisa vende serviços e cobra por eles”, diz o cientista político João Francisco Meira sócio-diretor do instituto Vox Populi e membro do conselho superior da Abep. “O volume que esse tipo de prática atingiu é um verdadeiro escândalo nacional”, alerta. A realização de pesquisas autofinanciadas não é ilegal e está prevista em resolução baixada em fevereiro pelo TSE. Nesses casos, as empresas deverão informar valor e origem dos recursos e apresentar demonstrativo de resultado financeiro no ano anterior às eleições. Ministério Público Os dados da planilha da Abep também são coletados pelo Ministério Público Eleitoral (MPE), ligado à Procuradoria-Geral da República. Segundo a Justiça Eleitoral, o MPE é “uma das partes legitimadas a fiscalizar e dar andamento às denúncias de pesquisa eleitoral irregular.” O MPE confirmou à Agência Brasil que o autofinanciamento de pesquisas por si só não constitui irregularidade se não houver outros indícios da prática de ilícitos. “A arquitetura de nossa base de dados não permite um levantamento consolidado de procedimentos sobre supostas fraudes cometidas em pesquisas autofinanciadas”, diz em nota encaminhada à redação. Em 2020, após a realização das eleições municipais, o MPE pediu às procuradorias regionais eleitorais que fizessem a apuração de “potenciais irregularidades” nas pesquisas pagas com recursos próprios, conforme denunciado na época pela própria Abep . As pesquisas autocusteadas entre o início de janeiro e meados de abril deste ano tiveram custo menor do que os levantamentos com contratantes. De acordo com planilha elaborada pela Abep, o valor médio das pesquisas pagas por contratantes foi de R$ 9 mil, as pesquisas pagas com recursos próprios custavam 14% a menos, R$ 7,8 mil. Em regra, o valor da pesquisa depende da logística, determinada pela metodologia (presencial ou remota), tamanho da amostra e volume do questionário. Nove em cada dez pesquisas eleitorais pagas com recursos próprios das empresas foram feitas em cidades do interior. Goiás teve o maior número de pesquisas desse tipo: 82, acima inclusive de São Paulo (com 79 levantamentos). Conforme a planilha, o único estado em que não se verificou pesquisas autocusteadas no período foi o Amapá. Peça de publicidade Somente pesquisas registradas na Justiça Eleitoral podem ser divulgadas pelos partidos, candidatos e meios de comunicação. Há desconfiança entre empresas filiadas à Abep de que as pesquisas autofinanciadas trazem resultados que são peças de publicidade política para promover pré-candidatos ou inviabilizar concorrentes antes das convenções partidárias que devem ocorrer até 5 de agosto. É o que pensa, por exemplo, o administrador Mario Rodrigues Filho, fundador do Instituto Grupom com sede em Goiânia. Ele desistiu de publicar pesquisa eleitoral este ano para não expor a imagem do instituto. “Querem usar a nossa marca, o nosso nome, uma empresa que tem 52 anos de atividade com pesquisas de mercado e política. Precisam de marca para fazer sua divulgação.” Rodrigues Filho acrescenta que “grande parte” das novas empresas que apareceram no mercado oferecendo pesquisas eleitorais de feitio promocional “não têm no seu portfólio e nem no seu registro de contrato social a realização de pesquisa de mercado ou de opinião.” O administrador ressalta que algumas empresas têm capital social inferior aos valores dos levantamentos que declaram autofinanciamento. Segundo João Francisco Meira, da Abep, entre as empresas que declaram ter feito pesquisas entre janeiro e meados de abril há prestadores de serviços a prefeituras, como agências de publicidade do interior e até mesmo empresas de coleta de lixo. Ele chama a atenção para o fato de que, além da desinformação na divulgação das pesquisas autofinanciadas, as empresas criam nomes assemelhados a institutos mais conhecidos pela população para confundir eleitores. Conforme Meira, “Inventar uma empresa de pesquisa cujo nome soa muito parecido com outras mais conhecidas representa contrafação [imitação ilegal] e é burla cognitiva.” No final de maio, a Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa deverá fechar nova planilha com dados sobre as pesquisas eleitorais registradas na Justiça Eleitoral. Fonte
Teatro Amazonas recebe iluminação com as cores da bandeira do Rio Grande do Sul
O Teatro Amazonas foi iluminado com as cores da bandeira do Rio Grande do Sul, nesta quarta-feira (08/05) em solidariedade as vítimas das enchentes que vem ocorrendo no estado gaúcho. As cores verde, vermelho e amarelo foram refletidas na edificação que representa o principal símbolo cultural e arquitetônico do Amazonas, administrado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa e ficaram acesas até sexta-feira (10/05). Outras ações O Governo do Amazonas anunciou, na terça-feira (07/05) o envio de 30 mil copos de água tratada, produzidas pela Companhia de Saneamento do Amazonas (Cosama), para auxiliar nas ações de ajuda humanitária. Os itens serão levados para o Rio Grande do Sul, por meio da Força Aérea Brasileira (FAB). Além disso, o governador disponibilizou 15 profissionais de saúde do Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas, entre médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, veterinários e dois especialistas em grandes desastres naturais da Defesa Civil. Os profissionais estão à disposição para serem enviados ao estado a qualquer momento, conforme solicitação do governo gaúcho. Foto: Anderson Silva / Secom e Marcely Gomes / Secretaria de Cultura e Economia Criativa Fonte
Guarda Municipal prende suspeito de assalto a ônibus da linha 650
A Guarda Municipal, órgão da estrutura da Prefeitura de Manaus, vinculado à Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Semseg), prendeu, no início da noite desta quarta-feira, 8/5, um suspeito de assalto a um veículo da linha 650, ocorrido nas imediações da avenida Rodrigo Otávio. A abordagem ao bando foi realizada próximo à Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), após denúncia registrada pelo número 153, da GMM, sobre a ação dos bandidos. Imediatamente, os agentes municipais conduziram uma operação para capturar os suspeitos, resultando na abordagem a quatro indivíduos. Durante a intervenção, três suspeitos conseguiram escapar adentrando um matagal. Apesar das buscas realizadas na área, os outros três suspeitos não foram encontrados. O indivíduo detido estava de posse de um telefone celular. Ele foi conduzido para o 14º Distrito Integrado de Polícia (DIP), na avenida Autaz Mirim, no bairro Tancredo Neves, zona Leste, para a formalização da apresentação. As vítimas do crime foram a delegacia, para que sejam feitos os trâmites legais. Foto: Divulgação Fonte