Governo também realiza a construção de um stand de tiros, academia e auditório no complexo
Os policiais da Companhia de Operações Especiais (COE), da Polícia Militar do Amazonas (PMAM), passarão a contar, até final do ano, com um tanque tático para treinamento aquático especializado. A obra, que está sendo realizada na Base Caveira, iniciou em maio deste ano e deve ser concluída em dezembro.
Executada pela Secretaria de Estado de Infraestrutura e Região Metropolitana (Seinfra), a construção possui investimento de mais de R$ 985 mil e auxiliará na preparação da tropa para atuação na diversidade dos rios amazônicos.
“Como nosso estado possui uma imensa bacia hidrográfica, é importante que o policial esteja qualificado para operar, é importante estarmos a cada momento preparados para diversas situações, sejam as mais inóspitas, uma vez que nossos rios são bem largos e dificultosos. A piscina foi um grande anseio que nós tínhamos e que nesse ano vai se concretizar”, explicou o subcomandante da COE, capitão Ricardo Lemos.
Neste momento, os operários realizam os serviços de concretagem da plataforma e das laterais do tanque. Ao todo, o reservatório possuirá aproximadamente 25 metros de comprimento, sete metros de largura e capacidade para 708 mil litros de água.
“Após a conclusão dos serviços de concretagem, o espaço será aterrado e compactado para, em seguida, ser feito um trampolim que servirá para o treinamento de salto dos militares. A companhia só tem a ganhar, vai trazer melhorias, conhecimento e ajudar nas operações”, ressaltou o fiscal de obras da Seinfra, Normando Rabelo.
Trabalhando a liberdade
Com apoio da mão de obra carcerária de dez reeducandos do projeto “Trabalhando a Liberdade”, da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), também estão sendo construídos um stand de tiros, uma academia e um auditório para uso da tropa. Anteriormente, os apenados realizaram os serviços de manutenção, reforma e ampliação do prédio.
O projeto “Trabalhando a Liberdade” foi idealizado pelo governador Wilson Lima em 2019 e conta, desde então, com 1.140 pessoas privadas de liberdade executando serviços de melhorias estruturais em todo o estado. Conforme a Lei de Execução Penal Nº 7.210, a cada três dias trabalhados, o interno garante um dia a menos em sua pena.
