Bolsonaro se defende da acusação de envolvimento no assassinato de Marielle

O presidente Jair Bolsonaro se defendeu das acusações que relacionam a morte de Marielle Franco a pessoas ligadas ao Executivo Federal. Em uma live nesta quinta-feira (7), Bolsonaro afirmou: “Alguém me aponte um motivo que eu poderia ter para matar a Marielle Franco”.

A declaração aconteceu enquanto ele comentava sobre a Câmara dos Deputados não ter aceitado o regime de urgência do projeto das Fake News, de Orlando Silva (PCdoB-SP). O parlamentar autor do texto publicou em uma rede social que “áudios da irmã de Adriano da Nóbrega levam o assassinato para dentro do Palácio do Planalto”.

Os áudios citados pelo deputado são de Daniela de Nóbrega, irmã de Adriano, que afirma que a morte do irmão foi encomendada e que teriam sido oferecidos “cargos comissionados no Planalto pela vida dele”. Adriano era apontado como suspeito da morte da vereadora Marielle Franco. Para Bolsonaro, Daniela “se equivocou”.

“Nos áudios dela, ela se equivocou. Ao invés de falar Palácio das Laranjeiras, falou Palácio do Planalto. O rei da tapioca está espalhando fake news. O ministro que usava cartão corporativo para comer às custas do povo”, defendeu, lembrando de uma acusação contra Orlando Silva.

O presidente ainda disse que não iria nem ler o projeto das fake news, um texto que ele classificou como “o início da censura no Brasil”. “Como eu votaria? Eu nem leria. O relator é um cara do PCdoB. Qualquer projeto que venha do PT, PCdoB e Psol, pode votar contra sem ler que você tem muito a ganhar. Raramente eles apresentam um projeto que presta. Fora isso, tentam levar o Brasil para o socialismo.”

Fonte: Portal Baré

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