Em viagem a Jundiaí (SP), Bolsonaro disse que vacinas contra Covid têm grafeno e que a substância se acumula em aparelhos reprodutores
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se desculpou, na manhã deste domingo (18/6), por ter falado que vacinas contra a Covid-19 possuem “grafeno”, uma forma cristalina de carbono, e que a substância se acumula em “testículos e ovários”.
“Em relação a uma conversa no dia de ontem, na cidade de Jundiaí (SP), sobre a existência de óxido de grafeno na vacina de tecnologia mRNA, houve um equívoco da minha parte”, declarou Bolsonaro em uma publicação no Facebook.
“Como é de conhecimento público, sou entusiasta do potencial de emprego do óxido de grafeno, por isso inadvertidamente relacionei a substância com a vacina, fato desmentido em agosto de 2021. Mais uma vez lamento o falado e peço desculpas”, completou o ex-mandatário.
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A fake news foi propagada por Bolsonaro durante uma visita a Jundiaí, em São Paulo, no sábado (17/6), Na ocasião, o ex-mandatário disse: “Agora vocês vão cair para trás . A vacina de RNA tem dióxido de grafeno, tá. Onde ele se acumula, segundo a Pfizer, que eu fui lá ver aquele trem? No testículo e no ovário. Eu li a bula”.
Embora o político tenha dito que viu a informação na bula do imunizante, esse dado não existe no documento divulgado no site da empresa. As bulas de outras fabricantes de vacinas também não indicam uso da substância na composição.
Fonte: Metrópoles