Em Iranduba, Amazonastur dá início ao segundo Plano de Ordenamento Turístico 


A Empresa Estadual de Turismo do Amazonas (Amazonastur) deu início ao Plano de Ordenamento Turístico (POT), nesta quinta-feira (01/08), na comunidade indigena Sahu-Apé, em Iranduba (a 27 quilômetros distante de Manaus). A ação do Governo do Amazonas busca ordenar e fortalecer o etnoturismo no estado com foco no desenvolvimento sustentável e protagonismo cultural. 

A visita técnica é a primeira fase do plano, que é executado em duas etapas: a Fase de Diagnóstico e a Fase de Criação de Experiências Turísticas. De acordo com a chefe do Departamento de Produtos e Projetos da Amazonastur, Raíssa Tavares, o primeiro passo é identificar os principais atrativos turísticos e a potencialidade da comunidade. 

“Na primeira visita técnica, o objetivo é fazer uma análise geral e a partir desse balanço, iremos saber quais ações são necessárias para a realização do plano. Por exemplo, quais cursos de qualificação, projetos e demais ações são necessários para que eles consigam receber o turista da melhor forma possível”, afirma Tavares. 

Rodas de conversa, oficinas de turismo e apresentação dos serviços turísticos já oferecidos nas comunidades fizeram parte da programação durante a visita técnicas com objetivo de identificar os pontos fortes e as necessidades da formatação do produto. 

Para a tuxaua da comunidade,, a expectativa para as ações é positiva e participar do plano é reforçar o trabalho já feito, desta vez com orientação técnica turística. 

“A expectativa é enorme e a esperança aumenta cada dia mais de ter esse trabalho aqui na comunidade de Saruapé, nova caminhada, um novo legado, uma nova expectativa para a nossa comunidade. Estão muito felizes”, comemora o tuxaua.  

Plano de ordenamento turístico

O POT começou a ser executado em 2022, nas comunidades indígenas Cipiá e Tatuyo, localizadas na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Puranga Conquista e também nas comunidades Tuyuka e Diakuru, na RDS do Tupé, distantes a 40 minutos da capital. 

Após dois anos de execução, as comunidades indígenas possuem qualificação turística aliada ao conhecimento e práticas ancestrais para divulgação das comunidades como atrativos turísticos e imersão cultural.

O POT ocorreu em parceria com órgãos estaduais e municipais e na programação contou com ações inéditas, como a entrega inédita dos atracadouros fluviais, painéis solares e cursos de qualificação profissional. Além disso, também foram entregues identidade visual a partir da cultura e história das etnias. 

Foto: Lucas Silva/Amazonastur



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