“Enxergando o Invisível”, da Casa Trilhares, vai ser apresentado nesta quinta-feira (7/4), às 9h
Nesta quinta-feira (07/04), o Teatro da Instalação (rua Frei José dos Inocentes, no Centro) recebe o público, a partir das 9h, para o espetáculo “Enxergando o Invisível”, da Casa Trilhares, numa homenagem ao Dia Nacional do Braille, celebrado em 8 de abril. O evento realizado pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, tem acesso gratuito, com comprovante de vacinação atualizado e documento com foto.
Segundo Gilson Mauro, gerente da Biblioteca Braille do Amazonas e coordenador do evento, no local, vão ser arrecadados latas de leite e suplementos alimentares para o Abrigo Moacyr Alves e Grupo de Assistência à Criança com Câncer (GACC).
“No Dia Nacional do Braille, celebramos a vitória do brasileiro José Alvares de Azevedo, primeiro professor cego do Brasil, que trouxe da França, ensinou e divulgou o sistema de leitura e escrita usado por pessoas cegas e com deficiência visual em todo o mundo”, afirma Gilson Mauro. “Ele ofereceu aos brasileiros cidadania e liberdade na escrita e na leitura”.
Espetáculo
“Enxergando o Invisível” traz a personagem Neneca de Beauvoir, interpretada por Ananda Guimarães, que precisa resolver uma missão muito importante e, com ajuda de um dispositivo universal, ela embarca em aventuras que só quem enxerga além do que os olhos podem ver conseguem resolver.
A atriz Ananda Guimarães trouxe para a peça a própria vivência, como mulher com deficiência visual e as dificuldades de viver em um mundo capacitista.
A ficha técnica traz Thais Vasconcelos na dramaturgia, Daniely Lima na direção, Rafa Margarido na direção de produção, Léo Margarido na iluminação, Vanessa Bordin na preparação de corpo, Sarah Margarido na criação de vídeo e sonoplastia, Miqueias Barbosa na cenografia, Gilson Mauro na audiodescrição, Lukas Macedo, Thayná Liartes, Daph Pompeu, Maria Fernanda Carmim e Flávia Augustes na produção.
Sistema
O Braille foi criado pelo francês Louis Braille e sua versão mais conhecida é de 1837. O sistema abriu as portas do conhecimento e da cultura para as pessoas com deficiência visual.
Com informações da ACS