Profissionais da saúde e idosos devem ser primeiros receberem vacinas. Governador afirmou que negociação está sendo feita via Ministério da Saúde.
O Governo do Amazonas prevê que a vacina em testes contra a Covid-19 deve começar a chegar no estado a partir de janeiro de 2021. O governo informou que profissionais de saúde e idosos devem ser os primeiros grupos a receberem o medicamento.
O Amazonas sofreu com colapsos no sistema público de saúde e funerário por conta da Covid-19, com pico entre os meses de abril e maio. Neste mês de setembro, após quatro meses de flexibilização do isolamento, a doença voltou a apresentar alta em Manaus. Até domingo (4), eram mais de 140 mil infectados, com mais de 4,1 mil mortes.
Nesse domingo (4), o governador do Amazonas, Wilson Lima, informou que se encontrou com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, de quem recebeu a confirmação de que as vacinas estão prontas e em fase de testes, e que deverão chegar no Estado no início do ano que vem.
Nesta segunda-feira (5), Lima voltou a falar sobre o assunto e explicou que, no primeiro momento, serão vacinados os profissionais da área da saúde e idosos, que fazem parte do grupo de risco e são mais vulneráveis à Covid-19.
“Como expliquei, o ministro falou que as vacinas já estão prontas. Mas elas precisam ser testadas em brasileiros, para que tenham autorização das autoridades sanitárias internacionais. A expectativa é que até o final do ano essas fases de testagem estejam concluídas e, em janeiro, a gente comece a vacinar. Os primeiros [que devem ser vacinados] serão os profissionais da área da saúde e os idosos, que fazem parte desse grupo de risco mais vulnerável”, confirmou.
Apesar do planejamento de começar a vacinar a população do Amazonas no início do ano que vem, o governador não especificou o número de doses que devem ser destinadas ao Estado e nem quais os laboratórios que fornecerão a imunização.
“Não sabemos a quantidade de vacina, porque o Governo Federal fez compras de vários laboratórios, não foi apenas de um, e isso vai depender muito de quando essas empresas vão conseguir superar essas fases de testagem. O ministro não falou de números [de vacinas] que virão para o Amazonas”, encerrou.