Em todo o País, já foram distribuídas 282,6 mil cestas de alimentos para povos e comunidades tradicionais durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Os números são do balanço semanal divulgado nessa terça-feira (21).
De acordo com os dados levantados, até a última sexta-feira (17), as cestas foram distribuídas em 22 estados: Acre (2,8 mil), Alagoas (10,6 mil), Amazonas (61,2 mil), Amapá (294), Bahia (38,8 mil), Ceará (7,1 mil), Maranhão (13,7 mil), Minas Gerais (14,8 mil), Mato Grosso (24,1 mil), Mato Grosso do Sul (26,2 mil), Pará (12,8 mil), Paraíba (6,3 mil), Pernambuco (14,2 mil), Piauí (2,7 mil), Paraná (12,9 mil), Rondônia (4,3 mil), Rio Grande do Norte (1,3 mil), Rio Grande do Sul (14,4 mil), Santa Catarina (6,8 mil), Sergipe (330), São Paulo (3 mil) e Tocantins (2,9 mil).
A distribuição ocorre por meio de uma parceria entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), a Fundação Nacional do Índio (Funai), a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
A medida, de caráter emergencial para amenizar os efeitos da pandemia nas populações em situação de vulnerabilidade social, evita que famílias saiam de suas casas para buscar comida em outros locais. De acordo com a Conab, responsável pela compra, montagem, embalagem e distribuição das unidades, ainda serão repassadas, até o final de julho, 40,8 mil cestas de alimentos. Durante toda a ação, serão disponibilizadas mais de 323 mil unidades.
Para garantir as doações, o MMFDH aplicou R$ 40 milhões dos R$45 milhões destinados à pasta para o combate à pandemia na aquisição, embalagem e distribuição dos produtos. Após a compra e o empacotamento, parte das cestas é entregue diretamente pela Conab nas comunidades quilombolas. O restante é encaminhado para as coordenações regionais da Funai – responsável pela entrega nas aldeias indígenas.
A ação faz parte do Plano de Contingência para Populações Vulneráveis – anunciado pelo Governo Federal e coordenado pelo MMFDH – que prevê o investimento de R$ 4,7 bilhões em políticas para minimizar os efeitos provocados pela Covid-19.
Com informações do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos