MP Investiga Águas de Manaus por Serviço Precário e Cobrança Abusiva

O Ministério Público do Amazonas abriu um inquérito civil para investigar a concessionária Águas de Manaus por cobranças abusivas na tarifa de esgoto e pela precariedade dos serviços prestados à população. A ação também questiona a eficácia da fiscalização feita pela Ageman, agência reguladora do município.

A investigação surge como resposta ao acúmulo de reclamações de buracos não reparados, esgoto a céu aberto, contas injustas e denúncias ignoradas — reflexos de um modelo de concessão que, segundo o MP, se distanciou do interesse público.

Durante anos, a convivência implícita entre quem deveria fiscalizar e quem deveria prestar o serviço criou um ambiente de impunidade operacional. A Ageman, que deveria proteger o interesse coletivo, foi vista como acomodada, mais preocupada com relatórios e notas oficiais do que com os impactos reais na vida da população.

O Ministério Público considera a iniciativa uma correção de rota diante do esgotamento da paciência coletiva e da deterioração de um serviço essencial. O objetivo agora é cobrar providências concretas, restaurar a confiança pública e romper com a omissão institucional que marcou os últimos anos.

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