O episódio curioso esconde uma história triste que afetou o mamífero filhote de 8 metros de comprimento
No estado do Pará, em fevereiro de 2019, moradores da região da praia do Araruna, na Ilha de Marajó, avistaram urubus sobrevoando um matagal. Lá, no meio da mata, foi encontrada uma baleia jubarte macho — já em um triste e avançado estado de composição.
O gigante do oceano causou espanto em profissionais da Secretaria de Saúde, Saneamento e Meio Ambiente (Semma). A distância em relação à praia era de impressionantes 15 metros.
Como poderia um mamífero daquele tamanho estar encalhado logo ali? O assunto rapidamente virou um mistério, investigado pela Semma junto com biólogos da ONG Bicho D’água.
Os especialistas viram que a baleia jubarte (Megaptera novaeangliae) era macho e já tinha morrido há 3 ou 4 dias. Com 8 metros de comprimento e 6 metros de largura, o animal era ainda muito jovem, com cerca de um ano de idade.
A criatura marinha deu um trabalho enorme para um total de 13 profissionais. Não seria possível para a equipe remover o corpo da baleia. “É muito complicado chegar até lá e não há como enviarmos uma escavadeira, porque ela não passaria pelo caminho. Não tem como remover. Para chegar até lá, precisamos atravessar um igarapé”, explicou ao portal G1, Dirlene Silva, secretária de meio ambiente.