“Foi uma noite estranha [em] quase todas as cidades do Marrocos, [onde] a maioria das pessoas ficou sentada no chão do lado de fora de suas casas ou prédios de apartamentos, porque estavam com medo do segundo terremoto que eles previram que ocorreria de duas horas mais tarde.”
Segundo Jonathan Aman, repórter de ciência da BBC News, poucos terremotos de magnitude 6,8 eram esperados para este ano e não no Marrocos.
A maioria da atividade tectônica nessa região ocorre no Mediterrâneo, e em direção à Turquia, que sofreu um violente terremoto no começo deste ano.
A surpresa traz consequências pela falta de uma preparação adequada a esse tipo de evento.
Líderes mundiais prestam solidariedade
Líderes de diversos países enviaram mensagens de condolência depois de receber a notícia da tragédia.
O presidente francês, Emmanuel Macron, diz estar “devastado” com a notícia e acrescentou que o seu país está pronto para ajudar com esforços de socorro.
Vladimir Putin afirmou que a Rússia partilhava “a dor e o luto do amigo povo marroquino”.
Volodymyr Zelensky, da Ucrânia, enviou as “mais profundas condolências” a Marrocos.
O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, escreveu no X, antigo Twitter: “Toda a minha solidariedade e apoio ao povo de Marrocos após este terrível terremoto”.
O turco Recep Tayyip Erdogan, cujo país foi atingido por um trágico sismo no início deste ano, declarou que estava pronto para oferecer ajuda.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, “deu instruções para fornecer toda a assistência necessária ao povo marroquino”, segundo um comunicado de imprensa do seu gabinete.
E a União Africana expressou a sua “grande dor” pelas “consequências trágicas” do terremoto.
Por: BBC News