Na noite desta sexta-feira,02, a CNN mostrou documentos encontrados pela Polícia Federal (PF), apreendidos no gabinete do governador Wilson Lima (PSC), na Operação Sangria, que investiga fatos relacionados a possíveis práticas de crimes, como pertencimento a organização criminosa, corrupção, fraude a licitação e desvio de recursos públicos federais.

Na reportagem da CNN foi lembrado que o governador teve a prisão pedida, mas negada pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça, Francisco Falcão, que reconheceu “fundadas razões” para supor a efetiva participação de Wilson Lima na fraude.
Os documentos mostraram uma lista de nomes e um percentual de 5% escritos: Joana, Roberto, Saulo, Bessa, Mayara, Terezinha, Abdala e Belão.
Segundo a CNN, também foi encontrada no gabinete uma cópia do contrato da aquisição de ventiladores pulmonares para tratamento de Covid-19 e proposta comercial da empresa que intermediou a compra dos ventiladores que levou à Operação Sangria.
Resposta Governo
Em nota, o governador afirmou que as anotações não contêm nada que indique um suposto pagamento de propina ou aponte condutas irregulares na gestão estadual.
Confira a nota na íntegra:
O governador Wilson Lima afirma que anotações, divulgadas pela imprensa como parte de uma operação da Polícia Federal, não contêm absolutamente nada que indique quaisquer ilícitos.
Segundo o governador, são anotações avulsas e sem conexão, que nem de longe indicam atos não republicanos. Desta forma, ele repudia qualquer tentativa de relacioná-las a condutas ilegais e envolver nomes de parlamentares.
Ao contrário do que possa sugerir material divulgado em meios de comunicação, afirmou, não há sequer a menção de valores, pagamentos ou quaisquer benefícios de naturezas diversas.

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