PF faz ação contra esquema fraudulento no ramo de empresas de coleta de lixo e limpeza pública

São cumpridos 13 mandados de busca e apreensão. Empresas de fachada emitiram R$ 245milhões em notas fiscais “frias”

acritica.com

20/06/2023 às 07:40.

Atualizado em 20/06/2023 às 07:40

 (Foto: Divulgação PF)

(Foto: Divulgação PF)

A Polícia Federal, em ação conjunta com a Receita Federal e o Ministério Público Federal, deflagrou, na manhã desta terça-feira (20), deflagrou a Operação “Entulho”. O objetivo é obter provas relativas às operações fraudulentas utilizadas para esconder a ocorrência de sonegação fiscal, obtenção de notas fiscais “frias” e lavagem de dinheiro.

Com a operação, os órgãos envolvidos apuram indícios encontrados durante as investigações de prática de diversos crimes, tais como: sonegação fiscal, organização criminosa, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.https://www.smartadserver.com/ac?siteid=482434&pgid=1518426&fmtid=65810&tgt=foo%3Dbar&tag=sas_65810&out=amp-hb&isasync=1&pgDomain=https%3A%2F%2Fwww.acritica.com%2Fpolicia%2Fpf-faz-ac-o-contra-esquema-fraudulento-no-ramo-de-empresas-de-coleta-de-lixo-e-limpeza-publica-1.308476&tmstp=0-24417138743905805434&__amp_source_origin=https%3A%2F%2Fwww.acritica.com

Foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão em residências de investigados e em empresas supostamente ligadas à organização criminosa.

 A investigação

 As investigações tiveram início há três anos, quando foram detectados indícios de que empresas que atuam no ramo de coleta de lixo e limpeza pública comercializaram com empresas de fachadas, consistindo na contabilização de despesas, produzidas a partir de notas fiscais de mercadorias e notas fiscais de serviços “frias”.

No âmbito da Operação Entulho, já foram identificados, até o momento, a participação de 31 empresas de fachada, escritório de contabilidade, além de seus respectivos sócios e empregados das empresas de coleta de lixo e limpeza pública.

Essas empresas emitiram notas fiscais suspeitas de serem inidôneas, entre os anos calendário de 2016 e 2021, no valor total de R$ 245 milhões, com sonegação fiscal estimada em mais de R$ 100 milhões entre tributos federais, desconsiderando-se multa e juros, posto que tais transações acarretaram a geração de créditos indevidos de PIS e Cofins, bem como reduziu as bases de cálculo do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido.

Foram expedidos pela 2ª Vara Criminal/SJAM – Especializada no Julgamento de Crimes de Lavagem de Capitais, contra o Sistema Financeiro e Cometidos por Organizações Criminosas os 13 mandados de busca e apreensão, além de mandados de prisão.

*Com informações da Polícia Federal

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