Policial Militar foragido, alvo de operação do ministério público, se apresenta no Núcleo Prisional da PM


Na tarde de sábado, o Polícia Militar, identificado como Clóvis, se apresentou no Núcleo Prisional da PM, localizado na Av. José Henrique Bentes, no bairro Monte das Oliveiras, na Zona Norte de Manaus. Clóvis estava foragido, era o último policial envolvido na Operação Audácia que faltava ser preso.

Após investigação conduzida pela 60ª Promotoria Especializada no Controle Externo da Atividade Policial do Ministério Público do Estado do Amazonas (Proceap/MPAM), em conjunto com as polícias Civil e Militar, via Departamento de Justiça e Disciplina (DJD), sete PMs, entre eles um oficial, já haviam sido presos por tráfico de drogas, na sexta-feira (14/06). O grupo foi conduzido ao Centro de Detenção da Polícia Militar após serem ouvidos em oitivas.

As prisões são resultados do cumprimento de oito mandados de prisão preventiva e oito de busca e apreensão, relativos à prática do crime de tráfico de drogas, com base em um procedimento investigatório-criminal da Proceap. A operação teve origem em uma denúncia encaminhada ao MPAM, via disque-denúncia 181, de uma grande quantidade de drogas, sendo manuseada por policiais militares na rua Ana Nogueira, no bairro Educandos, Zona Sul de Manaus.

Por meio de diligências, inclusive imagens de um sistema de segurança comunitário, e cruzamento de dados, a investigação chegou aos oito PMs envolvidos no crime — sendo quatro do Batalhão de Policiamento de Trânsito e outros quatro da 2ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom), entre cabos, sargentos e um tenente do quadro administrativo.

Durante o cumprimento dos mandados, foram apreendidas pistolas e munições, que serão periciadas. Se forem da corporação, serão devolvidas à PM, caso contrário permanecerão sob custódia.

De acordo com o coronel Nilo Corrêa, diretor do Departamento de Justiça e Disciplina (DJD) da Polícia Militar do Estado do Amazonas (PMAM), será investigada a responsabilidade administrativa desses policiais, em relação à questão disciplinar. “Sendo comprovados estes crimes, isso pode culminar com a exclusão dos quadros da PMAM”, explicou o coronel.

Foto: Divulgação



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