Governo Lula é avaliado como ótimo ou bom por 41% dos brasileiros, diz Ipec.
Pesquisa Ipec divulgada hoje pelo jornal O Globo mostra que 41% dos brasileiros avaliam o governo do presidente Lula, que está em seu terceiro mês de mandato, como ótimo ou bom. Veja os números Ótimo/bom: 41% Regular: 30% Ruim/péssimo: 24%. 57% aprova a maneira como Lula está governando o Brasil Aprova: 57% Desaprova: 35% Não respondeu/não sabe: 8%. Maioria diz confiar em Lula Confia: 53% Não confia: 43% Não sabe/Não respondeu: 4%. Para 51%, Bolsonaro não é culpado por atos golpistas. O levantamento também questionou os entrevistados sobre o papel do ex-presidente nos atos que destruíram a Praça dos Três Poderes em 8 de janeiro. Bolsonaro não é culpado: 51% Bolsonaro deve ser julgado e perder direitos políticos: 22% Bolsonaro deve ser preso: 19% A pesquisa foi realizada entre os dias 2 e 6 de março. Foram ouvidas 2 mil pessoas em 128 municípios brasileiros. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, com nível de confiança é de 95%. Pesquisa foi muito positiva, diz Dino Considerando as péssimas condições em que o governo @LulaOficial recebeu o país, inclusive com a Administração Pública destruída e “aparelhada” por ideologias exóticas, penso que a pesquisa IPEC foi muito positiva. Minha avaliação é de que a tendência é a melhoria dos índices. — Flávio Dino (@FlavioDino) March 19, 2023. Quase metade da população vê ameaça comunista A pesquisa apontou que 44% da população vê risco de o país adotar total ou parcialmente o regime comunista, suposta ameaça que foi alardeada por anos pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados. Em resposta à afirmação de que o Brasil corre o risco de virar um país comunista: Concorda totalmente: 31% Concorda em parte: 13% Discorda totalmente: 36% Discorda em parte: 11% Nem discorda, nem concorda: 2% Não sabe/não respondeu: 6% Fonte: Uol Fonte
Nikolas Ferreira terá que pagar multa a Lula por fake news, decide TSE
O Tribunal Superior Eleitoral manteve, por maioria, a condenação do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG). O parlamentar terá que pagar uma multa de R$ 30 mil por divulgar mentiras contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no período das eleições do ano passado. Nesta terça-feira (28), os ministros do STF avaliaram um recurso dos advogados de Nikolas contra uma sentença do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso. Porém, não obteve sucesso. Em dezembro do ano passado, o magistrado condenou o deputado e ordenou a remoção, das plataformas digitais, de um vídeo em que o parlamentar disse que os governos do PT teriam desviado R$ 242,2 bilhões e que os recursos poderiam ter sido usados na pandemia da Covid-19. A publicação foi feita nas vésperas do segundo turno das eleições e contabilizou 1,5 milhão de visualizações. Nikolas usou reportagens descontextualizadas para criar a falsa informação. Decisão de Moraes O ministro do Supremo argumentou, na ocasião, que ocorreu abuso na liberdade de expressão, porque o deputado propagou mentira na internet. Nesta terça, Moraes manteve a conclusão e votou para que o recurso fosse rejeitado. “A Justiça Eleitoral não tem o direito, tem o dever de fazer com que suas decisões sejam realmente instrumentos necessários para garantir a nossa obrigação constitucional de resguardo de eleições livres e legítimas”, declarou o presidente do Tribunal Superior Eleitoral. Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia, Benedito Gonçalves, Sérgio Banhos e Carlos Horbach seguiram o voto de Moraes. Já Raul Araújo não seguiu o relator. “A propaganda política impugnada, na qual se tem o natural exercício de juízo crítico severo entre adversários, se manteve nos limites da liberdade de expressão e sem descontextualização relevante da fala do candidato da coligação representante, a ponto de alterar substancialmente o conteúdo autêntico”, falou o ministro Araújo. Fonte: Ig Fonte
Novo juiz da Lava Jato pede investigação urgente contra Moro e Deltan
Eduardo Appio pediu abertura de inquérito após acusações de Duran contra o senador e deputado O juiz Eduardo Appio , da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, solicitou para a Polícia Federal nesta terça-feira (28) a criação ‘urgente’ de uma investigação contra o senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) e o deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR). O magistrado argumentou que é preciso averiguar as acusações feitas pelo advogado Rodrigo Tacla Duran . O advogado afirma que foi vítima de tentativas de ‘extorsão’ durante a Operação Lava Jato para facilitar a clientes. Ele diz que não compactuou com o plano e passou a ser ‘perseguido’. Em depoimento dado ontem, Duran relatou que essas práticas eram “corriqueiras”. O caso repercutiu em todo país entre ontem e hoje. Sergio Moro afirmou que “não teme qualquer investigação” e que as acusações do advogado são ‘calúnias feitas por criminoso confesso e destituído de credibilidade’. Já Deltan Dallagnol, que foi coordenador da força-tarefa, ironizou Duran e o chamou de ‘mentiroso compulsivo, criminoso confesso e lavador de dinheiro profissional’. O pedido de investigação O juiz Eduardo Appio, responsável pelos processos da Lava Jato, enviou o ofício para o superintendente da PF do Paraná Rivaldo Venâncio. “Encaminho a Vossa Excelência cópia da ata da referida audiência (notícia-crime) para fins de instauração urgente de inquérito policial visando a apuração da prática, em tese, de crime de extorsão (alegadamente agentes públicos federais)”, escreveu. Ele também mandou o documento para o ministro Ricardo Lewandowski, Supremo Tribunal Federal (STF), pois Moro e Dallagnol possuem foro privilegiado. Moro x Duran Tacla Duran foi preso no auge da Lava Jato após determinação de Moro. No entanto, o advogado nunca ficou na prisão, porque vive há anos na Espanha. Ele teve seu nome colocado na lista da Interpol, mas agora faz parte do programa de proteção a testemunhas por causa de Appio. Fonte: iG Fonte
Nikolas Ferreira é alvo de insultos homofóbicos na CCJ; assista
Deputado federal do PL foi chamado de “Chupetinha” e “Nikole” por outros parlamentares ao final da sessão O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) foi alvo de insultos homofóbicos por colegas da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados nesta terça-feira (28). Ele foi chamado de “chupetinha” e “Nikole”. Veja a discussão no vídeo acima. A comissão, que se reuniu para ouvir o ministro da Justiça, Flávio Dino, foi marcada por debates intensos entre governistas e a oposição. Na reta final do encontro, Nikolas Ferreira pediu que Dino tratasse a comissão “com respeito, sem deboche”, afirmando que aquele ambiente “não tem palhaços”. Foi, então, que outros congressistas começaram a atacar o deputado bolsonarista. A primeira ofensa homofóbica que se ouve é “chupeta”, apelido que surgiu após disseminação de um vídeo fake que circulou nas redes sociais no ano passado, associando o deputado a ato erótico. Pouco depois, deputados gritam “peruca” e “Nikole”, referências a um episódio protagonizado por Nikolas no último dia 8 de março, data em que é comemorado o Dia Internacional da Mulher. Na ocasião, o deputado do PL subiu ao púlpito do plenário da Câmara dos Deputados com uma peruca — que vestiu ao afirmar que “se sentia mulher” — e disse que “mulheres estão perdendo espaço para homens que se sentem mulheres”. Em meio aos ataques, o parlamentar interrompeu sua fala e pediu para que o presidente da Comissão, deputado Rui Falcão (PT-SP), parasse o relógio. Quando Falcão solicita para que ele prossiga com a sua fala, é possível ouvir outro deputado dizer: “Vai, Chupetinha”. A CNN procurou a assessoria do deputado Nikolas Ferreira, que não se manifestou sobre o ocorrido. Nas redes sociais, Nikolas citou que a “a tara da esquerda é acusar hétero de ser gay. Usam a homossexualidade como ofensa”. O presidente da CCJ foi apontado nas redes sociais como um dos autores da ofensa. Entretanto, ele explica que desligou seu microfone e que outra voz se sobressaiu à dele em um dos xingamentos contra Nikolas. Pela leitura labial, é possível visualizar que Rui Falcão não foi o autor da ofensa. “Ao passar a palavra ao parlamentar, [Rui Falcão] desligou o seu microfone. Na ocasião, vazou um áudio com expressão homofóbica contra o deputado Nikolas, o que culminou em interrupções por parte da mesa. Falcão afirma que não se sabe ainda quem foi o autor da manifestação contra Ferreira”, postou o petista. NOTA À IMPRENSA O presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), dep Rui Falcão, repudia com veemência as informações noticiadas em veículos de comunicação que atribuíram a ele xingamento homofóbico direcionado ao deputado Nikolas Ferreira (PL-MG)..???? pic.twitter.com/VAdYV1Qrrr — Rui Falcão (@rfalcao13) March 29, 2023 A sessão ainda foi marcada por uma discussão acalorada entre o deputado André Fernandes (PL-CE) e Flávio Dino. O ministro da Justiça trouxe à tona que Fernandes é investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e, em meio à exaltação do deputado, pediu para que este não quebrasse o microfone presente em seu assento. A sessão foi marcada ainda pelas explicações de Flavio Dino sobre os atos criminosos de 8 de janeiro, os decretos que tratam sobre o acesso a armas de fogo e sobre a visita de Dino ao Complexo da Maré no Rio de Janeiro. (*Publicado por Douglas Porto com informações de Eduardo Hahon, da CNN) Fonte
Lula promete estabilidade econômica no Brasil: ‘Previsibilidade’
Petista garante haver estabilidade política e jurídica no país e quer xeique árabe para fechar acordos comerciais no Brasil até o fim do ano O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou há estabilidade política e jurídica no Brasil e ressaltou que trabalhará para retomar uma economia estável no país. A declaração foi dada neste domingo (16) em entrevista à imprensa nos Emirados Árabes Unidos. Segundo o petista, o Brasil oferece ‘previsibilidade’, o que ajuda o Planalto a recuperar a economia com maior agilidade. Lula afirmou haver credibilidade em seu governo e disse que todas as decisões serão planejadas e executadas. “O Brasil é um país que tem estabilidade jurídica, tem estabilidade política e vai se transformar em um país de estabilidade econômica. Nós temos um governo que tem credibilidade com a sociedade e com outros países do mundo. Nós garantimos a estabilidade social. E somos um governo de muita previsibilidade. Ou seja, as coisas no Brasil nunca mais acontecerão por acaso. Elas serão planejadas e executadas”, disse. Lula ainda comemorou os acordos comerciais com Emirados Árabes Unidos e China. Segundo o petista, os contratos somam R$ 62,5 bilhões ao Brasil e não descartou a assinatura de novos acordos com dois países. “Nossa visita à China foi extraordinária. Fizemos acordos que somam 50 bilhões de reais. Aqui nos Emirados Árabes fizemos acordos que somam 12,5 bilhões de reais. E o que é mais importante do que a soma do dinheiro é a possibilidade de novos acordos que podem ser feitos. Não apenas do ponto de vista comercial, mas do ponto de vista cultural, do ponto de vista digital, do ponto de vista educacional”, concluiu Lula. O chefe do Planalto refez o convite ao xeique Mohammed bin Zayed Al Nahyan e ao presidente da China, Xi Junping, para visitarem o Brasil. Lula afirmou que Al Nahyan confirmou que fará uma passagem ao país ainda neste ano, mas a data não foi confirmada. “Eu convidei o xeique para visitar o Brasil. Ele disse que vai visitar o Brasil, porque tem muitos interesses econômicos no Brasil. Convidei o presidente Xi Jinping para visitar o Brasil, e há ampla possibilidade de ele também visitar o Brasil”. Fonte: Ig Fonte
Mesmo sob críticas, Lula ainda não planeja visita à Ucrânia
Assessores presidenciais dizem que não há perspectiva de viagem do petista ao Leste Europeu; avaliação é que não há necessidade de ir a Kiev ou Moscou para entender motivos da guerra O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda não planeja uma visita à Ucrânia. Ele foi convidado pelo governo de Vlodimyr Zelensky para ver pessoalmente as “reais causas” da guerra. Segundo assessores presidenciais, não há perspectiva de viagem do petista ao Leste Europeu em maio, quando dele deve participar, no continente, de cerimônia de coroação do Rei Charles III. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda não planeja uma visita à Ucrânia. Ele foi convidado pelo governo de Vlodimyr Zelensky para ver pessoalmente as “reais causas” da guerra. Segundo assessores presidenciais, não há perspectiva de viagem do petista ao Leste Europeu em maio, quando dele deve participar, no continente, de cerimônia de coroação do Rei Charles III. Rebatendo críticas da comunidade internacional sobre a passagem por Brasília do ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, o Itamaraty lembra que também o chanceler ucraniano recebeu convite para vir a Brasília. Em fevereiro, à margem da Conferência de Segurança em Munique, o ministro Mauro Vieira esteve com Dmytro Kuleba e o chamou para uma visita a Brasília. A diferença, alega-se na diplomacia brasileira, é que Lavrov se antecipou e veio. Lula disse que tanto a Rússia como a Ucrânia têm responsabilidade pela guerra. A frase foi vista pela comunidade internacional como um alinhamento à Rússia. O presidente brasileiro também não pretende aceitar convite do governo russo para visitar a Rússia em junho, para fórum econômico em São Petersburgo. A avaliação no governo brasileiro é de que, após a repercussão negativa, o melhor a Lula é manter neutralidade total, ou seja, não fazer visita a nenhuma das duas nações. A CNN conversou reservadamente com três chefes de representações diplomáticas na capital brasileira e ouviu palavras como “irritantes”, “decepcionantes” e “infelizes” para descrever as falas de Lula. Por: CNN Fonte
Quaest: Governo Lula é avaliado como positivo por 36%; 29% consideram negativo
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é avaliado como positivo por 36% dos entrevistados, conforme a pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira (19). Outros 29% dizem que a administração do petista é regular; 29% consideram negativa. Não sabe ou não respondeu são 6%. Na primeira avaliação do governo, em fevereiro, 40% achavam positivo; 24% regular; e 20% negativo. Não sabe ou não respondeu eram 6%. Foram ouvidas 2.015 pessoas, pessoalmente ,entre os dias 13 e 16 de abril. A margem de erro é de 2.2 pontos percentuais para mais ou para menos. Região A maior avaliação positiva é na região Nordeste, com 53%. A menor, é na região Sul, com 27%. No Sudeste são 30%. No Centro-Oeste e Norte, são 33%. Em fevereiro, no Nordeste eram 62%; no Sul, 34%; no Sudeste, 34%; e no Centro-Oeste/Norte, 32%. Outros cenários abril/2023: Regular: Nordeste: 26% – Sudeste: 30% – Sul: 34% – Centro-Oeste/Norte: 22% Negativo: Nordeste: 18% – Sudeste: 30% – Sul: 33% – Centro-Oeste/Norte: 37% Não sabe ou não respondeu: Nordeste: 3% – Sudeste: 10% – Sul: 6% – Centro-Oeste/Norte: 7% Outros cenários fevereiro/2023: Regular: Nordeste: 22% – Sudeste: 23% – Sul: 24% – Centro-Oeste/Norte: 28% Negativo: Nordeste: 10% – Sudeste: 24% – Sul: 23% – Centro-Oeste/Norte: 23% Não sabe ou não respondeu: Nordeste: 7% – Sudeste: 20% – Sul: 20% – Centro-Oeste/Norte: 18% Sexo Para o público feminino, o governo Lula é avaliado como positivo por 38%. Para o masculino, são 33%. Em fevereiro, 44% das mulheres avaliavam como positivo. Entre os homens, eram 37%. Outros cenários abril/2023: Regular: Feminino: 27% – Masculino: 30% Negativo: Feminino: 27% – Masculino: 30% Não sabe ou não respondeu: Feminino: 8% – Masculino: 7% Outros cenários fevereiro/2023: Regular: Feminino: 22% – Masculino: 25% Negativo: Feminino: 18% – Masculino: 22% Não sabe ou não respondeu: Feminino: 16% – Masculino: 16% Idade A terceira administração do petista é positiva para 31% das pessoas entre 16 e 34 anos. Para quem tem entre 35 e 59 anos, o número é de 38%. Já para 60 anos ou mais, fica em 39%. Na primeira amostragem, em fevereiro, a distribuição ficava da seguinte forma: entre 16 e 34 anos: 38%; entre 35 e 59 anos: 42%; 60 anos ou mais: 41%. Outros cenários abril/2023: Regular: 16 a 34 anos: 33% – 35 a 59 anos: 27% – 60 anos ou mais: 23% Negativo: 16 a 34 anos: 29% – 35 a 59 anos: 28% – 60 anos ou mais: 30% Não sabe ou não respondeu: 16 a 34 anos: 6% – 35 a 59 anos: 7% – 60 anos ou mais: 8% Outros cenários fevereiro/2023: Regular: 16 a 34 anos: 30% – 35 a 59 anos: 20% – 60 anos ou mais: 20% Negativo: 16 a 34 anos: 17% – 35 a 59 anos: 23% – 60 anos ou mais: 18% Não sabe ou não respondeu: 16 a 34 anos: 14% – 35 a 59 anos: 15% – 60 anos ou mais: 21% Escolaridade Para quem estudou até o ensino fundamental, o governo é positivo entre 46% dos entrevistados. Com ensino médio completo ou incompleto, são 31%. Ensino superior incompleto ou mais, 27%. Antes, em fevereiro, eram: até o ensino fundamental: 49%; ensino médio completo ou incompleto: 34%; e ensino superior incompleto ou mais: 39%. Outros cenários abril/2023: Regular: Até o ensino fundamental: 26% Ensino médio completo ou incompleto: 32% Ensino superior incompleto ou mais: 28% Negativo: Até o ensino fundamental: 20% Ensino médio completo ou incompleto: 31% Ensino superior incompleto ou mais: 39% Não sabe ou não respondeu: Até o ensino fundamental: 8% Ensino médio completo ou incompleto: 7% Ensino superior incompleto ou mais: 6% Outros cenários fevereiro/2023: Regular: Até o ensino fundamental: 20% Ensino médio completo ou incompleto: 27% Ensino superior incompleto ou mais: 23% Negativo: Até o ensino fundamental: 13% Ensino médio completo ou incompleto: 23% Ensino superior incompleto ou mais: 24% Não sabe ou não respondeu: Até o ensino fundamental: 18% Ensino médio completo ou incompleto: 15% Ensino superior incompleto ou mais: 14% Renda familiar Nas famílias que recebem até dois salários mínimos, a avaliação positiva é de 43%; mais de dois a cinco salários mínimos: 33%; e acima de cinco salários mínimos: 28%. Em fevereiro o cenário era: até dois salários mínimos, 47%; mais de dois a cinco salários mínimos: 38%; e acima de cinco salários mínimos: 35% Outros cenários abril/2023: Regular: Até dois salários mínimos: 27% Mais de dois a cinco salários mínimos: 31% Acima de cinco salários mínimos: 26% Negativo: Até dois salários mínimos: 23% Mais de dois a cinco salários mínimos: 28% Acima de cinco salários mínimos: 38% Não sabe ou não respondeu: Até dois salários mínimos: 7% Mais de dois a cinco salários mínimos: 7% Acima de cinco salários mínimos: 8% Outros cenários fevereiro/2023: Regular: Até dois salários mínimos: 24% Mais de dois a cinco salários mínimos: 22% Acima de cinco salários mínimos: 26% Negativo: Até dois salários mínimos: 15% Mais de dois a cinco salários mínimos: 22% Acima de cinco salários mínimos: 24% Não sabe ou não respondeu: Até dois salários mínimos: 15% Mais de dois a cinco salários mínimos: 18% Acima de cinco salários mínimos: 15% Cor e raça Entre os que se denominam pardos, o governo petista é positivo para 40%. Para os brancos, 28%. Já entre os pretos, 43%. Para outras cores e raças são 35%. No cenário de fevereiro era: pardos: 43%; brancos: 37%; pretos: 45%; outras: 39%. Outros cenários abril/2023: Regular: Pardos: 27% – Brancos: 29% – Pretos: 32% – Outros: 31% Negativo: Pardos: 26% – Brancos: 35% – Pretos: 19% – Outros: 22% Não sabe ou não respondeu: Pardos: 7% – Brancos: 7% – Pretos: 7% – Outros: 12% Outros cenários fevereiro/2023: Regular: Pardos: 26% – Brancos: 20% – Pretos: 26% – Outros: 29% Negativo: Pardos: 16% – Brancos: 25% – Pretos: 14% – Outros: 21% Não sabe ou não respondeu: Pardos: 14% – Brancos: 18% – Pretos: 15% – Outros: 11% Religião Para os católicos, a administração é positiva para 39%; entre os evangélicos, 27%; e para outras ou que não tem religião, 41%. Há dois meses o índice era: católicos: 47%; evangélicos: 27%; outras ou que não tem religião: 43%. Outros cenários abril/2023: Regular: Católicos: 28% – Evangélicos: 27% – Outras/Não tem: 30% Negativo: Católicos: 25% – Evangélicos: 39% – Outras/Não tem: 20% Não sabe ou não respondeu: Católicos: 7% – Evangélicos: 6% – Outras/Não tem: 9% Outros cenários fevereiro/2023: Regular: Católicos: 23% – Evangélicos: 24% – Outras/Não tem: 24% Negativo: Católicos: 16% – Evangélicos: 30% – Outras/Não tem: 16% Não sabe ou não respondeu: Católicos: 14% – Evangélicos: 18% – Outras/Não tem: 18% Voto no 2º turno nas eleições de 2022 Entre os eleitores de Lula no 2º turno das eleições de 2022, 68% aprovam o governo. Dos eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), 7% veem como positivo o governo petista. Quem anulou, votou em branco ou não foi, são 29%. Outros cenários abril/2023: Regular: Voto em Lula: 24% – Voto em Bolsonaro: 28% – Branco/Nulo/Não foi votar: 36% Negativo: Voto em Lula: 2% – Voto em Bolsonaro: 60% – Branco/Nulo/Não foi votar: 22% Não sabe ou não respondeu: Voto
Ricardo Cappelli, secretário-executivo do Ministério da Justiça, será chefe interino do GSI, informa o governo
Ocupante anterior do GSI, general Gonçalves Dias pediu demissão após aparecer em vídeo circulando entre golpistas no Palácio do Planalto em 8 de janeiro. Mais cedo, o ex-ministro do GSI, general Gonçalves Dias, pediu demissão. Ele fez o pedido após circular vídeo em que aparece, junto com funcionário do GSI, circulando entre os invasores no Palácio do Planalto em meio aos atos golpistas de 8 de janeiro. O vídeo foi divulgado pela CNN Brasil. “O presidente decidiu juntamente com o afastamento do general G Dias que haverá também o afastamento do secretário executivo do GSI e será nomeado interinamente como secretário executivo do GSI, respondendo interinamente pelo GSI o senhor Ricardo Cappelli.Portanto, tão logo seja publicado o diário oficial, o Ricardo vai ficar respondendo pelo GSI”, afirmou Pimenta. De acordo com o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Capelli permanecerá à frente do GSI enquanto Lula define “uma estratégia definitiva sobre o futuro do GSI” junto com sua assessoria e demais ministros. “O presidente entendeu que era importante que esse espaço fosse ocupado imediatamente. Capelli fez um trabalho muito importante como interventor aqui na segurança pública do Distrito Federal e, portanto, ele foi convidado e já aceitou o convite. Ele responderá interinamente pelo GSI”, afirmou o ministro. Questionado se existe chance de que o GSI seja extinto, o ministro afirmou que “não existe nenhuma discussão nesse sentido”. Também indagado se Ricardo Capelli pode permanecer à frente do ministério, Paulo Pimenta afirmou que “não existe nada nesse sentido”. Perfil do interino Cappelli é jornalista e secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Ele foi nomeado interventor da Segurança Pública do Distrito Federal após as invasões de 8 de janeiro. Foi escolhido pelo ministro Flávio Dino para ser o segundo no comando da pasta da Justiça. Ele foi secretário de comunicação de Dino quando o ministro governou o Maranhão. Essa não é a primeira participação de Cappelli em uma gestão de Lula. Atuou no Ministério do Esporte, entre 2003 e 2006, como Secretário Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social. Fonte: G1 Fonte
Lula assina acordos com Portugal e promete empenho por aliança entre União Europeia e Mercosul; veja lista
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse neste sábado (22) em Lisboa que, no que depender dele, haverá acordo entre a União Europeia e o Mercosul. Ele falou após o primeiro dia de compromissos em Portugal , em que assinou acordos de cooperação com o país (veja abaixo). “No que depender de mim, a gente vai fazer o acordo União Europeia e Mercosul. Faltam pequenos ajustes, mas temos condições de fazer. Se depender de mim, a gente vai tentar concluir a discussão mais séria do acordo da União Europeia e Celac.” Fonte
Ministro interino do GSI diz que Lula determinou acelerar a renovação dos integrantes do órgão
Cappelli deu a declaração em conversa com jornalistas após uma reunião com o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro interino do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Ricardo Cappelli, afirmou nesta segunda-feira (24) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) determinou que o processo de renovação dos servidores do órgão seja acelerado. “Há uma determinação do presidente da República para que a gente acelere a renovação dos quadros funcionais”, disse. Cappelli deu a declaração em conversa com jornalistas após uma reunião com o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O interino foi nomeado na última quarta (19) para substituir o então chefe do GSI, Gonçalves Dias, que pediu demissão após a divulgação de um vídeo em que ele aparece circulando entre extremistas que invadiram o Palácio do Planalto. Outros funcionários do GSI aparecem em meio aos invasores, conversando. Um deles oferece água para os extremistas. Há também momentos em que agentes do GSI orientam os invasores a deixar o palácio. O agora ex-chefe do GSI disse que estava no local para retirar os invasores de lá. Segundo Cappelli, até o momento, cerca de 35% dos servidores que trabalhavam no GSI foram trocados. O ministro interino afirmou que o processo é natural e comum às trocas de governo. O ministro disse ainda que Lula orientou a realização de um processo de apuração sobre as estruturas do GSI. A previsão é que o presidente receba um relatório sobre o tema na volta da viagem à Espanha. O ministro da Justiça, Flávio Dino, já havia antecipado essa determinação. Desde a semana passada, Cappelli tem se reunido com ex-ministros da Defesa e comandantes das Forças Armadas para discutir o futuro do órgão. “É um esforço claro de coletar dados e informações para que eu possa apresentar um raio x ao presidente Lula, quando ele voltar na próxima semana”, disse. O ministro afirmou ainda que as informações técnicas servirão para uma avaliação sobre o formato e uma possível continuidade ou extinção do GSI. Sindicância Ainda na entrevista, Ricardo Cappelli disse que trabalha para antecipar o resultado de uma sindicância aberta na pasta para apurar a participação de servidores nas invasões às sedes dos Três Poderes. O prazo final é 30 de maio. “Estamos trabalhando para antecipar”, disse. Fonte: G1 Fonte
GSI demite três secretários e 26 servidores do ministério
Medida faz parte do processo de renovação da pasta determinada pelo presidente Lula, diz pasta. O ministro interino do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Ricardo Cappelli, exonerou nesta quarta-feira (26) três dos quatro secretários nacionais que atuavam na pasta e mais 26 servidores, informou em nota o ministério (veja lista ao final). “A medida faz parte do processo de renovação da pasta determinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva”, diz a pasta. O GSI é responsável pela segurança do presidente e do patrimônio da Presidência da República. Na segunda (24), Cappelli afirmou a jornalistas que Lula determinou que o processo de renovação dos servidores do órgão deveria ser acelerado e que 35% do quadro já havia sido renovado. “Há uma determinação do presidente da República para que a gente acelere a renovação dos quadros funcionais”, disse. Imagens O interino foi nomeado na última quarta (19) para substituir o então chefe do GSI, Gonçalves Dias, que pediu demissão após a divulgação de um vídeo em que ele aparece circulando entre extremistas que invadiram o Palácio do Planalto. Outros funcionários do GSI aparecem em meio aos invasores, conversando. Um deles oferece água para os extremistas. Há também momentos em que agentes do GSI orientam os invasores a deixar o palácio. O agora ex-chefe do GSI disse que estava no local para retirar os invasores de lá. Entre os exonerados, dois prestaram depoimento à Polícia Federal sobre o caso no domingo (23): Alexandre Santos de Amorim, coordenador de Avaliação de Riscos do GSI, e André Luiz Garcia Furtado, coordenador-geral de Segurança de Instalações do GSI (saiba mais). Sindicância Ainda na entrevista, Ricardo Cappelli disse que trabalha para antecipar o resultado de uma sindicância aberta na pasta para apurar a participação de servidores nas invasões às sedes dos Três Poderes. O prazo final é 30 de maio. “Estamos trabalhando para antecipar”, disse. Veja a seguir a lista dos exonerados: Secretário de Assuntos de Defesa e Segurança Nacional Brigadeiro-do-Ar MAX CINTRA MOREIRA Secretário de Segurança e Coordenação Presidencial General de Brigada MARCIUS CARDOSO NETTO Secretário de Coordenação de Sistemas Contra-Almirante MARCELO DA SILVA GOMES Secretário-Executivo Adjunto General de Brigada MARCELO GOÑES SABBÁ DE ALENCAR Assessor Militar Capitão-de-Mar-e-Guerra (MB) TÁCITO AUGUSTO DA GAMA LEITE Diretor do Departamento de Assuntos de Defesa e Segurança Nacional Coronel (FAB) IVAN LUCAS KARPISCHIN Assessor Chefe Militar Coronel (EB) LUÍS ANTONIO CORREIA LIMA Assessor Militar Coronel (EB) ANTÔNIO ALEXANDRE ROCHA PONTES Diretor do Departamento de Gestão Coronel (EB) GLADSTONE BARREIRA JÚNIOR Assessor Militar Coronel (EB) ALEXANDRE SANTOS DE AMORIM Coordenador-Geral de Capacitação Coronel R/1 (EB) VALDIR CAMPÊLO JÚNIOR Chefe de Gabinete da Secretaria Executiva Coronel R/1 (EB) JORGE HENRIQUE LUZ FONTES Coordenador-Geral de Segurança de Instalações Coronel R/1 (EB) ANDRÉ LUIZ GARCIA FURTADO Assessor Técnico Militar Major (EB) ANÍSIO MORAIS PESSOA JÚNIOR Chefe Major (PM-DF) WAGNER BRUNO ALVES DE OLIVEIRA Assessor Técnico Capitão R/1 (EB) JORGE ALLAN DOS SANTOS Sem Função – PTTC Capitão R/1 (EB) NICOMEDES CARDOSO MENEZES NETO Assistente Técnico Militar 1º Tenente (EB) JORGE LUIZ LEANDRO DE BARCELLOS Assistente Técnico Militar 1º Tenente (EB) EDI CARLOS BERNADINO Assistente Técnico Militar 2º Tenente (EB) FELIPE BELLO BASTOS Supervisor Subtenente (EB) IVAN FREIRE DE FREITAS Supervisor Subtenente (EB) ALESSANDRO MOREIRA FLORES NUNES Supervisor Suboficial (MB) WASHINGTON LUIZ PUGLIESE DOS SANTOS Supervisor Suboficial (FAB) RAINIERI DIAS DA PAIXÃO RIBEIRO Supervisor 1º Sargento (EB) CRISTIAN GUERREIRO DA CRUZ Assistente 1º Sargento (BM-DF) WENDELL TEOFILO DA SILVA SOARES Assistente 1º Sargento (PM-DF) EMIVALDO JOSÉ DA SILVA Especialista 3º Sargento (PM-DF) JOÂO LUIZ SAPUCAIA VINHAS Assessora Técnica do Gabinete NAIR HENRIQUE DE OLIVEIRA Fonte: G1 Fonte
Peña é eleito presidente no Paraguai e afirma que venceram ‘o diálogo, a fraternidade e a paz’
Candidato do Partido Colorado foi o único a receber mais de um milhão de votos na votação de domingo, quase 400 mil a mais do que o segundo colocado O candidato governista Santiago Peña, do Partido Colorado, foi eleito presidente do Paraguai. A eleição no país vizinho ocorreu neste domingo (30). Com quase 93% das urnas apuradas, Peña alcançou 43,04% dos votos, enquanto seu principal adversário, Efraín Alegre, chegou a 27,49%. Diferentemente do que ocorre no Brasil, não há segundo turno no Paraguai. O cenário mostrou um erro nas pesquisas de intenção de voto. Um levantamento da AtlasIntel realizado neste domingo mostrava um empate técnico, com Efraín Alegre levemente à frente de Peña, com 37,6% a 36% (margem de erro de 2 pontos percentuais para mais ou para menos). Com o resultado, o Partido Colorado segue sua hegemonia na política paraguaia, com uma breve interrupção entre 2008 e 2012, quando o esquerdista Fernando Lugo ocupou a presidência do país vizinho. Ele deixou o cargo após um processo de impeachment. Contexto internacional As eleições no Paraguai são de grande interesse para o governo brasileiro, já que os dois países são proprietários da usina hidrelétrica de Itaipu. Durante a campanha eleitoral, Peña não foi muito explícito sobre qual seria sua postura em relação às negociações do tratado da binacional. Historicamente, o Paraguai reivindica melhores pagamentos pela energia excedente que for gerada pela usina, mas Peña não foi claro sobre como pretende abordar esta questão neste ano, em que está prevista uma revisão de parte do tratado que calcula o custo da tarifa para ambos os países. Outro detalhe importante é que o Paraguai é o único país da América do Sul que reconhece Taiwan como um país, e isso pode ser um impasse para os anseios do Mercosul. Em janeiro, durante reunião bilateral, os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e do Uruguai, Luis Lacalle Pou, mencionaram a intenção de iniciar negociações entre o Mercosul e a China para o estabelecimento de um tratado de livre comércio. Porém, com o Paraguai reconhecendo Taiwan como um país, isso impede a negociação. O governo paraguaio, inclusive, sofre pressão de produtores rurais para estabelecer relações com a China. Sem esse tipo de relação, as exportações para China são feitas via Brasil ou via Argentina, o que acaba acarretando em perda de dinheiro. O agora presidente eleito Santiago Peña já disse que é possível manter um reconhecimento de Taiwan e, ao mesmo tempo, manter relações diplomáticas com a China. O cientista político Cristiano Noronha, da Arko Advice, reforça que as negociações acerca da hidrelétrica de Itaipu “já resultaram em recente aumento do preço da energia que o Brasil paga para o Paraguai”. “O presidente Lula tem definido a questão desta negociação envolvendo o Mercosul e a União Europeia como fundamental. Então, a definição do presidente do Paraguai obviamente acaba interferindo nisso, porque eventualmente o Paraguai pode até colocar isso como condição nesta negociação, do preço da energia de Itaipu”, avalia. Noronha destaca que é preciso também analisar a conjuntura geopolítica, principalmente a questão envolvendo Taiwan. “O Paraguai cobra um investimento mais forte de Taiwan: havia uma promessa no começo do ano de um investimento de US$ 1 bilhão, que acabou não sendo efetivado até o momento.” Segundo o analista, esse investimento é considerado como fundamental para os paraguaios. “O Paraguai, apesar de ter uma economia relativamente estável, tem uma questão social, com desempenho e pobreza elevados.” Na opinião de Noronha, a busca pelos investimentos estrangeiros, “acaba colocando uma questão de influência regional importante entre Estados Unidos e China: quem vai manter um controle maior na América Latina?” Hegemonia do Partido Colorado Para Noronha, há uma “razão histórica” que justifica a hegemonia do Partido Colorado no Paraguai. “Porque o partido acaba controlando muito toda a máquina federal. Diga-se de passagem, um dos problemas que [o país enfrenta] é a questão da corrupção.” “[Com] esse problema da corrupção, você acaba estendendo a influência do partido por muitos outros partidos, e essa perpetuação acaba ficando muito forte, muito nítida.” Fonte: Globo Fonte
Arthur Lira decide adiar votação do PL das Fake News no plenário da Câmara
Relator Orlando Silva (PCdoB) havia pedido que texto fosse retirado da pauta para análise nesta terça-feira (2) O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), decidiu, nesta terça-feira (2), não colocar o projeto de lei das Fake News para votação em plenário. A ação acontece após o relator da proposta, deputado Orlando Silva (PCdoB) pedir para que o texto fosse retirado da pauta. Conforme disse Orlando Silva, deve levar no mínimo duas semanas para o projeto ficar mais convergente com as sugestões de outros parlamentares. Ainda citou haver muita contestação sobre a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) fazer a supervisão dos conteúdos. Anteriormente, Lira havia afirmado que a medida não seria apreciada caso não houvesse votos suficientes. Ele ponderou, entretanto, na retirada do PL das Fake News da pauta desta terça, que “apenas” o pedido do relator para que não houvesse a votação era “suficiente”. Ainda assim, ouviu as opiniões dos líderes parlamentares. “Se tiver [votos suficientes] é claro que vota, se não tiver o meu intuito é que não vote hoje”, pontuou Lira. Na sessão plenária, entre os líderes que se manifestaram a favor do adiamento estão André Fufuca (PP-MA), Hugo Motta (Republicanos-PB), Zeca Dirceu (PT-PR) e Guilherme Boulos (PSOL-SP). Já Altineu Côrtes (PL-RJ), Carlos Jordy (PL-RJ) — líder da oposição — e Adriana Ventura (Novo-SP) estão entre os que queriam analisar o texto nesta terça. Conforme apuração de Raquel Landim, analista de Economia da CNN, houve desentendimento em um grupo de WhatsApp em que Lira fazia parte nesta segunda-feira (1°). Segundo apurou a CNN, o deputado Mário Frias (PL-SP) mandou uma mensagem contra o PL, que foi respondida por Lira. O deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) entrou na discussão para defender o colega de partido e o clima esquentou de vez. Lira saiu do grupo e convocou reunião de líderes. Na sessão desta terça, o presidente da Câmara respondeu uma crítica feita por Cavalcante. “Nós demos os oito dias para que as big techs fizessem o horror que fizeram com a Câmara Federal. E não vi aqui ninguém defender a Câmara Federal. Num país com o mínimo de seriedade, Google, Instagram, Facebook, TikTok, (…) todos os meios tinham que ser responsabilizados”, pontuou. “Como é que você tem aqui no site de pesquisa um tratamento desonroso com essa Casa, que tá vendendo e votando coisas contra a população brasileira [em referência indireta ao Google]. Então, não tenho juízo de mérito, não estou defendendo texto A ou texto B. Estamos defendendo que se construa textos”, adicionou. Projeto de lei contra a desinformação O PL das Fake News prevê a criação da Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet. Entre os principais pontos que desagradam as empresas de tecnologia está a obrigatoriedade das plataformas de divulgarem relatórios de transparência sobre como estão moderando conteúdos falsos e que buscam discurso de ódio e ou atentado contra a democracia. A questão da remuneração ao conteúdo jornalístico também vem gerando discussões. No último relatório, Orlando Silva retirou do texto a criação de uma agência reguladora com o intuito de supervisionar das plataformas, mas, mesmo assim, as críticas não cederam. Para agradar a bancada evangélica, o deputado também deixou a permissão do livre exercício de cultos religiosos e retirou do projeto o trecho que obrigava o Estado a promover campanhas contra desinformação para combater o discurso de ódio baseado em discriminações”. Os parlamentares alegavam que isso barraria publicações opinativas e trechos religiosos. Na noite desta segunda (1º), o presidente da Frente Parlamentar Evangélica, Eli Borges (PL-TO), divulgou um vídeo dizendo que apesar de ter tido conversas com o relator, não há acordo por parte da bancada para a aprovação do projeto. “Nós ouvimos ele [Orlando Silva] duas vezes, criticamos o texto, mas nunca houve fechamento por votação. Eu nunca vi a bancada evangélica tão unida como está agora, porque entendemos que o PL é maléfico para a liberdade religiosa”, afirma Borges. O vídeo foi divulgado depois que o deputado Cezinha de Madureira (PSD-SP), que também é membro da frente parlamentar, passou a defender o texto após as alterações feitas pelo relator. Segundo deputados federais ouvidos pela reportagem, Cesinha tem dito que o acordo era votar pela aprovação do texto caso Orlando Silva retirasse os trechos exigidos pela frente evangélica. Por: CNN Fonte
Lula promete a Fernández tentar mudar regra dos Brics para ajudar Argentina
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prometeu esforços políticos para ajudar a Argentina a se recuperar economicamente. Mas uma longa reunião do chefe de Estado brasileiro com o colega argentino, Alberto Fernández, nesta terça-feira (2/5), terminou sem solução para questões financeiras entre os dois países. A pauta principal da reunião, que começou pouco depois das 17h, seguiu pelo jantar e terminou por volta de 21h30, foi econômica. Ao final do encontro, no Palácio da Alvorada, a equipe de Lula convocou a imprensa e os dois presidentes falaram. Lula prometeu ajudar a Argentina “politicamente” a negociar sua dívida com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a mudar o regulamento do Banco dos Brics, presidido atualmente pela ex-presidente brasileira Dilma Rousseff (PT), para que seja criado um fundo para ajudar países parceiros do bloco, como a Argentina. “A reunião foi longa, difícil e ainda vamos fazer muitas reuniões dessas”, começou Lula. “Do ponto de vista político, eu e meu governo estamos solidários à luta que o governo argentino faz com relação à situação econômica argentina. Me comprometi com meu amigo Alberto Fernández a fazer todo e qualquer sacrifício que a gente possa ajudar a Argentina nesse momento difícil. Já conversamos nos Brics para ver como podemos ajudar. E pretendo conversar com o FMI, através do meu ministro da Fazenda, para tirar a faca do pescoço da Argentina”, completou o brasileiro. Lula contou ainda que, na viagem recente que fez para a China, buscou costurar com a ex-presidente Dilma uma maneira de ajudar a Argentina, mas ouviu dela que o regulamento do Banco dos Brics não permitia esse tipo de operação. O presidente contou, então, que levou a questão para o presidente chinês, Xi Jimping, e pediu ajuda para a Argentina. Argentina em virtude da falta de divisas. Então, nós vamos sentar hoje para verificar se é possível levar hoje ao presidente, na reunião seguida de jantar, talvez uma solução para isso”, disse o ministro. Na visão de Haddad, é necessário assegurar aos exportadores brasileiros o recebimento pelo produto exportado. “Não pode haver nenhum tipo de dificuldade das empresas brasileiras estarem na situação em que estão. Então, nós estamos tentando encontrar uma solução mediada”, continuou. Perguntado se a Argentina vai dar garantia, Haddad respondeu: “É, necessariamente, para que nós possamos garantir que esse fluxo não seja interrompido. A forma de dar essa garantia é que está sendo estudada. A bem da verdade, desde janeiro nós estamos trabalhando nesse assunto”. Outra agenda internacional Mais cedo, nesta terça, o presidente Lula recebeu o primeiro-ministro da República de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva. O encontro teve início às 12h40, no Palácio do Itamaraty. Após a conversa, que durou cerca de meia hora, os dois participarão de um almoço oferecido pelo Ministério das Relações Exteriores, com a participação do titular, o ministro Mauro Vieira. Segundo comunicado da Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom), os dois trataram de temas da agenda bilateral, que abrange assuntos como cooperação técnica e educacional, paz e segurança no Atlântico Sul e temas econômicos. O mandatário brasileiro já foi a Cabo Verde em duas ocasiões durante os dois últimos mandatos como presidente da República. Em 2004, quando encontrou com o presidente ex-presidente Pedro Pires e, em 2010, quando participou da Cúpula Brasil–Cedeao. Por: Metropoles Fonte
Governo do Amazonas destaca autonomia do CBA para captação de novos investimentos
Em cerimônia em Brasília, vice-governador Tadeu de Souza afirmou que centro de bionegócios ganha nova certidão de nascimento O Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA) ganhou autonomia e deixou de ser vinculado à Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa). Prestigiada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a solenidade de assinatura do decreto que instituiu personalidade jurídica própria ao órgão aconteceu em Brasília, nesta quarta-feira (03/05). O vice-governador do Amazonas, Tadeu de Souza, representou o governador Wilson Lima, que está em missão na Áustria. Com o novo decreto, o CBA deixa de ser chamado de Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA). O documento foi assinado pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e atende uma demanda histórica, de 20 anos, de impulso ao funcionamento da estrutura e desenvolvimento de ações macro de bioeconomia no estado. O CBA será gerido pela Fundação Universitas de Estudos Amazônicos (FUEA). Com isso, passa a contar com um CNPJ e, assim, estará apto a captar recursos públicos e privados. No ecossistema regional amazonense, os recursos serão investimentos importantes na ciência, tecnologia e inovação. “Há anos o CBA opera com 10% do seu potencial e já faz trabalhos maravilhosos. O decreto potencializa ainda mais a vocação da biodiversidade da região e soluciona um problema que o CBA tinha há cerca de 20 anos, de personalidade jurídica. Agora, passa a ser gerido pela Fuea, que venceu o chamamento público, e contará com apoio da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e do Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo (IPT-SP)”, destacou o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin. Os investimentos previstos para os próximos quatro anos são de R$ 47,6 milhões e, com isso, a expectativa para o CBA, que está instalado em uma área de 12 mil m², no Distrito Industrial de Manaus, é que seja um ambiente tanto de pesquisa, como de negócios para a região. Na cerimônia de assinatura, o vice-governador do Amazonas, Tadeu de Souza, enfatizou a importância dos atores locais, da Suframa e das universidades na mudança que garantirá mais desenvolvimento ao estado. “A nova identidade jurídica do CBA permitirá resolver uma disfunção na Amazônia. É assinado, na verdade, uma nova certidão de nascimento do Centro, integrando os trabalhadores das comunidades locais à capacidade industrial já instalada na região, aliada à proteção da diversidade e ao patrimônio ambiental. A partir de agora, o Amazonas terá um centro de atração de investimentos, isso é fundamental à geração de empregos”, explicou. No evento, também estiveram presentes a ministra do Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, o novo superintendente da Suframa, Bosco Saraiva, e o líder da bancada do Amazonas, senador Omar Aziz (PSD-AM). Fonte