Seap transfere internas do regime fechado para o Centro de Detenção Provisória Feminino

Seap transfere internas do regime fechado para o Centro de Detenção Provisória Feminino

FOTO: Divulgação/Seap
FOTO: Divulgação/Seap

A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) utilizou, durante duas semanas, a mão de obra de 12 internos do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), inseridos no programa “Trabalhando a Liberdade”, para a readaptação de alguns espaços do Centro de Detenção Provisória Feminino (CDPF), localizado no quilômetro 8, da rodovia BR-174 (Manaus-Boa Vista). As alterações foram feitas em razão da transferência realizada, nesta segunda-feira (01/02), das 53 reeducandas da Penitenciária Feminina de Manaus (PFM), também localizada na mesma área.

Para alojar as internas transferidas para o CDPF, os reeducandos construíram um novo acesso para o pavilhão 01, modificaram a cela 06 e a grade de separação do mesmo. Após a conclusão dessa etapa, será dado início ao processo de transformação do antigo prédio da PFM no Centro Feminino de Educação e Capacitação (Cefec). No local, serão oferecidos cursos profissionalizantes e atividades laborais dos projetos de ressocialização.

“Como a PFM é uma unidade grande com pouco fluxo de entrada, tivemos a ideia de unificar os presídios e, assim, fazer da PFM um local para elas só trabalharem e estudarem. As reeducandas dormirão no CDPF, e durante o período da manhã e da tarde, estarão no Cefec, antiga PFM, seguindo com as atividades que já realizavam antes: jardinagem, cuidado com a horta, corte e costura, confeitaria, entre outros”, explicou o secretário-executivo adjunto da Seap, coronel André Luiz Barros Gioia.

As celas da PFM serão substituídas por salas de aulas que ficarão à disposição de futuras parcerias, conforme informa Gioia. “Estamos preparando a estrutura do Cefec para que empresas venham se instalar dentro da unidade; e a gente consiga empregar as reeducandas. Além de trabalho, elas também vão poder fazer cursos de capacitação variados”, revelou ele.

A PFM foi a primeira unidade prisional feminina do país a completar 100% do quadro de internas inseridas em projetos de ressocialização. Atualmente, todas as reeducandas participam dos programas “Trabalhando a Liberdade” e “Conhecimento que Liberta”.

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