O interino terá ainda mais quatro partidas em 2023, todas pelas eliminatórias: Venezuela (em casa) e Uruguai (fora), em outubro, Argentina (em casa) e Colômbia (fora), em novembro. Se Ancelotti não deixar o Real em janeiro, Diniz será o comandante da Seleção ainda na data Fifa de março de 2024, quando serão disputados dois amistosos, um deles já marcado, contra a Espanha, em Madri.
Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, em treino da Seleção — Foto: Joilson Marconne/CBF
Fica a dúvida a respeito de quem será o responsável por convocar e dirigir o Brasil nos compromissos de junho de 24. O contrato de Carlo Ancelotti com o Real Madrid termina no dia 30 daquele mês, por mais que a temporada europeia se encerre com a final da Champions, dia 1º.
O calendário de seleções prevê uma data Fifa de 3 a 11 de junho e em seguida a realização da Copa América dos Estados Unidos, com abertura marcada para o dia 20. Outro ponto de interrogação no calendário de 2024 diz respeito ao pré-olímpico de janeiro, que tem boas chances de ser realizado na Venezuela e dará duas vagas para os Jogos de Paris-2024.
Ramon Menezes, treinador interino nos três primeiros jogos da Seleção neste ano, com derrotas para Marrocos e Senegal e vitória sobre Guiné, segue no cargo na seleção sub-20. Não há, no entanto, calendário pré-definido para a categoria no segundo semestre deste ano.
Com o interino oficializado, a CBF agora corre para colocar em prática e no papel toda a confiança pelo acerto com Carlo Ancelotti. Apesar do otimismo, questões centrais ainda precisam ser discutidas, desde bases salariais até comissão técnica, passando por logística e local onde o italiano vai morar.
Fonte: Globoesporte