Polo de inovação e tecnologia, EST/UEA apresenta ‘profissões do futuro’ a estudantes do Ensino Médio
Foto – Divulgação O diretor da Escola Superior de Tecnologia da Universidade do Estado do Amazonas (EST/UEA), Prof. Dr. Jucimar Maia Jr., ministrou, nesta sexta-feira (08/11), uma palestra sobre as novas oportunidades do mercado de tecnologia e as ‘profissões do futuro’, como Desenvolvedor de Jogos Eletrônicos, para estudantes do Ensino Médio de escolas da rede estadual de ensino. A palestra marcou a abertura da terceira edição do evento “Bate-papo Coed: Olimpíadas do Conhecimento – De portas abertas para o futuro”, promovido pela Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam). O evento ocorreu na sede do órgão, localizado no bairro Parque Dez, zona centro-sul de Manaus. Desenvolvimento de Jogos Eletrônicos, Segurança da Informação e Inteligência Artificial foram algumas das áreas apontadas pelo professor como as mais promissoras no mercado de trabalho atualmente. O diretor também apresentou as diferentes iniciativas da EST/UEA que se destinam à formação de mão de obra especializada para esses segmentos. “Mostrei aos estudantes que as profissões da área de tecnologia e Engenharia, principalmente na área de games, são as profissões do futuro, de fato. Porque todas elas são bastante rentáveis e o mundo inteiro está ‘caçando’ esses profissionais, ainda escassos. Este é o melhor momento para entrar nessa área porque não vai faltar emprego”, explicou o diretor. Jogos Eletrônicos De olho na bilionária indústria dos games, que já supera as de cinema e música, a UEA tem investido em diversas frentes voltadas ao mercado de jogos e entretenimento digital. Além da oferta de cursos de graduação nas áreas de Engenharia e Tecnologia, a universidade está em sua quarta turma de pós-graduação em Desenvolvimento de Jogos Eletrônicos. A EST/UEA já produz seus próprios games, feitos por alunos e professores dentro de laboratórios como o Ludus Lab, que oferta cursos livres e gratuitos para o público em geral, e o Saltu, em parceria com a empresa TecToy. Ambos são mantidos como projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) via Lei de Informática. Em maio deste ano, entrou em vigor o Marco Legal dos Jogos Eletrônicos – legislação que, segundo especialistas, pode tornar o Brasil protagonista global nesse mercado, que fatura cerca de US$ 200 bilhões anualmente. Na prática, o marco oferece incentivos à indústria, segurança jurídica para empreender na área e uma base sólida para o desenvolvimento, produção e comercialização de games. “Esse marco legal é um divisor de águas e, aqui no Amazonas, já estamos na vanguarda. A UEA é pioneira em criar jogos eletrônicos do zero. Hoje, somos um polo de inovação e os nossos projetos com as empresas do Polo Industrial de Manaus são considerados referência nacional pelo Governo Federal, ou seja, um exemplo para todo o país”, destacou o diretor. Source link
Programa “UEA Cardio Protegida“ realiza capacitação para atendimento básico cardiorrespiratório na EST
Para contribuir com a garantia do atendimento básico a casos de parada cardiorrespiratória com uso de Desfibriladores Externos Automáticos (DEA), o programa “UEA Cardio Protegida”, da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), ofereceu, na manhã de quinta-feira (0l7/11), o curso de capacitação “Suporte Básico de Vida”. A aula ocorreu no auditório da Academia Stem da Escola Superior de Tecnologia, localizado na avenida Darcy Vargas, 1.200, Parque Dez de Novembro. Durante a aula, acadêmicos e servidores passaram por uma introdução teórica sobre os procedimentos iniciais em situações de paradas cardiorrespiratórias, desde o primeiro contato com o lesionado até as ações necessárias durante a espera pelo resgate especializado. A previsão é que, em breve, todas as unidades contem com equipamentos e treinamento para realização do procedimento. A reitora em exercício da UEA, Prof.ª Dra. Kátia Couceiro, esteve presente no evento e destacou a importância da atividade para o atendimento em possíveis casos de urgência na universidade. “Essa capacitação é essencial para que possamos sentir mais segurança em relação a casos de urgência que necessitam do uso do DEA. Hoje vocês vão ter a oportunidade de entender melhor quais são os procedimentos nesses tipos de caso e vamos agraciar a EST com o DEA, equipamento essencial”, disse. Os participantes foram apresentados ao Desfibrilador Externo Automático (DEA), equipamento portátil que pode ser manuseado por especialistas e pessoas que possuam o treinamento adequado. O DEA é destinado a reverter parada cardiorrespiratória através da detecção automática de ritmos chocáveis e aplicação de pulso de desfibrilação bifásico. Além de diagnosticar as arritmias cardíacas, também é capaz de tratá-las por meio da desfibrilação, uma aplicação de corrente elétrica que para a arritmia, fazendo com que o coração retome o ciclo cardíaco normal. “O meu pai faleceu do coração. Três meses atrás, tivemos o caso da professora Rosa. Fiquei sabendo dessa capacitação e solicitei que a professora Kátia viesse até aqui explicar a relevância. Então, é muito importante aprender esses procedimentos, pode literalmente salvar alguém que você ama. Aprendam e, principalmente, compartilhem o aprendizado de hoje”, observou o diretor da EST, Prof. Dr. Jucimar Maia. A capacitação foi ministrada pela Dra. Vânia Naue, especialista em Emergências Cardiovasculares. ”Estamos ensinando os alunos e colaboradores da UEA pra caso ocorra alguma emergência dentro da unidade ou fora da unidade, para que eles saibam como agir diante de urgência, porque todas as unidades da UEA receberão o desfibrilador externo automático. Porém, a gente tem que ter um treinamento pra conseguir saber usá-lo. É um equipamento que foi projetado para ser usado por leigos, mas se nós não tivermos o treinamento, vamos ficar inseguros e acabamos não usando um equipamento que salva vidas”, finalizou. Source link
Equipe de pesquisadores da UEA indica contaminação por mercúrio em peixes do rio Madeira, no Amazonas
Barco Roberto dos Santos Vieira, onde estão instalados laboratórios de análise da UEA. Foto: Peixes encontrados no rio Madeira apresentam níveis alarmantes de contaminação por mercúrio. A constatação foi após análise de animais de diversas espécies, retirados do referido rio, por pesquisadores da Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Os exemplares foram coletados durante expedição realizada no período de 16 a 30 de abril deste ano, dentro do Programa de Monitoramento de Água, Ar e Solos do Estado do Amazonas (ProQAS/AM), projeto desenvolvido pela UEA. O trabalho teve a colaboração da Universidade de Harvard. As espécies analisadas, como branquinha, jaraqui e pacu, são não predadoras e muito consumidas pela população do Amazonas. Os testes revelaram concentrações de mercúrio de até 16 mg/kg na região de Humaitá, município amazonense localizado a 700 quilômetros de Manaus, superando em 32 vezes o limite legal de 0,5 mg/kg. Peixes predadores, como o tucunaré, por exemplo, apresentam limites de tolerância em 1 mg/kg. Mas também tornam-se perigosos para a população devido à acumulação do metal adquirida por meio da alimentação de outros peixes contaminados. As análises foram feitas no laboratório da Universidade de Harvard, sob a coordenação da professora Elsie Sunderland, toxicóloga canadense e cientista ambiental, com a participação de seus alunos. A Central de Análises Químicas da Escola Superior de Tecnologia (EST/UEA), liderada pelo Prof. Dr. Sergio Duvoisin Junior, coordenador e criador da ProQAS, mapeou 84 pontos de medição ao longo do rio Negro e planeja expandir o monitoramento para incluir 63 locais no rio Madeira. Para a reitora em exercício da UEA, Prof.ª Dra. Kátia Couceiro, é de extrema importância o monitoramento feito pela UEA. “O ProQAS é considerado essencial para o Amazonas, pois os rios da região são a principal fonte de água potável e proteína para as comunidades locais. Precisamos alertar as pessoas, procurar soluções, cuidar da Amazônia.” Garimpos preocupam Duvoisin expressa preocupação com a intensa presença de balsas de garimpos na região. Segundo ele, o trabalho feito por garimpeiros é responsável pela contaminação de mercúrio dos rios e, consequentemente, dos peixes, uma vez que não existem jazidas de minério de mercúrio na região, ou seja, a contaminação é antrópica. Ele estima que até um quarto do rio Madeira esteja comprometido, especialmente nos 100 quilômetros abaixo de Humaitá, onde já foram detectados altos níveis de mercúrio. O barco Roberto dos Santos Vieira, onde estão instalados laboratórios de análise da UEA, tem capacidade para monitorar 164 parâmetros de qualidade da água. “É emocionante, do ponto de vista científico, realizar esse trabalho. Entretanto, perturbador do ponto de vista humano. Sei que temos um grande resultado em mãos para que autoridades possam ter acesso, e tomar as medidas cabíveis”, comentou o pesquisador. A colaboração com Harvard, iniciada em 2008, tem se fortalecido ao longo dos anos, permitindo a troca de conhecimentos e a capacitação de estudantes da UEA nas técnicas de medição do metal. Para expandir seus esforços, o coordenador do ProQAS/AM afirma que a universidade precisa de mais três embarcações similares à Roberto dos Santos Vieira, com um custo estimado para os 15 projetos que compõe o ProQAS/AM em R$ 300 milhões, gasto estimado para fazer o estudo completo dos rios da região ao longo dos próximos cinco anos. Source link
UEA prorroga inscrições para Mestrado em Ciências Humanas
A Universidade do Estado do Amazonas (UEA) prorrogou as inscrições para o Mestrado em Ciências Humanas até o dia 7 de novembro. O curso é promovido pelo Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas (PPGICH) e oferece um total de 30 vagas em Manaus e Tefé, contando com 10 vagas exclusivas para professores e/ou pedagogos da Secretaria de Educação e Desporto Escolar (Seduc/AM). As aulas estão previstas para iniciar em março de 2025. O Mestrado em Ciências Humanas da UEA é avaliado com o Conceito 4 pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e ao longo de seus 8 anos já titulou mais de 120 mestres. Podem participar do processo seletivo os alunos que estão concluindo os cursos de graduação reconhecidos pelo Ministério da Educação (MEC) e profissionais de diversas áreas, tais como: História; Letras; Geografia; Serviço Social; Direito; Arquitetura; Administração; Jornalismo; Pedagogia; Teatro; Psicologia, entre outras. Conheça a distribuição das vagas Grupo I – UEA/Seduc com oferta de 10 vagas exclusivamente para concorrência de professores e/ou pedagogos efetivos e estáveis da rede pública estadual de ensino, conforme Termo de Convênio nº 22/2022, estabelecido entre a UEA e a Seduc-AM. Distribuídas na seguinte proporção: 2 (duas) vagas para pessoas com deficiência (PcD); 1 (uma) vaga para indígenas (Indig); 1 (uma) vaga para pessoa preta, parda ou quilombola (PPPQ); e 6 (seis) vagas para ampla concorrência (AC). Grupo II – UEA/PPGICH com oferta de 20 vagas para concorrência do público em geral. Dessas, 4 (quatro) vagas para pessoas com deficiência (PcD); 1 (uma) vaga para indígenas (Indig); 1 (uma) vaga para pessoa preta, parda ou quilombola (PPPQ); e 14 (catorze) vagas para ampla concorrência (AC). O processo de seleção será realizado em 4 (quatro) etapas: II) Homologação das inscrições; II) Prova Escrita de Conhecimento Específico; III) Avaliação do Plano de Trabalho; IV) Arguição Virtual do Plano de Trabalho. Inscrições exclusivamente no formato on-line, das 8h do dia 23/09/2024 às 23h59 do dia 7/11/2024 (horário de Manaus), pelo Formulário Eletrônico de Inscrição (FEI): https://forms.gle/gw9K1x2WmnidQeee7. No Edital nº 068/2024 – GR/UEA estão todas as informações necessárias para realizar a inscrição. Acesse no link: https://selecao2.uea.edu.br/?dest=info&selecao=10683. Source link
Pré-Vest UEA apresenta resultados expressivos na difusão da educação
Representando a democratização do ensino e acesso à universidade, o Pré-Vest, curso preparatório on-line da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), apresentou resultados expressivos na difusão de conteúdos preparatórios destinados a estudantes e à comunidade em geral para o ingresso ao ensino superior. O projeto, disponibilizado a 53 municípios do Amazonas, incluindo a capital, é uma parceria entre a UEA, Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar (Seduc) e TV Encontro das Águas. Lançado em maio deste ano, o Pré-Vest conta com aulas de 15 minutos focadas em questões da Vunesp e veiculadas por meio da plataforma YouTube. Além disso, conta com um aplicativo onde os estudantes podem ter acesso às aulas na íntegra. O projeto tem o apoio da Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários (Proex) e visa preparar alunos das séries do ensino médio para as provas do Sistema de Ingresso Seriado (SIS, 1, 2 e 3) e estudantes que já concluíram o ensino médio para as provas do Vestibular (Macro) da UEA. A reitora em exercício da UEA, Prof.ª Dra. Kátia Couceiro, enfatizou o contentamento com a divulgação e alcance do projeto. “Toda essa parceria foi recompensadora. Nossa divulgação representa parte crucial dessa conquista. E alcançar alunos em todos esses municípios demonstra, de forma grandiosa, a democratização do ensino. É algo que precisa ser feito dessa forma, para todos”, disse. O coordenador do Pré-Vest, Prof. Claudio Vitor, destacou o empenho na continuação do programa, visando alcançar ainda mais municípios e alunos. “Nossas expectativas foram superadas desde o início das aulas. O retorno foi extremamente positivo, tanto de alunos da capital quanto do interior. A próxima edição do Pré-Vest já está sendo pensada cuidadosamente para trazer ainda mais conteúdos”, destacou Claudio Vitor. Alcance do Programa Pré-Vest/UEA 322 videoaulas, com resolução de 966 exercícios da Vunesp/Vestibular da UEA.322 dicas em videoaulas com duração de 1 minuto por meio do Minuto Pré-Vest/UEA.1288 questões disponibilizadas no aplicativo.2254 questões resolvidas e comentadas. Os conteúdos estão disponibilizados em todas as mídias sociais (Facebook, Instagram e YouTube). Além da internet, o programa alcançou 53 município, incluindo Manaus, por meio da parceria firmada com a TV Encontro das Águas. Todas as aulas trabalharam conteúdos do novo ensino médio, ou seja, trabalhamos em cima do Edital da UEA, banca Vunesp. O projeto está sob a coordenação dos professores Claudio Vitor, da coordenação geral; João Batista da Costa, da coordenação pedagógica; Altemir Monteiro de Souza, da coordenação de professores; e Vitor Bessa, da coordenação de interior. Source link
UEA sedia abertura da Ação Saberes Indígenas na Escola
A Universidade do Estado do Amazonas (UEA), por meio da Ação Saberes Indígenas na Escola (Asie), promovida pelo Ministério da Educação (MEC), realizou a cerimônia de abertura do curso de formação para cursistas indígenas dos municípios de Careiro da Várzea, Manaquiri, Beruri e Careiro da Várzea, nesta terça-feira (29/10). O evento aconteceu na Escola Normal Superior (ENS), localizada na avenida Djalma Batista, 2.470, Chapada. A ação conta com uma equipe de 80 cursistas indígenas, que receberão aulas até o dia 30 de outubro visando articular a formação e desenvolvimento de material didático para compor o ensino e conhecimento em escolas que façam parte de contextos indígenas em diversos municípios do Amazonas. O pró-reitor de Ensino de Graduação, Prof. Dr. Fábio Carmo, representando o reitor da UEA, Prof. Dr. André Zogahib, destacou a importância da formação e falou sobre futuras possibilidades em mais formações indígenas na universidade. “Essa parceria vem trazendo frutos importantes para a UEA desde seu surgimento. A vontade da universidade é de realmente fazer essa capilaridade, de levar esse curso para outros municípios e continuar formando e levando conhecimento”, destacou o pró-reitor. A Prof.ª Dra. Célia Bettiol, coordenadora institucional do Saberes Indígenas – Núcleo UEA, falou sobre a dedicação dos cursistas em chegarem até a cidade de Manaus para receber as aulas. “A UEA se abre a isso com carinho e com compromisso. Tenho certeza que nós teremos uma produção muito boa e que, no final, será destaque. Nossa equipe é muito boa, nossa parceria é comprometida. Que esses dois dias sejam de muito aprendizado”, destacou Bettiol. Sobre a Asie Criada em 2013 e coordenada no âmbito da CGPEI, a Ação Saberes Indígenas na Escola integra o Eixo Pedagogias Diferenciadas e Uso das Línguas Indígenas do Programa Nacional dos Territórios Etnoeducacionais, instituído pela Portaria MEC nº 1.062, de 30 de outubro de 2013, e fomenta a formação continuada de professores indígenas que atuam na Educação Escolar Indígena. É desenvolvida em regime de colaboração com os estados, o Distrito Federal, os municípios e as Instituições de Ensino Superior (IES), de cada Território Etnoeducacional, e baseada nos princípios da especificidade, da organização comunitária, do multilinguismo e da interculturalidade. A Asie tem como objetivos específicos oferecer recursos didáticos e pedagógicos que atendam às especificidades da organização comunitária, do multilinguismo e da interculturalidade que fundamentam os projetos educativos nas comunidades indígenas; oferecer subsídios à elaboração de currículos, definição de metodologias e processos de avaliação que atendam às especificidades dos processos de letramento, numeramento, conhecimentos dos povos indígenas, contemplando as dimensões da interculturalidade, do bilinguismo/multilinguismo e da pluralidade epistêmica; e fomentar pesquisas que resultem na elaboração de materiais didáticos e paradidáticos em diversas linguagens, bilíngues e monolíngues, conforme a situação sociolinguística e de acordo com as especificidades da Educação Escolar Indígena. Em 2024, a Ação Saberes Indígenas na Escola ganhou uma nova roupagem na interface com o Compromisso Nacional Criança Alfabetizada – CNCA. A minuta de Portaria da Ação Saberes Indígenas na Escola, que institui a Re-Co-SIE e a interface com o CNCA está em tramitação. Em 2023, o investimento ficou em R$ 9.200.968,00 (9 milhões, duzentos mil e novecentos e sessenta e oito reais). Em 2024, o investimento é de R$ 20.000.000,00 (vinte milhões), atendendo um total de 4 mil professores indígenas cursistas e 400 professores indígenas orientadores de estudos, que receberão a formação por meio de 50 IES. Source link
Diálogos interdisciplinares sobre as amazônias
Entre os dias 3 e 5 de dezembro de 2024, a Universidade do Estado do Amazonas (UEA) promoverá o IX Transfronteiras, evento presencial e on-line que acontecerá, simultaneamente, nas cidades de Manaus, Tefé e Parintins. Com o tema “Para além da alegoria: Construindo diálogos interdisciplinares para pensar as amazônias”, o congresso reunirá acadêmicos, pesquisadores e líderes comunitários, indígenas, quilombolas e ribeirinhos para debaterem questões essenciais da região amazônica, com atividades em diversos campos do saber. Organizado pelo Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas (PPGICH/UEA), o evento contará com uma programação extensa que inclui palestras, mesas-redondas, oficinas, fóruns, apresentações artísticas e a comunicação de pesquisas em Grupos de Trabalho (GTs), com publicação de anais e coletâneas de artigos científicos. As atividades serão distribuídas entre as unidades da UEA, incluindo a Escola Superior de Artes e Turismo (Esat), em Manaus, além do Centro de Estudos Superiores de Tefé (Cest) e do Centro de Estudos Superiores de Parintins (Cesp). O evento também terá transmissão on-line via IPTV e no canal do YouTube TVPPGICH UEA (https://youtube.com/@tvppgichuea8664). O IX Transfronteiras consolidou-se, ao longo de suas edições, como um importante espaço de intercâmbio acadêmico, político e cultural, oferecendo um ambiente para debates sobre saberes interdisciplinares e o protagonismo de diversos atores sociais da Amazônia. O evento está aberto à participação de discentes de graduação e pós-graduação, professores e pesquisadores, com a oportunidade de submissão de trabalhos em forma de resumos expandidos. As inscrições para submissão de trabalhos iniciaram dia 18 de outubro e vão até 5 de novembro de 2024. Os interessados podem realizar sua inscrição por meio do link: https://www.even3.com.br/ix-transfronteiras-para-alem-da-alegoria-construindo-dialogos-interdisciplinares-para-pensar-as-amazonias-504788/. A submissão é gratuita e assegura a publicação dos trabalhos aprovados nos anais do evento, além da possibilidade de submeter artigos completos para compor um e-book após o término do congresso. Além disso, as inscrições para ouvintes serão realizadas de 11 a 29 de novembro de 2024, também de forma gratuita, e poderão ser feitas por meio do link: https://www.even3.com.br/ix-transfronteiras-para-alem-da-alegoria-construindo-dialogos-interdisciplinares-para-pensar-as-amazonias-504788/. Participantes com presença mínima de 75% nas atividades do evento receberão certificação de 30 horas. Com a pluralidade e diversidade como eixos centrais, o IX Transfronteiras abrirá espaço para reflexões sobre temas fundamentais como redes comunitárias, governança democrática, patrimônio cultural, educação ambiental, arte e performances em contextos multiculturais. Para mais informações, os interessados podem entrar em contato com a comissão organizadora pelo e-mail: [email protected] ou acesse: https://www.even3.com.br/ix-transfronteiras-para-alem-da-alegoria-construindo-dialogos-interdisciplinares-para-pensar-as-amazonias-504788/ Source link
Núcleo de Práticas Jurídicas da UEA celebra primeiro caso julgado de maternidade socioafetiva
A ação foi julgada procedente pelo Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) e este primeiro caso reflete o compromisso da UEA em formar profissionais capacitados e engajados na promoção dos Direitos Humanos O Núcleo de Prática Jurídica da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) celebra um marco histórico no sistema jurídico do Amazonas: o primeiro caso de maternidade socioafetiva julgada procedente socioafetiva julgado com sucesso. A decisão representa um avanço significativo nas questões de direito de família e na promoção do bem-estar de crianças e adolescentes. A maternidade socioafetiva é um mecanismo jurídico que reconhece e formaliza vínculos de afeto entre pessoas que possuem relação biológica colateral, mas que construíram laços de amor e responsabilidade ao longo do tempo. Este primeiro caso, coordenado pelos alunos e estagiários do núcleo representados por Yvson Danilo Alencar e pelos professores do Núcleo de Prática Jurídica da UEA, Adriana Almeida Lima, Denison Melo de Aguiar e Ygor Felipe Távora da Silva, reflete o compromisso da UEA em formar profissionais capacitados e engajados na promoção dos Direitos Humanos. Tal possibilidade é proveniente do princípio da afetividade, reconhecido indiretamente através do artigo 1.593 do Código Civil, diante do quê, não se hesitou em admitir a legitimidade e o interesse da mãe ora tia afetiva para propor a presente ação. Sobre o processo O processo foi desenvolvido com rigor e sensibilidade, levando em consideração o melhor interesse da criança envolvida e a realidade das famílias que buscam construir novos vínculos. A equipe do Núcleo, composta por estudantes de Direito e professores, trabalhou em conjunto com a Justiça, promovendo um diálogo efetivo e colaborativo que culminou na decisão favorável. “É uma grande vitória não apenas para os envolvidos, mas para toda a sociedade do Amazonas. Este caso demonstra que o amor e a responsabilidade podem transcender laços biológicos e que o sistema jurídico está se adaptando para reconhecer e valorizar essas novas configurações familiares”, afirmou a Dra. Adriana Almeida Lima, professora do Núcleo de Prática Jurídica da UEA. A sentença sobre o caso concreto julgou procedente formulado pela parte autora, com supedâneo no art.1.593 do Código Civil, para reconhecer e declarar a existência da maternidade socioafetiva entre a tia e o sobrinho e determinou o suprimento e a retificação do Registro Civil de Nascimento da criança, para que o nome da autora passe a constar como sua genitora. A UEA reafirma seu compromisso com a formação de profissionais éticos e comprometidos com a justiça social, além de sua atuação na promoção de direitos fundamentais. Este caso de maternidade socioafetiva é um exemplo claro de como a academia pode contribuir para o avanço das práticas jurídicas e para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva. Source link
No dia do sauim-de-coleira, UEA realiza corrida para a conscientização da preservação da espécie
Nesta quinta-feira (24/10), data em que Manaus completa 355 anos, a Universidade do Estado do Amazonas (UEA) parabenizou a cidade realizando a II Corrida Sauim-de-coleira. O evento serviu de alerta sobre o estado de conservação deste pequeno animal endêmico e, criticamente, ameaçado de extinção na Amazônia, cujo dia também é festejado nesta data. O reitor em exercício da UEA, Prof. Dr. Darlisom Ferreira , destacou os múltiplos benefícios da corrida aos participantes. Segundo ele, ao mesmo tempo que a competição estimula o cuidado com a saúde, gera um apelo à sociedade e uma ação ambiental em prol da conservação do sauim-de-coleira. “A segunda edição da corrida, versão 2024, já supera todas as marcas da edição de 2023. Este ano, temos mais de 1,1 mil pessoas participando e, com certeza, a partir da fixação da corrida no dia do aniversário de Manaus, essa ação de extensão da Universidade do Estado vira um marco e passa a ser um evento do calendário das festividades do aniversário da cidade.” De acordo com o reitor em exercício, a educação ambiental, preservação da espécie, é uma soma de esforços em torno da luz. ” Trata-se de uma luta pela não extinção da espécie e, principalmente, do movimento lúdico, de lazer, e de participação da sociedade nessa atividade da UEA”, ressaltou Darlisom Ferreira. O primeiro lugar dos 5 quilômetros na categoria masculino ficou com o atleta Juarez Rosa Silva. No feminino, a vencedora foi Franciane dos Santos Moura. Já o lugar mais alto do pódio na categoria 10 quilômetros masculino ficou para Leandro da Silva Costa. No feminino, Márcia da Silva Magalhães foi a vencedora. Na categoria visual masculino, o 1° lugar foi para Williams Paes Seixas. Seguindo a lista de classificação, na categoria cadeirante masculino, o pódio foi para Franciomar Bastos Franco. Já no feminino, Cristina Gonçalves Maximiniano ficou com a primeira colocação. Finalizando, na categoria 60+ masculino, o vencedor foi Moisés Pereira Martins, de 79 anos. No feminino 60+, Ana Maria Balbi, 80, foi a grande campeã. Os atletas saíram da avenida Darcy Vargas, passaram pela avenida Maceió, rua João Valério, avenida Djalma Batista, finalizando a corrida novamente na avenida Darcy Vargas, em frente à EST/UEA. O casal Juarez Rosa, 37, Franciane dos Santos, 34, foi vencedor, respectivamente, nas categorias masculino e feminino 5 quilômetros. “Só temos a agradecer à universidade pela realização de mais um evento desse porte. Ano passado competimos e também saímos vencedores. E é muito importante termos no calendário de disputas de Manaus eventos desse nível, extremamente organizado e que ressalta a temática da preservação desse primata ameaçado de extinção”, ressaltou Juarez, comemorando a conquista dupla ao lado da esposa. Além da corrida, a coordenação do evento promoveu ações sobre a importância da alimentação saudável, distribuição de mudas de árvores, serviço de massoterapia fisioterapia para os atletas, aferição de pressão arterial e glicemia. Source link
UEA reúne participante nacionais e internacionais na Rede Latino Americana de Conflitos Ambientais
A Universidade do Estado do Amazonas (UEA) iniciou, na segunda-feira (21/10), as atividades do V Encontro da Rede Latino Americana de Conflitos Ambientais (CoLCA) e do curso de Ecologia Política, Economia Ecológica e Social Latino Americano, que acontecem até o dia 25 de outubro, das 8h às 18h, no Centro de Convenções do Amazonas Vasco Vasques, localizado na avenida Constantino Nery, 5.001, Flores. O evento, em sua primeira edição no Brasil, reúne cientistas, estudantes e lideranças sociais que estão debatendo o tema “Justiça climática, transições socioecológicas e movimentos sociais”, em uma programação que envolve palestras, mostras audiovisuais e apresentações de trabalhos. Na abertura do encontro, o pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação da UEA, Prof. Dr. Roberto Mubarac, representando o reitor da UEA, Prof. Dr. André Zogahib, ressaltou que os problemas ambientais da Amazônia precisam ter mais atenção do mundo. “A Amazônia deve ser enxergada por meio de suas realidades, que seja uma dura realidade, mas precisa ser enxergada. Infelizmente, o que a gente percebe atualmente é uma romantização da nossa região e parece que a Amazônia virou um produto para ser vendido para todos os lugares. E precisamos ter muita responsabilidade e dizer: aqui, na Amazônia, moram caboclos, indígenas, ribeirinhos, toda uma população que carece de políticas públicas, que carece de um olhar extremamente especial do estado para que as nossas populações sejam atendidas”, afirmou Mubarac. Diversidade na participação O representante da ColCa, Prof. Dr. Francisco Suárez, destacou a oportunidade da troca de ideias com a participação de pessoas oriundas de diversos setores da sociedade, além do meio acadêmico. “O mais valioso da Colca é o encontro e o que pode gerar o encontro. O encontro entre acadêmicos com as organizações sociais, os gestores públicos, os promotores culturais, os artistas e as organizações sociais. Isso é o que quer promover a Colca”, afirmou Suárez. COP 30 A vice-reitora da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Prof.ª Dra. Therezinha Fraxe, saudou os cientistas presentes, alunos de graduação e pós-graduação, e destacou a presença de lideranças sociais. Ela lembrou que os debates realizados no encontro devem compor uma proposta prática para ser levada a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025, a COP30, que acontece em novembro de 2025, em Belém, no Pará. “Eu cumprimento às diversas culturas e religiosidades aqui presentes, que somente no entendimento do que nós trazemos para cá, para esse momento, com a nossa cultura, com as nossas dores, com os nossos sentimentos, iremos levar ao final. Isso, sim, para mim, representa uma COP: levar para a COP 30, ano que vem, no Pará A resposta que a UEA vai dar por meio desse evento”, disse a professora Fraxe. Conquista institucional O organizador geral do evento e coordenador do Núcleo de Estudos Socioambientais da Amazônia da UEA, Prof. Dr. Pedro Raposo, relatou a mobilização e o esforço de realizar um encontro dessa magnitude em Manaus. O trabalho, que começou há dois anos, teve o apoio da Eeitoria da UEA, o que foi essencial para a realização do evento. “Quero destacar, aqui, o tema do nosso congresso. Ele abrange as dimensões das transições socioecológicas articuladas aos movimentos sociais, a todo o debate por trás dessa discussão, que será apresentado durante todo o congresso. Também destacar que nós tivemos mais de 250 trabalhos inscritos, que estarão compondo todos os eixos temáticos dos grupos de trabalho que iniciam no dia 23, às 10h. E trabalhos magníficos de inúmeros países, de inúmeras regiões do Brasil também, da América Latina, da África também. Isso tudo para dizer da magnitude que tem se tornado esse evento por intermédio da rede latino-americana de conflitos ambientais, oportunizando o debate e, sobretudo, esse curso de Ecologia Política, Economia Ecológica e Social”, afirmou Pedro Raposo. A mesa de abertura também teve a presença da Prof.ª Dra. Lúcia Puga, coordenadora do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas (PPGICH) da UEA. “Desejamos que este evento seja grandioso. É claro que será discutida a situação que estamos vivendo . Não podemos perder de vista que estamos aqui justamente porque queremos que essas coisas possam mudar só um diagnóstico do que não está bem. Mas há esperança de que as coisas possam ser modificadas, melhoradas para o futuro, nosso futuro aqui, aquele futuro que falávamos que estava distante mas que está aí se avizinhando de um mundo muito dramático”, afirmou a coordenadora. Programação Confira a programação na íntegra: https://www.youtube.com/@tvppgichuea. Source link
Projeto pedagógico aborda literatura africana com professores e estudantes da rede estadual
Foto Eduardo Cavalcante O projeto “Afroliteraridades na Escola”, desenvolvido por pesquisadores da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), chegou às unidades de ensino da rede estadual com o objetivo de promover a consciência racial, social e a valorização da identidade negra nas escolas públicas amazonenses. A primeira escola a receber o projeto foi a Escola Estadual (EE) Altair Severiano Nunes e a próxima será a EE Prof. José Bernardino Lindoso. Com palestras de formação para professores e apresentação de literatura africana e afro-brasileira para estudantes, o projeto permite um dia de entendimento sobre a formação cultural brasileira e amazônica entre os seus participantes. Na segunda-feira (21/10), o Afroliteraridades chegou na Escola chegou à EE Altair Severiano Nunes, na zona centro-sul de Manaus. Professores de Língua Portuguesa e Literatura, além de quatro turmas de 8º e 9º ano do Ensino Fundamental foram os beneficiados das atividades. Os professores tiveram contato com estratégias metodológicas para o ensino da literatura africana e afro-brasileira, desde legislações vigentes, contextos educacionais e exemplos de atividades. Já os estudantes estiveram em contato com algumas perspectivas da literatura negra, com a apresentação, por parte dos pesquisadores, de autores africanos, escritoras negras brasileiras, poesias e discussões sobre afeto familiar e contos infantojuvenis, a partir da ótica racializada. “Nosso objetivo é também promover uma ponte entre a universidade e a educação básica. Realizamos uma formação dupla, com alunos e professores, para potencializar os resultados”, destacou Lethicia Bernardino, coordenadora do projeto Afroliterariedades na Escola. Debate necessário Professora de Língua Portuguesa na unidade de ensino, a docente Thaís Coelho ressaltou a importância do debate promovido na escola. De acordo com a profissional da educação, a representatividade criada a partir do conhecimento aprofundado de personalidades marginalizadas é essencial para uma mudança de paradigma. “Pouco se fala desse ponto de encontro entre os povos originários e africanos que compõem nossa formação social. Consumimos mais o que vem de origem europeia, e deixamos de lado aquilo que constroi nossa ancestralidade e nossa cultura. Hoje, a gente refletiu sobre isso”, ressaltou Thaís. Para os mais novos, o dia foi também de novas descobertas. Estudante do 8º ano do Ensino Fundamental, a aluna Angélica Mercedes ressaltou o ineditismo das informações recebidas. O entendimento veio a partir da aula do professor Renê Moreira, convidado pelo grupo de pesquisadores da UEA para a atividade. O docente trabalha no Centro de Mídias de Educação do Amazonas (Cemeam) e tem pós-graduação em literatura africana. “Nunca tinha tido contato com a literatura africana, e uma das coisas que mais me chamou atenção na aula de hoje foi a poesia. São textos muito bonitos. Aprendemos sobre a vivência e a cultura africana. Deveríamos aprender mais no dia a dia, porque, sem ela, nós não seríamos o que somos hoje”, compartilhou a aluna, de 14 anos. A atividade continua no próximo dia 5 de novembro, agora na EE Prof. José Bernardino Lindoso, zona norte da capital. Os pesquisadores-idealizadores do projeto participam do Grupo de Estudo e Pesquisa em Estudos Comparados, Crítica e Africanidades (Gepecca), da UEA, que é vinculado também ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Source link