Comércio deve contratar 2 mil profissionais temporários para fim de ano em Manaus

O salário médio de admissão deverá ter aumento real de 3,8% na comparação com o mesmo período do ano passado, alcançando R$ 1.185 Rebeca Mota Manuas (AM) O comércio deve contratar 74,1 mil trabalhadores temporários neste final de ano, segundo projeção divulgada na última sexta (8) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Em Manaus, estes números representam 2 mil pessoas. “O cenário para o comércio está bastante positivo para o curto prazo. O comércio interrompe dois anos de queda”, disse o economista-chefe da Divisão Econômica da CNC, Fábio Bentes. Em 2015 e 2016, apenas 15% dos trabalhadores temporários foram efetivados após o Natal.  “O pré-levantamento que fizemos é que faremos a contratação de 850 pessoas em novembro e em torno de 1.250 em dezembro. Estamos pedindo a todos os lojistas que pelo menos contratem uma pessoa. Se isso acontecer o número pode ser muito maior e isso seria muito bom porque teríamos uma situação de maior número de pessoas contratadas. Provavelmente as vendas poderiam aumentar, porque as pessoas estariam recebendo salário”, disse o dirigente da CDL, Ralph Assayag. Algumas oportunidades estão sendo oferecidas no Lojão do Queima. Por exemplo, são nove vagas para vendedores, auxiliar de limpeza e auxiliar de loja. Outros estabelecimentos da cidade, como Centro da Moda, City Shoes, Art’s Calçados, Sapataria Classe já fizeram a contração de temporários. O salário médio de admissão deverá ter aumento real de 3,8% na comparação com o mesmo período do ano passado, alcançando R$ 1.185. O maior pagamento deve ser oferecido no ramo de artigos farmacêuticos, perfumarias e cosméticos (R$ 1.430), seguido pelas lojas especializadas na venda de produtos de informática e comunicação (R$ 1.392).

TJ-AM gastou R$ 10,9 milhões em penduricalhos para inflar salário de juízes

O jornal Estado de São Paulo publicou matéria nesta segunda-feira, dia 18, em que mostra quanto os tribunais estaduais do País gastaram este ano só com o pagamento de “penduricalhos” para juízes. Segundo a publicação, o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM) gastou R$ 10.903.464.   Terceiro  do norte O Estado é o terceiro do Norte que mais gasta com benefícios extras o salário dos magistrados. De acordo com a reportagem do Estadão, o salário em média do TJ-AM é de R$ 28.620. A reportagem diz que, em média, os auxílios representam R$ 5.441 a mais no salário dos servidores. Cerca de 19% a mais no salário. Mas há os casos em que o teto é quebrado em valores muito maiores.   “Penduricalhos” A reportagem classifica como “penduricalhos” a concessão generalizada de auxílio-moradia, auxílio-alimentação e auxílio-saúde. Somando os 26 tribunais estaduais – apenas o Amapá ainda não deu transparência à folha de pagamento – os gastos com estes benefícios chegam a R$ 890 milhões por ano em todo o País.   Cotracheque inflado De acordo com a publicação, a última folha salarial publicada, 13.185 juízes dos TJs estaduais, o que significa dizer que 80% dos total de magistrados, “tiveram o contracheque inflado por esses benefícios ou itens similares”. Ainda segundo a reportagem, por ter caráter de “verba indenizatória” e não de salário, os recursos não entram na linha de corte quando o tento é atingido, que é R$ 33.763.

Obra para reparar cratera na rua Pará não tem prazo para terminar, diz prefeitura

m buraco maior foi aberto na via tomando toda a extensão de largura da rua Pará. O trânsito segue prejudicado naquela área da cidade Oswaldo Neto Manaus (AM) A Prefeitura de Manaus ainda não tem um prazo para terminar a obra de reparo da cratera que se abriu neste domingo (18) na rua Pará, na esquina com a avenida Djalma Batista, na Zona Centro-Sul da capital. A informação foi confirmada pelo subsecretário da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf), Antônio Peixoto, em entrevista à TV A Crítica. A via segue interditada e o trânsito prejudicado naquela área da cidade. “Encontramos maiores dificuldades por conta da interferência da rede de gás. A obra teria andado mais depressa se não fosse por isso. Então para não causar prejuízo e garantir a segurança dos servidores, estamos levando no tempo necessário”, disse o subsecretário, explicando que a primeira parte dos serviços será retirar o barro prejudicado pelo rompimento. Afundamento da rua Os trabalhos de reparo da cratera já iniciaram e foi preciso abrir um buraco ainda maior na via tomando toda a extensão de largura da rua Pará naquele trecho. De acordo com a prefeitura, a cratera se abriu após o rompimento de uma rede de distribuição da concessionária de água da Manaus Ambiental. O asfalto cedeu e um buraco se formou. A obra está sendo executada pela Seminf, mas os custos devem ser repassados à Manaus Ambiental. Após avaliação, engenheiros da Seminf verificaram que o vazamento de água na rede de distribuição da Manaus Ambiental fez com que o barro sob o asfalto cedesse e causasse o afundamento da via, que também exerceu pressão e prejudicou a rede de drenagem que passa no local. Trânsito e ônibus Enquanto durar a obra, agentes de trânsito estarão na rua Pará e na avenida Djalma Batista orientando condutores. Quem precisar seguir na rua Pará, deverá dobrar à direita, na avenida Djalma Batista, fazer o retorno na alça de esquina da avenida Álvaro Maia e acessar a Djalma no sentido Centro/bairro. Antes da rua Pará, o condutor deverá dobrar à direita, na rua Cuiabá, acessar a rua Rio Javari e retomar a rua Pará. As linhas de ônibus 118 e 122, que cumprem itinerário pela rua Pará, sofreram alterações temporárias que estão sendo acompanhadas pelos fiscais da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), também informou a Prefeitura de Manaus.