Adriano Martins: ‘ Minha carreira não acabou’

Dispensado do UFC no último dia 15 de novembro, lutador amazonense Adriano Martins concede entrevista ao portal acritica.com na qual fala sobre o seu futuro no MMA Leanderson LimaManaus, AM No último dia 15 de novembro o UFC anunciou a demissão de cinco atletas que não vinham de bons resultados dentro do cage. Na lista de dispensa da organização mais poderosa do MMA mundial constavam nomes como Hacran Dias, Henrique Frankenstein, Carlos Boi. Nem mesmo o lendário lutador japonês Takanori Gomi – que fez muito sucesso no extinto Pride – escapou do “facão” de Dana White. Mas de todas as demissões, a mais sentida pela torcida amazonense foi a de Adriano Martins. Vindo de algumas lesões e duas derrotas seguidas no evento, o lutador de 35 anos acabou desligado da organização. Depois de um período de silêncio, o lutador amazonense concedeu  entrevista, na qual falou sobre os próximos passos de sua carreira, bem como a passagem pelo Ultimate. De cara ele mandou um aviso: “minha carreira não acabou”. Adriano, como foi que você recebeu a notícia do seu desligamento do UFC? Bom, eu pensei nessa possibilidade (de ser demitido), mas acreditei que levariam em conta meu currículo de atleta e minhas performances anteriores já que vinha de lesões consecutivas. Mas pelas características do evento não foi muito inesperado. Você teve muitos problemas com lesões nos últimos tempos. Não acha que faltou uma avaliação melhor – mais humana – por parte da organização, que levasse isso em conta? Quanto a avaliação deles penso que poderia ser um pouco mais humano, sim… Mas para eles é só business. Eles não estão preocupados, pensam apenas no lucro deles. É uma empresa. Como foi a experiência dentro do UFC? Foi ótima, mudei minha vida, da minha família, só fez me engrandecer como atleta. Se você estivesse começando hoje na organização, que coisas você faria e que coisas você não faria? Eu nunca sairia falando besteira por aí… Por conta de audiência. Não lutaria sob pressão, lesionado. O que eu faria? Me cuidaria muito mais para ter ficado menos tempo lesionado ou não ter lesionado e ter lutado muito mais. Na época do Pride a gente tinha um evento no Japão, que era gigantesco, e o tinha o UFC dominando o mercado norte-americano. Com a compra dos shows pela Zuffa, o UFC, hoje, praticamente forma um “monopólio” em escala global. Até que ponto você acha que isso pode prejudicar os atletas, já que não existem muitos eventos equiparados ao UFC, hoje em dia? É ruim para o atleta porque ele fica sujeito a organização e acaba sendo vendido muito barato quando falamos de um trabalho que exigi que você esteja 100% de corpo e mente, e ainda tem data de validade menor que outras profissões. O atleta acaba aceitando acreditando em um sonho que não existe. Mas existe muitos eventos bons, porém o que traz maior mídia é o UFC. Existe muitas queixas que dizem respeito ao fato de o UFC hoje ser um negócio muito mais midiático, ter esse lado mais “show” do que esporte de combate propriamente dito. Hoje tem muito esse negócio do falastrão, de criar manchete, falar bobagem. Isso de alguma forma não desvirtua o espírito esportivo do MMA ou você acha que faz parte do jogo?  Sempre treinei arte marcial. Aprendi a lutar, não xingar. Os principais mandamentos da luta são: respeito, disciplina, honra, humildade, determinação, persistência entre outros… Quais serão seus próximos passos daqui pra frente? Você já tem algum evento em mente? Minha carreira não acabou. Já recebemos algumas propostas e estamos aguardando, analisando para fazer a melhor escolha. Você vai seguir morando nos EUA? Como está sendo a experiência de viver em outro País? Vamos continuar morando nos EUA. É muito bom morar aqui, a única coisa que é difícil é a saudade dos familiares. Fora isso, estamos bem adaptados. Como funciona o mercado da luta aí na Terra do Tio Sam? Dá pra ganhar um bom dinheiro? Mercado de trabalho aqui é mais amplo que no Brasil e dá para ganhar algum dinheiro. Para finalizar gostaria que você deixasse uma mensagem para os teus fãs, aqui em Manaus, que com certeza esperam o seu retorno ao cage o quanto antes. Primeiro agradeço a todos pela torcida e pedir que continue torcendo que 2018 será um ano cheio de lutas e vitórias! Nunca esquecendo que Jesus é o provedor de todas as coisas, que sem Ele não somos nada. Quero aproveitar para agradecer meus patrocinadores: Programa Josué Neto, América Top Team, UUp comunicações, Dr. Gimy Sales. Valeu!

Lutador Marcelo Pontes, o ‘Pão de queijo’, é festejado durante o Mr. Cage 32

Marcelo foi o lutador mais festejado na edição de Réveillon do evento, que ocorreu no último sábado (30) no Jevian Festas e Eventos Jéssica SantosManaus (AM) Marcelo Pontes, 19, mais conhecido no mundo da luta como “o Pão de queijo”, foi o lutador mais festejado pela torcida no Mr. Cage 32, realizado no último sábado (30), no Jevian Festas e Eventos. A galera gritava seu nome durante o confronto do lutador com Patrick Pitbull, e, também, depois da sua vitória. Marcelo terminou 2017 em grande estilo, e começou o ano novo muito feliz, não apenas pelo seu triunfo, mas, também, pelo seu pai, Márcio Pontes, que se aposentou dos eventos de MMA, também com vitória no Mr.Cage. “Foi maravilhoso. Encerrei o ano com duas vitórias, e fiquei mais feliz por ter lutado junto com o meu pai no mesmo card, e por sairmos vitoriosos. Foi só alegria”, resume Marcelo. O lutador teve todo o apoio da torcida, que gritava “é pão de queijo, é pão de queijo!”, e conta como é ser o querido da sua academia. “A torcida, graças a Deus, sempre está comigo me apoiando, pois sempre fui nascido e criado no meio da luta, e todos ali me conhecem e têm um bom vínculo de amizade comigo. Por um lado, acho maravilhoso todos estarem torcendo por mim e, por outro lado, fico nervoso, pois você ta ali lutando e vendo que todos estão torcendo, então é uma obrigação, uma pressão muita grande para ganhar”, disse Marcelo. Nas artes marciais mistas, Marcelo conta como começou a ser conhecido como ‘O Pão de queijo’. “Ganhei esse apelido numa competição de jiu-jítsu em que eu saí ganhando de todos, e perguntaram qual foi essa vitamina que eu tomei, e respondi ‘pão de queijo’ (risos)”. Futuro Como disse Marcelo, não é à toa que ele tem o apoio da torcida. sendo filho do renomado treinador, Márcio Pontes, e tendo sido criado dentro de um tatame, o mundo de Marcelo é nas lutas mesmo, e é o que ele quer para o seu futuro. “O MMA é o meu plano A, pois almejo chegar nos melhores eventos do mundo, UFC, Bellator, entre outros. Mas também deixo um plano B reservado. Faço faculdade de Direito, e penso assim, um dos dois vai ter que dar certo (risos). Coloco os dois planos em prática”, disse ele, que pretende lutar não somente o Mr. Cage neste novo ano, mas, também, o Shooto. Tudo que rolou dentro do cage O Mr. Cage 32 MMA Championship – Edição de Réveillon, realizado no último sábado (30), no Jevian Festas e Eventos, trouxe uma maratona de boas lutas. Foram 11 combates, com três disputas por cinturão e com desafios entre atletas do Amazonas e do Pará. Nas lutas preliminares, José ‘Besouro’ Siqueira e Jackson Velasco venceram por nocaute; Thiago Silva venceu por desistência do adversário, depois do primeiro round. Williams “Preguição” venceu por finalização, e os lutadores Marcelino Cavalcante e Marcelo “Pão de queijo” Pontes, foram os campeões da noite por decisão unânimes dos árbitros. Abrindo o card principal, aconteceu a defesa do cinturão Peso Mosca, por Estefani Almeida (Carioca Academy-AM), que venceu por nocaute Deize “Gorila” Araújo (Salles Mma – PA). Foi assim também na segunda luta, entre a paraense Rayla Nascimento (JMT Manaus Fight) e a amazonense Mayana Kellen (Academia Top Life/Carioca Team). Após cinco rounds, Mayana venceu por Decisão unânime, assim como os lutadores Tubarão, Júnior Negão e Márcio Pontes, que se despediu das lutas de MMA, mas continuará lutando jiu-jítsu.

Bactérias do intestino do Aedes aegypti podem ajudar a combater a dengue

Dados preliminares de pesquisa identificaram seis espécies de bactérias que podem matar até 90% das larvas do mosquito Ludmilla Souza (Agência Brasil)São Paulo (SP) Pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Botucatu (SP), identificaram seis espécies de bactérias com potencial para serem usadas como biolarvicidas [agente natural que destrói larvas] no combate ao mosquito Aedes aegypti, vetor de doenças como dengue, Zika, febre amarela e chikungunya. Dados preliminares da pesquisa, apoiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), mostraram que as espécies bacterianas podem matar até 90% das larvas. “Isolamos cerca de 30 diferentes bactérias encontradas no intestino de mosquitos coletados em Botucatu e as colocamos, uma a uma, em contato com as larvas desses insetos. Observamos em seis espécies bacterianas a capacidade de matar entre 60% e 90% das larvas, dependendo do isolado, em até 48 horas”, explicou o coordenador do Laboratório de Genômica Funcional & Microbiologia de Vetores (Vectomics) do Instituto de Biotecnologia (IBTEC), Jayme Souza-Neto. Segundo o pesquisador, serão necessários novos estudos para caracterizar melhor o potencial larvicida dos microrganismos; avaliar as concentrações necessárias para que a ação ocorra; o período mínimo de exposição e o tempo que as bactérias permanecem ativas, entre outros fatores. “O estudo ainda está em fase inicial. No futuro, também pretendemos isolar alguns produtos liberados por essas bactérias no meio para entender como ocorre a ação larvicida”, disse Jayme Souza-Neto, também professor da Faculdade de Ciências Agronômicas da Unesp. Trabalhos anteriores do grupo de pesquisadores liderado por Souza-Neto haviam mostrado que o Aedes encontrado em Botucatu é menos suscetível à infecção pelo vírus da dengue do que insetos oriundos das cidades de Neópolis (SE) e Campo Grande (MS), locais onde a incidência da doença é maior. Após alimentar os mosquitos em laboratório com sangue contaminado com o sorotipo 4 do vírus, o grupo observou que apenas 30% dos insetos coletados no interior paulista se contaminavam, enquanto o índice ficava entre 70% e 80% nas populações das outras duas cidades. Por meio de técnicas de sequenciamento de genes em larga escala, o grupo identificou as espécies bacterianas que colonizavam o intestino dos insetos e observou que o microbioma presente nos grupos mais e menos suscetíveis era completamente diferente. “Começamos então a investigar o potencial dessa microbiota intestinal de atuar como biolarvicida e também como antiviral. Nesse segundo tipo de ensaio, colocamos as bactérias ou os produtos por elas liberados em contato com o vírus da dengue e observamos se o patógeno perde a capacidade de infectar células”, explicou o pesquisador. Segundo Souza-Neto, o mesmo tipo de ensaio será feito com o vírus Zika em breve. “Se conseguirmos identificar uma bactéria capaz de neutralizar esses patógenos, ela será uma potencial fonte para novos fármacos”, disse.

Medicamento a base de jucá pode agir como coadjuvante no tratamento da Leishmaniose

Pesquisa em desenvolvimento no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTIC) obteve resultados positivos ao estudar o jucá como novo fármaco contra leishmaniose Silane SouzaManaus (AM) O jucá (Libidibia ferrea), árvore amazônica utilizada pelos ribeirinhos como remédio caseiro para diversas enfermidades, pode ser transformado em um novo medicamento alternativo, associado à medicação preconizada pelo Ministério da Saúde, o Glucantime, para agir como coadjuvante no tratamento da Leishmaniose. O resultado faz parte de uma pesquisa que está sendo desenvolvida no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTIC). De acordo com o doutorando em inovação farmacêutica Bruno Bezerra Jensen, a pesquisa está na fase de experimentação pré-clínica e os dados obtidos mostraram que o grupo controle que não recebeu tratamento com a microemulsão (uma formulação translúcida) incorporada com a fração de diclorometano obtida do jucá teve uma evolução clínica das lesões cutâneas de 300% maior do que o período do inóculo inicial (aquele que dá origem às primeiras infecções) do parasita. Já as lesões tratadas com a microemulsão incorporada com a fração de diclorometano tiveram um crescimento de apenas 25%. Na comparação entre os grupos tratados – um com a microemulsão e o outro com o Glucantime, medicação preconizada pelo Ministério da Saúde (MS) como primeira escolha para o tratamento da leishmaniose –, foi possível observar que não houve diferença estatística quanto à evolução das lesões. Isto significa, na opinião de Jensen, um aspecto bastante positivo, pois o tratamento da leishmaniose poderia ser complementado com o produto microemulsionado, à base de jucá, aumentando a eficácia do tratamento e reduzindo os efeitos colaterais apresentados a partir da administração da medicação única indicada pelo MS. “A partir daí surge à necessidade de novas alternativas para buscar um medicamento mais eficaz e com menos efeitos colaterais”, destacou. Conforme ele, o próximo passo é aguardar o pedido de patente para que possa prosseguir com a pesquisa no desenvolvimento de um medicamento alternativo. Para a criação desse produto, porém, é preciso alcançar algumas etapas, como o isolamento da molécula mais ativa e aprimorar a formulação farmacêutica, pois assim, será viabilizado um medicamento com mais eficácia e com mínimas reações adversas. “Estamos procurando colaboradores para proporcionar o avanço da pesquisa que vem demonstrando resultados positivos”, enfatizou. Doutorando Bruno Jensen estuda o jucá como novo fármaco contra leishmaniose. Foto: Luciete Pedrosa/Ascom Inpa A pesquisa foi objeto de mestrado do farmacêutico Bruno Bezerra Jensen durante um ano de experimentação (2016). Agora, ela prossegue no doutorado em Inovação Farmacêutica da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) com orientação da pesquisadora Antonia Maria Ramos Franco, líder do grupo de pesquisa do Laboratório de Leishmaniose e Doenças de Chagas/Inpa que vem investigando os estudos de frações da árvore do jucá. Saiba mais O jucá, árvore nativa do Brasil, amplamente distribuída nas regiões Norte e Nordeste, possui entre outras comprovadas propriedades terapêuticas ações antissépticas, antienvelhecimento, antioxidante e antipigmentação. Também atua como adstringente, antidiarreica, cicatrizante, sedativa, tônica, antiinflamatória, expectorante e afrodisíaca. Árvore Jucá. Foto: Antônio Lima Alternativo e mais simples De acordo com o doutorando em inovação farmacêutica Bruno Bezerra Jensen, que está desenvolvendo o estudo, a proposta da pesquisa é desenvolver um medicamento alternativo e com uma via de administração mais simplificada, como a via tópica. Ele destaca que as medicações disponibilizadas pelo Ministério da Saúde são aplicadas de formas injetáveis e apresentam inúmeras reações adversas. Outro ponto que deve ser destacado, são os pacientes que são acometidos com doença e residem em áreas mais longínquas, não possuem assistência adequada para proporcionarem a cura dessa enfermidade. “Então, um medicamento com maior eficácia e mais fácil administração estaria solucionando essa problemática”, exemplificou. Esse medicamento, de acordo com Jensen, possui o papel de facilitar a terapia de pacientes com Leishmaniose, e com as recomendações de profissionais habilitados, poderá ser feito autoadministração, diferente do medicamento disponibilizado nas redes de saúde pública, que necessita de um profissional de saúde para que seja aplicado. “Vale lembrar que a corrida para o desenvolvimento de uma terapia alternativa foi dada largada há algumas décadas, pois a medicação de primeira escolha no Brasil, o Glucantime®, é utilizada a mais de meio século”, disse. O doutorando revelou que o estudo com o Jucá foi motivado pala presença de inúmeros benefícios farmacológicos já comprovados, como a atividade anti-inflamatória, antimicrobiana e cicatrizante. “Quanto a atividade antileishmania, foi identificada através de experimento anteriores, por integrantes do nosso grupo de pesquisa, como a Drª. Claudia Dantas que utilizou essa espécie vegetal para estudos pioneiros para a elaboração de sua tese de doutorado. Portanto, a partir dos resultados positivos, nos motivou a continuidade dessa pesquisa”, contou. Antonia Franco (Inpa), Clauda Dantas e Bruno Jensen. Foto: Luciete Pedrosa Ascom Inpa Importante e de extrema necessidade A pesquisadora Antonia Maria Ramos Franco, líder do grupo de pesquisa do Laboratório de Leishmaniose e Doenças de Chagas do Inpa, disse que o desenvolvimento de novos fármacos para o tratamento da Leishmaniose é importante e de extrema necessidade para um País que necessita reduzir os custos com relação ao tratamento de uma doença considerada negligenciada – aquelas causadas por agentes infecciosos ou parasitas e que afetam, principalmente, as pessoas de menor poder aquisitivo do mundo. “Somos especialistas na realização de pesquisas científicas envolvendo este tipo de enfermidade, que é considerada um grande problema mundial, não só no Brasil”, afirmou a pesquisadora. “Agora, estamos iniciando uma nova etapa que vem a ser a busca por parceiros que tenham interesse em produzir esse fitoterápico à base de jucá em escala industrial, como método alternativo auxiliar no tratamento da leishmaniose e estamos abertos para novas parcerias”, ressaltou. Casos da doença aumentam no AM Em 2017, foram notificados 1.604 casos de leishmaniose no Amazonas, um aumento de 73,7% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando foram notificados 923 casos da doença. Do total de 2017, 348 foram registrados em Manaus. Os dados são da Secretaria de Estado de Saúde (Susam), que oferece tratamento específico e gratuito para a doença. De acordo com a diretora de ensino e pesquisa da Fundação Alfredo da Mata (Fuam), Monica Santos, a leishmaniose é uma doença

Apostador da Virada se confunde, repete apostas e leva R$ 54 milhões

O mistério para o caso dos três bilhetes premiados da Mega da Virada jogados na mesma lotérica de Parelheiros, na zona sul de São Paulo, tem explicação. Uma única pessoa jogou os três bilhetes com as seis dezenas sorteadas. Isso acaba com as dúvidas sobre como três pessoas diferentes teriam tido a ideia de jogar os mesmos números na mesma lotérica. Segundo a Caixa Econômica Federal, os bilhetes premiados foram registrados no mesmo dia, com intervalo de segundos entre um e outro. Todas as apostas foram feitas no mesmo caixa, que atende a fila preferencial para idosos, gestantes, mães com criança de colo e deficientes. A reportagem da revista Veja apurou que o ganhador preencheu vários bilhetes ao mesmo tempo, pois era o responsável por fazer as apostas de um bolão de um grupo de amigos de Parelheiros. Só que na hora de apostar ele acabou se confundindo e anotou três vezes a mesma aposta. Daí o prêmio ter saído três vezes na mesma lotérica. A Caixa informou que o ganhador já se apresentou e deu entrada no processo de saque do prêmio. Como cada bilhete dá direito a um prêmio de cerca de 18 milhões de reais, ele vai receber 54 milhões de reais. Nesse concurso do dia 31, houve 17 ganhadores da sena de sete estados. Revista apurou que ele disse ao gerente que irá dividir o prêmio com o grupo que planejou o bolão da Mega da Virada. Essa foi a primeira vez na história das loterias da Caixa que três bilhetes da Mega saem para a mesma lotérica. Coincidência parecida aconteceu só em 2015, quando dois bilhetes da Mega foram jogados na mesma lotérica de Vitoria (ES). Fonte: MSN Brasil   Foto: Veja.com