Zona Azul passa por primeira auditoria e pode ser ampliado
O Zona Azul, sistema de estacionamento rotativo no Centro de Manaus, passou por sua primeira auditoria, desde que foi implantado em junho de 2018. A Prefeitura de Manaus e a Agência Reguladora dos Serviços Públicos Delegados do Município de Manaus (Ageman) querem saber se há condições do serviço ser ampliado. A visita dos técnicos da Ageman e da Subsecretaria de Controle Interno da Secretaria Municipal de Finanças (Semef) aconteceu nesta segunda-feira, dia 3, no escritório da empresa Tecnologias de Trânsito da Amazônia, que opera o Zona Azul. Expansão Os profissionais levantaram informações referente às rotinas administrativas, financeira e operacional da empresa. Os dados coletados vão compor um relatório que vai subsidiar um estudo necessário para fins de análise de expansão do serviço para outras áreas da capital. “A Prefeitura de Manaus e a Ageman querem saber se a empresa tem condições de ampliar o serviço na cidade. Alguns ajustes na oferta do serviço foram verificados por parte da concessionária e agora veremos se é possível ampliar a oferta dele, que já tem registrado uma boa aceitação por parte das pessoas que o utilizam no deslocamento para o centro da cidade. Sabemos que as melhorias precisam ser constantes, por isso estamos indoin loco atestar”, afirmou o diretor de Transporte e Mobilidade Urbana da Ageman, Alexandre Carvalho, acrescentando que o relatório da auditoria deverá ser concluído em até 30 dias. O sistema começou a funcionar com tarifa de R$ 2,45 a hora. O serviço oferta 2.675 vagas no centro de Manaus. Foto: Divulgação/Semcom
Rodoviários de Manaus paralisam ônibus nos terminais 4 e 5
Manaus – Uma paralisação surpresa de motoristas e cobradores da empresa Global Green causou transtornos à população na tarde desta segunda-feira (3). Cerca de 200 rodoviários abandaram os ônibus nos terminais 4 e 5, ambos na Zona Leste de Manaus. | Foto: Raquel Alves/Em Tempo Segundo representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Manaus (STTRM), o ato não foi organizado pela entidade. No entanto, o sindicato justificou que a reivindicação dos funcionários é pela falta de pagamento do benefício de férias e a utilização do plano de saúde. | Foto: Raquel Alves/Em Tempo “Os próprios funcionários estão revoltados. Estão com férias atrasadas e quando vão nas clínicas são informados que o plano de saúde está bloqueado”, contou o diretor de patrimônio do STTRM, Nogueira Felix. Insatisfação A dona de casa Ana Cássia, de 43 anos, informou ao Em Tempo que aguarda há duas horas um ônibus da linha 064, da empresa Global Green. “É um transtorno isso. Prejudicam nós passageiros. Eu iria levar a minha filha para o curso de informática, mas agora não consigo nem voltar para casa”, disse a mulher. Um outro usuário do transporte público, um homem que não quis se identificar, disse que estava no T4 para buscar o filho, mas até o momento não havia notícias sobre o rapaz. “Deveriam avisar antes e não agir de surpresa. A população não tem culpa se eles não são pagos”, expressou o homem. Sindicatos Em nota, divulgada no fim da tarde desta segunda, o STTRM afirmou que “400 trabalhadores que estão com férias atrasadas há 3 anos”. Ainda segundo o sindicato, outro fator que contribuiu para a paralisação foi a falta de previsão para que o plano de saúde dos trabalhadores seja novamente ativado. O vice-presidente do sindicato, Josenildo Mossoró, acompanhou a manifestação dos trabalhadores. “Já denunciamos em vários órgãos competentes, mas ninguém toma providências, e o trabalhador, cansado, decidiu parar por conta própria. Nós, como somos representantes da categoria, estamos aqui pra apoiá-los”, disse. O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram) informou que não foi notificada sobre a paralisação. Mais informações em instantes Edição: Isac Sharlon
TV A Crítica, sem Record, despenca na audiência e apela à RedeTV
A Rede Calderaro de Comunicação (RCC) divulgou que a partir de ontem, segunda, dia 4, não mais transmite a programação da Rede Record. Isso levou a TV A Crítica a despencar do segundo para o sexto lugar na audiência, depois que enxertou programas da RedeTV para cobrir os buracos deixados pela emissora do bispo Edir Macedo. Essa decisão foi anunciada pelo vice-presidente da RCC e diretor da TV A Crítica, Dissica Calderaro. Segundo ele, o uso de programas da RedeTV, da qual a empresa detém os direitos de concessão, é temporário. Até que a emissora crie novos programas caseiros. O neto do fundador da marca A Crítica, o falecido Umberto Calderaro Filho, disse aos funcionários da casa que a TV se lança ao desafio de manter programação 24 horas só com pauta local. Tal desafio é maior diante da perda de profissionais de ponta que levaram a emissora a ficar entre as três primeiras na preferência dos telespectadores. Leia mais TV A Crítica tenta voltar aos braços do SBT de Sílvio Santos A lei do ex E por ironia do destino, a TV A Crítica perde seus melhores jornalistas justamente para a nova casa da Record, comandada por uma cria de Dissica, a repórter Fabíola Gadelha, a “Rabo de Arraia”, que ganhou presença nacional pelas mãos do falecido jornalista Marcelo Rezende, na Record de São Paulo. Dissica informou que a estratégia inicial será esticar o tempo dos principais programas, como “Alô Amazonas”, “Magazine”, “A Crítica na TV”, também para os sábados. E no domingo fazer reprises. Festa do boi A empresa contava com a Record para transmitir o Festival Folclórico de Parintins para todo o país nos dias 28, 29 e 30 deste mês. Agora, a esperança é usar o sinal da TV Cultura para cumprir o contrato de transmissão com a organização do evento. Foto: Reprodução/TV