Vila Olímpica recebe 5º Torneio Amazonense de Ginástica Artística, neste sábado (15/6)

Com 35 atletas inscritos, o Centro de Ginástica do Amazonas, localizado na Vila Olímpica de Manaus (bairro Dom Pedro, zona centro-oeste), irá receber no próximo sábado (15/06), a partir das 8h, o 5º Torneio Amazonense de Ginástica Artística. O evento, que conta com o apoio do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Juventude, Esportes e Lazer (Sejel), é organizado pela Federação Amazonense de Ginástica (FAG) e terá competições para ambos os naipes, nas categorias Mirim, Infantil e Juvenil. Para o titular da Sejel, Caio André de Oliveira, o evento será um sucesso. “Sei o quanto a modalidade é importante e a tradição que a ginástica tem no meio esportivo. As competições têm atraído cada vez mais o público, e tenho certeza de que muitos talentos serão revelados com o 5º Torneio Amazonense de Ginástica Artística”, destacou. Entre os clubes e escolas participantes da competição estão o Núcleo de Base de Ginástica do Amazonas, Escolinha Sejel, Centro Educacional Adalberto Valle e Centro Esportivo e Cultural do Amazonas (Cecam). As inscrições já foram encerradas. A vice-presidente da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), Verônica Martins, falou sobre a expectativa para a competição. “Tivemos um bom número de inscritos e espero que todos os ginastas melhorem seu desempenho técnico. A ginástica no Amazonas continua em expansão e eventos da modalidade são realizados justamente para que o esporte possa crescer, evoluir e atrair cada vez mais adeptos”, afirmou. Verônica ressaltou ainda que a ginástica irá ganhar, em breve, aparelhos para o melhor desenvolvimento da modalidade. “Estamos no aguardo da chegada dos aparelhos oficiais vindos de Aracaju (SE), que foram doados pela CBG à Federação. Tenho certeza que esses materiais serão de grande valia para a prática das atividades e será um excelente incentivo para os ginastas melhorarem seu desempenho e o desporto avance”, concluiu. Investimento – De acordo com a presidente da FAG, Alessandra Balbi, o objetivo da federação é deixar as competições nos moldes da CBG. “A Confederação é nossa referência, então estamos buscando adequar os eventos para este formato, para que o nível dos profissionais envolvidos com a ginástica possa aumentar e os atletas possam ficar mais familiarizados com as competições”, explicou ela. A presidente, que também falou sobre os planos futuros: “No sábado (15/06), teremos disputas no solo para o naipe masculino, e solo e trave para o feminino, já como forma de treinar para o Torneio Nacional. Temos ginastas nos níveis 2 e 3 treinando para este Torneio e estamos buscando preparar atletas para competirem nacionalmente até 2020”. Ginástica Artística – Também conhecida no Brasil como ginástica olímpica, a ginástica artística tem origem grega (gymnastiké) e significa “a Arte ou ato de exercitar o corpo para fortificá-lo e dar-lhe agilidade”. As performances da modalidade incluem exercícios corporais sistematizados, realizados no solo ou com auxílio de aparelhos, cuja aplicação tem objetivo educativo, competitivo, terapêutico, entre outros. FOTOS: Mauro Neto / Sejel Mais informações: Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado da Juventude, Esporte e Lazer do Amazonas (Sejel): Nailson Castro (99113-2311)

Petrobras vende o gasoduto de Urucu

A Engie, em parceria com um fundo de pensão canadense, assumiu 90% da infraestrutura de transporte de gás da Petrobras, incluindo o gasoduto Coari-Manaus, no Amazonas Manaus – A maior transportadora de gás natural do Brasil, a TAG, teve 90% de sua estrutura e administração vendidas pela Petrobras, nesta quinta-feira (13), incluindo o gasoduto Coari-Manaus, por onde escoa o gás natural da base da Petrobras de Coari (a 363 quilômetros a oeste de Manaus). A negociação foi confirmada por comunicado oficial da Engie, empresa privada de energia, numa operação de R$ 31,5 bilhões. A TAG, que inclui o gasoduto Coari-Manaus, foi vendida por R$ 31,5 bilhões (Foto: Arlesson Sicsú/DA/30-12-08) A TAG possui uma malha de gasodutos com aproximadamente 4,5 mil km, localizada no litoral das regiões Sudeste e Nordeste, além do tercho de Urucu a Manaus, na Região Norte. A malha conta ainda com 12 instalações de compressão de gás (seis próprias e seis subcontratadas) e 91 pontos de entrega. Um valor de R$ 2 bilhões foi pago e será usado pela TAG para pagar com antecedência a totalidade da dívida com o BNDES. A aquisição foi financiada através de títulos e dívidas. A alavancagem foi de aproximadamente 70% e foi estruturada através de dez parceiros financeiros. A Petrobras, vendedora da transportadora de gás, permanece com uma participação de 10% na companhia. “Além de ser um marco na história de 23 anos da ENGIE no Brasil, a aquisição possibilita um rápido crescimento no país com novas fontes de receitas em uma nova linha de negócios, garantindo a sustentabilidade do grupo no longo prazo”, comemorou Maurício Bähr, CEO da Engie Brasil. A aquisição da TAG está em linha com a meta da Engie de obter receitas de ativos de setores regulados – como o de gasodutos – e com contratos de longo prazo. A operação também teve como parceiro um fundo de pensão canadense, o ‘Caisse de Dépôt et Placement du Québec (CDPQ)’, um investidor institucional de longo prazo que faz gestão de recursos principalmente para fundos de pensão e o setor de seguros. A Engie possui e opera mais de 37 mil km de gasodutos no mundo, em especial na França, bem como no México, Chile e Argentina. Além disso, o grupo possui participação em cinco terminais de regaseificação, 22 unidades de estocagem de gás e 20 distribuidoras de gás natural, atendendo cerca de 15 milhões de consumidores. A negociação se aplica apenas ao gasoduto de Coari. A base petroleira de produção e exploração de petróleo e gás, no município e em Carauari (a 788 quilômetros a oeste de Manaus) continua sob controle e administração da Petrobras. Obra durou cinco anos e custo subiu de R$ 1,3 bi para R$ 4,5 bi Com seis anos de obras no coração da floresta, que resultou em atrasos em meio a uma disputa jurídica e aumento de mais de 100% do custo planejado inicialmente, o gasoduto Urucu-Coari-Manaus foi entregue em 26 de novembro de 2016 em uma festa política liderada pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A obra, que começou em 2004, consumiu R$ 4,58 bilhões, bem acima dos R$ 1,3 bilhão inicialmente estimado para a construção dos 661 quilômetros de extensão, com sete ramais para as cidades de Coari, Codajás, Anori, Anamã, Caapiranga, Manacapuru e Iranduba. O trecho entre Coari e Manaus, possui 397 quilômetros, com capacidade total projetada para até 10,5 milhões de metros cúbicos diários. O duto ocupa uma faixa de terra de cinco metros de largura na floresta enterrado a uma profundidade de 1,2 metros, na maior parte do percurso, exceto nas áreas alagadas. No seu trecho final, o duto atravessa o Rio Negro. A obra prevista inicialmente pela Petrobras para ser entregue no final de 2006, sofreu vários atrasos. Nas primeiras licitações de trechos, a companhia não conseguiu adesão de consórcios para preços mínimos projetados. Em 2007, o valor do Lote B1, entre os municípios de Coari e Anamã, foi renegociado entre a companhia e o consórcio Andrade Gutierrez/Carioca Engenharia, por causa da alta proposta inicial do grupo. O empreendimento também sofreu fiscalização do Tribunal de Contas da União (TCU), que contestou a metodologia de cálculo do orçamento do gasoduto. O órgão exigiu que a Petrobras se submetesse à Lei 8.666/93 (Lei das Licitações), que exige o orçamento considerando preço unitário. A empresa contestou e citou o Decreto 2.745 para amparar o Procedimento Licitatório Simplificado da companhia e entrou com vários recursos no TCU. A construção também sofreu atrasos em decorrência de liminares. Em 2006, a Justiça Federal anulou o licenciamento ambiental concedido pelo Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) e obrigou a Petrobras a buscar a autorização no órgão federal, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). ***Matéria atualizada as 19h40 para acréscimo de informações***