Anvisa aprova registro de remédio para malária em dose única
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta semana o registro para o medicamento Kozenis (succinato de tafenoquina) em dose única para o tratamento da malária. O Kozenis foi registrado pelo laboratório GSK e será comercializado em embalagens de 150 mg de tafenoquina com duas unidades. Segundo a empresa farmacêutica, o remédio é indicado para “a cura radical (prevenção de recidiva) de malária por Plasmodium vivax, em pacientes com 16 anos de idade ou mais que estejam recebendo cloroquina como terapia para a infecção aguda por P. vivax”. A empresa poderá comercializar o produto no mercado nacional, seja nos setores público ou privado. O registro da Anvisa significa que o medicamente teve sua indicação, eficácia e segurança aprovadas para o país. Como dose única, a tafenoquina pode facilitar a adesão do paciente. Segundo o laboratório, o novo remédio será uma alternativa ao tratamento padrão com primaquina que deve ser administrada por 7 ou 14 dias. Conforme a farmacêutica, o Brasil se tornou o primeiro país com malária endêmica a aprovar a tafenoquina. Antes de a medicação ser disponibilizada à população em geral, o Ministério da Saúde, em parceria com a Medicines for Malaria Venture, “conduzirá um estudo de viabilidade com o objetivo de testar a tafenoquina com o teste da enzima G6PD no cenário de vida real”. “Este estudo, denominado TRuST, será realizado nos municípios de Manaus e Porto Velho. Sua conclusão está prevista para o primeiro trimestre de 2021 e seus resultados ajudarão o Ministério da Saúde na decisão sobre a melhor forma de disponibilizar a tafenoquina em áreas endêmicas de P. vivax. Até que esta decisão seja tomada, a tafenoquina estará disponível apenas aos participantes do estudo”, informa o laboratório. FONTE: https://www.portalmarcossantos.com.br/2019/11/02/anvisa-aprova-registro-de-remedio-para-malaria-em-dose-unica/
Lego lança peças em braile para desenvolver habilidades de crianças cegas
Preocupada com o desenvolvimento de crianças cegas, a Lego anunciou que fará peças em braile. O objetivo da marca de blocos de montar é permitir que cegos ou deficientes visuais tenham a oportunidade de aprender por meio de brinquedos. O anúncio do projeto foi feito nesta quarta-feira (24/4) durante uma conferência de marcas sustentáveis em Paris, na França. “O conceito por trás dos blocos de braile da Lego foi inicialmente proposto à Fundação Lego em 2011 pela Associação Dinamarquesa dos Cegos e novamente em 2017 pela brasileira Fundação Dorina Nowill para Cegos”, diz o comunicado. Além do Brasil e Dinamarca, o Reino Unido e a Noruega também participaram do desenvolvimento dos protótipos, que agora estão em fase de teste nos países. As peças serão feitas com o mesmo número de tachas usadas para as letras e números do alfabeto braile, mas sem perder a compatibilidade com o sistema Lego. “Nós acreditamos firmemente que os blocos podem ajudar a aumentar o interesse em aprender braile”, completa a nota. O lançamento dos novos blocos de montar, que serão distribuídos gratuitamente para instituições parceiras, está previsto para 2020.