Nova modalidade de abastecimento não preocupa o mercado de combustíveis em Manaus
A atividade por meio de app que seria uma espécie de Uber da gasolina, não preocupa o mercado de combustíveis em Manaus. Apesar do serviço conhecido como ‘delivery’ do combustível por meio do aplicativo GOfit ser uma realidade no Brasil, é pouco provável que se estenda para outras capitais. Quem garante são os representantes do Sindicombustíveis-AM (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, Lubrificantes, Alcoois, e Gás Natural do Estado do Amazonas). Além do controle, ele enfatiza que é necessário ter segurança para não oferecer riscos à população já que trata-se um produto altamente inflamável. “Há de se convir que um caminhão carregado de combustível, abastecendo pela cidade, parando em cima de bueiro em áreas públicas onde circulam pessoas fumantes, não é nada seguro”, afirma. Outro fator apontado por ele que preocupa nesse novo serviço é a questão da segurança tanto do meio ambiente como do consumidor, sem falar da possibilidade de venda sem impostos. Quem também compartilha da mesma percepção é o vice-presidente do sindicato, Geraldo Dantas. Ele diz que dificilmente esse tipo de proposta vá avançar. “Para ter um tanque enterrado você precisa de uma série de requisitos de seguranças e na rua, não tem como manusear e levar esse mesmo cuidado e confiança. São processos fundamentais para evitar explosões e a contaminação do meio ambiente”, reafirma. De acordo com o vice-presidente existem regras rígidas para a comercialização de gasolina, além do custo deste tipo de atividade ser muito elevado, “então não surge como uma alternativa competitiva. No meu ponto de vista econômico e financeiro é um serviço inoperante. Têm os custos com o equipamento, mão de obra, licença.Quem trabalha no mercado sabe como a fiscalização é rígida e a burocracia é grande. É uma proposta inviável. Não assusta”. Ele lembra que a estrutura física e de pessoal para um posto de combustível operar requer obrigatoriedade e adequações exigidas por parte de vários órgãos como ANP, IPEM, IBAMA, SEFAZ, Bombeiros entre outros órgãos fiscalizadores, o que descarta qualquer tipo de concorrência nesse horizonte. A refinaria Refit, responsável pelo aplicativo GOfit, foi convocada pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustível) para que apresente ao órgão o projeto do serviço, já que este é considerado ilegal. O serviço já atende algumas regiões do Rio de Janeiro, mas a aposta é ampliar para outros Estados. Refit Em nota, publicada pela Agência Brasil, no ano passado, a Refit, antiga Refinaria de Manguinhos, disse que o aplicativo GOfit é uma “inovação na luta contra o atraso no setor de combustíveis”, é inédito no país e “incomoda os dinossauros do setor”. De acordo com a nota, o GOfit constitui o primeiro aplicativo de delivery de combustíveis do Brasil e oferece um tipo de serviço que “já é febre em países como Estados Unidos, Canadá e Reino Unido”, oferecendo um serviço que “traz o conceito de comodidade para os consumidores que valorizam a praticidade” e foi apelidado de “Uber da gasolina”. A nota destaca também a questão da segurança, assegurando que o GOfit foi desenvolvido “dentro de todas as normas de segurança e de meio ambiente vigentes” e que sua operação “não traz qualquer tipo de risco”. Os motoristas que respondem pela entrega dos produtos são submetidos a “rigorosos treinamentos” e que toda a operação é acompanhada por uma central de monitoramento “por meio de câmeras de segurança”. Ainda segundo a Refit, a qualidade dos produtos oferecidos, que serão inicialmente gasolina comum e etanol, é “prioridade para o Gofit” e que todos os eventuais problemas gerados pelo serviço serão assumidos pela empresa. Um conteúdo sobre serviço de combustível por meio de app que seria uma espécie de Uber da gasolina, tem circulado desde o ano passado nas mídias. O serviço conhecido como ‘delivery’ do combustível já é realidade no Brasil. Fonte: jcam Compartilhe!
Bolsonaro convida Regina Duarte para assumir Secretaria de Cultura
Primeira mão – A atriz Regina Duarte foi convidada pelo governo do presidente Jair Bolsoanro (sem partido) para assumir a Secretaria Nacional de Cultura, no lugar de Roberto Alvim, exonerado após discurso com citações ao ministro nazista Joseph Goebbels. As informações são da colunista Mônica Bergamo. A artista ficou de dar resposta até este sábado, 18. Ela já havia sido convidada anteriormente pelo governo Bolsonaro para o mesmo cargo, mas recusou. Desta vez, no entanto, o assédio a ela aumentou. Ainda de acordo com a colunista, Regina Duarte chegou a dizer que ficou animada com o convite, mas ainda tem dúvidas sobre assumir o posto. Regina Duarte é conhecida apoiadora do Governo Bolsonaro e nunca escondeu seu posicionamento político alinhados com ideais de direita.
‘Nós trabalhamos de verdade pela Segurança’, diz deputada Alessandra sobre abono fardamento
A deputada estadual Alessandra Campêlo (MDB) elogiou o governador Wilson Lima (PSC) pelo anúncio do abono para compra de fardamento para todos os policiais militares e bombeiros militares do Amazonas. O benefício, no valor de R$ 2.745,00, será pago no dia do aniversário do servidor de forma permanente. A medida já entrar em vigor no mês de fevereiro. Presente na coletiva junto com o governador na sede do Comando da PM, em Petrópolis, Zona Sul de Manaus, nesta sexta-feira, 17 de janeiro, a vice-presidente da Assembleia Legislativa ressaltou que essa é uma mais uma demonstração do compromisso de Wilson Lima com a Segurança Pública e a população. “Essa administração pegou o Estado quebrado e vem conseguindo avanços significativos em todas as áreas. Para isso, foi preciso cortar gastos, enxugar a máquina, tomar medidas que muitas vezes não são compreendidas. Mas o abono fardamento é mais uma prova de que nós trabalhamos de verdade pela Segurança Pública”, disse a deputada, uma das vozes da base governista no Legislativo. Durante a coletiva, o governador disse que o abono fardamento era um compromisso assumido com a tropa, e que só não pôde cumpri-lo antes porque trabalhou o ano de 2019 com a pressão deixada pelo rombo nas gestões anteriores. “Foi um compromisso que eu havia assumido ano passado, e estou cumprindo o acordo com esses homens. Estávamos trabalhando com um orçamento que não era nosso, pois recebemos o Estado com um rombo de R$ 3 bilhões. Fizemos todo o planejamento para que esse avanço pudesse acontecer”, destacou Wilson Lima.
Senado dos Estados Unidos inicia julgamento de Trump
O Senado americano iniciou, nesta quinta-feira (16), o terceiro julgamento de um presidente na história dos Estados Unidos. O dia foi marcado por cerimônias solenes, com a leitura das acusações de abuso de poder e obstrução do Congresso contra Donald Trump e a assinatura dos senadores, que oficializaram a abertura do processo. As acusações, apresentadas em dezembro pelos deputados, estão relacionadas à pressão que a Casa Branca fez sobre o presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, para ele investigasse o democrata Joe Biden – que lidera a maioria das pesquisas na disputa presidencial de novembro e seria a principal ameaça à reeleição de Trump. Passava do meio-dia na capital americana (pouco depois das 14h, em Brasília), quando os sete deputados democratas, escolhidos para atuarem como promotores, entraram no Senado, liderados por Adam Schiff, presidente da Comissão de Inteligência da Câmara. Em seguida, Schiff leu as nove páginas de acusações contra Trump. “O presidente merece o impeachment, o julgamento e a destituição do cargo”, disse. Após a leitura, a sessão foi suspensa por duas horas, até a chegada do presidente da Suprema Corte, John Roberts, que chefiará o processo no Senado. Ao lado de quatro senadores – dois republicanos e dois democratas -, Robert fez um juramento que só foi prestado duas vezes antes: no impeachment de Andrew Johnson, em 1868, e no de Bill Clinton, em 1999 – ambos foram absolvidos, o mesmo resultado que se espera agora, no processo contra Trump. Votos Para destituir um presidente americano são necessários dois terços do Senado – 67 votos. Como os republicanos têm uma maioria de 53 senadores, Trump precisaria perder o apoio de 20 aliados, o que é considerado improvável. Cumprido todo o ritual solene, a sessão foi definitivamente encerrada e o Senado entrou em recesso até terça-feira, quando o julgamento do impeachment será retomado – segunda-feira é Dia de Martin Luther King, feriado nacional nos EUA. Apesar de o roteiro parecer escrito, novas informações podem surgir pelo caminho. Nesta quinta, o Government Accountability Office (GAO), espécie de Tribunal de Contas da União do governo federal americano, publicou um relatório afirmando que Trump violou a lei ao bloquear quase US$ 400 milhões de ajuda militar à Ucrânia “por motivos políticos” – a liberação do dinheiro seria uma das ferramentas usadas para pressionar os ucranianos a investigar Biden. Quase ao mesmo tempo, Trump sofria outro golpe, desta vez do empresário ucraniano Lev Parnas, velho colaborador de Rudy Giuliani, advogado do presidente, que participou da pressão para investigar Biden. Parnas afirmou que Trump sabia de tudo. “Ele estava ciente de todos os meus movimentos”, disse em entrevista à emissora MSNBC e ao jornal New York Times. Parnas foi preso em outubro, no Aeroporto Internacional de Dulles, em Washington. Ele foi acusado de arrecadar fundos estrangeiros para campanhas políticas nos EUA. Depois que virou delator, ele forneceu aos deputados documentos que comprovam as ações do presidente americano, incluindo uma carta de Trump solicitando a Zelenski a investigação de Biden. Alguns senadores republicanos até se dizem dispostos a julgar o presidente, convocar testemunhas e aceitar documentos: Susan Collins (Maine), Mitt Romney (Utah), Lisa Murkowski (Alasca) e Lamar Alexander (Tennessee). Os quatro são considerados moderados e podem causar certo constrangimento à Casa Branca, mas sozinhos são incapazes de virar o jogo para os democratas. (Com agências internacionais). fonte https://d24am.com/politica/senado-dos-estados-unidos-inicia-julgamento-de-trump/