Acusado de homicídio, presidente dos rodoviários se apresenta na DG
Givancir Oliveira, presidente do Sindicato dos Rodoviários em Manaus, se apresenta nesta terça-feira, dia 3, na Delegacia Geral. Ele é acusado de envolvimento numa emboscada que terminou com dois jovens baleados e um morto. O crime aconteceu no último sábado, dia 29, em Iranduba. De acordo com a defesa de Givancir, o sindicalista estava pronto para depor hoje à Polícia Civil, mas não havia garantias de preservação de sua integridade física.
Postura de Drauzio Varella em reportagem com mulher trans causa comoção e rende elogios
Médico mostrou a rotina das mulheres trans que vivem em presídios no ‘Fantástico’POR O DIAPUBLICADO ÀS 02/03/2020 10:23:00ATUALIZADO ÀS 02/03/2020 10:26:32Drauzio Varella abraça mulher trans que não recebe visitas há sete ou oito anos na cadeiaReprodução / TV GloboRio – Drauzio Varella comoveu o público com sua sensibilidade em reportagem exibida no “Fantástico”, na noite deste domingo. Na matéria, o médico mostrou a rotina de mulheres trans que vivem em presídios e foi muito elogiado por sua postura com as entrevistadas. O nome de Drauzio chegou a ficar em primeiro lugar nos tópicos mais comentados do Twitter.Um dos momentos que emocionou o público foi quando o médico perguntou a uma das detentas quando foi a última vez em que ela recebeu uma visita. A mulher respondeu que foi há uns sete ou oito anos. Ficou um silêncio no ar, que foi quebrado por Drauzio. “Que solidão né, minha filha”, disse o médico, que logo em seguida puxou a mulher para um abraço.“Acabei de ver a reportagem do Drauzio Varella, tudo foi muito emocionante. 7 anos sem uma visita, HIV por falta de camisinha, casamento feliz. Mas uma trans dizer que tinha mais liberdade na cadeia do que fora, isso é de cortar o coração. Até quando mundo? Até quando?#Fantastico”, escreveu um internauta no Twitter.“Drauzio Varella, o senhor é sensacional”, disse outra pessoa. “Nó na garganta. Drauzio Varella levando um pouco de afeto pra quem está desamparado. Respeito demais!”, escreveu um telespectador nas redes
Famílias do Monte Horebe passarão por triagem social para moradias, informa Governo do Amazonas
Nesta segunda-feira (02/03), o Governo do Amazonas inicia a reintegração de posse do Monte Horebe, ocupação irregular localizada na zona norte de Manaus. A operação é resultado de meses de planejamento pelas forças de segurança do Estado e tem como diferencial o respeito à dignidade humana na retirada das famílias, que passarão por triagem com o objetivo de garantir soluções de moradia adequadas a cada caso. A operação conta com efetivo de mais de 800 servidores, entre policiais e equipes de assistência social. O plano de desocupação foi anunciado na última sexta-feira (28/02) em coletiva de imprensa convocada pelo Gabinete de Gestão Integrada (GGI) da Secretaria de Segurança Pública (SSP), com a coordenação do vice-governador, Carlos Almeida. Entre os órgãos envolvidos estão: Seas, Sejusc, UGPE, Casa Civil, Sema, Ipaam, Suhab, SSP, Polícia Militar, Polícia Civil, Defensoria Pública do Estado (DPE), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-AM) e Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE-AM). Ao todo, 700 policiais serão empregados na operação no Monte Horebe, com a montagem de barreiras em pontos estratégicos a partir do trabalho já realizado pelas equipes de inteligência das forças de segurança. Esse trabalho tem como principal objetivo assegurar que as famílias tenham o atendimento adequado que será realizado pelas equipes sociais do Governo, que disponibilizará caminhões para as famílias que necessitarem de apoio para mudança. O atendimento social será realizado por 180 servidores, sob a coordenação da Seas, Sejusc, UGPE, Suhab e Defensoria Pública. Além disso, haverá apoio de servidores do Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Secretaria de Cidades e Territórios (Sect), Secretaria de Meio Ambiente (Sema), Ipaam e Secretarias de Cultura e Economia Criativa e de Educação. Representantes da OAB-AM e do MPE-AM também participaram das reuniões de planejamento da reintegração e foram convidados a participar da operação nesta segunda-feira. Triagem – As famílias removidas serão encaminhadas para o Colégio Militar da Polícia Militar VI, localizado na rua Rio Piorini, no residencial Viver Melhor. Elas passarão por triagem pelas equipes do Governo, para que seja dado encaminhamento adequado a cada caso. Terão direito a soluções de moradia as pessoas que comprovarem que residiam na ocupação e que não têm para onde ir. As informações do levantamento social serão analisadas pela Suhab, órgão responsável por definir as soluções de moradia mais adequadas. Após o trabalho de triagem e análise de informações sociais, as famílias a serem beneficiadas com soluções de moradia formalizarão um termo junto ao Governo do Amazonas, com anuência da Defensoria Pública. Nos casos de famílias provenientes de outros países, como a Venezuela, as pessoas serão encaminhadas ao projeto Acolhida. Acordo inédito – A primeira fase do planejamento para a retomada de posse da área do Monte Horebe foi o desenho de um acordo inédito para garantir direitos sociais no processo de desocupação, ao contrário de outras operações do passado. A tratativa envolveu a Procuradoria Geral do Estado (PGE) e a Defensoria Pública, prevendo a estruturação de política pública de moradia para as comunidades que vivem no entorno dos residenciais Viver Melhor I e II. O acordo foi homologado pelo Tribunal de Justiça do Amazonas, com decisão do juiz Ronnie Frank Torres Stone. A reintegração foi comunicada com 48h de antecedência para que as famílias tivessem tempo hábil para saída, uma exigência legal que foi cumprida pelo Governo do Estado. Ainda na tarde de sábado (29/02), equipes da Seas, Sejusc, Suhab e UGPE se reuniram com lideranças do Monte Horebe para conversar sobre o processo de desocupação e a assistência social que será disponibilizada. Foram colocados caminhões à disposição para a mudança, mas os veículos não foram utilizados até o momento pelas famílias.
Grupo protesta contra reintegração de posse no Monte Horebe
Moradores temem perder os bens que já conseguiram conquistar no local ao longo de cinco anos, tempo em que a invasão está instalada na área. Governo montou centro de triagem no CMPM VI para garantir o direito à moradiaWhatsApp_Image_2020-03-02_at_06.49.53__1__FC540C10-5B84-4457-934A-D2E63350F3B1.jpeg Foto: Euzivaldo QueirozJAN NOGUEIRA 02/03/2020 ÀS 07:00Um grupo formado por cerca de 50 pessoas protesta contra a reintegração de posse realizada nesta segunda-feira (2) na invasão Monte Horebe, Zona Norte de Manaus. Eles decidiram resistir às negociações com o governo do Amazonas, que ofereceu um centro de triagem para garantir o direito a moradia de mais de mil famílias que ocupam a área irregular na periferia da capital. Triagem acontece no Colégio Militar da Polícia Militar (CMPM VI), situado no Conjunto Viver Melhor, às margens da comunidade que nasceu de uma invasão em 2015.Segundo uma moradora, que não quis de identificar, parte da família dela, juntamente com outros ocupantes, temem perder os bens que já conseguiram conquistar no local ao longo de cinco anos, tempo em que a invasão está instalada na área. A operação conta com efetivo de mais de 800 servidores, entre policiais e equipes de assistência social.Newsletter – Receba os destaques do portal A Crítica todos os dias no seu e-mail.Segundo informações do Governo do Amazonas, a ordem para a reintegração está à espera apenas da conclusão do preparo dos policiais militares, além dos órgãos de assistência social, que conduzirão os desabrigados ao Colégio Militar da área, a fim de proceder com a coleta de dados, de forma minuciosa, para que as famílias tenham o devido amparo.Uma coletiva a respeito da ação será concedida, ainda hoje, por volta de 12h.Atendimento socialAs famílias removidas serão encaminhadas para o Colégio Militar da Polícia Militar VI, localizado na rua Rio Piorini, no residencial Viver Melhor. Elas passarão por triagem pelas equipes do Governo, para que seja dado encaminhamento adequado a cada caso.O atendimento social será realizado por 180 servidores, sob a coordenação da Seas, Sejusc, UGPE, Suhab e Defensoria Pública. Além disso, haverá apoio de servidores do Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Secretaria de Cidades e Territórios (Sect), Secretaria de Meio Ambiente (Sema), Ipaam e Secretarias de Cultura e Economia Criativa e de Educação.Terão direito a soluções de moradia as pessoas que comprovarem que residiam na ocupação e que não têm para onde ir. As informações do levantamento social serão analisadas pela Suhab, órgão responsável por definir as soluções de moradia mais adequadas.Após o trabalho de triagem e análise de informações sociais, as famílias a serem beneficiadas com soluções de moradia formalizarão um termo junto ao Governo do Amazonas, com anuência da Defensoria Pública. Nos casos de famílias provenientes de outros países, como a Venezuela, as pessoas serão encaminhadas ao projeto Acolhida, do Governo Federal.