Proposta adia eleições no Brasil em dois meses

Proposta de Emenda à Constituição, apresentada pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), nesta sexta-feira (15), adia em dois meses as eleições municipais em decorrência das medidas para o enfrentamento da pandemia da Covid-19. A informação é da Revista FórumDe acordo com a proposta de Randolfe, que é líder da minoria no Senado, o pleito que elegerá prefeitos, vice-prefeitos e vereadores deve ser adiado de 4 de outubro para 6 de dezembro deste ano.O senador afirma que, dependendo da evolução do coronavírus no país, será necessário estabelecer outras formas de realização da campanha eleitoral.A PEC diz ainda que ficam preservados o período dos respectivos mandatos, bem como a data da posse. A realização do segundo turno, nos municípios em que houver necessidade, ocorreria no dia 20 de dezembro deste ano.De acordo com a proposta, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) fica autorizado a promover a revisão do calendário eleitoral e a proceder aos ajustes na aplicação da legislação infraconstitucional.Com informações da coluna de Mônica Bergamo

Governo do Amazonas melhora fluxo de atendimento e regulação, desafogando unidades de saúde

O Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Susam), tem obtido resultados positivos nas unidades de saúde portas abertas a partir da organização do fluxo de atendimento dos pacientes, durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Adoção de tendas de triagem, agilidade nas transferências pelo sistema de regulação e consultas online pelo aplicativo Sasi contribuíram para a melhoria.Para a titular da Susam, Simone Papaiz, a redução observada no fluxo de pacientes nas unidades de urgência e emergência da capital nos últimos dias reflete uma melhor resposta da rede de assistência frente à pandemia. A secretária alerta que é precoce avaliar que a crise mais aguda da pandemia já passou.“Melhoramos nossos fluxos e nossa pronta-resposta, aumentamos a oferta de leitos e hoje vemos que a regulação consegue fazer mais remoções. O resultado é que em vários momentos podemos observar as salas rosas vazias. Isso é bom. Mas, por outro lado, a população não pode achar que o pior já passou. O isolamento social é importante, porque a curva de casos ainda é alta inclusive com o avanço no interior. Portanto, continuamos a pedir que fiquem em casa”, frisou a secretária.Dados do Sistema de Regulação da Susam mostram aumento do número remoções inter-hospitalares por meio do Sistema de Transferência de Emergências Reguladas (Sister), reduzindo a fila de espera na capital e no interior. No dia 1º de maio, 97 pessoas aguardavam transferência na regulação. Neste domingo (17/05), havia 27 pessoas no aguardo até às 16h. O Governo do Estado ampliou de 20 para 39 o número de ambulâncias para as remoções reguladas.As internações em leitos públicos somam 878 pacientes confirmados e suspeitos de Covid-19, conforme balanço da Fundação de Vigilância em Saúde deste domingo (17/05). O número de 878 pacientes internados é 14% maior do que o que havia no dia 1⁰ de maio, quando 770 pacientes estavam internados. A rede pública representa 75% do total de internações por Covid-19 em Manaus.O aumento de remoções também foi possível graças a evolução na oferta de leitos. O Governo do Estado ampliou de 639 para 1.138 leitos para Covid-19 do início da pandemia no Amazonas até o último dia 15 de maio, uma alta de 65,7%.Triagem externa – Outro fator que contribuiu para melhoria do fluxo nas unidades de saúde foi a implantação de tendas externas de triagem de pacientes nas unidades de urgência e emergência de Manaus, que gerou avanços na identificação de pacientes que se enquadravam nos sintomas de Covid e seu encaminhamento, quando necessário, para internação, diminuindo inclusive exposições ao vírus.No Hospital e Pronto-Socorro (HPS) 28 de Agosto, uma das principais unidades de saúde de portas abertas do Estado, o fluxo de atendimento na Sala Rosa – o primeiro estágio de internação nas unidades -, apresentou redução mais acentuada nos últimos três dias. De acordo com dados da direção do HPS 28 de agosto, caiu de 52, entre o final de abril e início de maio, para 20 pacientes por dia.“Antes a gente tinha um fluxo muito grande de pacientes que davam entrada como casos suspeitos de Covid. A parte da triagem melhorou bastante, a gente percebeu, conseguiu ver durante os plantões, essa diferença no atendimento, no número de pacientes”, observou a enfermeira Beatriz Libório, que atua na Sala Rosa 1 do 28 de Agosto.Ela ressalta que a tenda de triagem externa possibilitou um atendimento interno mais qualificado e bem controlado. “Reduziu bastante os números. Tanto é que lá dentro a gente consegue ver leitos vazios, realmente os pacientes já dão entrada mesmo para o tratamento de internação, um tratamento clínico. É um primeiro atendimento, feito pela equipe de enfermagem. O enfermeiro está lá, faz essa triagem e essa classificação. Tem uma classificação de risco para pacientes com casos suspeitos de Covid-19”, detalhou a enfermeira.Atualmente, além de duas salas rosas, o HPS 28 de Agosto conta com 180 leitos clínicos e 48 leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). A unidade aumentou 99% o total de leitos para Covid-19. A unidade implantou, ainda, 13 leitos de sala vermelha equipados com suporte para pacientes que chegam em estado crítico, incluindo respiradores.SPAs – Os Serviços de Pronto Atendimento (SPAs) também registram redução em pacientes devido à melhor organização e ampliação da rede de saúde. Um dos exemplos é o SPA e Policlínica Danilo Corrêa, na zona norte de Manaus, que tem setores como triagem, observação comum, isolamento respiratório e sala de emergência com fluxo menos intenso.“Nós, como profissionais que estamos atuando desde o início dessa pandemia, atribuímos esse cenário, com o SPA praticamente todo vazio, às ações de saúde”, disse a enfermeira supervisora da unidade, Eliana de Paula. Segundo ela, a triagem com encaminhamento para Unidades Básicas de Saúde e orientações do Comitê de Crise de Covid-19 do Estado ajudaram na melhoria.“Há mais de duas semanas não temos nenhum paciente grave. Não temos pacientes sendo intubados por conta do Covid-19”, afirmou Eliana.No SPA da Alvorada, zona centro-sul da capital, a melhoria nos fluxos também refletiu na organização. A estrutura da unidade foi adaptada logo no início da pandemia para atender à alta demanda de pacientes. Há cerca de duas semanas foi observada uma redução de cerca de 40% na quantidade de atendimentos, graças a uma agilidade maior nas transferências de pacientes para unidades de referência.Interior – A organização do fluxo permite que mais pacientes do interior possam ser transferidos para a capital. “Estamos fazendo um movimento para transferir muitos pacientes do interior, principalmente dos municípios do entorno. Com essas salas rosas desafogadas a gente consegue drenar mais pacientes da região metropolitana, que chegam por via terrestre; e também pacientes por meio das UTIs aéreas. Foram feitas cinco remoções ontem (16/05), sete na sexta e sete na quinta-feira. Estamos com uma média boa de remoções do interior, ampliamos”, avaliou o secretário executivo adjunto de Assistência Especializada ao Interior da Susam, Cássio Espírito Santo.Sasi – O atendimento virtual gratuito por meio do aplicativo Sasi também reflete numa redução da busca por atendimento presencial, nas unidades de saúde.Criado com o objetivo

Em plena pandemia, MP-AM pede criação de 16 novos cargos com salários de até R$ 41 mil

Procuradora-geral de Justiça do Amazonas quer criar 16 novos cargos no MP-AM (Foto: MP-AM/Divulgação)Por Felipe Campinas, da RedaçãoMANAUS – A procuradora-geral de Justiça do Amazonas, Leda Mara Albuquerque, enviou à ALE (Assembleia Legislativa do Amazonas) três projetos de lei complementar que criam 16 cargos de membros e servidores do MP-AM (Ministério Público do Amazonas) com salários de até R$ 41,1 mil.São três cargos de procurador de Justiça, com salário de R$ 35,4 mil; 10 cargos de promotor de Justiça auxiliar da capital, cujo salário é R$ 33,6 mil; e 1 cargo comissionado de subcorregedor-geral do Ministério Público, que deve ganhar R$ 41,1 mil.Um dos projetos também cria um cargo de assessor jurídico de subprocurador-geral de Justiça e um cargo de assessor jurídico de corregedor-geral do Ministério Público, com salários de R$ 18,1 mil.De acordo com Leda Mara Albuquerque, os projetos, apresentados no dia 5 de maio, começaram a ser discutidos em 2018 e fazem parte do “planejamento estratégico da instituição que tem o objetivo de aumentar o número de promotorias na capital do Estado pelo indiscutível aumento das demandas do sistema de Justiça”.“A pauta começou a ser discutida, no âmbito do Colégio de Procuradores ainda em 2018. Contudo, ressalte-se que, neste tempo de pandemia, e a consequente crise econômica, não há previsão desse aumento de quadro acontecer”, afirmou Leda Mara Albuquerque.A procuradora-geral de Justiça afirmou que o envio da pauta para a ALE “cumpre apenas o trâmite normal para a execução de medidas administrativas desse órgão ministerial”. “Medidas essas que só acontecerão baseadas no planejamento orçamentário da instituição”, disse.A proposta da PGJ (Procuradoria-Geral de Justiça do Amazonas) gerou críticas por parlamentares, entre eles o deputado estadual Serafim Corrêa (PSB), que disse que “não é hora de criar novos cargos, a hora agora é de luta pela vida”.Corrêa pediu ao MP-AM que retire três projetos de lei complementar e disse a criação de cargos neste momento de pandemia, que já matou quase 13 mil pessoas no país e que ameaça a economia global, é um grande equívoco.“Estamos vivendo a pandemia mais grave dos últimos 100 anos. Nessa hora, o MP envia três projetos criando novos cargos. Não é hora de se criar novos cargos. Quero fazer um apelo ao MP para que retire esses três projetos”, afirmou Corrêa.O deputado disse que caso o MP-AM insista na tramitação dos projetos ele votará contra a criação de novos cargos. “Caso o MP insista para que os projetos tramitem, ou rejeitaremos os projetos ou aprovaremos. Faço de público o m Fonte : https://amazonasatual.com.br/em-plena-pandemia-pgj-propoe-criacao-de-16-novos-cargos-com-salarios-de-ate-r-41-mil/

Gigante da zona leste começa a mostrar sua força Hospital João Lúcio e Spa Danilo Corrêa Covid19 perdendo forças

Com trabalho, responsabilidade e muita fé em Deus mais de 10 mil pessoas estão recuperadas do novo Coronavírus no Amazonas, até esta sexta-feira (15/05). Somente nos hospitais da rede estadual de saúde em Manaus, foram registradas 665 altas.Deus está curando o nosso amazonas como dizem os evangélicos, Manaus é terra do avivamento e a cura vai sair de Manaus para os 4 cantos do planeta.Confira fotos das unidades de saúde de Manaus – estamos vencendo o Covid19Hospital João Lúcio

Governo do Amazonas amplia em 65,7% número de leitos na rede estadual, com 1.138 exclusivos para Covid-19

Só em leitos de UTI o salto foi de 127%Diante do avanço da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) no Amazonas, o Governo do Estado reorganizou os hospitais e ampliou leitos para atendimento de pacientes com a doença na rede estadual de saúde. Somente nas unidades gerenciadas pela Secretaria de Estado de Saúde (Susam) em Manaus, são 1.138 leitos para Covid-19 – 816 leitos clínicos, 243 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 79 de Sala Vermelha. O aumento foi de 65,7% comparado com os 639 leitos do início da pandemia.Os dados estão disponíveis no relatório diário de monitoramento de leitos publicado no site www.saude.am.gov.br. O número de UTIs para pacientes com Covid-19 nas unidades estaduais evoluiu de 107, no início da pandemia, para 243 – alta de 127%, conforme último balanço. Os leitos clínicos saltaram de 532 para 816, aumento de 53%.“Esta evolução é resultado de um esforço muito grande do Governo do Amazonas para reduzir o impacto da pandemia na rede estadual, que já enfrentava uma carência de décadas, de muitos anos sem investimentos. Essa pandemia, que já mostrou em vários países o quanto ela compromete o sistema de saúde, também nos afetou de uma forma muito dura. Mas seguimos firmes para dar resposta cada vez mais rápida para a população, para salvar vidas, entendendo que ainda temos que manter todos os esforços até vencermos essa doença”, disse o governador Wilson Lima.De acordo com números consolidados pela equipe técnica da Susam, até às 11h de sexta-feira (15/05), dos 243 leitos UTI disponíveis na rede pública estadual de saúde para pacientes com Covid-19, 82% estavam ocupados. Dos 816 leitos clínicos, a ocupação estava em 63%.No Hospital e Pronto-Socorro (HPS) Delphina Aziz, referência para Covid-19, o Governo do Amazonas ampliou em 72% a quantidade de leitos – saiu de 205 no início da pandemia para 352. O número de UTIs subiu de 50 para 91 e mais 12 leitos para pacientes críticos na sala vermelha, que tem o mesmo padrão de UTI. Com isso, houve alta de 106% nos leitos com suporte avançado de vida na unidade, onde a oferta de leitos clínicos também evoluiu (60,6%), saindo de 155 para 249.Aumento nos demais HPS – O HPS 28 de Agosto aumentou 99% o total de leitos para Covid-19. Em UTI, o salto foi de 20%, saindo de 40 para 48. O número de leitos clínicos mais que dobrou (122%), saindo de 81 para 180 leitos. A unidade implantou, ainda, 13 leitos de sala vermelha equipados com suporte para pacientes que chegam em estado crítico, incluindo respiradores.O HPS Dr Aristóteles Platão Araújo, que no início da pandemia contava com 84 leitos clínicos para Covid-19, agora tem mais 21 leitos exclusivos de UTI e quatro de sala vermelha.O HPS João Lúcio também destacou 68 leitos exclusivos para Covid-19. São 14 leitos de UTI, 11 leitos clínicos e 43 de Sala Vermelha.Para dar suporte à rede de urgência e emergência, o Governo montou o Hospital de Combate ao Covid-19, na Universidade Nilton Lins, oferecendo hoje 62 leitos clínicos, 14 de UTIs e dois de sala vermelha. O Estado articula, junto ao Ministério da Saúde, a ampliação de leitos na unidade, que tem capacidade para 400 leitos, cuja ativação depende de equipamentos e recursos humanos, itens disputados na redes públicas de todo o país.HUGV e SPAs – O Governo do Amazonas também conseguiu junto ao Ministério da Saúde a habilitação dos leitos do Hospital Universitário Getúlio Vargas, que acrescentou à rede de combate ao Covid-19 no Amazonas mais 46 leitos para atendimento de paciente com a doença – 12 leitos de UTI e 34 clínicos.A população conta ainda com 135 leitos em nove Serviços de Pronto Atendimento (SPAs) e duas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs 24h) para receber pacientes com sintomas de Covid-19 estabilizá-los e, caso necessário, encaminhá-los aos grandes hospitais.Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado de Saúde (Susam): comunicacao@saude.am.gov.br