Mais de 18 mil kits do ‘Merenda em Casa’ serão enviados a municípios da calha do rio Madeira
Balsas começaram a ser abastecidas nesta quarta-feira (27/05)
As balsas que entregarão os kits do “Merenda em Casa” aos municípios da calha do rio Madeira começaram a ser abastecidas nesta quarta-feira (27/05). Ao todo, 18,6 mil alunos de quatro cidades do interior do Amazonas deverão ser atendidos pelo programa do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Educação e Desporto. Os itens de alimentação escolar começam a desembarcar na próxima semana.Nesta leva de kits, serão beneficiados os seguintes municípios: Borba (4,6 mil cestas), Novo Aripuanã (3 mil), Manicoré (5,4 mil) e Humaitá (5,1 mil). No total, estudantes de 40 unidades de ensino da rede estadual serão atendidos pelo “Merenda em Casa”.“Estamos trabalhando a todo vapor para distribuir esses kits aos nossos alunos do interior. Além dos municípios da calha do rio Madeira, também enviaremos balsas que farão as entregas às cidades localizadas no Baixo Amazonas, em breve. Montamos uma força-tarefa para que o ‘Merenda em Casa’ chegue o mais rápido possível a esses estudantes”, afirmou a secretária executiva adjunta do Interior, Ana Maria Araújo.Diferentemente de Manaus, onde o programa do Governo do Amazonas contou com um serviço de delivery, no interior, os kits serão retirados na própria escola onde o aluno está matriculado, mediante agendamento pré-estabelecido pela Coordenadoria Regional de Educação (CRE). A secretaria reforça, ainda, os cuidados de segurança e prevenção contra o novo coronavírus (Covid-19) durante a entrega do benefício, destacando o uso de máscaras de pano e álcool em gel, além de orientar a população para que seja respeitada a distância mínima entre as pessoas.FOTOS: Eduardo CavalcanteMais informações: Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado de Educação e Desporto: Lívia Anselmo (99434-1005).
COM A QUARENTENA, HÁ QUEDA DE 17% NA EMISSÃO DE CO2 NA ATMOSFERA
Embora a pandemia do coronavírus tenha infectado quase 5 milhões de pessoas no mundo todo e matando um número muito significativo — o Brasil já soma quase 18 mil mortes — ao menos algumas notícias boas podem surgir de vez em quando. Com a maioria das pessoas em casa em quarentena e lockdown decretado em algumas regiões, o impacto positivo com a queda na poluição é algo a ser celebrado.E isso já pode ser visto em diversos lugares, como é o caso da cordilheira do Himalaia, na Ásia, que pôde ser visto novamente de uma região afastada, após quase 31 anos. Contudo, a pandemia tem atingido diversas regiões do mundo que são emissores frequentes do dióxido de carbono na atmosfera, contribuindo com o efeito estufa. Países como Estados Unidos, China e Rússia, além de muitos outros na Europa são apenas alguns dos citáveis que sofrem gradativamente com a infecção generalizada da covid-19.(Fonte: Unsplash)(Fonte: Unsplash)Comparações analíticasUm estudo publicado recentemente pela revista científica mensal Nature Climate Change, mostra a investigação de pesquisadores que analisaram políticas governamentais durante este período conturbado em que vivemos. Os especialistas exploraram a forma como essas políticas alteraram a demanda de energia no mundo todo, estabelecendo uma relação entre os dados obtidos recentemente e os que estavam disponíveis até o mês de abril.“As emissões atingiram seu pico de declínio em 7 de abril, com uma queda de 17% em relação ao mesmo período do ano passado”, relatou o Dr. Pep Canadell, pesquisador da Commonwealth Scientific and Industrial Research Organisation (CSIRO), órgão nacional para pesquisa científica na Austrália por meio de um comunicado acerca dos resultados do estudo. “Para colocar esse número em contexto, as emissões diárias caíram em média entre janeiro e abril em 8,6% novamente em comparação com o mesmo período do ano passado”, completou.A mudança nessas emissões de poluentes vem em maior parte da redução no transporte terrestre. Com menos gastos em energia para esse setor, as emissões foram significativas. Além disso, apesar de uma boa parte da população mundial estar confinada dentro de casa, a energia gasta pelas pessoas é compensada pelos ganhos de outros setores.Os dados analisaram 69 países que são responsáveis por 97% das emissões de CO2 para constatar a redução global. Em média, as emissões diárias diminuíram 26% por país.
FERNANDO DE NORONHA ANUNCIA REABERTURA DAS PRAIAS
O momento em que a população poderá voltar a circular normalmente e a poder ir para pontos públicos das cidades sem preocupações ainda parece uma realidade distante, já que os casos e as mortes por conta da covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, só aumentam. Entretanto, a Área de Proteção Ambiental de Fernando de Noronha anunciou, nesta segunda-feira, a reabertura das praias para os moradores.O anúncio foi feito no domingo (24) pelo administrador Guilherme Rocha e é decorrência do fato de que a ilha não apresenta novos casos da covid-19 desde o dia 22 de abril, uma realidade extremamente diferente das outras cidades brasileiras. Pernambuco, onde fica a ilha, já registrou mais de 27 mil casos e 2 mil mortes pelo vírus.(Fonte: Pexels)(Fonte: Pexels)A liberação para os moradoresO uso da praia será exclusivo para os moradores de Fernando de Noronha e envolvem um bom número de regras de convivência em ambientes públicos. A exclusividade para moradores se deve pelo fato de que a entrada de turistas nas praias está bloqueada desde o dia 17 de março e, levando em consideração a situação do novo coronavírus no Brasil, o impedimento deve seguir ainda por mais tempo.As regras para uso das praiasAs regras para que os moradores possam voltar as praias envolvem evitar a aglomeração e respeitar o distanciamento social, que é de 2 metros de separação. As seguintes situações devem ocorrer sem contato físico: realização de atividade física, esportes náuticos, como natação e surfe, e práticas esportivas de até quatro pessoas.Além disso, foram proibidas qualquer atividade de comércio, uso de guarda-sóis, toldos e afins, venda e consumo de bebidas alcóolicas e, por fim, aglomerações com mais de cinco pessoas (seguindo as normas de distanciamento social). Nenhuma informação foi dada sobre a obrigação do uso de máscaras. Os ambientes só podem ser frequentados das 8h até as 16h.As praias liberadas são: Porto de Santo Antônio, Cachorro, Meio, Boldró, Conceição, Americano, Bode, Quixabinha e Cacimba do Padre. Dentro de 15 dias haverá uma reavaliação da situação para garantir a máxima segurança.
CAFÉ DA ALEMANHA REABRE APÓS QUARENTENA COM CHAPÉUS INUSITADOS
Com o relaxamento nas medidas de prevenção à propagação do coronavírus na Europa, diversos países estão adotando novos meios para proteger a população de novas ondas da covid-19, doença que atualmente atinge cerca de 5 milhões de pessoas no mundo todo. Na Alemanha, por exemplo, um café acabou surpreendendo por ofertar a seus clientes chapéus com as famosas boias cilíndricas que lembram espaguetes e canudos. Tudo isso é para garantir que as pessoas se sentem à distância umas das outras.(Cafe & Konditorei Rothen/Reprodução)(Cafe & Konditorei Rothen/Reprodução)Isso tudo só é possível por conta das recomendações do governo federal, que pretende fazer a “volta ao normal” de maneira gradual. Contudo, aos poucos, cafés e restaurantes podem voltar a funcionar mesmo com certas restrições, como servir seus clientes apenas nas áreas abertas dos locais. O Rothen Schwerin, na cidade alemã de Schwerin, anunciou suas novidades de reabertura por meio de sua página oficial no Facebook. A proprietária, Jacqueline Rothe, afirmou que a emissora local de televisão RTL foi quem teve a ideia criativa para atrair a atenção dos clientes.Reabertura divertida(Cafe & Konditorei Rothe/Reprodução)(Cafe & Konditorei Rothe/Reprodução)powered by Rubicon ProjectA ação, promovida pela emissora no café de Jacqueline, foi apenas para a reabertura oficial depois de vários dias, em 9 de maio. Os clientes da loja puderam se deliciar novamente com os doces incríveis que por lá são vendidos.Em entrevista à CNN, a proprietária afirmou que se surpreendeu com a repercussão positiva da confeitaria na mídia do mundo todo. “Foi uma ação perfeita e, é claro, foi engraçada, nossos clientes gostaram muito. Mas o que isso nos mostrou o quão difícil é manter a distância de 1,5 metros”, afirmou ela empolgada.Ainda de acordo com ela, o estabelecimento, que antes tinha cerca de 36 mesas disponíveis — com 20 delas do lado de fora em dias mais quentes —, agora conta com uma demanda de apenas 12, com oito delas do lado de fora. Tudo isso para garantir que as recomendações sanitárias sejam atendidas e que o coronavírus esteja cada vez mais distante da região.A chanceler alemã Angela Merkel suspendeu a maior parte das restrições no território alemão após afirmar que o país estava fora da primeira fase da pandemia. Vale lembrar que na Alemanha já morreram pouco mais de 8 mil pessoas com a doença.
Após 12 anos, hospital passará por uma grande intervenção, com investimentos de R$ 15,4 milhões
O governador Wilson Lima anunciou, nesta quarta-feira (27/05), o início da reforma do Hospital e Pronto-Socorro (HPS) Dr. João Lúcio, referência em neurologia e politraumatismo. Após 12 anos sem uma grande intervenção, a maior unidade hospitalar da zona leste de Manaus receberá obras de recuperação de infraestrutura. O projeto será executado pela Secretaria de Estado de Infraestrutura e Região Metropolitana de Manaus (Seinfra) e deve ser concluído em 180 dias.“A reforma custará algo em torno de R$ 15 milhões, são recursos do BID, recursos oriundos de uma sobra daqueles recursos de saneamento de igarapés. Nós fomos junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) fazer um pleito para que essa sobra pudesse ser utilizada para o combate à Covid-19, e como o pronto-socorro João Lúcio é um hospital que está atendendo pacientes com Covid-19, o BID prontamente fez a liberação do recurso”, disse o governador.Segundo o governador, serão realizados serviços elétricos, nos telhados e nos sistemas de refrigeração e elevadores, possibilitando mais qualidade para os profissionais de saúde e usuários. Com a intervenção, a estimativa do Governo do Estado é reduzir em 40% os custos de manutenção do HPS Dr. João Lúcio, o que vai gerar uma economia anual da ordem de R$ 2,9 milhões.“Nós temos aqui um sistema elétrico que foi instalado há pelo menos 10 anos e que nunca foi trocado. Isso faz com que tenhamos uma sobrecarga na rede e promove um alto custo de energia elétrica. Com essa instalação elétrica e essa revisão, nós vamos diminuir esses custos, fora outros procedimentos que acabam sendo superdimensionados pela falta de uma estrutura adequada nessa nossa unidade”, explicou Wilson Lima.Planejamento – De acordo com a secretária de Saúde, Simone Papaiz, os serviços serão realizados em etapas para evitar interferência na rotina de serviços e no atendimento aos usuários da unidade.“Não haverá descontinuidade da assistência, nem na porta da entrada e nem nos processos eletivos que a unidade fornece. A cada fase do projeto haverá o remanejamento da assistência, se necessário, daquele ambiente para outros ambientes hospitalares. Assim, vamos manter a assistência dentro da sua capacidade operacional, e o andar da obra não trará riscos à assistência”, afirmou.O secretário de Infraestrutura, Carlos Henrique Lima, adiantou que a pasta já prepara um segundo projeto de intervenções para o hospital, que deve ser lançado até o fim do ano.“Nós vamos construir aqui, não nesse primeiro projeto, mas já estamos fazendo nas nossas pranchetas um projeto de heliponto, todo um sistema de acessibilidade, sistema para facilitar estacionamento, nós vamos também trocar todo o pastilhamento do hospital. Isso tudo já está nas nossas pranchetas e nós acreditamos que até o fim do ano nós estamos lançando esse tipo de obra”, informou.Cronograma das obras – As intervenções anunciadas hoje envolvem uma área total de 13.775,85 m² e contemplam a recuperação dos sistemas elétrico e de climatização, de toda a cobertura do prédio e forro e a implantação de novos elevadores, de grupos geradores de energia, subestação, iluminação de LED e de uma nova estação de tratamento de efluentes (ETE).A primeira fase das obras envolve serviços de recuperação de todo o sistema elétrico. Na segunda, será recuperada a cobertura do prédio. A terceira etapa inclui a recuperação do forro e do sistema de climatização, em julho.A quarta fase da obra começa em agosto, com a instalação de uma nova estação de tratamento de efluentes (ETE). Em setembro, inicia a quinta etapa, com a reforma da subestação abaixadora e do cubículo de entrada. A sexta e última fase inicia em outubro deste ano, com a revisão e revitalização de todo o sistema hidrossanitário e pavimentação.Investimento – O investimento total na obra é de R$ 15.492.141,61, com recursos do BID. A liberação do montante é resultado do esforço conjunto da Seinfra, da Secretaria de Estado de Saúde (Susam) e da Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE) que, em interlocução direta com o BID, obtiveram permissão para utilizar saldo não desembolsado do Contrato de Empréstimo nº 2676/OC-BR (BR-L1297) – Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus (Prosamim) III.O banco autorizou o redirecionamento dos recursos para iniciativas de resposta à pandemia do novo coronavírus (Covid-19), que sejam capazes de amenizar os efeitos de médio e longo prazo, por meio de melhorias e adequações em maternidades e hospitais da capital.De acordo com a Seinfra, a operação não afetará os investimentos já contratados, por se tratar de sobra de recursos fruto de elevada variação cambial, sem qualquer diminuição de recursos previstos em obras previstas para o Prosamim III.QR Code em placas de obras – O início da obra no João Lúcio também marca o lançamento da plataforma QR Code da Seinfra, com informações sobre obras públicas no estado. A inovação privilegia a transparência e permite à população usar o telefone celular para leitura dos códigos nas placas de obras, possibilitando acesso ao detalhamento do investimento e da intervenção.FOTOS: Diego Peres/Secom