Inscrições para o Fies começam nesta terça-feira (28)

Os estudantes interessados em participar do processo seletivo do 2º semestre de 2020 do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) já podem se inscrever para concorrer a umas das 30 mil vagas ofertadas nesta edição.  As inscrições poderão ser realizadas a partir desta terça-feira (28) e seguem até às 23h59 do dia 31 de julho, na página do Fies. O resultado será divulgado no dia 4 de agosto. O período para complementação da inscrição dos candidatos pré-selecionados será do dia 4 até às 23h59 de 6 de agosto.  Os candidatos não pré-selecionados na chamada única do Fies podem disputar uma das vagas ofertadas por meio da lista de espera. Todos os não pré-selecionados na chamada única serão, automaticamente, incluídos em lista de espera. O prazo de convocação por meio da lista de espera é do dia 4 até às 23h59 de 31 de agosto.  Podem se inscrever no processo seletivo do Fies o candidato que participou do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a partir da edição de 2010, que tenha obtido média aritmética das notas nas provas igual ou superior a 450 pontos e nota superior a zero na redação. Também é necessário possuir renda familiar mensal bruta, por pessoa, de até três salários mínimos.    Com informações do Ministério da Educação

Adolescentes do Rio de Janeiro terão acesso a cursos para a formação profissional

Quase dois mil adolescentes, de 12 a 18 anos, dos municípios de Magé, São João de Meriti e Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro (RJ), terão acesso a cursos de design gráfico e informática básica. O projeto, que visa à qualificação técnica e profissional, recebeu mais de R$ 2,6 milhões destinados pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH). As atividades serão realizadas em 49 polos educacionais, com carga horária individual de aproximadamente 96 horas. Para participar, é necessária a escolaridade mínima igual ou equivalente à quinta série completa do Ensino Fundamental. A Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (SNDCA) ficará responsável pela iniciativa. “Apesar da pandemia causada pelo novo coronavírus, o MMFDH não parou de trabalhar em medidas que atenuam a situação de populações certamente afetadas”, afirma o titular da SNDCA, secretário Maurício Cunha. Outros projetos O secretário destaca que o Governo Federal começou a injetar o montante de quase R$ 4 milhões de reais – em transferência voluntária – em benefício de pelo menos sete organizações da sociedade civil (OSC). Os sete projetos envolvem itens como a elaboração de publicação que auxilia os municípios no empreendimento de políticas públicas; a promoção da legislação em direitos da criança e do adolescente de forma lúdica e artística, sempre com a participação ativa do público-alvo; interação com equipamentos locais de atendimento ao público-alvo; e capacitação.   Com informações do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos

Militares já restituíram 95% dos Auxílios pagos indevidamente

O Ministério da Defesa (MD) informou que, até o dia 26 de julho, 30.833 militares já haviam restituído voluntariamente o Auxílio Emergencial. O número representa 95% do total de militares (32.540) aos quais o benefício foi pago indevidamente. Os 5% restantes incluem restituições que ainda estão em andamento. Dentre os demais integrantes da Folha de Pagamentos do Ministério, que inclui militares inativos, pensionistas e anistiados, foram restituídos 3.123 dos 6.984 benefícios pagos indevidamente. Nesse caso o processo é mais lento, uma vez que demanda comunicação por correspondência, inclusive com pessoas idosas, o que, no cenário da atual pandemia, tem sido mais demorado. Com a apuração mais detalhada no âmbito de cada uma das Forças, verificou-se que o número de integrantes da folha de pagamentos do MD aos quais o benefício foi pago indevidamente foi de 39.524 pessoas, dos quais 33.956 já realizaram a restituição voluntária. Os levantamentos anteriores incluíam pessoas que já não mais possuíam vínculo com esse Ministério. Existem, ainda, 4.618 pessoas que não reconheceram o recebimento do Auxilio Emergencial, incluindo a possibilidade de utilização indevida do CPF. As apurações prosseguem no âmbito das Forças Armadas e do Ministério da Cidadania.   Com informações do Ministério da Defesa

Junho tem mais contratações formais que maio, segundo Caged

O mercado de trabalho formal do País teve melhora em junho quando comparado ao mês de maio. Junho teve 24% mais admissões (172.520) do que o mês anterior e 16% menos desligamentos (166.799). Os dados são do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta terça-feira (28) pelo Ministério da Economia. A melhora fez com que o saldo do mês de junho ficasse negativo em 10.984 vagas, número inferior ao registrado em maio, quando o saldo negativo foi de 350.303. Em junho, foram 895.460 admissões e 906.444 desligamentos. Em maio, foram 722.940 admissões e 1.073.243 desligamentos. Segundo o secretário especial de previdência e trabalho, do Ministério da Economia, Bruno Bianco, os resultados de junho demonstram uma reação importante do mercado de trabalho. “É uma melhora muito significativa, expressiva, que demonstra uma reação clara do mercado de trabalho”, disse. “O Brasil, de fato, com as políticas públicas que foram feitas tem conseguido êxito no seu objetivo de preservar postos de trabalho, de preservar a renda dos brasileiros”, completou Bianco. Com relação a abril, pior mês em termos das admissões, junho trouxe um incremento de 43% e queda de 41% nas demissões. “O Brasil fez sua lição de casa nos últimos 15, 16 meses. Desde o início tivemos uma política econômica muito bem sucedida, que nos proporcionou e está nos proporcionando uma passagem pela pandemia de maneira menos grave”, afirmou o secretário Bruno Bianco. No acumulado do ano, o saldo do emprego formal fechou o primeiro semestre negativo em 1.198.363, resultado de 6.718.276 admissões e 7.916.639 desligamentos. Caged por regiões Em três regiões do país o saldo de criação de empregos foi positivo: Centro-Oeste (10.010), Norte (6.547) e Sul (1.699). A região Sudeste fechou o mês com a perda de 28.521 vagas de trabalho e o Nordeste com saldo negativo em 1.341. Das 27 unidades da federação, 17 registraram saldo positivo de emprego com destaque para os estados de Mato Grosso, em função do cultivo de soja, do Pará, com o bom resultado na construção civil e de Goiás com a produção de álcool e construção civil. O setor com melhor desempenho na criação de vagas em junho foi o da agropecuária com 36.836 novas vagas abertas. Em seguida, está a construção civil que registrou saldo positivo de 17.270 postos de trabalho. No mês anterior, o saldo do setor havia sido negativo. A modalidade trabalho intermitente teve saldo positivo de 5.223 empregos, resultado de 11.848 admissões e 6.625 desligamentos. Já o regime de tempo parcial somou 5.889 admissões e 11.461 desligamentos. Benefício Emergencial O secretário especial de previdência e trabalho, Bruno Bianco, destacou que o Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEm), do Governo Federal, já celebrou mais de 15 milhões de contratos. A iniciativa permite reduzir a jornada de trabalho dos empregados ou suspender temporariamente o contrato de trabalho. “É um programa que tem trazido para nós a grata satisfação de preservar empregos no Brasil”, avaliou.

Receitas médicas têm prazo de validade ampliado durante pandemia

As receitas médicas ou odontológicas de medicamentos simples de uso contínuo tiveram a validade ampliada. O presidente da República, Jair Bolsonaro, sancionou lei determinando que o receituário tenha validade pelo menos enquanto perdurarem as medidas de isolamento em função da pandemia da Covid-19. A medida foi publicada nesta terça-feira (28) no Diário Oficial da União.  A extensão de prazo não se aplica ao receituário de medicamentos controlados. Dessa forma, antibióticos, antidepressivos e remédios de controle, incluindo os de tarja preta, tiveram as regras mantidas. O médico chefe do pronto atendimento do Sirio-Libanês, em Brasília, Carlos Rassi, detalhou os benefícios que a ampliação do prazo das receitas para medicamentos de uso contínuo traz à população. “Esses pacientes, em geral, são portadores de doenças crônicas que requerem tratamento ininterrupto das suas condições para que eles permaneçam estáveis, controlados. Como exemplo, posso citar os pacientes portadores de doenças cardiovasculares que a interrupção das suas medicações pode levar a descompensações clínicas e desfechos até mesmo fatais dependendo do medicamento que for interrompido o uso”, disse. Segundo Rassi, a medida contribui ainda para reduzir a demanda por atendimentos médicos em meio à pandemia do novo coronavírus. “Acho bastante correta essa medida do governo em relação à prorrogação da validade desses receituários simples de medicamentos de uso continuo no período de pandemia, visto que nesse período o acesso aos profissionais está tendo um grau de dificuldade maior, principalmente da população mais carente”, explicou o médico.

Bolsa Família alcançou mais de 14,2 milhões de lares em julho

O programa Bolsa Família chegou a 14,283 milhões de famílias em todo o País no mês de julho. O pagamento, iniciado no dia 20, segue até 31 de julho. Mais de 95% do público beneficiário recebeu o Auxílio Emergencial do Governo Federal destinado às pessoas mais vulneráveis, para ajudar no enfrentamento da crise causada pelo novo coronavírus. Com esse recurso, a renda média das famílias foi de R$1.115,05, num investimento de mais de R$ 15,1 bilhões do Governo Federal. Das 14,283 milhões de famílias, 704.125 permaneceram na folha de pagamento regular do programa, o que representa um aporte de R$ 112,7 milhões por parte do Governo. A lei determina que o pagamento do benefício seja o financeiramente mais vantajoso para o beneficiário, entre Bolsa Família e Auxílio Emergencial. A região Nordeste concentra o maior número de beneficiários. Ao todo, são sete milhões de famílias, e mais de 6,8 milhões receberam via Auxílio Emergencial, num investimento de R$ 7,6 bilhões. Três estados da região tiveram repasses superiores a R$ 1 bilhão: Ceará (R$ 1,08 bilhão), Pernambuco (R$ 1,17 bilhão) e Bahia, com R$ 1,84 bilhão. A região Norte conta com mais de 1,7 milhão de famílias beneficiárias, o que representa 12,58% do público do programa. O investimento supera os R$ 2 bilhões. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Covid-19, realizada pelo IBGE para estimar os impactos da pandemia do novo coronavírus na saúde e no mercado de trabalho, demonstrou que o rendimento mensal por pessoa moradora do Nordeste do País aumentou em 23,6%, passando de R$ 687,77 para R$ 868,29. Na região Norte, o incremento registrado foi de 26,2%, elevando de R$ 707,35 para R$ 874,28. A Caixa Econômica Federal informou que R$ 136,3 bilhões já foram creditados, via Auxílio Emergencial, para 65,3 milhões de pessoas. São 19,2 milhões aprovados via Bolsa Família, 10,5 milhões pelo Cadastro Único e 37,2 milhões por meio de site ou aplicativo. Ao todo, são mais de 126,2 milhões de pessoas beneficiadas direta ou indiretamente, levando em conta os contemplados e familiares. O número representa mais de metade da população brasileira.   Com informações do Ministério da Cidadania

Brasil zera fila para tratamento de hepatites virais

No dia em que se comemora o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais, o Ministério da Saúde anunciou que o Brasil zerou a fila para tratamento das hepatites virais. Também foi anunciada a realização de um pregão para aquisição de mais 50 mil tratamentos para hepatite C. “Essa medida garante o abastecimento do Sistema Único de Saúde até 2021. E também há estoque de medicamentos para hepatite B suficiente para abastecer o SUS até o primeiro trimestre do ano que vem”, disse o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Correia de Medeiros, que participou de coletiva à imprensa nesta terça-feira (28). Para lembrar da luta contra as hepatites virais, o mês foi chamado de “Julho Amarelo”. Uma outra novidade anunciada pelo Ministério da Saúde é que os medicamentos contra as hepatites virais passaram a ser enviados a estados mensalmente. Antes, o envio era trimestral. “Passamos a fazer isso primeiro para garantir maior agilidade no atendimento dos pacientes; para garantir maior controle dos estoques; e diminuir a chance do desabastecimento”, disse o secretário. Para garantir um estoque de segurança, o Ministério da Saúde tem enviado 20% a mais do consumo de medicamentos apresentado por cada estado. De 2019 a junho deste ano, foram feitos 54.710 tratamentos para hepatite C. Além da hepatite B, o SUS também oferece vacinação contra a hepatite A. O governo pede que as pessoas se protejam e se cuidem para evitar a doença.  “A gente insiste para que você procure o posto de saúde para garantir e manter sua cobertura vacinal adequada, atualizada, porque dessa forma você está prevenindo doenças, está garantindo vida”, disse Arnaldo Correia. As hepatites virais são doenças infecciosas silenciosas e graves que atacam o fígado e se manifestam na forma aguda e crônica. O diagnóstico precoce amplia a eficácia do tratamento. Existem cinco tipos de hepatite: A, B, C, D e E. As do tipo A e E só se manifestam de forma aguda, ou seja, o paciente elimina o vírus do organismo depois da crise. A hepatite do tipo E possui ocorrência rara no Brasil. É mais comum na Ásia e África.    Boletim Epidemiológico Hepatites Virais O Ministério da Saúde também lançou nesta terça-feira (28) um estudo com informações atualizadas e detalhadas sobre as hepatites virais no Brasil nos últimos 20 anos. Segundo a publicação, de 1999 a 2019, foram notificados 673.389 casos confirmados de hepatites virais no país. Desse total, 168.036 (25%) são referentes aos casos de hepatite A, 247.890 (36,8%) aos de hepatite B, 253.307 (37,6%) aos de hepatite C e 4.156 (0,6%) aos de hepatite D. O SUS oferece tratamento para todos os tipos da doença. De acordo com o estudo, a região Nordeste concentra a maior proporção das infecções pelo vírus A (30,1%). Na Sudeste, verificam-se as maiores proporções dos vírus B e C, com 34,5% e 59,3%, respectivamente. A região Norte acumula 74,4% do total de casos de hepatite D. Entre 2000 e 2018, foram registrados 74.864 óbitos por hepatites virais no Brasil.  Taxa de Incidência  A taxa de incidência de hepatite A no Brasil vem apresentando uma importante queda. Passou de 5,7 casos em 2009 para 0,4 por 100 mil habitantes em 2019, uma redução de 93%. “Isso é um fluxo, um reflexo do trabalho da ponta, do SUS, a cada dia no nosso país”, afirmou o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde. Já as taxas de detecção de hepatite B no Brasil vêm apresentando pouca variação nos últimos dez anos, com leve tendência de queda a partir de 2015, atingindo 6,6 casos para cada 100 mil habitantes no país em 2019. O grupo das pessoas acima de 60 anos foi o único a apresentar aumento nas taxas de detecção da doença nos últimos 10 anos. “A gente acredita que isso se deve ao programa de vacinação. A gente tem uma população que hoje se vacina muito mais precocemente; e as pessoas, portanto, que estão nesse grupo etário não tiveram a oportunidade de serem vacinadas anteriormente”, afirmou Arnaldo de Medeiros. O Ministério da Saúde estima que cerca de 0,52% da população viva com a hepatite B, o que corresponde a aproximadamente 1,1 milhão de pessoas. Esta doença é a segunda maior causa de óbitos entre as hepatites virais. Em relação à hepatite C, desde 2015, houve uma tendência significativa de aumento no número de casos. Também se observa que a provável fonte de infecção da hepatite C é o uso de drogas, correspondendo a 12,1% do total de casos, seguido de transfusão sanguínea (10,3%) e de relação sexual (8,9%). Os óbitos por hepatite C são a maior causa de morte entre as hepatites virais. Já sobre a hepatite D, segundo o estudo, a população jovem é a mais infectada. Mais da metade dos indivíduos (50,8% do total de casos) possuía idade entre 20 a 39 anos no período analisado (2009 a 2019), e 16,9% dos casos tinham idade superior a 50 anos. O Brasil é signatário do Plano Estratégico Global das Hepatites Virais para Eliminação até 2030. Entre as metas divulgadas pelo Ministério da Saúde está a redução de 90% dos casos e a diminuição de 65% das mortalidades associadas às hepatites. “Faltam 10 anos para alcançarmos essa meta. Essa meta será alcançada com o esforço contínuo do nosso Sistema Único de Saúde. Essa meta será alcançada com o esforço contínuo dos nossos profissionais da atenção básica e da atenção especializada. Essa meta será alcançada com a nossa cobertura vacinal. Essa meta será alcançada com a nossa disponibilização dos tratamentos adequados”, finalizou o secretário. Conheça mais sobre os diferentes tipos de Hepatite  HEPATITE A A hepatite A é uma doença contagiosa. A transmissão ocorre por contato entre indivíduos ou por meio de água ou alimentos contaminados pelo vírus. O diagnóstico é realizado por exame de sangue. A doença tem cura quando o portador segue corretamente as recomendações médicas. Como se prevenir: Melhorar as condições de higiene e de saneamento básico, lavar sempre as mãos, consumir apenas água tratada e evitar contato com esgoto a céu aberto. O SUS oferta

Com Auxílio Emergencial, número de brasileiros na extrema pobreza é o menor em 40 anos

O Auxílio Emergencial do Governo Federal foi responsável por levar a taxa de extrema pobreza do Brasil ao menor patamar em 40 anos. A análise foi feita pelo economista Daniel Duque, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). A partir das pesquisas de Amostras Domiciliares do IBGE, em especial a Pnad Covid-19, foi possível mensurar que 3,3% da população brasileira, ou sete milhões de pessoas, viviam na extrema pobreza em junho deste ano. Desde a década de 1980, quando os levantamentos ficaram mais precisos, o menor índice registrado havia sido de 4,2% em 2014. “O Auxílio Emergencial atingiu mais de 80% dos domicílios das duas primeiras faixas de renda. Isso mostra que o benefício alcança o objetivo de dar condições de sobrevivência aos mais pobres e que, em pouco tempo, o Governo Federal foi capaz de retirar o maior contingente de pessoas da extrema pobreza da história recente do Brasil”, afirmou o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni. A Pnad Covid-19 revelou que o Auxílio Emergencial chegou a cerca de 29,4 milhões de domicílios em junho, ou 43% do total de 68,3 milhões no País. Isso significa que cerca de 104,5 milhões de pessoas viviam em residências onde pelo menos um morador recebeu o benefício, o que representa 49,5% da população brasileira. Quando o recorte é feito selecionando os 10% dos lares mais pobres, com renda domiciliar per capita de até R$ 50,34, 83,5% dessas pessoas viviam em domicílios que receberam o benefício (em maio eram 76%). Com a transferência de recursos do Governo Federal, o valor médio do rendimento familiar passou para R$ 271,92. O Auxílio Emergencial representou ainda um ganho de 150% na renda domiciliar do segundo decil, ou seja, aqueles lares com rendimentos na faixa entre R$ 50,34 e R$ 242,15 per capita. Com o benefício, são R$ 377,22 de renda média por residência em junho. Para se ter uma base de comparação, a ONU considera a linha da pobreza em R$ 150 mensais de rendimento por pessoa, ou 1,90 dólares diários. O Governo Federal prevê investir cerca de R$ 200 bilhões até o fim do Auxílio Emergencial. A transferência de recursos, conforme indicam os dados da Pnad Covid-19, está concentrada nas faixas de renda mais baixas. Do total investido até junho, 40% foi parar nas contas dos 20% mais pobres da população. Se aumentarmos o espectro da faixa de renda, metade do valor pago converge para os 30% mais necessitados do País.   Com informações do Ministério da Cidadania

Ministério das Comunicações altera processo para modernização de televisores

O Ministério das Comunicações publicou, nesta terça-feira (28), uma Portaria Interministerial que promove alterações no texto do Processo Produtivo Básico (PPB) para televisores com tela de cristal líquido, industrializados na Zona Franca de Manaus ZFM). Uma das principais alterações do processo produtivo refere-se à incorporação gradual do perfil D do middleware Ginga nos televisores “Smart TV”, possibilitando o acesso das aplicações interativas aos canais de comunicação, por meio de Televisores com conexão à internet (Smart TV). A principal característica do perfil D do Ginga é a possibilidade de se criar inúmeros serviços públicos e privados de interesse da população, quando da Integração da oferta Broadcast & Broadband (IBB). O Ministro das Comunicações, Fábio Faria, comemora a publicação da portaria que, segundo ele, representa um importante passo para a modernização da TV no País. “É a integração da TV com a internet que vai possibilitar a interatividade entre o telespectador e a programação”. O texto anterior do PPB estabelecia que 90% dos televisores fabricados na ZFM deveriam incorporar o perfil A do middleware, que será mantido. Porém, conforme já mencionado, o perfil D do middleware (também conhecido como Ginga D ou DTV Play), começará a ser incorporado gradualmente a partir de 2021, substituindo progressivamente os perfis anteriores, e que ao longo do tempo atingirá um total de 90% dos televisores com interatividade. Confira o cronograma abaixo: Perfil Receptor (NBR 15606-1) 2020 2021 2022 2023 2024 em diante Perfil FSD_09 ou superior 30% 60% 90% 90% – Demais perfis full-seg  90%  60% 30% – – Essa Portaria Interministerial, aprovada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, e pelo Ministério da Economia, promove o desenvolvimento da radiodifusão de televisão brasileira e em linha com os esforços do Ministério das Comunicações de impulsionar os conteúdos interativos e convergentes, por meio da contínua atualização do padrão de Televisão Brasileiro realizada pelo Fórum de TV digital.   Com informações do Ministério das Comunicações

Pátria Voluntária contribui para fortalecimento dos pequenos agricultores

O agricultor trabalha para levar o alimento à mesa dos brasileiros e neste dia 28 de julho é comemorado o seu dia. Na mesma data é celebrada a criação da Secretaria de Estado dos Negócios da Agricultura, Comércio e Obras Públicas, hoje Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que completa 160 anos.  Muito tem sido feito ao longo dos anos. O agronegócio é responsável por 21% do Produto Interno Bruto (PIB) e 20% dos empregos no País. Hoje, o Brasil exporta para mais de 200 países e 1,5 bilhão de pessoas têm algum alimento no seu prato que vem da nossa agropecuária. E o programa Pátria Voluntária vem dando sua contribuição em projetos de fortalecimento dos pequenos agricultores e de garantia da segurança alimentar das populações vulneráveis. São mais de 50 ações cadastradas na plataforma, voltadas para agricultura, meio ambiente e alimentação saudável. “O programa Pátria Voluntária tem se comprometido com essa busca pela melhoria da qualidade de vida das pessoas e a segurança alimentar é uma prioridade”, disse a secretária-executiva do Programa Pátria Voluntária, Adriana Pinheiro. O Pátria Voluntária mobiliza dois grandes projetos, o Arrecadação Solidária e o Brasil Acolhedor que têm entre os objetivos a educação alimentar, ajuda de custo para instituições sem fins lucrativos e distribuição de cestas básicas. O Arrecadação Solidária contempla instituições com valores financeiros para a distribuição de alimentos para pessoa em situação de vulnerabilidade social. Além daqueles que recebem os alimentos, os pequenos produtores e os agricultores familiares também são beneficiados. “Com os recursos vindos de doações, as instituições são estimuladas a adquirir alimentação direto do produtor beneficiando os pequenos negócios, proporcionando uma política de abastecimento alimentar fundamentada na diversidade de alimentos frescos e saudáveis produzidos localmente, a menor custo”, explicou Adriana Pinheiro “Já no projeto Brasil Acolhedor, trabalhamos com parceiros fortes que nos apoiam e fazem chegar nos lugares mais longínquos do país alimentos de boa qualidade. Grande parte dessas pessoas estão nas zonas rurais do Norte e Nordeste brasileiro onde também estão grande parte dos produtores familiares, daí a importância de apoiarmos esse segmento com ações estruturantes”, disse a secretária-executiva do Pátria Voluntária. Além da segurança alimentar, o Arrecadação Solidária e o Brasil Acolhedor focam também outras necessidades básicas das pessoas atendidas e, juntos, já beneficiaram mais de 270 mil pessoas em todo o País. Entre os atendidos estão idosos, pessoas em situação de rua, pessoas com deficiência, crianças, adolescentes e povos e comunidades tradicionais. Atuação na Ilha do Marajó A secretária-executiva do Programa Pátria Voluntária, Adriana Pinheiro, citou entre as iniciativas desenvolvidas a capacitação de mulheres agricultoras em situação de vulnerabilidade que trabalham com açaí na Ilha do Marajó, no Pará. Além de receber capacitação para o correto manejo do produto, elas também aprendem como comercializar o produto. “Além de capacitá-las com o correto manejo e beneficiamento da cultura, elas receberão capacitação também para inserção do produto no mercado. Então a proposta prevê inclusão e, inclusive instalação de infraestrutura”, disse. A secretária também destacou parceria com o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos na Operação Marajó para distribuição de cestas de alimentos e máscaras às famílias em situação de vulnerabilidade durante a pandemia. Voluntariado O Pátria Voluntária é um programa que incentiva a adesão dos cidadãos ao trabalho voluntário voltado para a população mais vulnerável. Quem quiser se voluntariar para participar de projetos relacionados à agricultura pode acessar a plataforma e buscar na região onde mora as iniciativas nessa área.