Carrefour ‘esconde’ corpo de colaborador e mantém loja aberta

Uma loja da rede de hipermercados Carrefour, localizada no Recife (PE), manteve a unidade aberta e em funcionamento mesmo após a morte de um promotor de vendas, ocorrida enquanto ele trabalhava no interior do mercado, localizada no bairro Torre, da capital pernambucana. O colaborador, identificado pelo próprio Carrefour como Moisés Santos, sofreu um infarto na manhã da última sexta-feira (14). Uma equipe do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi acionada e chegou a ir até o local, mas o funcionário não resistiu. O mal súbito teria ocorrido por volta das 8h, e o corpo de Santos só teria sido retirado do interior da loja após às 11h, com a chegada de uma equipe do IML (Instituto Médico Legal). Para manter o local em funcionamento, funcionários bloquearam o acesso visual ao corpo de Moisés com caixas, tapumes e guarda-sóis, segundo imagens compartilhadas nas redes sociais.https://platform.twitter.com/embed/index.html?dnt=false&embedId=twitter-widget-0&frame=false&hideCard=false&hideThread=false&id=1295822762146226176&lang=pt&origin=https%3A%2F%2Fwww.blogdomarioadolfo.com.br%2Fcarrefour-esconde-corpo-de-colaborador-e-mantem-loja-aberta%2F&siteScreenName=marioadolfo&theme=light&widgetsVersion=223fc1c4%3A1596143124634&width=550pxhttps://platform.twitter.com/embed/index.html?dnt=false&embedId=twitter-widget-1&frame=false&hideCard=false&hideThread=false&id=1295826664585396225&lang=pt&origin=https%3A%2F%2Fwww.blogdomarioadolfo.com.br%2Fcarrefour-esconde-corpo-de-colaborador-e-mantem-loja-aberta%2F&siteScreenName=marioadolfo&theme=light&widgetsVersion=223fc1c4%3A1596143124634&width=550px A postura, duramente criticada nas redes sociais, foi denunciada em um grupo de Facebook que reúne promotores de vendas de diversos produtos. Cobrada nas redes, a franquia Carrefour reconheceu que manteve a loja aberta e informou que revisará os protocolos determinando o fechamento da unidade em casos semelhantes. “Respeitamos e nos preocupamos com todos. Sentimos muito pelo falecimento do Sr. Moisés e mudamos os protocolos para que as lojas sejam fechadas em casos de fatalidades como essa. Seguimos à disposição para apoiar a família do Sr. Moisés”, afirmou, em resposta no Twitter. Fonte: Yahoo

No Amazonas é assim

Torneio de futebol indígena movimenta microeconomia do Tarumã-Açu Após vencer uma dura batalha contra o novo coronavírus, com diversos casos de contaminação e felizmente nenhuma morte, os indígenas da aldeia Waikiru, no Tarumã-Açu, Zona Oeste de Manaus, aos poucos voltam a algo parecido com a vida normal. Agora, essa população, a grande maioria da etnia sateré-mawé, cria novas formas de integrar a comunidade e propiciar um momento de descontração, mas também de oportunidade de geração e circulação de renda para os moradores e comunidades ao redor. Com isso em mente, o tuxaua da aldeia, Andre Sateré, 38, resolveu retomar um projeto interrompido pela pandemia: a Copa na Aldeia, um torneio de futebol criado para movimentar a comunidade e constituir um ambiente de lazer coletivo com impacto na microeconomia local. “A gente queria ver de novo essa alegria dentro da comunidade, o envolvimento dos jogadores, das equipes, que se torna um momento de lazer pra todo mundo do entorno e também uma possibilidade de geração de renda”, acrescenta André. De acordo com o líder, no Tarumã, área de ocupação histórica de indígenas da região de Manaus, há hoje cerca de 300 famílias de mais de 20 etnias diferentes, entre saterés, tucanos, kashinawa, piratapuias, muras, barés e outros. Ao todo, entre equipes indígenas e não-indígenas, são 20 times que participam da Copa: dez masculinos e dez femininos – disputando o prêmio de R$ 2 mil reais prometido a cada um dos times campeões. Detalhe curioso é que alguns times pagam seus atletas, caso semelhante ao que já ocorre nas equipes do Peladão. “Eu ganho 50 reais por jogo e, se defender um pênalti, ganho dez reais por pênalti”, diz a goleira Eliana Nunes, uma das atletas não-indígenas que participam da competição. Mas este não é o único dinheiro que circula nesta microeconomia da Copa na Aldeia. Enquanto os atletas disputam no campo de olho no prêmio principal e no “bicho” (pagamento) do jogo, outros membros da aldeia e de comunidades ao redor vendem artesanato, bebidas e comidas tradicionais a fim de ampliar sua renda. A vendedora sateré Jarete de Souza diz que os torneios estimulam a venda de produtos e geram renda na comunidade. “Pra mim é muito bom, porque o comunitário ganha também. Domingo passado eu vendi 70 reais. Dá pra tirar o do peixe”, diz ela. Primeiro as damas Andre Sateré conta que o torneio começou, exclusivamente, com as mulheres, como uma tentativa de incluí-las nas competições de futebol, já que, por preconceito, elas acabavam ficando de fora dos torneios, geralmente voltado para os homens. “Quando a gente fez a primeira edição do torneio, foi um sucesso. Os homens todos vinham pra assistir. E aí eles passaram a querer jogar também. Aí foi que a gente resolveu fazer junto, feminino e masculino”, conta.

Governo do Amazonas vai reforçar a rede de saúde com mais 150 novos equipamentos

A Secretaria de Estado de Saúde (Susam) iniciou o processo para aquisição de mais de 150 aparelhos médicos, que vão equipar as unidades de saúde da capital e interior do estado. A ação faz parte do projeto de reestruturação e modernização da secretaria que o Governo do Amazonas está promovendo na saúde. A fim de equipar e modernizar o atendimento prestado à população, a Susam iniciou o processo para compra de ultrassom com doppler colorido, ressonância magnética, tomógrafo, sonares fetais, aparelhos de raio-X digital, carrinhos de anestesia, foco cirúrgico e bisturis elétricos que irão, na avaliação do secretário titular interino da Susam, Marcellus Campêlo fortalecer o atendimentos nos hospitais da rede. “Grande parte dos equipamentos que nós temos utilizados nos hospitais e unidades de saúde estão precisam ser renovados, e temos equipamentos com mais de 20 anos de utilização e nós precisamos urgentemente troca-los para o atendimento a população”, disse. A aquisição será realizada por meio das atas de registro de preços vigentes na Central de Serviços Compartilhados (CSC). De acordo com Campêlo, entre as vantagens da aquisição desse tipo de item via pregão eletrônico está a transparência. Todo o trâmite é feito por meio do portal de compras do Estado do Amazonas (www.e-compras.am.gov.br) e em observância aos ditames da Lei de Licitações (Lei nº 8.666/1993). “A ata traz muitas vantagens, principalmente na economia que gera para rede de saúde e também, fundamentalmente no que é a tônica dessa nova gestão, de dotar transparência aos processos. Além disso, a ata vige por um ano, então a gente consegue durante um ano fazer uma programação de entrega, conforme a disponibilidade orçamentária e financeira”, disse. Unidades contempladas – Ao todo, 17 unidades receberão os novos equipamentos, entre elas quatro infantis, sete maternidades, os principais prontos-socorros da capital, além da Fundação Hospital Adriano Jorge, Policlínica Cardoso Fontes e Hospital Francisca Mendes. De acordo com o secretário executivo de Atenção Especializada da Capital (SEA-Capital), Thales Schincariol, a necessidade de aquisição foi levantada junto às unidades. Outra necessidade da rede que está sendo atendida via ata de registro de preço é a aquisição de carrinhos de anestesia, item primordial para as cirurgias eletivas e de urgências. Ao todo, a Susam vai contar com 12 novos equipamentos. Os carrinhos atenderão cinco maternidades, o Hospital Francisca Mendes, Instituto da Criança do Amazonas (Icam) e três prontos-socorros da capital. “Esses 12 equipamentos que a gente fez aquisição, a gente vai distribuir na rede, principalmente nos setores de urgência e emergência e nas maternidades, dando maior assistência, maior cobertura, conseguindo absorver o máximo de novos pacientes e atendendo cirurgicamente o máximo de pessoas possíveis”, disse Schincariol. FOTOS: Arquivo/Susam SONORAS: Marcellus Campêlo, secretário interino de Saúde; e Thales Schincariol, secretário executivo de Atenção Especializada da Capital (SEA-Capital) da Susam Mais informações: Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado de Saúde (Susam): Martha Bernardo (98151-4487) e Paulo Bahia (98154-2531). Email: comunicacao@saude.am.gov.br.

Felipe Neto denuncia aproveitadores de estupro de menina de 10 anos para ganhar dinheiro

O influenciador digital acrescentou ainda que dois advogados estavam em contato com a família da menina dizendo que o representava.Por Alessandra Aline MartinsPublicado em 19/08/20 às 10h33 O youtuber Felipe Neto divulgou na sua rede social twitter, na manhã desta quarta-feira (19) que tem pessoas se passando por família de menina de 10 anos no qual o tio abuso sexualmente e engravidou, para ganhar dinheiro. “Não aguento mais o nível da maldade humana. A cada dia que passa, eu preciso meditar e concentrar muito para enxergar que ainda é possível, que ainda temos salvação. Recebi mais de 50 e-mails de pessoas tentando se passar pela família da menina de 10 anos, pra receber dinheiro”, desabafou Felipe Neto na rede social. O influenciador digital acrescentou ainda que dois advogados  estavam em contato com a família da menina dizendo que o representava. “Depois, fui consertar que dois advogados estavam em contato com a família da menina, dizendo que me representavam e convencendo a família assinar procuração para eles intermediarem todas as doações. Eu nem sabia quem eram. Vocês têm noção disso? Pessoas querendo roubar o dinheiro!”, destacou. Foto: Divulgação

Exército gasta R$ 39 milhões em cinco anos em programa ‘Amazônia Conectada’ e não consegue levar internet a nenhuma cidade do AM

Verba equivale a 7% dos R$ 600 milhões previstos para programa, que tinha previsão de implantação até 2017. Proposta é levar 7 mil Km de cabos de fibra ótica pelo fundo dos rios para garantir sinal. Exército diz que programa passou por análise. Essa Matéria é destaque do G1 Amazonas Por G1 AM*  Processo de instalação de cabo óptico iniciou nesta quarta-feira em Manaus. — Foto: Adneison Severiano/G1 AM https://tpc.googlesyndication.com/safeframe/1-0-37/html/container.html O programa ‘Amazônia Conectada’, lançado em 2015 com investimento de R$ 600 milhões, ainda não levou o sinal de internet prometido a nenhuma cidade do Amazonas. O programa foi concebido com a proposta de levar cerca de 7 mil Km de cabos de fibra ótica pelo fundo dos rios da Amazônia para garantir sinal de internet veloz a comunidades distantes.  A internet deveria chegar a 52 municípios do Estado e beneficiar 3,8 milhões de habitantes. Inicialmente, a previsão de lançamento era para 2017. Até o momento, os cabos chegaram a 6 municípios, mas a internet ainda não começou a operar.  Conforme o Exército Brasileiro, responsável pelo programa, o “Amazônia Conectada” passou por análises envolvendo diversos órgãos e um dos trechos, interligando mais duas cidades, deverá ter entrada em operação no final deste ano.  Projeto Amazônia Conectada implanta cabos de fibra ótica a rios da Amazônia para levar internet de alta velocidade à região. — Foto: Divulgação/Amazônia Conectada/Exército Brasileiro null Entre os benefícios do ‘Amazônia Conectada’, estão o acesso a serviços comuns no restante do País, a telemedicina, o Ensino à Distância (EaD), o monitoramento remoto por câmeras para melhoria da segurança pública e até mesmo para o acesso de turistas.  Os militares chegaram a lançar nos rios 850 Km de cabos, cerca de 10% da extensão prevista, interligando Manaus, Manacapuru, Coari, Tefé, Novo Airão e Iranduba, ao custo de R$ 39,2 milhões. Além do serviço não ter sido concluído dentro do previsto, houve o rompimento dos cabos de dois trechos.  Em um deles, entre Manacapuru e Coari, a manutenção foi licitada por R$ 772 milhões, valor maior do que o total do projeto, que era de R$ 600 milhões. Por conta disso, nenhum reparo foi feito até o momento.  O Tribunal de Contas da União (TCE) produziu um relatório, no final do ano passado, em que atesta a deficiência na estrutura de governança que pode não garantir a sustentabilidade econômica e operacional do programa.  Em outro ponto, o relatório faz críticas ao Exército Brasileiro que “assumiu competências excessivas na implantação da infraestrutura, sem que tivesse condições plenas para tanto”. O TCU também completa que “esse é mais um projeto no qual as boas intenções tendem a não sair do papel”. null TCU se posicionou sobre programa Amazônia Conectada, do Exército Brasileiro. — Foto: Reprodução/Rede Amazônica  Por meio de nota, o Centro de Comunicação Social do Exército Brasileiro, em Brasília, disse que o programa passou por análise do TCU e houve envolvimento de órgãos da área de telecomunicações, do Poder Judiciário, vinculados ao Meio Ambiente, da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa e do Governo do Amazonas.  O Exército disse que, em continuidade ao programa, está previsto para se interligado mais um trecho, dessa vez entre os municípios de Novo Airão e Barcelos, acrescentando mais 400 Km de cabos fluviais à malha atual. A previsão da entrada em operação é o final deste ano.  O Programa Amazônia Conectadasurgiu a partir do projeto de tese de doutorado do professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas (Ifam), Guilherme Morais. Em 2010, o pesquisador apresentou o projeto em um seminário do Exército, que resolveu executar a proposta.