Campanha quer dar visibilidade às mulheres rurais

Uma campanha para dar visibilidade às mulheres do campo. Mulheres de todas as regiões, cores e etnias, que vivem e trabalham em um contexto de dificuldades sociais e econômicas na América Latina e no Caribe, foi lançada no Palácio do Planalto nessa quarta-feira (29). É a Campanha Mulheres Rurais, Mulheres com Direitos, que está na quinta edição. A cerimônia de lançamento contou com a participação do presidente Jair Bolsonaro, da primeira-dama Michelle Bolsonaro e das ministras da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina; e da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves. Também participou do evento, o representante da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) no Brasil, Rafael Zavala. A campanha é promovida pela FAO, em parceria com o governo brasileiro, entidades governamentais e privadas e organizações da sociedade civil. Para a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, a campanha chega em boa hora e, neste ano, quer destacar as mulheres como guardiãs promotoras do desenvolvimento, seguindo o princípio da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. “Esta campanha dá visibilidade a todas aquelas mulheres que são invisíveis, mas que estão lá, todos os dias, trabalhando. Valorizar a sua contribuição para o desenvolvimento sustentável é fundamental”, defendeu a ministra. Segundo a FAO, na América Latina e no Caribe, 58 milhões de mulheres vivem no campo e contribuem com a produção e o abastecimento dos alimentos. Desse total, 20 milhões sofrem de grave insegurança alimentar. Grande parte dessas 58 milhões de mulheres – agricultoras, extrativistas, pescadoras e aquicultoras – também enfrentam desafios, entre eles, a falta de autonomia para participar das tomadas de decisões que fazem parte de suas vidas e comunidades. Muitas trabalham informalmente e dispõem de pouca rede de apoio. Insegurança que aumenta, de acordo com a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação, neste contexto de pandemia da Covid-19. No Brasil, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do total de 5,07 milhões de estabelecimentos rurais existentes, quase 1 milhão conta com mulheres à frente, o equivalente a 19% do total. A maioria está na região Nordeste (57%), seguidas pelas Sudeste (14%), Norte (12%), Sul (11%) e Centro Oeste (6%). A ministra da Agricultura destacou que no campo os desafios enfrentados pelas mulheres são evidentes, com menor acesso à terra, a crédito, à tecnologia, à mecanização e recursos produtivos e também menos acesso ao corporativismo. “O que isso representa é um potencial econômico perdido”, disse a ministra. E acrescentou que quando mulheres rurais tem acesso a crédito, elas são capazes de ir longe e “promover o crescimento e a produtividade da agricultura, que é o grande motor econômico do nosso País”. Tereza Cristina também lembrou que, mesmo com o cenário de pandemia de Covid-19, essas mulheres do campo não interromperam suas atividades econômicas. “São elas, também, que atendem à demanda por alimentos nas grandes e pequenas cidades, assim como a continuidade da atividade produtiva em plenas condições de saúde e segurança. E queremos ver mais mulheres administrando fazendas, dirigindo tratores, chefiando cooperativas, pescando, plantando e colhendo, enfim, mais mulheres se beneficiando da pujança do agro brasileiro”. Campanha Mulheres Rurais, Mulheres com Direitos No Brasil, a campanha é organizada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em parceria com o gabinete da primeira-dama e com o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Entre as ações que integram a campanha estão a difusão de experiências e conhecimentos sobre o poder transformador das mulheres rurais, indígenas e afrodescendentes, e a realização de concurso, seminários e oficinas para levar conhecimento de direitos e políticas públicas.  

Operação atende indígenas da etnia Xavante no Mato Grosso

Cerca de nove mil indígenas devem ser atendidos pela Missão Xavante que ocorre essa semana em aldeias do Mato Grosso. A operação integrada dos ministérios da Saúde e da Defesa leva assistência médica e materiais de saúde para a prevenção e o combate ao novo coronavírus. Os militares que integram a missão embarcaram nesta segunda-feira (27), levando na bagagem medicamentos, equipamentos de proteção individual e testes para a Covid-19.     Inciativas desse tipo têm sido comuns desde que as Forças Armadas deram início à Operação Covid-19, em 20 de março. E contam com o apoio da Fundação Nacional do Índio (Funai). Já foram feitas operações em regiões como a Terra Indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, e em São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas. Outro exemplo, é a Missão Tiriós que ocorreu entre os dias 18 e 20 de julho. Indígenas de etnias como Tiriyó e Kaxuyana, no estado do Pará, e em uma pequena faixa no estado do Amapá receberam mais de 700 atendimentos de saúde e foram distribuídas seis toneladas de cestas básicas. “No caso especial dos indígenas, mais de 200 operações já foram feitas. As Forças Armada estão muito engajadas juntamente com a Secretaria Especial de Saúde Indígena do Ministério da Saúde, num esforço conjunto. Participação da Funai, também. Ou seja, todos os órgãos que são dedicados à saúde indígena estão comprometidos com isso e o Brasil está cuidando dos seus indígenas”, disse o porta-voz do Ministério da Defesa, Almirante Carlos Chagas. Levar o atendimento até as aldeias evita o deslocamento para as cidades e assim reduz o risco de contágio dos indígenas. Para o líder indígena da etnia Tuxaua Yanomami, Júlio Goes, a mobilização para levar os profissionais de saúde até as aldeias é um reforço necessário ao enfrentamento da doença. “Porque essa doença jamais a gente enfrentou e agora estamos enfrentando. Mas vocês, tudo junto, nós estamos vencendo, vamos vencer. E isso nos deixa feliz e muito confiante no trabalho dos médicos que está atendendo a gente aqui”, disse Júlio Goes.   Ações conjuntas de enfrentamento   A atenção à saúde dos indígenas tem sido uma preocupação do governo durante a pandemia do novo coronavírus. Neste mês de julho, o presidente Jair Bolsonaro sancionou uma lei que traz medidas de proteção social para prevenção do contágio e da disseminação da doença nos territórios indígenas. A lei cria o Plano Emergencial para Enfrentamento à Covid-19 nos Territórios Indígenas. O objetivo é proteger comunidades indígenas, quilombolas, pescadores artesanais e povos tradicionais durante o período da pandemia. “O plano é importante porque ele abarca vários segmentos como a garantia da segurança alimentar, a transferência de renda para os povos indígenas, também foca em ações de saúde, bloqueios sanitários e a garantia dos direitos sociais e territoriais dos povos indígenas brasileiros”, disse a secretária nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Sandra Terena. “Nesse sentido coube ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos a aquisição de 308 mil cestas básicas que visam assegurar a garantia de segurança alimentar para mais de 154 mil famílias indígenas”, afirmou Sanda Terena. Além das missões conjuntas em territórios indígenas, o Ministério da Saúde ainda desenvolve estratégias que incluem reforço médico em todos os 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI) e o investimento de R$ 1,1 milhão em pesquisas com foco no enfrentamento da Covid-19 na população indígena e a distribuição de medicamentos e insumos médicos. A assistência aos povos indígenas abrange também a capacitação de Agentes de Saúde Indígenas em tempos de pandemia da Covid-19.   Confira o trabalho do governo para reforçar o atendimento dos povos indígena durante a pandemia.

Militares fazem campanha de prevenção junto a famílias ribeirinhas

O Comando Conjunto Norte realizou uma campanha de prevenção e combate à Covid-19 junto a famílias ribeirinhas da região de Cotijuba, no estado do Pará. A ação constituiu na entrega de panfletos informativos, além de procedimentos e palestras educativas. A campanha teve a finalidade de contribuir com os órgãos de fiscalização e de saúde pública, levando orientações importantes para os ribeirinhos. Em João Pessoa (PB), foi realizada a descontaminação da sede da Polícia Federal e do Tribunal Regional do Trabalho da 13ª Região. Já em Natal (RN), a descontaminação foi na Secretaria de Administração e Recursos Humanos do Rio Grande do Norte e no Centro de Referência Odontológica Doutor Morton Mariz. Operação Covid-19 O Ministério da Defesa ativou, em 20 de março, o Centro de Operações Conjuntas, para atuar na coordenação e no planejamento do emprego das Forças Armadas no combate ao novo coronavírus. Nesse contexto, foram ativados dez Comandos Conjuntos, que cobrem todo o território nacional, além do Comando de Operações Aeroespaciais (Comae), de funcionamento permanente. A iniciativa integra o esforço do governo federal no enfrentamento à pandemia. As demandas recebidas pelo Ministério, de apoio a órgãos estaduais, municipais e outros, são analisadas e direcionadas aos Comandos Conjuntos para avaliarem a possibilidade de atendimento. De acordo com a complexidade da solicitação, tais demandas podem ser encaminhadas ao Gabinete de Crise, que determina a melhor forma de atendimento. Com informações do Ministério da Defesa

Governo reforça combate a crimes contra crianças e adolescentes na internet

Segundo a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, o combate à pornografia infantil na internet, um crime que ultrapassa fronteiras, depende da união e trabalho de todos. A fala foi nesta quarta-feira (29), na abertura do Fórum Nacional para a Proteção de Crianças e Adolescentes. “O mundo ficou moderno e os criminosos também. Eles estão se aperfeiçoando. Eles sabem usar muito bem esse instrumento. Então nós vamos também, nós protetores da infância, aprendermos muito bem a usar esse instrumento, para proteger as crianças. Não vivemos mais sem a tecnologia. Precisamos dela, e é com ela que nós vamos proteger as nossas crianças e adolescentes. Venham todos para essa jornada”, pediu. A ministra destacou a importância da família e da escola no enfrentamento ao crime. “A família é importante nesse processo. A família vai ter que vir junto conosco. A escola vai ter que vir junto conosco”. Damares Alves afirmou que a criança e o adolescente são prioridades no atual governo; e que o direito deles sempre prevalecerá. “O direito que vai permanecer aqui é o direto de proteção da criança e do adolescente. E a gente vai caminhar nesta direção. Quem quiser vir com a gente, venha. Primeiro, vai ser a criança e o adolescente”. Cerca de 2,8 mil pessoas se inscreveram no Fórum Nacional para a Proteção de Crianças e Adolescentes que ocorre nesta quarta (29) e quinta-feira (30). Participam representantes do Executivo, do Judiciário e da sociedade civil. O evento é uma oportunidade para magistrados, procuradores, defensores públicos, conselheiros tutelares, gestores estaduais de educação e policiais civis compartilharem experiências e discutirem políticas públicas e desafios nas áreas de prevenção e enfrentamento de violência contra crianças e adolescentes. O tema é uma das prioridades do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), que organizou o evento junto com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). Dados do Disque 100, o Disque Direitos Humanos, revelam que, só em 2018, o canal registrou 18,1 mil relatos de violência sexual contra crianças e adolescentes. Desse total, 13,4 mil casos foram de abuso sexual; 2,6 mil de exploração sexual; e 2 mil de pornografia infantil. Números da organização SafeNet, uma instituição sem fins lucrativos com foco na promoção e defesa dos direitos humanos na internet, mostram que, nos últimos 14 anos, ocorreram mais de 4,1 milhões de denúncias anônimas envolvendo 790 mil páginas distintas escritas em nove idiomas diferentes. Dessas, 255 mil foram desativadas. O ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, também participou da abertura do Fórum; e informou que a pasta tem dado atenção especial à investigação e ao combate de crimes contra a criança e o adolescente, como a pedofilia e a prostituição infantil. Ele anunciou que, recentemente, foi criado um grupo de trabalho, dentro do Ministério, com a missão de construir um protocolo específico de investigação de crimes contra esse público. A elaboração desse documento, segundo o ministro, já está em fase avançada e deve ser finalizado em breve. “No Ministério, dei algumas diretrizes de atuação, no âmbito da investigação criminal e no combate à criminalidade, tanto à Polícia Federal, quanto à Polícia Rodoviária Federal e à Secretaria de Operações Integradas. Solicitei que dessem enfoque especial a alguns crimes que, por vezes, passam despercebidos para uma melhor construção de políticas públicas de segurança: crimes contra crianças e adolescentes, em especial pedofilia e prostituição infantil, além de tráfico de pessoas e tráfico de órgãos”, afirmou Mendonça. O ministro ressaltou que esses crimes envolvem organizações criminosas com atuação transnacional.  “São crimes praticados por atores que estão em vários países e, portanto, precisamos de uma atuação sistêmica, coordenada e integrada, capaz de trazer resultados efetivos”, afirmou o ministro. Disque 100 O Disque 100 funciona 24 horas por dia, incluindo sábados, domingos e feriados. As ligações são gratuitas de todo o Brasil, de qualquer terminal telefônico fixo ou móvel. O Disque 100 recebe, analisa e encaminha denúncias de violações de direitos humanos.   Com informações do Ministério da Justiça e Segurança Pública

Agências da Caixa abrirão para pagamento do benefício neste sábado (1º)

A Caixa Econômica vai abrir 717 agências bancárias, no próximo sábado (1º) para atendimento aos beneficiários do Auxílio Emergencial do Governo Federal. Os nascidos em fevereiro e março poderão realizar o saque em espécie do benefício. O horário de funcionamento das agências será das 8h às 12h e todos que chegarem dentro desse horário serão atendidos. A relação de agências que estarão abertas pode ser conferida no site do banco. Pagamento  A partir deste sábado, 7,4 milhões de beneficiários nascidos em fevereiro e março poderão sacar o benefício nos caixas eletrônicos, lotéricas e correspondentes Caixa Aqui, além de transferir valores para contas da Caixa ou de outros bancos, de acordo com o Ciclo 1 do calendário de pagamentos. Os ciclos de crédito em conta e saques em espécie seguem até dezembro para o pagamento das cinco parcelas definidas pelo Governo Federal para o público do Cadastro Único (CadÚnico) e para quem se cadastrou pelo App Caixa | Auxílio Emergencial ou pelo site auxilio.caixa.gov.br.   Com informações da Caixa

Campanha do Agasalho entrega novas doações à Abrace

A Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (Abrace) recebeu nesta quarta-feira (29) doação de mil cobertores e 900 pares de chinelos da Campanha do Agasalho, organizada pelo Programa Nacional de Incentivo ao Voluntariado, o Pátria Voluntária. A instituição beneficiada está localizada no Guará, cidade próxima à Brasília. A Abrace dá assistência a crianças que estão em tratamento ou que já foram curadas da doença, mas ainda precisam de apoio. A diretora de gestão de pessoas e voluntariado da associação, Marli Trindade, comemorou a doação. “As doações chegam em excelente hora devido ao que nós estamos passando, a essa pandemia. A Abrace sempre recebe muitas doações, mas nesse momento há uma queda substancial e para nós é muito bom receber essa doação para assistir às crianças e às famílias”, disse. E completou: “Esses cobertores vieram na hora certa porque temos muitas famílias que não tem condições de ter cobertores e uma forma melhor de se acalentar. Somos muito gratos por essa doação que vai ser muito bem utilizada”.  Sobre a instituição A associação foi criada há 34 anos, quando um grupo de pais que tinham seus filhos em tratamento contra leucemia no Hospital de Base do Distrito Federal se uniu para apoiar crianças que passavam pela mesma situação, mas que não tinham condições socioeconômicas. Assim, nasceu a Abrace – Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias, instituição filantrópica declarada de utilidade pública. A Abrace oferece transporte, alimentação adequada, abrigo na Casa de Apoio àquelas crianças que fazem tratamento no Distrito Federal mas moram em outras cidades, além de auxiliar viagem para transplante. Também trabalham para informar e orientar sobre a doença. “A Abrace vive exclusivamente de doações. Temos parceiros, doadores e essa instituição vive totalmente dessas doações; com isso que atendemos  nossas crianças e famílias”, explicou a diretora Marli Trindade. A arrecadação Essa é a segunda etapa da Campanha do Agasalho no Distrito Federal. Entre os itens arrecadados estão, em média, 7 mil cobertores e 6 mil pares de chinelos que serão distribuídos em instituições do Distrito Federal de acolhimento a pessoas em situação de rua ou em vulnerabilidade. Há também itens como mantas, toalhas, agasalhos e sapatos em geral. Os pontos de coleta foram instalados no Palácio do Planalto, na Advocacia-Geral da União, na Controladoria-Geral da União e nos ministérios. As doações são entregues às organizações cadastradas na plataforma do Pátria Voluntária. Antes de serem distribuídos, todos os itens passam por triagem e higienização. No último dia 22, as primeiras doações de artigos arrecadados pela campanha foram entregues em um abrigo que acolhe adolescentes que estão sob medida protetiva localizado no Guará. A entrega de cobertores e chinelos foi feita pela presidente do conselho do Pátria Voluntária, a primeira-dama Michelle Bolsonaro. O programa O Pátria Voluntária foi criado há um ano para incentivar a participação dos cidadãos na promoção de práticas sustentáveis, culturais e educacionais voltadas para a população mais vulnerável. O programa é conduzido por um conselho, presidido pela primeira-dama, Michelle Bolsonaro, composto por 24 integrantes do governo e da sociedade civil. O Pátria Voluntária está vinculado à Casa Civil.    

INSS prorroga atendimento remoto até 21 de agosto

Os atendimentos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) continuarão de maneira remota até o dia 21 de agosto. As agências da Previdência Social só passarão a atender de maneira presencial a partir do dia 24 de agosto. Inicialmente, o tempo de funcionamento das agências será parcial, com seis horas contínuas, e o atendimento será exclusivo aos segurados e beneficiários com prévio agendamento pelos canais remotos (Meu INSS e Central 135). Também serão retomados os serviços que não podem ser realizados de maneira remota: perícia médica, avaliação social, cumprimento de exigência, justificação administrativa, reabilitação profissional, justificação judicial e atendimento relacionado ao monitoramento operacional de benefícios. A reabertura gradual e segura vai considerar as especificidades de cada uma das 1.525 Agências da Previdência Social no País. Cada unidade deverá avaliar o perfil do quadro de servidores e contratados, o volume de atendimentos realizados, a organização do espaço físico, as medidas de limpeza e os equipamentos de proteção individual e coletiva. As unidades que não reunirem as condições necessárias para atender o cidadão de forma segura continuarão em regime de plantão reduzido. O INSS vai divulgar, em painel eletrônico, informações sobre o funcionamento das Agências da Previdência Social, os serviços oferecidos e o horário de funcionamento. A oferta de serviços por meio de canais remotos continuará valendo mesmo após a retomada do atendimento presencial.     Com informações do Ministério da Economia

Auxílio Emergencial é creditado para 3,9 milhões de nascidos em março

A Caixa Econômica depositou, nesta quarta-feira (29), as parcelas do Ciclo 1 do Auxílio Emergencial para 3,9 milhões de brasileiros. A partir desta data, os valores já podem ser movimentados pelo aplicativo Caixa Tem para pagamento de boletos, compras na internet e através das maquininhas em mais de um milhão de estabelecimentos comerciais. A movimentação do Saque Emergencial do FGTS para as pessoas nascidas em janeiro também está disponível, podendo ser realizada através do aplicativo Caixa Tem sem a necessidade de se deslocar para uma agência. Os usuários que precisam atualizar o cadastro no aplicativo podem enviar a documentação pelo próprio App. Beneficiários do Auxílio Emergencial nascidos de abril a maio, que tenham a conta bloqueada por suspeita de fraude, devem procurar uma agência para desbloqueio. As agências estão funcionando das 8h às 14h e todos que chegarem dentro desse horário serão atendidos. Os beneficiários que estão no programa Bolsa Família e possuem o Número de Identificação Social (NIS) com final 8 recebem a quarta parcela nesta quarta-feira. O recebimento do Auxílio Emergencial por este público é feito da mesma forma que o benefício regular, utilizando o cartão nos canais de autoatendimento, unidades lotéricas e correspondentes Caixa Aqui, ou por crédito na conta Caixa Fácil. Já foram pagos R$ 140,3 bilhões do Auxílio Emergencial para 65,4 milhões de brasileiros, num total de 199,8 milhões de pagamentos.   Com informações da Caixa

Todos por Todos: mais de 800 serviços gratuitos para a população

Com o começo da pandemia causada pelo novo coronavírus, o Governo Federal criou a plataforma Todos por Todos, em que a população pode encontrar vagas no mercado de trabalho e cursos de capacitações em áreas como a do empreendedorismo. O portal completa quatro meses no ar, concentrando 816 serviços gratuitos e voltados à redução dos impactos da pandemia na vida do cidadão. Pela ferramenta, é possível encontrar desde o curso para aprender a criar produtos de interesse no mercado, desenvolvido pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) de Santa Catarina e disponível para todo o País, até cursos sobre bolos decorados e decorações de festas infantis, por exemplo, realizados pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Senat). “Vivemos um momento delicado. As pessoas precisam de alternativas e informações sobre como reagir, em âmbito pessoal ou profissional. Lá oferecemos parte do que o cidadão precisa, reunindo centenas de oportunidades de capacitações em instituições respeitadas no País e facilitando a encontrar, inclusive, vagas no mercado”, destaca Joelson Vellozo Junior, diretor do Departamento de Experiência do Usuário. No Todos por Todos é possível também buscar vagas no mercado de trabalho, além de procurar por profissionais de saúde aptos para o enfrentamento à pandemia. As informações são reunidas pelo Sistema Nacional de Emprego (Sine). A plataforma foi criada com o objetivo de aproximar empresas, órgãos públicos, entidades e associações que podem doar seus serviços ou fornecê-los em caráter emergencial a quem precisa, de forma que o cidadão entre em contato direto com os doadores. Com informações do Ministério da Economia.

Movimentação em portos públicos cresce 6,6% no primeiro semestre de 2020

A movimentação de cargas dos portos públicos brasileiros cresceu 6,6% no primeiro semestre de 2020, em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados são referentes aos meses de janeiro a junho e fazem parte de um levantamento do Ministério da Infraestrutura com oito autoridades portuárias que concentram cerca de 80% dos contratos de arrendamentos nos portos nacionais. Durante o período, foram transportadas 168,8 milhões de toneladas ante à movimentação de 158,4 milhões de toneladas, em 2019. Mesmo com a crise sanitária, cinco autoridades portuárias tiveram acréscimo na movimentação no primeiro semestre. São elas: Companhia Docas do Pará (26,5%), Porto de Suape (16,7%), Portos do Paraná (12,6%), Santos Port Authority (12%) e Emap (5,1%). Dentre os maiores incrementos de movimentação nesse período, destacam-se o aumento de 28,5% na movimentação de granel sólido nos portos administrados pela Companhia Docas do Pará; de 22,1% na movimentação de granel líquido no Porto de Suape (PE); e de 9,4% de carga geral no Porto de Paranaguá (PR).  “Os números comprovam que, mesmo com a pandemia, o setor portuário continua funcionando bem e cumprindo o papel de escoar seus produtos para outros países, colaborando, assim, com a balança comercial brasileira. É importante observar que o cenário geral ainda é de crescimento e resiliência”, ressalta o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas.  Entre as medidas adotadas para garantir o funcionamento dos portos de forma segura durante a pandemia, está a MP 945. A medida provisória altera a forma de escalação dos trabalhadores avulsos de forma presencial para meios eletrônicos, além de garantir que os órgãos gestores de mão de obra (OGMOs) não poderão escalar trabalhadores com sintomas de Covid-19. Tais profissionais passaram a ter garantia de indenização compensatória de 50% da média mensal recebida entre 1º de outubro de 2019 e 31 de março de 2020. Setor portuário De acordo com a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), até maio de 2020, o setor portuário, em geral, movimentou 436 milhões de toneladas, alta de 3,98% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os dados incluem portos públicos e terminais de uso privado (TUPs). A movimentação de graneis líquidos e gasosos impactou os números, registrando alta de 16,5% no período. Com informações do Ministério da Infraestrutura.