Detran flagra 30 motoristas dirigindo embriagados e remove paredões de som em Manaus

Fiscalização, feita pelo Departamento Estadual de Trânsito do Amazonas (Detran-AM), aconteceu na madrugada deste domingo (20). Durante uma fiscalização de trânsito, 30 motoristas foram flagrados dirigindo embriagados pelos agentes do Departamento Estadual de Trânsito do Amazonas (Detran-AM), na madrugada deste domingo (20). A fiscalização, feita pelo Núcleo Especializado em Operações de Trânsito (Neot) e agentes do Batalhão de Trânsito da Polícia Militar (BPTran), também removeu seis paredões de som em cinco postos de combustíveis da cidade. De acordo com o Detran-AM, a operação começou após a meia noite. Ela foi dividida em duas etapas. Na primeira, na Zona Sul de Manaus, o foco foi a “Lei Seca”; e num segundo momento, festas e aglomerações em postos de combustíveis da cidade, para atender denúncias de som alto e uso de paredões de som. Lei Seca No início da madrugada, foram montadas barreiras de fiscalização da operação “Lei Seca” em vias estratégicas da Zona Sul de Manaus. Os agentes do Detran-AM abordaram 230 veículos e flagraram 78 motoristas cometendo infrações de trânsito, sendo que 30 deles estavam embriagados e foram pegos no teste do bafômetro. Ainda conforme o Detran-AM, outros cinco condutores se recusaram a fazer o teste e também foram autuados com base no artigo 165-A, do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), que impõe as mesmas sanções administrativas aplicadas aos motoristas flagrados pelo bafômetro. Ao todo, oito veículos foram removidos durante as fiscalizações na Zona Sul, por diferentes infrações. O órgão ainda informou que condutores flagrados na “Lei Seca” só têm o veículo removido em caso de não apresentarem pessoa habilitada, e que passe no teste do bafômetro, para assumir a direção do veículo. Paredão A fiscalização também atuou em festas e aglomerações promovidas em postos de combustíveis da capital. Seis veículos com paredões de som acabaram removidos e as festas realizadas em cinco postos foram dispersadas pelos agentes do Detran-AM. Conforme o Departamento, a operação foi fruto de denúncias feitas pela população ao Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops). Até agosto, foram 11,5 mil denúncias de eventos em vias públicas e uso de paredões em Manaus. Esse foi o quarto “crime” mais denunciado por meio do disque 190 nos últimos oito meses do ano, segundo o Detran-AM. “Como temos recebido várias denúncias de aglomerações, de festas em torno de paredões de som em postos de gasolina, e assim como nós já estamos empenhados na Central Integrada de Fiscalização, a CIF, juntamente com outras forças de segurança no enfrentamento a proliferação da Covid-19, a gente também voltou o olhar com o Neot e o Batalhão de Trânsito para evitar essas aglomerações.”, explicou Rodrigo de Sá Barbosa, diretor-presidente do Detran-AM. A fiscalização da perturbação do sossego por veículos com som alto está prevista no artigo 229 do CTB. O uso de paredões em postos de combustíveis está proibido no Amazonas desde Janeiro deste ano, pela Lei 5.703. Fonte: G1

Arthur Virgílio defende uso da biodiversidade para o desenvolvimento sustentável e a união das cidades pan-amazônicas

O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, defendeu o uso da biodiversidade da Amazônia para o desenvolvimento sustentável como ponto de união das cidades pan-amazônicas. “Estou convicto de que temos prosperidade a extrair da floresta e, para isso, ela tem que estar em pé. Somos a última fronteira possível de desenvolvimento do Brasil e com resultado muito bom, do ponto de vista social”, afirmou durante o debate “Desenvolvimento Sustentável das Cidades Amazônicas”, realizado virtualmente na manhã desta terça-feira, 22/9. O encontro antecipa o Fórum de Cidades Pan-Amazônicas e teve a participação de representantes dos nove países amazônicos, com coordenação do ICLEI – Governos Locais pela Sustentabilidade, Fundação Konrad Adenauer e Way Carbon. “Temos que explorar o banco genético mais rico do mundo. Mas, temos que ter a aceitação internacional”, disse o prefeito de Manaus, destacando, ainda, que a discussão atual sobre desenvolvimento e sustentabilidade têm, de um lado, os oportunistas – que pregam o desenvolvimento imediato, sem mediar as consequências ambientais – e, de outro lado, as pessoas que compreendem as necessidades do mundo contemporâneo. Ainda segundo o Virgílio, é preciso que haja união entre os diversos segmentos. “Nós temos que estar juntos, unidos. É fundamental para dar vazão às pessoas de boa vontade, aos cientistas e àqueles que não sendo cientista têm consciência sobre essa importância da Amazônia”, disse. “Esse é um encontro útil e inevitável, com a participação de líderes que têm a consciência de que não é possível falar de economia sem levar em conta as boas práticas ambientais”, alertou. Arthur criticou a política brasileira que estimula o agronegócio e outras atividades, sem levar em conta as questões ambientais. “Qualquer atividade que inventem na Amazônia dá prejuízo e nem me refiro ao banditismo do garimpo. Falo das outras atividades, como a extração de madeira e o agronegócio, por exemplo. Dá dinheiro por pouco tempo e destrói a floresta”, argumentou. Além de ser fundamental para o desenvolvimento econômico e social, o uso da biodiversidade para produção de bens com escala internacional é, também, segundo o prefeito de Manaus, uma estratégia para o relacionamento internacional. “Se montarmos um projeto de biodiversidade sério, juntando os cientistas e o conhecimento dos povos da floresta, dos indígenas, sob a proteção do governo brasileiro, teremos o apoio internacional e até as parcerias necessárias. Tudo tem que ser sustentável. A sustentabilidade é a origem do desenvolvimento e do progresso”, defendeu Virgílio. Arthur acredita que, seguindo essa linha, a pressão internacional em relação à destruição da floresta amazônica e seus efeitos para a humanidade será reduzida, assim como os riscos para a soberania brasileira sobre a Amazônia. “A resposta para a manutenção da soberania é simples: basta uma boa governança da Amazônia. Todo mundo reconhece a bandeira brasileira e todos nos darão apoio e até serão nossos parceiros na exploração sustentável da Amazônia”, considerou. A participação do prefeito foi elogiada pelo secretário executivo do ICLEI América do Sul, Rodrigo Perpétuo, que destacou o pensamento integral e transversal de Arthur Virgílio, que conseguiu um ponto de articulação entre os tantos temas que envolvem toda a região. “A perspectivas dos municípios nesse Fórum é tentar criar plataformas para que esse combate pelo desenvolvimento sustentável possa ser bem lutado e as ideias do prefeito de Manaus nos inspiram como organizadores”, disse o secretário. O Fórum O Fórum Pan-Amazônico está sendo organizado de forma permanente para discutir, sob a perspectiva das cidades, os problemas e enfrentamentos dos problemas, comuns a todos ou não. A meta é reunir os secretários de Meio Ambiente e de Desenvolvimento e áreas afins das cidades dos noves países amazônicos que enfrentam problemas comuns, entre eles o narcotráfico e a pobreza. Manaus, que já sediou o evento no ano passado, tem presença confirmada no Fórum, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e seu titular, Antônio Nelson. O Fórum é coordenado pelo Governos Locais pela Sustentabilidade, o ICLEI, Instituto Internacional para Sustentabilidade (IIS); Programa Regional de Seguridad Energética y Cambio Climático em América Latina (EKLA) e a Fundação Konrad Adenauer Stiftung. A Pan-Amazônia detém a maior floresta tropical e a maior bacia hidrográfica, em aproximadamente 7,8 milhões de quilômetros quadrados, o equivalente a 60% da América Latina, agregando nove países (Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela). O Brasil detém 67,8% dessa área. Do lado brasileiro, a Amazônia é formada pelos Estados do Amazonas, Acre, Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e parte do Tocantins, com uma população aproximada de 25 milhões de habitantes, 56% da população indígena do país e, aproximadamente, 25 mil quilômetros de vias navegáveis dentro desses estados.

Prefeitura dá início a ações de paisagismo e urbanismo que irão alcançar mais de 30 áreas

Embelezar e urbanizar a cidade. Com esse pensamento, a Prefeitura de Manaus deu início nesta terça-feira, 22/9, às ações de paisagismo e urbanismo que mudarão a “cara” de, pelo menos, 35 áreas da capital amazonense. Os trabalhos começaram pelos canteiros centrais das avenidas Jacira Reis, São Jorge e Ipase, na zona Oeste. A Comissão Especial de Paisagismo e Urbanismo, presidida pela primeira-dama Elisabeth Valeiko Ribeiro, coordena o pacote de serviços. “A gestão do prefeito Arthur Virgílio Neto tem um olhar especial e atencioso para os detalhes da cidade. As ações de paisagismo são isso, detalhes que podem ser melhorados para dar a Manaus o semblante de grande cidade que ela merece. Vamos levar esses serviços a praticamente todas as zonas, com previsão de entregarmos tudo até o final deste ano”, destacou Elisabeth Valeiko, que é arquiteta e urbanista. Após a intervenção viária que alterou o fluxo de veículos e criou um canteiro central entre as vias Jacira Reis, São Jorge e Ipase, a área agora recebe as ações de embelezamento urbano. Com 2.100 metros quadrados em quatro canteiros, o espaço passa por serviços de recuperação de meio-fio e calçada, implantação de grama e arborização, além de plantio de espécies ornamentais e outros detalhes paisagísticos. O diretor de arborização da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas), Deyverson Braga, explicou como serão realizados os serviços na área. “A ideia de trazer o trabalho da Comissão de Paisagismo e Urbanismo para esse local é, justamente, para garantir uma ação completa. Vamos melhorar a qualidade dos canteiros, recuperar calçada e meio-fio, arborização, entre outros trabalhos paisagísticos”, disse. Mais obras Nesse primeiro momento, 35 pontos da cidade estão na programação para receber as obras de paisagismo e urbanismo até o final do ano. Envolvendo uma área de, pelo menos, 130 mil metros quadrados, os trabalhos serão estendidos para áreas como o complexo viário 28 de Março, rotatória das Letras, avenida Coronel Cyrillo Neves (bairro Compensa) e o Distrito Industrial. A Comissão Especial de Paisagismo e Urbanismo é composta por integrantes do Instituto Aquila e das secretarias municipais de Infraestrutura (Seminf), Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas), de Limpeza Urbana (Semulsp), Finanças e Tecnologia da Informação (Semef), da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc), Comunicação (Semcom), de Agricultura, Abastecimento, Centro e Comércio Informal (Semacc) e do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb).

Adolescente de 12 anos desaparece após polícia encerrar festa em Manaus

Manaus/AM – Familiares de Kemilly Albuquerque, 12, pedem ajuda para encontrar a adolescente que desapareceu enquanto participava de uma festa no Clube da Petrobrás, na Zona Leste, no último domingo (20). Uma tia da menina contou que ela teria ido ao local acompanhada de uma vizinha. Por volta das 18h, uma equipe de fiscais acompanhados da polícia chegou ao local para encerrar o evento que reunia cerca de quatro mil pessoas. Assustadas, as pessoas saíram correndo em várias direções e foi nesse momento que a menor se desencontrou da mulher que tinha ido com ela e não foi mais vista. Testemunhas contaram à família que dois homens em uma motocicleta teriam levado Kemilly, mas ninguém soube informar a identidade deles. O sumiço da menina foi registrado na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca). A imagem da menina está sendo veiculada na mídia, mas até o momento os parentes só receberam informações falsas à respeito do paradeiro dela. A tia relata que já perdeu a conta dos trotes que já recebeu por telefone. Eles pedem que quem de fato alguma pista de onde Kemilly possa estar, faça contato através dos números 98265-7472 ou 99988-9323.

Após traições expostas, arthur aguiar retorna às redes sociais: “dei uma desintoxicada”

Ator não comentou sobre as polêmicas envolvendo traições com a ex-esposa, a coach Mayra Cardi O ator Arthur Aguiar voltou para as redes sociais depois de sumir por cerca de 15 dias. Nos Stories, ele explicou o motivo de ter ficado longe do mundo virtual por um tempo. “Olha só quem apareceu depois de muito tempo. Aqui estou. Nem sei mais mexer nesse negócio. Precisei desse tempinho longe para dar uma desintoxicada de tudo, ficar um tempinho comigo. Está tudo bem“, revelou. Sobre as polêmicas com Mayra Cardi, que expôs diversas traições da parte dele, Arthur não comentou. Ele preferiu dizer que está com novos projetos. “Estou trabalhando em algumas coisas que não posso contar pra vocês. Mas, em breve, poderei. Só passando aqui pra dizer que está tudo bem“, relembrou.  

Valores, tempo de contrato e ajuda de parceiros: os detalhes da proposta do Grêmio para Cavani

Tricolor ofereceu mais de R$ 2 milhões por mês ao atacante em contrato por três temporadas, mas mantém pessimismo sobre chance de acerto Externamente, o Grêmio adota cautela e nega que tenha feito uma investida para contratar o atacante Edinson Cavani, ex-PSG. Nos bastidores, porém, a direção se movimentou e apresentou uma proposta milionária ao estafe do uruguaio: 12 milhões de euros (mais de R$ 76 milhões) por três anos de contrato. Conforme apurado pelo ge, o valor seria pago com a ajuda de quatro parceiros do Grêmio, sem obrigação de retorno aos investidores. Uma empresa multinacional chinesa, que já foi patrocinadora do clube, seria a responsável pela exploração de marketing de Cavani no Grêmio. Apesar dos esforços, o Grêmio está pessimista sobre as chances de fechar a contratação. Fontes internas dizem que ele já estaria acertado com um clube europeu. Segundo o jornal espanhol Marca, o atacante foi oferecido ao Real Madrid. Sem contrato desde que deixou o PSG, no fim de junho, Cavani tem até o dia 5 de outubro para definir seu futuro. É quando se encerra o período de inscrições nas competições europeias. Se até lá ele não se acertar com nenhum clube europeu, o Grêmio pode retomar as negociações. A prioridade do atacante é seguir no futebol europeu, mas um retorno à América do Sul não é descartado. Pessoas próximas ao jogador dizem que ele vê com bons olhos a possibilidade de jogar no Brasil e citam Flamengo e Palmeiras como outros clube interessados. O atacante já descartou atuar em ligas menos competitivas, como as da Argentina, Estados Unidos e China. Aos 33 anos, quer competividade, com o objetivo de chegar em alto nível na Copa de 2022. Em entrevista recente a um programa de torcedores do Grêmio, o presidente Romildo Bolzan afirmou que Cavani ficou “impactado” com a repercussão de uma possível acerto com o Tricolor. Mas reiterou que a única possibilidade dele jogar no clube seria por um projeto pessoal de retorno, para ficar mais próximo de sua casa no Uruguai.

Flamengo divulga mais dois casos positivos de Covid no departamento de futebol

Médico Marcio Tannure e o ex-zagueiro Juan, funcionário do departamento de futebol, também estão com coronavírus O Flamengo divulgou nesta terça-feira que tem mais dois casos positivos de Covid-19 em sua delegação: o médico Marcio Tannure e o ex-zagueiro Juan, funcionário do departamento de futebol. Eles se juntam aos sete jogadores que estão em quarentena. A tendência é de que todos os infectados voltem ao Brasil isolados no avião fretado pelo clube. O mesmo que leva João Lucas, Natan, Guilherme Bala e Rodrigo Muniz ao Equador nesta terça. A lista completa dos que testaram positivo no Equador: Bruno Henrique Isla Diego Filipe Luís Michael Matheuzinho Vitinho Marcio Tannure (médico) Juan (auxiliar) Nesta terça, às 19h15, contra o Barcelona, o Flamengo terá em seu banco de reservas apenas dois fisioterapeutas. De acordo com o protocolo médico previsto no regulamento, a comissão médica da Conmebol dará suporte ao time durante a partida. Além dos problemas com os jogadores que testaram positivo, o técnico Domènec Torrent não poderá contar com Gabigol, que tem uma lesão na coxa direita, e Gustavo Henrique, suspenso.

Wilson Lima reforça importância da BR-319 durante Fórum de Governadores da Amazônia Legal

Durante a abertura do 21º Fórum de Governadores da Amazônia Legal, nesta terça-feira (22/09), o governador Wilson Lima reforçou a importância da BR-319 (Manaus-Porto Velho) para a integração, o desenvolvimento regional e o combate aos crimes ambientais. Nesta edição, o fórum acontece em formato virtual e integrado com o Conecta Sebrae Agrolab Amazônia, que discutirá temas como economia verde, inovação e agronegócio de baixas emissões. “Tem algumas outras frentes que estamos travando aqui, como a questão da BR-319, que também é um fator fundamental para que a gente possa combater o desmatamento. Não tem outro caminho a não ser gerar desenvolvimento e dar as condições para que a própria polícia possa chegar e órgãos de controle e combate possam chegar a esses locais”, pontuou Wilson Lima. Com mais de 800 quilômetros de extensão, a BR-319 é a via de ligação terrestre do Amazonas com o restante do Brasil, passando por Rondônia. Nesta terça-feira, o Ministério da Infraestrutura divulga o resultado da licitação para a recuperação de 52 quilômetros da estrada, um avanço importante para a integração regional. Segundo Wilson Lima, há um compromisso por parte do Governo do Amazonas, em parceria com o Governo Federal, para garantir o cumprimento das condicionantes ambientais para que a rodovia seja um modelo de desenvolvimento sustentável. “Inclusive, já há algumas reservas ao longo da lateral da rodovia, e a gente caminha para criar outras condicionantes, em termos de governança ambiental, para que a BR-319 seja esse acesso ao restante do Brasil e possa trazer desenvolvimento para o restante da região”, disse o governador. Sustentabilidade – Na reunião, Wilson Lima também destacou a implementação de projetos pioneiros para o desenvolvimento sustentável no Amazonas, como o programa “Amazonas Mais Verde”, com foco na regularização fundiária e no fomento a sistemas agroflorestais, além da política de concessões florestais. “São algumas atividades que nós entendemos que são fundamentais para combater a questão do desmatamento e das queimadas. No momento em que você dá condições de produção, você faz com que a pessoa proprietária daquela terra seja a primeira a fazer essa defesa, e fica muito mais fácil o comando e controle”, frisou. FOTOS: Diego Peres/Secom

Joelson Silva comemora anúncio de pavimentação da BR 319 feito pelo governo Federal

O presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM), Joelson Silva (Patriota) comemorou o anúncio da pavimentação e repavimentação da BR 319, feito pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, nesta segunda-feira (21). Na opinião de Joelson, o governo Bolsonaro está de parabéns por dar esse importante passo que é um sonho da população amazonense, especialmente, de quem vive naquela região e padece com a falta de pavimentação em trechos perigosos da rodovia. “Lembrando que muitos governos prometeram, mas não cumpriram a promessa de pavimentar e repavimentar a BR 319. Eu acredito que, sem exceção, estamos todos ansiosos esperando que, a ligação da cidade ao resto do Brasil e o escoamento de produtos fabricados na Zona Franca de Manaus, pela via terrestre, seja uma realidade”, avalia. Segundo o ministro, durante a transmissão on-line, o anúncio do resultado da licitação para contratação da empresa responsável pelas obras de pavimentação do lote C da BR-319, ocorrerá nesta terça-feira (22). “Não faz sentido ter uma capital com a pujança de Manaus não conectada com o restante do Brasil. Estamos falando do direito de ir e vir. A pavimentação da BR-319 é prioridade do governo Bolsonaro”, considerou o ministro. De acordo com Freitas, a perspectiva é que o trabalho de pavimentação do lote C inicie em 2021, mas nada impede que algumas melhorias sejam feitas ainda este ano. Ele informou que serão pavimentados os primeiros 52 quilômetros, no trecho que vai do quilômetro 198 ao 250. A previsão é que, até 2022, os serviços sejam concluídos em toda a BR 319. “O ministro não só está de parabéns pelo trabalho que ele está fazendo aqui no Amazonas, mas também em outros Estados. Com pouco recurso, está realizando obras importantes no Brasil inteiro”, evidenciou Joelson Silva. Foto: Robervaldo RochaTexto: Assessoria de imprensa

Abertas inscrições do Cetam para mais de 1,4 mil vagas para cursos na capital e interior do AM

Formações técnicas vão abranger as modalidades de ensino a distância (EaD) e presencial, para a capital e interior do estado. O Centro de Educação Tecnológica do Amazonas (Cetam) abriu, nesta terça-feira (22), as inscrições para um Processo Seletivo com mais de 1,4 mil vagas em cursos e especializações. As inscrições seguem até 1º de outubro. Serão ofertados cursos técnicos e especializações técnicas nas modalidades de ensino a distância (EaD) e presencial, para a capital e interior do estado. As inscrições devem ser realizadas exclusivamente pela internet, no site www.concursoscopec.com.br. O Cetam ofertará: 18 vagas para cursos técnicos na capital; 64 vagas para especializações técnicas na capital; 637 vagas para cursos técnicos no interior; 128 vagas para especializações técnicas no interior; três vagas para curso técnico indígena; 200 vagas para cursos EaD, sendo 80 na capital e 120 no interior; e 400 vagas para especializações técnicas na modalidade de educação a distância, sendo 160 na capital e 240 no interior do Amazonas. As aulas devem iniciar no primeiro semestre de 2021. A relação dos cursos ofertados na capital e os municípios a serem contemplados, bem como demais informações sobre as inscrições, constam nos editais disponíveis no site www.concursoscopec.com.br. Poderão participar da seleção os candidatos que tiverem concluído o Ensino Médio. Para as especializações técnicas também é exigida formação técnica específica, de acordo com o curso pretendido. Quem estiver cursando outros cursos técnicos ou especializações técnicas de nível médio pelo Cetam não poderá fazer o processo seletivo. Fonte: G1

Mais de 90 eleitores com nome social estão aptos a votar nas eleições de 2020 no AM

Desde 2018, transexuais e transgêneros podem mudar de nome no registro civil sem passar por cirurigia de mudança de sexo. Nas eleições municipais de 2020, 97 eleitores com nome social estão aptos a votar, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Esta é a segunda eleição que acontece no país após a Justiça Eleitoral autorizar a inclusão de nome social no cadastro do eleitor. Neste ano, as eleições – que estavam previstas para o primeiro domingo de outubro – ocorrem em 15 de novembro, em razão da pandemia de Covid-19. O Amazonas possui o maior aumento do eleitorado do país, que soma 147.918.483 de votantes. Na capital, o total de votantes para este ano é 1.331.613, sendo que pelo quarto ano eleitoral consecutivo, as mulheres são maioria do eleitorado. Desde 2018, o Superior Tribunal Eleitoral (TSE) garante a transexuais e transgêneros o direito de mudarem o nome no registro civil sem a necessidade de cirurgia de mudança de sexo. Com a decisão, a alteração pode ser feita por meio de decisão judicial ou diretamente no cartório. Em todo o país, 9.985 eleitores com nome social estão aptos a votar este ano. O presidente da Associação Manifesta LGBT+, Gabriel Mota, disse que este direito é uma conquista que deve ser comemorada, e resulta de lutas históricas da população trans. Ainda segundo ele, a medida diminui atos preconceituosos contra a comunidade. “Já aconteceu de o eleitor chegar na urna e passar pelo constrangimento de ser uma mulher ou um homem e no registro de identidade ter um nome que não condiz com a identidade daquela pessoa no momento”, comentou. No Amazonas, a capital concentra a maioria do eleitorado com nome social apto a votar. Em Manaus, ao todo, são 62, e outros 35 estão distribuídos em 16 municípios do interior: Parintins (7), Benjamint Constant (6) Coari (4), Nhanundá (3), São Paulo de Olivença (3), Tabatinga (2), Careiro (1), Anamã (1), Itacoatiara (1), Itapiranga (1), Maraã (1), Manacapuru (1), Rio Preto da Eva (1), Tefé (1), Uaruni (1), Urucará (1). Biometria Para evitar a propagação do novo coronavírus, a Justiça Eleitoral adotou medidas sanitárias e decidiu excluir o uso da biometria como meio de identificação nas eleições deste ano, já que o leitor não pode ser higienizado com frequência. No entanto, segundo o TSE, um levantamento mostra um avanço significativo na coleta dos dados nos últimos quatro anos. Enquanto, em 2016, 46.305.957 pessoas foram identificadas a partir das impressões digitais, em 2018, esse número saltou para 87.363.098 e, em 2020, já soma 117.594.975. Esse avanço significa que 79,50% dos eleitores brasileiros já estão identificados pela biometria. O uso de biometria também aumenta as aglomerações, uma vez que a votação se torna mais demorada do que com assinatura no caderno de votações. Muitos eleitores, conforme o TSE, têm dificuldade com a leitura das digitais, o que aumenta o risco de formar filas. Fonte: G1

Covid-19: Estudo sugere que Manaus pode ter alcançado imunidade de rebanho

Cientistas alertam, entretanto, que análise foi feita em um banco de doadores de sangue, que não necessariamente representa toda a população da cidade. Pesquisa ainda está em prévia e não passou por revisão de outros cientistas, etapa necessária para que seja publicada em revista científica. Cientistas brasileiros estimaram, em um estudo ainda não publicado em revista científica, que Manaus pode ter alcançado a imunidade de rebanho contra o novo coronavírus (Sars-CoV-2), com até 66% da população manauara tendo desenvolvido anticorpos para o vírus. Os cientistas alertam, entretanto, que chegaram à conclusão depois de analisar amostras de um banco de doadores de sangue, que não necessariamente representa toda a população da cidade. A pesquisa, que ainda precisa passar por revisão de outros cientistas, é de 34 autores de várias faculdades da USP, incluindo a Faculdade de Medicina, da Universidade de Oxford, no Reino Unido, e da Escola de Saúde Pública de Harvard, nos Estados Unidos, além de outras fundações no Amazonas, em São Paulo e nos EUA. Segundo os pesquisadores, a elevada taxa de mortalidade na região e a rápida queda no número de novos casos sugere que a população da capital do Amazonas pode ter alcançado a imunidade de rebanho – situação na qual um número suficiente de pessoas em um determinado lugar já foi infectado ou imunizado contra uma doença e consegue evitar a circulação dela. (No caso do sarampo, por exemplo, é necessário que 95% da população esteja vacinada para que o vírus causador da doença não consiga mais circular). Quando a imunidade de rebanho acontece, mesmo aquelas pessoas que não podem ser vacinadas – no caso de doenças para as quais existe uma vacina – ficam protegidas. A pesquisa avaliou um total de 6.316 amostras de sangue colhidas pela Fundação Hospitalar de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas, em Manaus, entre os dias 7 de fevereiro e 19 de agosto. O diagnóstico da infecção buscou a presença de anticorpos do tipo IgG para o coronavírus. Ig é a sigla para imunoglobulina. A imunoglobulina é um tipo de anticorpo produzido pelo sistema imunológico contra um agente invasor. Nesse caso, de classe G – que identifica se um paciente teve infecção anterior, com pelo menos 3 semanas, e está possivelmente imunizado. A prevalência de anticorpos para o Sars-Cov-2 nas amostras dos doadores de Manaus esteve abaixo de 1% entre os meses de fevereiro e março. A primeira infecção na capital do Amazonas foi registrada apenas no dia 13 de março. Já em agosto, último mês avaliado pelo estudo, a estimativa da população que produziu anticorpos para o coronavírus está entre 44% e 66%, este último número sugerindo a imunidade coletiva. Limitações do estudo Os pesquisadores reconhecem uma limitação no perfil da amostra, afinal, doadores de sangue não conseguem representar toda a população. O estudo explica que há restrições de idade entre os pesquisados e que pessoas infectadas recentemente com a Covid-19 não puderam doar. Para corrigir quaisquer diferenças, o artigo cita a comparação da incidência do vírus nas doações de sangue em São Paulo. Com isso, os pesquisadores puderam afinar as estimativas de seu modelo epidemiológico e sugerir que dois terços da população manauara já entrou em contato com o vírus. A queda dos novos casos, no entanto, não está relacionada apenas a esta possível imunidade coletiva. Os pesquisadores reforçam que “medidas não farmacológicas”, como o distanciamento social e o uso de máscaras, podem também ter contribuído com o controle da epidemia no Amazonas.

Número parcial de queimadas no AM, em 2020, já é maior que total do ano anterior

Dados são do Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (Inpe). Apuí e Lábrea são os municípios mais afetados no Estado. O número parcial de queimadas no Amazonas, em 2020, já é maior que o total de 2019. Os dados são do Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (Inpe) e revelam que no ano passado o Estado chegou a registrar 12.676 focos, enquanto até a primeira quinzena de setembro, já são 13.978 casos. O aumento é de um pouco mais de 10% e é um reflexo dos altos índices de queimadas que o Estado passou a registrar mês a mês. Somente em agosto, o Amazonas teve 8.030 focos, o maior índice já registrado pelo Inpe desde 1998, quando o órgão passou a monitorar anualmente os casos. Setembro é, até o momento, o segundo mês do ano com o maior número de focos. Até a primeira quinzena, já foram registrados 3.333 casos, inclusive, índice maior do que o mesmo período do ano passado, que registrou 3.026 casos. Em seguida, na terceira colocação, vem julho, com 2.119 focos. Os três meses que registraram as maiores altas, costumam ser os mais secos do ano na região e também formam o período em que ocorrem os maiores índices de queimadas. Segundo o Inpe, a Amazônia é o bioma mais afetado pelas queimadas em 2020. 48,5% dos casos registrados no país durante o ano ocorreram na região. Em todo o Amazonas, os municípios de Apuí e Lábrea, no extremo sul do estado e fronteira com o Mato Grosso, são os mais afetados. Em Apuí, até o setembro foram 2.640 focos, enquanto em Lábrea são 1.889. Ao fim do mês de agosto, quando houve o maior número de focos de queimadas para um único mês desde 1998, a A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) respondeu ao G1, por meio de nota, que o aumento das queimadas no Amazonas está relacionado, principalmente, ao avanço do desmatamento ilegal – sobretudo entre os meses de março e maio. Conforme a secretaria, nesse período, o Governo do Estado concentrava esforços para o combate à pandemia do novo coronavírus e a ação ilegal foi favorecida pela restrição das atividades intermunicipais do Estado, estabelecida no intuito de conter o avanço da pandemia para o interior do Amazonas. A Sema afirmou, ainda, que o aumento das queimadas no Amazonas ocorre, predominantemente, no Sul do Estado, relacionado à pressão em glebas e assentamentos federais para expansão da fronteira agropecuária e grilagem de terras. Desta forma, a Operação Curuquetê 2 está concentrada na localidade, que também é a área focal das ações voltadas para o fortalecimento da regularização fundiária e ambiental. Tais ações estão previstas no Plano de Prevenção e Controle ao Desmatamento e Queimadas (PPCDQ-AM), lançado em junho deste ano, com execução até o final de 2022. Política nacional na contramão No início do mês, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, e o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, publicaram em rede social um vídeo em que negavam que a Amazônia estivesse queimando. O material chegou a receber críticas, já que trazia imagens de um mico-leão-dourado, animal só encontrado na Mata Atlântica. Em agosto, o Ministério do Meio Ambiente anunciou que as ações de combate ao desmatamento ilegal na Amazônia seriam suspensas. Em nota, o órgão afirmou que suspensão seria motivada por um bloqueio financeiro determinado pela Secretaria de Orçamento Federal em verbas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Logo em seguida, o vice-presidente contestou a decisão do ministro e afirmou que Salles havia se precipitado ao anunciar a suspensão das operações. Segundo ele, o bloqueio orçamentário de R$ 60,6 milhões do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) — apontado pelo Ministério do Meio Ambiente como motivo para a suspensão das operações — não será efetuado.

Amazonas lidera consórcio para a compra de 37 tipos de medicamentos

Liderados pelo Amazonas, os nove estados que compõem o Consórcio da Amazônia Legal deliberaram, na manhã desta segunda-feira (21/09), em audiência virtual, pela compra consorciada de 37 tipos de medicamentos que fazem parte do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (Ceaf) e no Amazonas são distribuídos pela Central de Medicamentos do Estado (Cema). Entre os medicamentos aprovados pelos estados estão aqueles para tratamentos de pacientes de saúde mental, como esquizofrenia; doenças crônicas a autoimunes, como psoríase; colírios; tratamentos para pacientes renais crônicos e para tratamento de mioma. Além do Amazonas, o consórcio da Amazônia Legal é composto pelos estados do Acre, Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. A vantagem na compra consorciada é a economia nas aquisições, que pode ser, hoje, de até 30%. Na reunião, que teve à frente o secretário de Estado de Saúde, Marcellus Campêlo, coordenador da Câmara Técnica de Saúde do Consórcio da Amazônia Legal, ficou acordado que os estados têm até esta terça-feira (22/09) para definir quais as quantidades e itens que cada um pretende inserir na ata de compra, para que seja feita a definição do Termo de Referência do edital. O Termo de Referência deverá ser aprovado durante o 21º Fórum de Governadores, que acontece amanhã (22/09) e quarta-feira (23/09). “Após essa deliberação, o próximo passo será a publicação do edital no Diário Oficial da União para formação da ata de Registro de Preços que os nove estados que compõem o consórcio poderão utilizar para fazer suas compras”, explicou Marcellus.