Professora da educação municipal de Manaus é destaque em quadro do programa Fantástico

RECONHECIMENTO Fotos – Arquivo Pessoal O amor à profissão e a vontade de proporcionar sempre uma educação de qualidade aos alunos da zona ribeirinha de Manaus, mesmo diante da pandemia do novo coronavírus, levou a professora da Prefeitura de Manaus, Adriana Ribeiro, ao quadro do Fantástico, “Mulheres Fantásticas”. A reportagem foi ao ar no último domingo, 11/10, e mostrou todo o empenho da educadora, que encontrou no trabalho realizado na escola municipal Paulo Freire, localizada à margem direita do Tarumã-Mirim/ rio Negro, comunidade Agrovila, a força para superar a perda da mãe e do irmão. A história dela, escolhida entre tantas outras do Brasil, foi uma forma de homenagear a todos os professores, afinal de contas, na próxima quinta-feira, 15/10, é o dia deles, profissionais, que este ano, tiveram que se reinventar para ajudar alunos e familiares. “Ficamos muito orgulhosos com mais esse reconhecimento nacional da nossa educação, que faz parte da elite da educação pública do país, como mostram os números do Ideb 2019 (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica de 2019). Com sua dedicação, a professora Adriana tem certamente contribuição importante nesses resultados positivos e representa um exército gigante de servidores comprometidos com a educação de qualidade, que faz a diferença na vida dos nossos mais de 240 mil alunos”, destacou o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto. De acordo com a secretária de Educação, Kátia Schweickardt, a pandemia da Covid-19 provou que os professores são essenciais para que a educação verdadeiramente aconteça, já que muitos precisaram se reinventar nesse período tão difícil para todos. “A Adriana é um belo exemplo desses nossos guerreiros da educação. Tivemos que suspender as aulas presenciais, em função da pandemia, mas não deixamos de fazer nosso papel. Continuamos incentivando a participação e engajamento das famílias e apoiando os nossos educadores, que também precisaram se reinventar nesses últimos meses. Tudo em busca de dar continuidade ao fluxo de aprendizagem e construir, na urgência, o futuro”, parabenizou a secretária. O quadro “Mulheres Fantásticas” conta, por meio de ilustrações e animações, a história de mulheres que fizeram a diferença no mundo, tudo é narrado por uma personalidade. Neste domingo, a atriz Débora Bloch contou a trajetória de Armanda Álvaro Alberto, que morreu em 1974, e foi responsável por implantar a merenda escolar nas escolas brasileiras e se tornou exemplo de força e luta em prol da educação. A exemplo de Armanda, a professora Adriana Ribeiro, que faz parte da rede municipal há nove anos, faz a diferença na vida dos alunos da escola Paulo Freire, que em meio a pandemia do novo coronavírus, seguiram recebendo uma educação de qualidade. “Mostrar o meu trabalho para o Brasil no Fantástico, vai ficar gravado para sempre na minha memória. Espero que essa reportagem mostre para muitas pessoas o quanto os professores devem ser valorizados. Nós professores só queremos o melhor para vida dos nossos alunos e buscamos sempre a melhoria diariamente. O professor precisa ser visto com um outro olhar”, declarou a professora. RotinaAntes da pandemia, todos os dias, a professora Adriana saia de casa, na zona urbana da capital, às 5h, para pegar a lancha e seguir para a unidade de ensino Paulo Freire, em uma viagem de aproximadamente 40 minutos.Com as aulas presenciais suspensas, a Prefeitura de Manaus, em parceria com o governo do Amazonas, implantou o “Aula em Casa”, disponibilizando conteúdos pela televisão aberta e por meio da internet para os alunos. Mas os estudantes da zona ribeirinha não dispõem de internet e nem de energia elétrica, por isso o apoio dos professores foi fundamental para que eles não fossem prejudicados. A escola disponibilizou a internet aos alunos e professora Adriana criou um grupo de conversa com os pais para manter contato com as crianças e gravou vídeos com conteúdos específicos. Além disso, a educadora entregava material impresso aos alunos, pelo menos duas vezes ao mês. Com toda essa dedicação, mostrada ao Brasil, a professora conseguiu fazer com que todos os alunos dela acompanhassem as atividades. “Posso dizer que sou uma pessoa muito feliz, acredito que as coisas não acontecem por acaso. Deus me colocou nessa comunidade carente para eu valorizar mais a vida. Sou apaixonada pela escola que leciono e pelos meus alunos. Posso dizer que sou muito grata aquelas crianças que me dão tanto carinho, não há dinheiro que pague”, disse Adriana. Texto – Érica Marinho/Semed

Prefeitura inicia Campanha de Vacinação Antirrábica em Manaus nesta terça-feira, 13/10

SAÚDE ANIMAL Foto – Mário Oliveira / Arquivo SemcomDisponíveis em – https://flic.kr/p/2jsPmrQ Com a meta de imunizar 225.335 animais, a Prefeitura de Manaus dará início nesta terça-feira, 13/10, a 41ª Campanha de Vacinação Antirrábica Animal. Do total, 161.110 são cães, correspondendo a 80% da população canina, e 64.225 são gatos, 100% dos felinos estimados na capital. A campanha, que acontece anualmente, será executada por meio do sistema de vacinação casa a casa. “Essa é uma estratégia utilizada todos os anos para a imunização de cães e gatos, facilitando o acesso da população ao serviço. Para a execução da campanha, a Prefeitura de Manaus realizou processo seletivo para a contratação de 210 vacinadores”, explicou o secretário Municipal de Saúde, Marcelo Magaldi, reforçando que a gestão do prefeito Arthur Virgílio Neto intensificou nos últimos anos medidas de prevenção a inúmeras doenças. Coordenada pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) Dr. Carlos Durand, órgão vinculado ao Departamento de Vigilância Ambiental e Epidemiológica (Devae), da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), a campanha terá atuação simultânea nos quatro Distritos de Saúde (Disas), da zona urbana (Norte, Sul, Leste e Oeste). “O CCZ também programou estratégias para potencializar o alcance da vacinação e facilitar a logística de trabalho”, informou Marcelo Magaldi. Segundo a diretora do Devae/Semsa, enfermeira Marinélia Ferreira, mesmo com a vacinação casa a casa, o CCZ Dr. Carlos Durand terá postos fixos em locais estratégicos em comunidades nos bairros de Manaus e em condomínios identificados com maior número de apartamentos, inclusive aos sábados. A diretora lembrou ainda que o planejamento para a campanha foi feito levando em consideração a pandemia da Covid-19, causada pelo novo coronavírus. “A vacina contra a raiva deve ser aplicada a cada 12 meses, para imunização de cães e gatos. Isso previne a ocorrência da raiva nos animais domésticos, o que vai evitar a transmissão da doença para o ser humano. Por isso, mesmo com a pandemia da Covid-19, é necessário executar a campanha em 2020, como ocorre todos os anos. Mas todos os procedimentos de segurança serão reforçados, para evitar o risco de transmissão do novo coronavírus entre a população e os profissionais do CCZ”, afirma Marinélia, acrescentando que a campanha já foi iniciada na zona rural de Manaus. Programação O chefe do Núcleo de Controle da Raiva Humana e Animal do CCZ Dr. Carlos Durand, Jhonata da Silva Calheiros, informa que as ações da campanha serão executadas de segunda-feira a sábado, das 7h30 às 13h30, com a previsão de conclusão em um período de 45 dias. O cronograma de vacinação casa a casa será iniciado em comunidades do Mauazinho, Parque Mauá, Jardim Mauá e Vila da Felicidade (zona Sul); comunidade 23 de Setembro, comunidade Ismail Aziz, comunidade São João e União da Vitória (zona Oeste); Braga Mendes, Cidade de Deus, conjunto Vila Nova e conjunto Ben-Hur (zona Norte); e Cidade de Deus, Monte Sião, Val Paraíso, bairro Novo e Jorge Teixeira (zona Leste). A população também poderá procurar os postos fixos de vacinação localizados na sede do CCZ Dr. Carlos Durand, no bairro Compensa, zona Oeste; nas duas unidades móveis do CCZ, que estão instaladas no Centro Social Urbano (CSU), no Parque 10 de Novembro, e na Minivila Olímpica, no bairro Coroado; e também no shopping Phelippe Daou, no bairro Jorge Teixeira. “Outros postos fixos deverão ser instalados em pontos estratégicos de Manaus no período de campanha. É importante destacar que o CCZ mantém a oferta da vacina antirrábica para cães e gatos durante todo o ano, na rotina de atendimento, na sede e unidades móveis. Essa é, na verdade, uma importante estratégia de preservação da saúde da população manauara, que há mais de 30 anos não possui relatos de casos notificados da doença”, afirmou Jhonata. Doença A raiva é uma doença infecciosa viral aguda que acomete mamíferos. É caracterizada por ser uma encefalite progressiva e aguda, letal em aproximadamente 100% dos casos, causada pelo vírus do gênero Lyssavirus, da família Rabhdoviridae. Pode ser transmitida ao homem pela saliva de animais infectados, como cães e gatos, principalmente por meio de mordidas, mas também arranhões e ou lambidas. Texto – Eurivânia Galúcio / Semsa Assessoria de Comunicação da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) – (92) 3236-8315 / 98842-8370 / 99342-0656

Morre aos 76 anos, ex-prefeito de Manaus José Fernandes, vítima da Covid-19

Manaus- Morreu agora há pouco no hospital Check-Up, onde estava internado há uma semana, o ex-prefeito de Manaus e ex-deputado federal José Fernandes, de 76 anos. Ele contraiu a Covid-19 e não conseguiu superar o tratamento. Em abril o irmão dele, ex-deputado Miquéias Fernandes, já tinha falecido também ao contrair a doença. José Fernandes era economista e ascendeu rapidamente na carreira política nos anos 70. Comandou o extinto Departamento Estadual de Estradas e Rodagem e foi secretário de Transportes no governo de Enoque Reis. Elegeu-se pela primeira vez deputado federal em 1978, licenciando-se do mandato para assumir a Prefeitura de Manaus, escolhido pelo governador José Lindoso Entre as realizações dele no cargo destaca-se a construção da avenida Brasil, que corta o bairro da Compensa, fazendo a ligação entre o Centro e a região da Ponta Negra. Depois da redemocratização, José Fernandes reelegeu-se deputado federal ainda para mais dois mandatos, participando no último da Assembleia Nacional Constituinte. Passou pelos partidos PDS, PDT e PTC. O último cargo que exerceu foi o de secretário de Infraestrutura no segundo governo de Amazonino Mendes, na década de 90Trabalhou ainda na iniciativa privada, como CEO de uma grande construtora, e era professor aposentado da Universidade Federal do Amazonas. Depois de se aposentar, José Fernandes, que era filho do pastor Benjamin e de dona Maria Fernandes, passou a se dedicar às atividades religiosas. Ajudou a fundar a Assembleia de Deus Tradicional e tornou-se pastor. O enterro acontece ainda hoje no cemitério São João Baptista, com a presença apenas de familiares.

Dia das Crianças: geração conectada ainda gosta de brincar de bonecos

Geral Especialistas orientam sobre como lidar com crianças da geração alfa Publicado em 12/10/2020 – 10:54 Por Ludmilla Souza – Repórter da Agência Brasil – São Paulo  Nativos digitais, as crianças que comemoram o dia dedicado a elas na data de hoje – 12 de outubro – não conhecem o mundo sem os tablets, internet e toda a gama de conexão e tecnologia que existe atualmente. Chamada de geração alfa, as crianças nascidas a partir de 2010 ainda sonham em ser médico ou dentista quando crescerem, mas, como o Rubens Benith Belo, de 6 anos, também querem fazer robô. “Quero ser dentista como minha irmã, quero ser médico e ser mecânico para consertar carros. Mas, também quero fazer robô”, disse o garoto, que é irmão gêmeo da Lorena, que quer ser dentista. “Porque gosto de mexer no dente!”, disse a menina. Enquanto não crescem, os irmãos gostam de brincar de boneco, boneca, lego, jogos de tabuleiro, mas, como a maioria das crianças dessa geração, adoram uma tela e gostam dos jogos digitais. “Gosto de encontrar o meu irmão no jogo do Roblox [jogo online]. Gosto de assistir desenho, mas também de brincar de mico [jogo de baralho]. Acho o mundo maravilhoso, mas tenho medo de gente malvada. Não gosto da pandemia, nem das queimadas, não acho legal”, opinou Lorena, que contou ainda que pediu uma boneca de presente de Dia das Crianças, já que “dá para inventar mundos, como se estivesse montando um filminho.” O irmão contou que também pediu um boneco “porque ele tem máscara”. E continuou: “Gosto de brincar de Lego, aí eu monto coisas, eu sou criativo. Também gosto de jogar Roblox e de ver filmes na TV. Acho o mundo legal, mas é meio malvado, porque tem ladrão e ladrão que mata policial”, disse Rubens. A mãe dos gêmeos, a professora Angélica dos Santos Benith Belo, disse que eles acham engraçado quando conta que na infância dela não existia celular. “A tecnologia para eles é uma realidade, mas não entendem quando a gente fala, por exemplo, que na nossa época não tinha celular, que não tinha isso ou aquilo, eles acham engraçado porque eles já nasceram na era digital”. Apesar de eles gostarem de jogos digitais, ela disse que coloca limite no tempo de tela. “Com relação à tecnologia, se a gente não colocar um limite, eles querem o tempo todo ficar com o tablet, mas a gente está sempre de olho e explica que tem que ser com moderação”. também mãe de uma bebê de um ano, Angélica espera que no futuro suas crianças sejam pessoas de bem. “Imagino um futuro no qual eles possam fazer o que quiserem, no sentido de ter a profissão que quiserem, e eu imagino que serão pessoas de bem, engajadas, porque a gente tenta, de toda a maneira, criar com apego e com carinho para que eles não sintam necessidade de buscar fora de casa alguma coisa para eles. A gente tenta criá-los com empatia, ensinando a se colocar no lugar do outro.” Futuro da geração alfa Assim como a Angélica, a relações públicas Lays Ribeiro, mãe do Vincenzo, espera um futuro mais empático para o seu filho viver. “Um futuro em que a escolha do gênero não interfira em que somos, em 2020 ainda vivemos com estereótipos. E que a educação dada agora o ajude a ser emocionalmente saudável e que busque para si sempre o melhor. E que o sucesso tão procurado por todos, seja em se sentir bem, estar com alguém que goste e amar o que ele faça.” O pequeno Vincenzo, de 4 anos, também falou que gosta de jogos digitais, mas ainda de outras brincadeiras. “Gosto de montar o parque do Jurassic World, com muitos dinossauros”. Quando perguntado sobre o que acha do mundo em que vive, ele ainda não tem noção das malícias, e responde: “Gosto muito de tomar sol lá fora”. Sorte do Vincenzo, que quer ser paleontólogo e pescador. A mãe dele conta que ele vê o mundo como uma grande brincadeira. “No dia a dia lidamos as tarefas como missões, para que possa ter noção de responsabilidades. Não ligamos noticiários, então ele não sabe o que está acontecendo lá fora exatamente. Sabe os porquês da restrição de não sair de casa, e de nós cuidarmos para não passar o vírus aos avós”. Lays conta ainda que as telas são usadas com cautela, mesmo em tempos de isolamento. “Tem dias que passam um pouco do combinado, mas vemos claramente que a restrição de telas ajuda a ter criatividade, proatividade e desperta o livre brincar. Como consequência, tenho uma criança mais ativa e que interage com todos ao redor, é muito curiosa, menos ansiosa e irritada”, detalhou. “A geração denominada alfa já nasceu com a tecnologia inserida em seu contexto diário, mas, se bem estimuladas, também adoram o brincar desconstruído”, afirma a pedagoga Elisabete da Cruz, que tem especialização em educação transdisciplinar e é autora de literatura infantil e infantojuvenil. “O que observo é este brincar precisa ser mais instigante. Elas não gostam do jogo pronto, mas da possibilidade de criar suas próprias regras. São mais autônomos e frequentemente desafiadores.  Precisam de outros estímulos que estimulem seu lado criativo e imediatista.” É o que também pensa a neuropsicopedagoga Viviani Zumpano. “A criança precisa se pautar pelo toque, pela leitura do corpo, das expressões e das atitudes do outro. A lição mais importante que os pais podem ensinar aos filhos pertencentes a geração alfa é a de saber equilibrar as relações tecnológicas e presenciais, entender que não podemos banir a tecnologia de nossas vidas , mas fazer dela ferramenta que nos ajuda a ler o mundo”, aconselha. Tecnologia, infância e pandemia Como a tecnologia faz parte dessa geração, cabe aos pais o papel de não cercear, e sim, auxiliar os seus filhos a utilizar a tecnologia com equilíbrio, defende Viviani.  “Os pais podem ensiná-los a estabelecer uma relação de “usuário e consumidor consciente” dos meios tecnológicos desde cedo, pois eles impactam diretamente nas relações sociais e acadêmicas que os filhos estabelecerão por toda a vida.” A

Bolsonaro diz que Lava Jato continua, mas só para governadores

Na última quarta-feira (7), o presidente da república havia dito que “acabou com a Lava Jato”, pois “não há mais corrupção no governo”  O presidente Jair Bolsonaro fez uma publicação em sua conta no Twitter, na manhã desta segunda-feira (12) afirmando que “para alguns governadores, a Lava Jato continua”. A princípio, na última quarta-feira (7), ele havia dito que “acabou com a Lava Jato”. Além disso, afirmou que “não há mais corrupção no governo”. Segundo postagem, o presidente indaga a existência de corrupção em seu governo. Em seguida, ele ironiza os governadores investigados pela força tarefa. “Tem corrupção no Governo Bolsonaro? Dois anos sem Lava Jato para JB. Já, para alguns governadores, a Lava Jato continua, tá ok?”, escreveu. Leia mais em Poder 360

FMF promove palestra com surfista Chloé Calmon para falar sobre superação de desafios

Evento será realizado no dia 14 de outubro com transmissão ao vivo pelo YouTube da Instituição A faculdade Martha Falcão realiza, nesta quarta-feira, 14 de outubro, palestra motivacional com a surfista Chloé Calmon, com o tema “Superação de desafios”. O encontro da medalhista de ouro nos jogos Pan-Americanos de 2019 com estudantes, docentes e público em geral será promovido no canal da Instituição no Youtube, às 16h (horário de Manaus). Para acompanhar basta acessar https://www.youtube.com/user/Marthafalcaofmf . “O esporte me trouxe muitas lições desde sempre, e valores imprescindíveis, como determinação, foco e disciplina, que são facilmente aplicados fora do esporte: no mercado de trabalho e na carreira acadêmica, por exemplo. Meus desafios são no mar e na competição, mas todos enfrentam desafios diariamente, e estamos em constante evolução sempre”, ressalta a atleta. Chloé Calmon iniciou a carreira no surf aos 11 anos de idade, com o incentivo do pai, o também surfista Miguel Calmon. Em 2012 ela ganhou destaque por ser a primeira mulher brasileira a surfar a Pororoca Chinesa – esse considerado um dos maiores desafios da carreira da atleta. Ainda muito jovem, aos 14 anos de idade, ela se consolidou como longboarder profissional, categoria dos famosos pranchões, na qual ela se consagrou medalhista de ouro nos Jogos Pan-Americanos de 2019. Antes disso, nas temporadas 2016 e 2017, ela foi vice-campeã do Circuito Mundial de Surf. Com muito talento, dedicação e profissionalismo, Chloé segue competindo em alto nível, ocupando as primeiras colocações nos campeonatos mundiais da ISA (International Surf Association) e da WSL (World Surf League). O intuito do evento é exatamente contar a história de sucesso, bem como de superação de Calmon, inspirando os espectadores.

Que pena, Mano

Porto Alegre Poucos treinadores têm a competência tática de Mano Menezes em tempos recentes do futebol brasileiro. Vi de perto o milagre que fez em 2004 levando o 15 de Campo Bom às semifinais da Copa do Brasil. A retomada do Grêmio à Primeira Divisão teve a condução do treinador, que começava a fazer grande trabalho no Caxias e aceitou o desafio três dias antes do começo da Série B em 2005. O vice da Libertadores de 2007 o levou ao Corinthians no ano seguinte com a missão de outra vez devolver um gigante ao seu lugar, a Série A do Brasileirão. Em 2009, o Corinthians de Mano Menezes evitou a festa do Inter em seu centenário. A Copa do Brasil teve a marca de Mano na marcação forte e na transição velocíssima ao ataque, onde havia Ronaldo Nazário. https://tpc.googlesyndication.com/safeframe/1-0-37/html/container.html Tanto sucesso fez a CBF chamá-lo para a seleção brasileira. Foi medalha de prata em Olimpíada e formatava um time competitivo para a Copa do Mundo de 2014 quando, equivocadamente, foi demitido para a volta de Luiz Felipe Scolari. Sua competência inequívoca não foi arranhada pela injustiça sofrida nem pela passagem ruim no Flamengo, de onde saiu dizendo que os jogadores não o entendiam. Ficou péssimo para o treinador, já que bastou sua saída para o Flamengo ser campeão da Copa do Brasil com os mesmos jogadores que supostamente não compreendiam o que Mano queria. Finalmente, o sucesso como bicampeão da Copa do Brasil no Cruzeiro parecia cristalizar Mano Menezes na primeira página dos técnicos brasileiros.  Mano Menezes em Fluminense x Bahia pela 15ª rodada do Brasileirão 2020 — Foto: André Durão  Em paralelo a esta trajetória, Mano nunca corrigiu um defeito grave do qual, aliás, parece se orgulhar. Ele passou a carreira inteira apitando o juiz à beira do campo. Talvez acredite que sua pressão e sua gritaria na área técnica de fato influenciam o árbitro. Não acontece, nunca aconteceu, nunca deu certo. Mano nunca deu certo porque imagina ter poderes sobre o apitador. Seu sucesso sempre se deveu à sua competência para formatar times competitivos. São coisas paralelas, mas a mania pequena de reclamar ininterruptamente do juiz jamais somou, só diminuiu seu trabalho.  Então, ontem, veio a cereja azeda do bolo. Mano Menezes chamou o árbitro de Fluminense x Bahia de vagabundo. Os microfones da transmissão de TV captaram este triste sobe som. Entendeu que não houve o pênalti que rendeu derrota para seu time e soltou: vagabundo. Deprimente tanto quanto sua falta de educação ao não cumprimentar Odair Hellmann após o jogo.  A mão estendida por nada não foi vergonha para o treinador do Fluminense, só aumentou a vergonha por que passava Mano Menezes em seu comportamento amador. Não era futebol da colônia, não se jogava por um leitão e um barril de chope. É futebol profissional, há ética, regras a seguir, exige-se cuidado com as palavras e responsabilidade com as frases. A acusação de “ser roubado” foi leviana, a recusa ao cumprimento de Odair, mal-educada. O Bahia deve ou deveria representar um novo ciclo para o treinador com alguma revisão de seus métodos e atitudes. Não está sendo assim.  Que pena, Mano.  MANO MENEZES  COMENTÁRIOS VEJA MAISMais do geOs erros de Renato na VilaHá 18 horasVida RealGanhar e performar na estreiaHá 3 diasVida RealVitória de manter candidatura em BragançaHá 3 diasVida RealJogo de reforçar candidaturaHá 4 diasVida RealTaxiando na pista3 minHá 5 diasVida RealO tombo dos totensHá 6 diasVida RealA projeção preocupante da Dupla a partir do Gre-NalHá 7 diasVida Real

Xiiiii | Após negativa de Lisca, Cruzeiro mira Luiz Felipe Scolari para assumir o time

Treinador descarta trocar América-MG pela Raposa, que agora parte em busca de novo nome Por Pedro Rocha — Belo Horizonte Luiz Felipe Scolari é, agora, o nome desejado pelo Cruzeiro, após a negativa de Lisca. Procurado pela diretoria celeste, o atual treinador do América-MG descartou a mudança de clube. https://tpc.googlesyndication.com/safeframe/1-0-37/html/container.html + Notícias do Cruzeiro O presidente da Raposa, Sérgio Santos Rodrigues, conversou com o estafe do técnico. Lisca gostou do projeto apresentado, mas o compromisso assumido com o América-MG pesou para a permanência no Coelho.  Imediatamente, o Cruzeiro iniciou a busca por outra opção para assumir a vaga deixada por Ney Franco, demitido nesse domingo após o empate sem gols com o Oeste, lanterna da Série B. A diretoria analisou alternativas, entre elas estavam Luiz Felipe Scolari, Dorival Júnior e Tiago Nunes. O nome de Felipão ganhou muita força.  Luiz Felipe Scolari — Foto: Marcos Ribolli  O desejo é por um técnico que chegue prestigiado junto ao torcedor. Scolari, que já comandou o Cruzeiro, entre 2000 e 2001 e foi campeão da Copa Sul-Minas, tem o perfil que agrada para enfrentar o momento delicado que passa a Raposa. Felipão está sem clube desde que deixou o Palmeiras, em setembro de 2019. https://tpc.googlesyndication.com/safeframe/1-0-37/html/container.html + Presidente do Cruzeiro pede apoio e revela “bons contatos” para resolver situação na Fifa Em meio a uma crise administrativa e financeira, que resultou no rebaixamento da equipe no Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro coleciona decepções na Série B. Passadas 15 rodadas, a Raposa amarga a penúltima colocação, com apenas 12 pontos.  A meta inicial de conduzir o clube de volta à elite do Brasileirão deu lugar a desgastante luta contra um novo rebaixamento. De acordo com o site Probabilidades no Futebol, da Universidade Federal de Minas Gerais, as chances para o Cruzeiro voltar a figurar na Série A são de apenas 1,1%. A possibilidade de rebaixamento à C é de 53,4%.