Em Manaus, Polícia Federal apreende R$ 244 mil no Aeroporto Eduardo Gomes
20 de novembro de 2020 Divulgação PFCompartilhe A Polícia Federal apreendeu, na noite da quinta-feira (19/11), R$ 244 mil em espécie, no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes. A apreensão ocorreu após abordagem da polícia aeroportuária da PF, em conjunto com a fiscalização da Receita Federal, na área de embarque. Um dos passageiros do voo com destino ao Rio de Janeiro/RJ transportava a respectiva quantia em sua bagagem de mão. Ao ser questionado sobre a origem do dinheiro, o homem não soube responder com precisão. Diante das suspeitas, o passageiro foi conduzido à sede da Polícia Federal em Manaus para prestar os devidos esclarecimentos. O montante foi apreendido para investigação em inquérito policial. Na oportunidade, a Receita Federal realizou também procedimentos fiscais cabíveis. Com informações de Comunicação Social da Polícia Federal no Amazonas.
Eleições 2020: Leonel Feitoza não aceita resultado de 37 votos em Iranduba
Conforme o site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o candidato João Leonel de Brito Feitoza tem 0,13%, calculando o total de 37 votos válidos.Por Alessandra Aline MartinsPublicado em 19/11/20 às 11h54 O candidato a prefeito em Iranduba (município a quilômetros de Manaus) pelo Partido da Mobilização Nacional (PMN), João Leonel de Brito Feitoza, não aceitou o resultados das Eleições do último dia 15, quando os eleitores foram às urnas parra escolher o novo prefeito da cidade e afirma que não teve 37 votos nesta Eleição. “Todos os candidatos estão reclamando sobre a votação em Iranduba. Meu primo disse segunda-feira (16), que tinha 25 pessoas da família que votaram em mim, numa sesão, porém apareceu apenas um voto válido”, disse. De acordo com o candidato, a Juiza Dinah Câmara Fernandes de Souza, titular da 2ª Vara da Comarca de Iranduba, realizou as contagens de votos e não encaminhou para o Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM). “A juíza violou as urnas e agiu de forma irregular, fez as contagens dos votos e declarou os eleitos. Todos os eleitores de Iranduba estão reclamando. Os candidatos sabem que não tiveram apenas os votos que receberam e foram computados no site do TSE”, destacou o candidato Leonel. Conforme o site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o candidato João Leonel de Brito Feitoza tem 0,13%, calculando o total de 37 votos válidos. Manifestação Os eleitores do município de Iranduba (município a 38,8 quilômetros de Manaus)realizaram, na manhã desta quinta-feira (19), uma manifestação em frente da Sede do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas, no qual pedem clareza da apuração das Eleições na cidade. Eles destacaram que querem a anulação da Eleição. Eleições O candidato Augusto Ferraz (DEM) foi eleito o prefeito de Iranduba, com 41,98 %, total de 11.732 mil votos. Em segundo lugar, ficou o candidato Alain Cruz (PSC) com 36%, referente a 10. 061 mil votos. Já em terceiro lugar ficou com 13,19% a candidata Graças Lopes (MDB), somando de 3.686 votos. Graças Lopes é viúva do ex-prefeito de Iranduba pelo MDB, Nonato Lopes, e que figurava como pré-candidato nesta Eleição e estava como o “queridinho” na disputa majoritária. Porém, no dia 12 de setembro morreu vítima do novo coronavírus (Covid-19). O episódio causou uma reviravolta e o favoritismo, que antes era atribuído ao MDB, foi para o DEM. Após o falecimento do ex-prefeito, outros nomes se destacaram na disputa pela Prefeitura do município, entre eles, Graça Lopes (MDB), viúva de Nonato, Augusto Ferraz (DEM), Almir Prestes (PL), Alain Cruz (PSC), David Franklin (PT) e Leonel Feitoza (PMN). Foto: Divulgação
Homem negro é espancado até a morte em supermercado do grupo Carrefour
POLÍCIA A vítima teria ameaçado bater na funcionária, que chamou a segurança.Por Alessandra Aline MartinsPublicado em 20/11/20 às 08h05 Um homem negro foi espancado e morto por dois homens brancos em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, na noite desta quinta-feira (19), véspera do Dia da Consciência Negra (nesta sexta, 20). João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, foi agredido em uma unidade do supermercado Carrefour. As imagens da agressão foram gravadas e circulam nas redes sociais (veja vídeo acima). Os dois suspeitos, um de 24 anos e outro de 30 anos, foram presos em flagrante. Um deles é policial militar e foi levado para um presídio militar. O outro é segurança da loja e está em um prédio da Polícia Civil. A investigação trata o crime como homicídio qualificado. A Brigada Militar, como é chamada a Polícia Militar no Rio Grande do Sul, informou que o espancamento começou após um desentendimento entre a vítima e uma funcionária do supermercado, que fica na Zona Norte da capital gaúcha. A vítima teria ameaçado bater na funcionária, que chamou a segurança. O Carrefour informou, em nota, que lamenta profundamente o caso, que iniciou rigorosa apuração interna e tomou providências para que os responsáveis sejam punidos legalmente. A rede, que atribuiu a agressão a seguranças, também chamou o ato de criminoso e anunciou o rompimento do contrato com a empresa que responde pelos funcionários agressores. (Veja a íntegra da nota ao final da reportagem) Também em nota, a Brigada Militar informou que o PM envolvido na agressão é “temporário” e estava fora do horário de trabalho. Segundo o comunicado, as atribuições dele na corporação são limitadas à “execução de serviços internos, atividades administrativas e videomonitoramento” e “guarda externa de estabelecimentos penais e de prédios públicos”. A Brigada não informou o que ele fazia no mercado. (Veja a íntegra da nota ao final da reportagem) Homem morreu no local Freitas foi levado da área de caixas para a entrada da loja e teria, segundo apurou a Polícia Civil, iniciado a briga após dar um soco no PM. Na sequência, Freitas foi surrado. O vídeo da agressão circula nas redes sociais desde o final da noite de quinta-feira. A polícia vai analisar as imagens do vídeo postado e também de câmeras de segurança do local. Nas imagens que circulam nas redes, é possível ver dois homens vestindo roupa preta, o que aparenta ser o uniforme dos seguranças, dando socos no rosto da vítima, que já está no chão. Uma mulher que estava próxima deles parece filmar a ação dos agressores. Em seguida, já com sangue espalhado pelo chão, outras pessoas aparecem em volta do homem agredido, enquanto os dois agressores continuam tentando mobilizá-lo no chão. Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) tentou reanimar o homem depois que ele foi espancado, mas ele morreu no local. O crime está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Porto Alegre. Assassinatos de negros aumentam Dados divulgados em agosto deste ano pelo Atlas da Violência 2020 indicam que os assassinatos de negros aumentaram 11,5% em dez anos, enquanto os de não negros caíram 12,9% no mesmo período. Entre os negros, a taxa de homicídios no Brasil saltou de 34 para 37,8 por 100 mil habitantes entre 2008 e 2018. O relatório também mostra que, em 2018, os negros representaram 75,7% das vítimas de todos os homicídios. Agressões e racismo em mercados Casos de agressão a negros ou relatos de racismo em mercados têm sido recorrentes em várias cidades do país. No início deste mês, o cliente de um mercado no Centro do Rio informou ter levado um tapa no rosto de um segurança que o acusou de tentar furtar uma carne. Segundo a vítima, o jardineiro Felipe Rodrigues da Silva, de 31 anos, a agressão foi motivada por racismo. O caso foi registrado pela polícia como calúnia e “vias de fato”, podendo desdobrar para discriminação racial. Em junho, umajovem negra de 23 anos registrou boletim de ocorrência em Araçatuba (SP) por injúria racial alegando que foi seguida pelo segurança e enforcada pelo gerente de um supermercado. A mulher, que é produtora cultural, gravou vídeos nas redes sociais em que aparece chorando e denunciando o caso. Veja a íntegra da nota do Carrefour O Carrefour informa que adotará as medidas cabíveis para responsabilizar os envolvidos neste ato criminoso. Também romperá o contrato com a empresa que responde pelos seguranças que cometeram a agressão. O funcionário que estava no comando da loja no momento do incidente será desligado. Em respeito à vítima, a loja será fechada. Entraremos em contato com a família do senhor João Alberto para dar o suporte necessário. O Carrefour lamenta profundamente o caso. Ao tomar conhecimento deste inexplicável episódio, iniciamos uma rigorosa apuração interna e, imediatamente, tomamos as providências cabíveis para que os responsáveis sejam punidos legalmente. Para nós, nenhum tipo de violência e intolerância é admissível, e não aceitamos que situações como estas aconteçam. Estamos profundamente consternados com tudo que aconteceu e acompanharemos os desdobramentos do caso, oferecendo todo suporte para as autoridades locais. Veja a íntegra da nota da Brigada Militar Imediatamente após ter sido acionada para atendimento de ocorrência em supermercado da Capital, a Brigada Militar foi ao local e prendeu todos os envolvidos, inclusive o PM temporário, cuja conduta fora do horário de trabalho será avaliada com todos os rigores da lei. Cabe destacar ainda que o PM Temporário não estava em serviço policial, uma vez que suas atribuições são restritas, conforme a legislação, à execução de serviços internos, atividades administrativas e videomonitoramento, e, ainda, mediante convênio ou instrumento congênere, guarda externa de estabelecimentos penais e de prédios públicos. A Brigada Militar, como instituição dedicada à proteção e à segurança de toda a sociedade, reafirma seu compromisso com a defesa dos direitos e garantias fundamentais, e seu total repúdio a quaisquer atos de violência, discriminação e racismo, intoleráveis e incompatíveis com a doutrina, missão e valores que a Instituição pratica e exige de seus profissionais em