RDS do Uatumã tem movelaria licenciada para impulsionar manejo florestal comunitário
RDS do Uatumã tem movelaria licenciada para impulsionar manejo florestal comunitário 13:31 – 21/04/2021 FOTO: Divulgação/Sema O manejo florestal comunitário e familiar passou de desejo a realidade na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Uatumã. Uma movelaria administrada por moradores da RDS foi licenciada, nesta semana, para impulsionar a execução do primeiro plano de manejo comunitário da Unidade de Conservação (UC). Ao todo, 30 famílias serão beneficiadas. Manejo florestal é uma atividade econômica oposta ao desmatamento, que prevê o uso racional e ambientalmente adequado dos recursos da floresta, possibilitando a manutenção da estrutura florestal e a sua plena recuperação, por meio do estoque de plantas remanescentes. Na categoria “comunitário”, o manejo florestal é realizado pelos próprios moradores de uma ou mais comunidades, que acertam os interesses em comum e dividem as tarefas e os ganhos entre todos. É o que explica o secretário de Estado do Meio Ambiente, Eduardo Taveira. “Com a floresta em pé, a renda familiar daquela comunidade que adotou a um plano de manejo comunitário passa a ser contínua. Desta forma, a floresta é mantida e passa a melhorar a qualidade de vida daquelas pessoas, em especial das populações tradicionais e ribeirinhas que vivem nos rincões do nosso estado, sendo determinante para o combate à pobreza nessas localidades”, explicou. A movelaria recém-licenciada fica na Comunidade São Francisco do Cabiri, situada na porção da UC Estadual pertencente ao município de Itapiranga (a 227 quilômetros de Manaus). O empreendimento é o primeiro de base comunitária a operar o plano de manejo coletivo, que foi proposto pela Associação Agroextrativista das Comunidades da RDS do Uatumã e aprovado pelo Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) em 2020. Segundo o gestor da área protegida, Cristiano Gonçalves, a movelaria irá operar no intuito de potencializar a produção proveniente do plano de manejo comunitário. Agora, a produção sustentável deve ganhar força também nas sedes dos municípios de Itapiranga, São Sebastião do Uatumã e na capital Manaus. “Uma parte da madeira manejada já era vendida e comercializada para uma empresa de São Paulo. Agora, a movelaria dentro da comunidade, como um empreendimento comunitário, vem para agregar ainda mais valor a essa madeira obtida pelo plano de manejo, fazendo com que eles possam produzir móveis e expandir ainda mais o mercado”, pontuou. Expandir também a renda da Elisângela Cavalcante, moradora da RDS do Uatumã e manejadora florestal. “O manejo florestal vai ajudar muito nosso povo ribeirinho, proporcionando uma geração de renda interna, de modo que eu não preciso sair da minha comunidade para buscar uma renda melhor em outro lugar. Além disso, esse manejo, sendo de pequeno impacto, já me dá orgulho de fazer parte. Movelaria e manejo são sonhos sendo realizados, realidades sendo mudadas e esperança renovada”, comemorou. O sonho de Elisângela é compartilhado com o manejador Gracilázaro Rodrigues Miranda. “Eu sou filho de Itacoatiara, mas ‘me enfiei’ dentro da RDS do Uatumã em 1972. Hoje eu tenho orgulho de ser um morador dessa reserva e de fazer parte do manejo florestal. Para mim é muito gratificante, pois esperamos isso por muito tempo e hoje está dando certo. Acredito que vai melhorar a vida do ribeirinho”, completou. Apoio a cadeias produtivas sustentáveis – O manejo florestal comunitário na RDS do Uatumã é viabilizado por meio do Projeto Cidades Florestais, desenvolvido desde 2018 pelo Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (Idesam), com apoio do Fundo Amazônia. O projeto realizou a aquisição de novos equipamentos e maquinários para a atividade florestal, além da instalação de uma Rede de Óleos da Amazônia, incluindo a construção de duas novas miniusinas de extração de óleos vegetais, com apoio estrutural e gerencial a outras três usinas já existentes. Atualmente, 13 organizações sociais participam ativamente das ações do Projeto, que tem como objetivo promover a economia florestal de municípios do interior do Amazonas, por meio do fomento a cadeias produtivas florestais, madeireiras e de óleos vegetais.
Ouvidoria da SSP-AM faz panfletagem do 181 no Centro de Manaus
Ouvidoria da SSP-AM faz panfletagem do 181 no Centro de Manaus 13:33 – 21/04/2021 FOTO: Divulgação/SSP-AM Na manhã desta quarta-feira (21/04), servidores da Ouvidoria-Geral do Sistema de Segurança Pública realizaram o trabalho de divulgação do 181, o disque-denúncia oficial da SSP-AM. A distribuição do material com informações sobre o serviço aconteceu nas principais áreas comerciais do Centro de Manaus. De acordo com o ouvidor João Cesar, as equipes receberam um convite para retornar ao Centro da cidade e realizar a divulgação. Durante a ação, os panfletos foram distribuídos aos comerciantes, donos de embarcações, passageiros de ônibus e motoristas do transporte coletivo, que receberam as equipes com apoio e gratidão pelo trabalho. Por meio do 181, é possível relatar todo tipo de crime: de casos de foragidos da justiça a informações sobre homicídios. Além dos panfletos, cartazes são fixados em unidades de saúde, Pronto Atendimento ao Cidadão (PAC), linhas de ônibus do transporte coletivo, escolas estaduais e municipais, universidades e embarcações. O sistema telefônico funciona gratuitamente e está disponível em todo o Amazonas. A denúncia pode ser feita através de celular ou telefones convencionais. Não há registro do telefone do denunciante. As denúncias são repassadas à Polícia Civil para investigação e são acompanhadas pela Secretaria de Segurança. O 181 funciona 24 horas por dia, inclusive aos finais de semana e feriados.
UGPE e Ipaam alinham aspectos ambientais para novo programa de saneamento nos moldes do Prosamim
UGPE e Ipaam alinham aspectos ambientais para novo programa de saneamento nos moldes do Prosamim 13:34 – 21/04/2021 FOTO: Tiago Corrêa/UGPE Reuniões entre os órgãos visam transparência e agilidade na execução do projeto e nos estudos de concepção Representantes das subcoordenadorias Ambiental e de Planejamento da Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE), e do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) se reuniram ao longo da última semana, na sede da unidade, para discutir e alinhar informações sobre os estudos e projetos para um novo programa de saneamento nos moldes do Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus (Prosamim). O alinhamento prévio entre os órgãos visa a transparência do projeto desenvolvido pela UGPE, e também a resolução de quaisquer dúvidas que o Ipaam possa ter, além de oportunizar a contribuição dos técnicos do Instituto em soluções para o projeto, que ainda está na sua fase de concepção. Durante a reunião, foram expostas questões relacionadas a recursos naturais e análises ambientais do Ipaam em relação ao projeto. “Nessa conversa frente a frente, os anseios que partem do ponto de vista ambiental por conta do órgão licenciador de meio ambiente são colocados na mesa, então ali a gente cria um fortalecimento maior das ideias e dos anseios de ambas as partes”, comenta o subcoordenador ambiental da UGPE, Otacílio Júnior. De acordo com o gerente de Recursos Hídricos do Ipaam, Sérgio Martins de Oliveira, a troca de ideias entre os órgãos facilita e agiliza a análise técnica da instituição, como também a execução do projeto em si. “É importante deixar claro que, desde a gênese do projeto de revitalização dos igarapés de Manaus, é percebível o avanço das melhorias que foram efetuadas de etapa para etapa, porque nós entendemos desde o início que é necessário mantermos esse feedback entre órgãos”, explica o gerente.
Cachorrada! Ex-BBB Daniel conta que recebeu mensagens de Gil: ‘Sou a fim de você’
Participante do ‘BBB 20’ mostrou o apoio que recebeu de Gil do Vigor no ano passado O ex-BBB Daniel Lenhardt, que participou da 20ª edição do “Big Brother Brasil”, mostrou no Twitter uma série de mensagens que recebeu de Gil do Vigor durante o período em que esteve no reality show. Agora, Gil é quem faz parte da atração. FOTOGALERIA Caio Castro vaza conversas com Grazi: ‘Desculpa, amor’”Meu amado! Vi seu desabafo. Você é um querido e não permita que pessoas secas tirem seu brilho. Você sofre por ataques, mas lembra das pessoas que ter amam e faça esse carinho ser maior que sentimento causado por ataques. Eu sou a fim de você”, afirmou Gil para Daniel. Em seguida, o economista ressaltou que também tentou entrar no reality show. “Eu tentei entrar no BBB”. Ao postar as mensagens nas redes sociais, Daniel demonstrou carinho por Gil. “E a mensagem que o Gil me mandou ano passado? Eu já gostava desse cara. Agora gosto e admiro mais ainda! Gil, você é lindo por dentro e por fora. PS: você conseguiu!”, E a mensagem que o Gil me mandou ano passado? Eu já gostava desse cara. Agora gosto e admiro mais ainda!Gil, você é lindo por dentro e por fora.
Decreto prorroga auxílio emergencial aos trabalhadores da cultura
Nova norma afasta incertezas sobre benefício da Lei Aldir Blanc Os trabalhadores do setor da cultura afetados pela pandemia de covid-19 terão direito a mais tempo para pedirem o benefício da Lei Aldir Blanc. O presidente Jair Bolsonaro editou decreto que estende para 2021 a utilização do benefício emergencial destinados ao setor. No fim do ano passado, o governo tinha editado a Medida Provisória 1.019, que permite o pagamento do auxílio da Lei Aldir Blanc ao longo deste ano. Serão pagas apenas as verbas inscritas em restos a pagar (recursos autorizados em 2020 para execução em 2021). Sem a MP, a Lei Aldir Blanc perderia a validade no fim do ano passado. No entanto, para eliminar incertezas sobre a continuidade do benefício, o governo decidiu também alterar os prazos do Decreto 10.464, de agosto do ano passado, que regulamentava o programa. Com R$ 3 bilhões destinados a minimizar o impacto da pandemia sobre o setor cultural, a Lei Aldir Blanc introduziu três tipos de apoio: renda emergencial de R$ 600 para os trabalhadores, distribuição de prêmios e subsídio mensal de até R$ 10 mil para a manutenção de espaços artísticos e culturais. Os gestores deverão divulgar em sites públicos as informações sobre os valores a serem pagos e os beneficiários dos recursos neste ano. Segundo o Palácio do Planalto, dados da Secretaria Especial de Cultura revelam que, no fim do ano passado, 57% dos entes federativos ainda estavam no início do processo de empenho (autorização de gastos) dos recursos da lei e 81% tinham liquidado (verificado a destinação) menos da metade dos recursos empenhados. O Planalto ressaltou que o novo decreto não representa aumento de gastos públicos, apenas permite a execução dos restos a pagar e traz maior segurança jurídica ao setor da cultura, assegurando a continuidade das ações emergenciais relacionadas à pandemia. Edição: Fábio Massalli