Bandidos trocam tiros com a polícia e acabam mortos em Iranduba; imagem
Um homem identificado como Romário Lima Gusmão e Mário Jony Caetano de Souza, morreram após trocarem tiros com a polícia, no município de Iranduba, nesta terça-feira (5). Os policiais, por meio da Secretaria Executiva Adjunta de Operações (Seaop) foi acionada após denúncia de que vários homens estavam armados vendendo drogas, na Rua Sabiá, no bairro Amanhecer. A equipe policial foi recebida a tiros pelo criminosos, durante a troca de tiros, os dois homens foram baleados. Eles ainda chegaram a ser encaminhados para uma unidade hospitalar do município, mas não resistiram e morreram. Um terceiro suspeito foi preso, identificado como Lúcio Pereira da Silva, 26. O suspeito foi apresentado na 31ª Delegacia de Polícia Civil (DIP). Já outros criminosos fugiram por uma área de mata. A equipe da Seaop apreendeu uma pistola, um revólver e munições deflagradas e intactas, além de porções de drogas. Fonte
Homem assassinado a tiros tem cabeça decapitada e levada por suspeitos
Um homem identificado como Luciano Pereira dos Santos, de 36 anos, foi morto a tiros e decapitado por criminosos que levaram a cabeça dele. O crime ocorreu na noite de sábado (2), na rua Bueno, bairro Moisés Israel, em Itacoatiara (distante 176 quilômetros de Manaus). A motivação do crime ainda é desconhecida. A família da vítima garante que ela não tinha envolvimento com crime e que era apenas usuário de droga. A Polícia Civil de Itacoatiara está investigando o caso. Segundo informações de testemunhas, a vítima estaria nas proximidades de uma suposta ‘boca de fumo’, quando começou um tiroteio entre facções criminosas. Luciano tentou correr, mas foi capturado por cinco criminosos e foi ferido com dez tiros. Após a execução, os assassinos o decapitaram com um terçado e levaram sua cabeça. Até o momento um dos criminosos já foi identificado O corpo da vítima foi removido pelo Instituto Médico Legal (IML).
Servidores do Banco Central confirmam fim da greve
Após três meses de greve, os servidores do Banco Central (BC) aprovaram o retorno ao trabalho em assembleia sindical nesta manhã. A categoria voltará ao trabalho, mas pretende continuar o movimento com operações padrão, para tornar mais lentos projetos internos. Por meio da assessoria de imprensa, o BC informou que a divulgação de estatísticas será retomada gradualmente. Ainda não há definição de datas, que serão comunicadas com cerca de 24 horas de antecedência. Em nota, o Sindicato Nacional de Funcionários do Banco Central (Sinai) informou que, apesar do fim da greve, novas atividades de mobilização e protesto estão sendo debatidas no âmbito da categoria e serão divulgadas ao longo das próximas semanas. A entidade assegurou que o movimento não prejudicou a prestação de serviços essenciais ao longo dos últimos três meses. “Desde o princípio, o movimento grevista ocorreu de maneira ordeira e responsável, garantindo a manutenção de serviços essenciais ao cidadão brasileiro, como o Pix”, destacou o texto. O sindicato informou que a mobilização “cumpriu seu papel”, porque o BC enviou ao Ministério da Economia propostas para a reestruturação da carreira, que envolve aspectos não salariais, e para a criação de uma gratificação por produtividade. Os funcionários do BC ficaram em greve de 1º de abril até ontem (4), último dia possível para a entrada em vigor de aumentos salariais neste ano. Pela Lei de Responsabilidade Fiscal, o Congresso precisaria ter aprovado, até 30 de junho, reajustes que repusessem perdas com a inflação, com a lei entrando dois dias úteis depois, o que corresponderia a 4 de julho. Para cumprir esse prazo, no entanto, o governo precisaria ter enviado um projeto de lei ou medida provisória ao Congresso no fim de maio ou na primeira semana de junho. Reivindicações Os funcionários do BC reivindicavam a reposição das perdas inflacionárias nos últimos anos, que chega a 27%. Eles também pediam a mudança da nomenclatura de analista para auditor e a exigência de nível superior para ingresso dos técnicos do BC. Com a negativa do governo em conceder aumentos, eles se concentraram na elaboração de um novo plano de carreiras. Em 19 de abril, a categoria suspendeu a greve, mas retomaram o movimento por tempo indeterminado desde 3 de maio. Desde então, só serviços considerados essenciais estão sendo executados, como as reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom), o Pix e a divulgação do déficit primário no primeiro quadrimestre. A divulgação de estatísticas, como o boletim Focus (pesquisa semanal com instituições financeiras), o fluxo cambial, o Relatório de Poupança e a taxa Ptax diária (taxa média de câmbio que serve de referência para algumas negociações), foi suspensa ou ocorre com bastante atraso desde então. Projetos especiais, como a expansão do open finance e a segunda fase de consultas de saques de valores esquecidos, estão suspensos. Desde o início do ano, diversas categorias do funcionalismo federal trabalham em esquema de operação-padrão ou fazem greve porque o Orçamento de 2022 destinou R$ 1,7 bilhão para reajuste a forças federais de segurança. No fim de abril, o governo confirmou que estudava um aumento linear de 5% para todo o funcionalismo, mas, no início de junho, o ministro da Economia, Paulo Guedes, descartou a concessão de reajustes em 2022. Nas últimas semanas, servidores de órgãos federais em greve voltaram ao trabalho. As atividades foram retomadas no Tesouro Nacional, no Instituto Nacional de Serviço Social (INSS) e na Controladoria-Geral da União.
Senador Omar Aziz fala sobre gravidade no aumento de 13% da cesta básica no Brasil
Foto: Geraldo Magela/Agência Senado O senador Omar Aziz (PSD) compartilhou a pesquisa da consultoria Kantarr nas redes sociais nesta terça-feira (5), e falou sobre a inflação que afeta todas as classes sociais no País. “Todas as sete regiões pesquisadas tiveram alta de dois dígitos no preço médio por produto na cesta básica. É uma inflação que afeta todas as classes sociais, mas muito mais os mais pobres. O resultado é o brasileiro comprando menos nos supermercados e trocando refeições por petiscos”, escreveu o parlamentar. Omar falou ainda que o governo Bolsonaro oferece apenas soluções paliativas, sem projetos estruturantes de longo prazo, dificultando ainda mais a vida dos brasileiros. Fonte
‘Um encontro com a força e a esperança da juventude’, define Arthur em reunião com jovens das zonas Norte e Leste
O pré-candidato ao Senado pelo PSDB Amazonas, Arthur Virgílio Neto, teve um encontro carregado de energia na noite de segunda-feira (4.7) com a juventude tucana e outros jovens representantes de vários segmentos da cultura, entretenimento e da economia criativa, principalmente das zonas Norte e Leste de Manaus. Foi um momento de troca de experiências, onde a juventude colocou suas principais preocupações com o futuro e demonstrou o grande respeito e a confiança na liderança tucana do Amazonas. “Foi um encontro com a força e a esperança da juventude. Depois de visitar o interior, ter esse encontro com a nossa juventude aqui em Manaus e ver tantas pessoas amigas e queridas me emociona e me dá mais energia ainda, porque por onde passo recebo o carinho dos meus irmãos amazonenses por quem tenho um grande amor”, afirmou Arthur Neto. Também estiveram presentes na reunião a pré-candidata a suplente, Maria do Carmo Seffair; o secretário-geral do partido e pré-candidato a deputado estadual, Mário Barros; a presidente do PSDB Mulher-AM, Elisabeth Ribeiro; o vereador Raulzinho e outras lideranças políticas. Jackson Sena, líder comunitário e um dos organizadores da agenda com a juventude, disse que não há nome melhor que o de Arthur Neto para representar o Amazonas. “Muito me honra ter reunido as lideranças das zonas Norte e Leste e a juventude que está aqui marcando presença para que possamos dizer isso ao Arthur, que ele é um grande representante do Amazonas”, comentou. João Patrono, que também é líder comunitário, avaliou o encontro como muito importante, principalmente pela presença maciça de jovens. “Ele sempre lutou muito pela juventude, não só do Amazonas, como do país. Como prefeito, entregou vários parques da juventude. É por tudo isso que hoje estamos aqui”, avaliou. Educação política Empresária e entusiasta da educação como principal ferramenta transformadora da sociedade, a pré-candidata a primeira suplente Maria do Carmo Seffair revelou sua felicidade em ver um grupo tão grande de jovens engajados. “Isso nos dá esperança de estarmos construindo novos valores na política. É sempre uma ótima oportunidade de dividirmos a palavra com eles para que desde cedo eles despertem para uma cidadania completa e para descobrir o que eles precisam para crescer na vida”, defendeu. Para a presidente do PSDB Mulher-AM, Elisabeth Ribeiro, é preciso esclarecer aos jovens sobre a necessidade de se tornarem cidadãos participativos, com senso crítico para fazer suas escolhas de forma consciente e para que possam aspirar políticas mais justas para todos. “Amo essa energia dos jovens, mas nessa idade, muitas vezes, eles não estão ligados na política, em partidos, e é exatamente aí que eles têm que se ligar”, chamou a atenção. Já para Mário Barros, secretário-geral do PSDB, a juventude mostrou seus ideais e sua vontade de mudança. “Foi uma reunião muito bonita e a juventude trouxe proposta para a cultura, para a empregabilidade, para a qualificação, tudo o que defendemos”, finalizou. Fonte
EBC ganha prêmio dedicado à imprensa do agronegócio
A Agência Brasil e o programa Agro Nacional da TV Brasil, que integram a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), foram premiados na segunda edição da eleição Os +Admirados da Imprensa do Agronegócio, concurso promovido pelo Jornalistas&Cia. Na categoria canal digital, também foi premiado o programa Vale Agrícola, transmitido semanalmente pela TV Brasil. A cerimônia ocorreu na tarde desta terça-feira (5) na capital paulista. A celebração homenageia jornalistas, veículos, publicações e programas especializados. Neste ano, mais de 330 veículos e programas, além de 200 profissionais, foram indicados por categorias e uma votação online definiu a relação dos três primeiros colocados. Os vencedores foram separados em nove categorias: veículo impresso, veículo especializado, site blog, canal digital, programa de televisão aberta, programa de televisão em canais fechados, programa de rádio, podcast e agência de notícias. Veículos A Agência Brasil produz diariamente conteúdo de interesse público, com precisão e clareza, e é fonte de notícias e de fotografias para sites e jornais de todos os alcances. Atração da TV Brasil, o programa Agro Nacional traz o universo do campo com entrevistas, reportagens e dados atualizados. Em quadros variados, exibe matérias de parceiros e das emissoras afiliadas que integram a Rede Nacional de Comunicação Pública.
Região da Rua 25 de março recebe obra em homenagem à imigração árabe
Será inaugurada hoje (5), às 18h30, uma obra de arte urbana em homenagem à imigração árabe na região da Rua 25 de março, no centro da capital paulista. A pintura “Ahlan”, que em português significa “Olá”, estará em uma das fachadas do Edifício Garagem Automática Senador, que possui 70 metros de altura. O trabalho é assinado pelo artista Kléber Pagú, com curadoria da jornalista e gestora cultural Fernanda Bueno. A primeira etapa da instalação ocupará cerca de 2 mil metros quadrados de uma das quatro faces do prédio. O projeto prevê outras obras nas demais paredes do edifício. A ideia é que o trabalho seja uma forma de agradecimento às contribuições dos povos árabes à humanidade e uma homenagem aos imigrantes no Brasil. A região da Rua 25 de março é reduto dessa comunidade e forte símbolo do empreendedorismo desses povos. Com a obra completa, que ainda busca patrocínio, cada fachada contará uma parte da história da imigração árabe e suas contribuições para a humanidade, na medicina, arquitetura, álgebra, entre outras. O artista Pagú tem no portfólio mais de 200 instalações artísticas no Brasil e em outras partes do mundo. A primeira etapa da ação é patrocinada pela Câmara de Comércio Árabe Brasileira, que completa 70 anos de fundação, e tem apoio da Federação das Associações Muçulmanas do Brasil (Fambras) e da certificadora Cdial Halal. Concepção O projeto reúne elementos da tradição árabe, como o ouro, que é símbolo do comércio dos mascates, primeiros imigrantes árabes; e o arabesco, ornamento que se caracteriza pelo cruzamento de linhas em combinações geométricas. Segundo os artistas, os padrões são semelhantes às formas de plantas, que constituem uma perspectiva infinita, para além do mundo visível e material. À noite, a obra será iluminada. O prédio que abriga a obra é da família de Zaki Dib, imigrante sírio da cidade de Homs. No início dos anos 1930, o edifício abrigava cinco lojas no térreo e quatro residências no andar superior. Na década de 1960, os filhos de Zaki decidiram construir uma garagem automática, que na época era considerada a mais alta da cidade. Heloísa Dib, neta de Zaki, é a responsável da família pelo projeto. Ela participou do trabalho de pesquisa junto com Fernanda Bueno.
Amazonino Mendes aparece em vídeos com a saúde debilidade e choca eleitores em ano de campanha; VEJA
Circula nas redes sociais vídeos que expõem o estado de saúde em que se encontra o ex-governador Amazonino Mendes (Cidadania). Conforme imagens, o político, que este ano tentará conquistar o décimo mandato, quinto de governador, aparece sem forças para falar durante entrevista. Veja: Na manhã de ontem, 4, Amazonino aparece também sem forças para se levantar, sozinho durante posse do desembargador Flávio Pascarelli como presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM). Aos 82 anos de idade, ele foi prestigiado pelo cerimonial do evento ao se sentar à mesa das autoridades, outro detalhe também chamou atenção foi o fato de um médico acompanha o ex-governador com preocupação. Fonte
Publicada lei que amplia prazo de compensação por eventos cancelados
Até o fim de 2023, o consumidor de serviços e eventos culturais e de turismo adiados ou cancelados por causa da pandemia de covid-19 poderá receber crédito para compras futuras ou remarcar a data. A ampliação do prazo consta da Lei 14.390/2022, publicada hoje (5) no Diário Oficial da União. Aprovada no início de junho pelo Senado e originária da Medida Provisória 1.101/2022, a lei estabelece que o consumidor que pedir o crédito de serviço ou evento adiado ou cancelado até 31 de dezembro de 2022 poderá usá-lo até 31 de dezembro de 2023. Caso opte pela remarcação da data, a data limite será a mesma. As regras também valem para novos eventos que vierem a ser cancelados no novo período, ainda que mais de uma vez. O reembolso, estabeleceu a lei, só deve ser pago ao consumidor caso a empresa não consiga assegurar a remarcação dos serviços, eventos ou reservas adiados ou cancelados. A obrigação também vale para quem não conseguir remarcar O mesmo ocorrerá quando a empresa não conseguir oferecer crédito para a compra de outros serviços do mesmo prestador. A devolução do dinheiro, no entanto, terá prazos distintos. Os reembolsos para os cancelamentos ocorridos em 2021 precisarão ser feitos até 31 de dezembro deste ano. Os cancelamentos de 2022 precisarão ser ressarcidos até 31 de dezembro de 2023. O presidente Jair Bolsonaro vetou parágrafo que estendia o período de aplicação das regras especiais de compensação a futuras emergências de saúde pública. Na mensagem de veto, o Palácio do Planalto alegou que o texto aprovado pelo Congresso contraria o interesse público, uma vez que as medidas emergenciais adotadas durante a pandemia de Covid-19 foram específicas para o enfrentamento daquela enfermidade.
Distrito Federal confirma um caso de raiva humana
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) confirmou nesta terça-feira (5) um caso de raiva humana. Após o anúncio, o governo do DF decidiu antecipar a Campanha de Vacinação Antirrábica, oferecendo doses para cães e gatos a partir de amanhã (6). Segundo o Ministério da Saúde, a raiva é uma doença infecciosa viral aguda grave, que acomete mamíferos, inclusive o homem, e caracteriza-se como uma encefalite progressiva e aguda com letalidade de aproximadamente 100%. É causada pelo Vírus do gênero Lyssavirus, da família Rabhdoviridae. Segundo a pasta, a raiva é de extrema importância para saúde pública, devido seu alto grau de letalidade, por ser uma doença passível de eliminação no seu ciclo urbano (transmitido por cão e gato) e pela existência de medidas eficientes de prevenção, como a vacinação humana e animal.
Concurso elege cachorro ‘mais feio do mundo’ nos EUA; veja as fotos
Um concurso realizado em Petaluma, nos Estados Unidos, elegeu o cachorro ‘mais feio do mundo’ em 2022. Neste ano, quem conquistou o título foi o Mr. Happy Face (Sr. Cara Feliz), que chama atenção com um topete branco, além de o fato de sua língua estar sempre para foca da boca. A ideia do concurso é incentivar a adoção de cachorros de todas as idades e aparências. Janeda Banelly conta que adotou Happy durante a pandemia, após visitar um abrigo localizado no Arizona, em agosto do ano passado. Antes disso, Mr. Happy Face, de 17 anos, vivia abusos ao lado do dono anterior ao resgate, que é acumulador. Além de problemas neurológicos, o animal também enfrenta tumores e tem dificuldades para se locomover. A sua rotina também é marcada pelos obstáculos que encontra por ter a cabeça torta. Com o curioso concurso, a dupla ganhou um total de US$ 1.500 (aproximadamente R$ 8 mil). O vice do concurso ficou com Wild Thang, que sobreviveu a uma grave infecção de cinomose. Por causa da doença, ele não tem dentes para segurar a língua, que fica para fora o tempo todo. Completa o pódio Monkey (Macaco), uma cachorra resgatada de uma casa ocupada por acumuladores. Com 12 anos, os donos a descrevem como “incrivelmente amigável” e ” muito gentil e paciente com todas as crianças”. Já Morita, recebeu o “Prêmio Especial”. Resgatado das ruas do México, ele perdeu parte do pelo durante a viagem pros EUA, por “abanar demais o rabo”, segundo a hipótese dos novos donos. Fonte
Oito alpinistas são localizados após colapso de geleira italiana
Oito das pessoas desaparecidas após parte de uma geleira ceder nos Alpes italianos no último domingo (3) foram localizadas com segurança, informou a mídia italiana nesta terça-feira (5), trazendo algum alívio para as equipes de resgate em busca de sobreviventes. Ao menos sete pessoas morreram na avalanche de domingo na Marmolada, que a mais de 3.300 metros é o pico mais alto das Dolomitas, uma cordilheira nos Alpes orientais italianos que abrange as regiões de Trento e Veneto. “Quando chegamos, vimos um desastre, percebemos as dimensões dessa enorme avalanche”, disse Stefano Coter, chefe da equipe de resgate alpino e uma das primeiras pessoas a chegar ao local. “Encontramos feridos que precisavam de ajuda e outras pessoas que estavam mortas”, acrescentou. Grande parte da Itália está enfrentando uma onda de calor no início do verão e os cientistas dizem que as mudanças climáticas estão tornando as geleiras anteriormente estáveis mais difíceis de prever. Com o pico ainda instável, os socorristas têm usado drones e helicópteros para procurar vítimas ou tentar localizá-las por meio de sinais de celular. As equipes encontraram restos mortais ou equipamentos de alpinismo em três ou quatro locais na terça-feira. Havia temores de que o número de mortos pudesse aumentar muito, com mais 13 pessoas ainda desaparecidas na manhã de terça-feira, mas esse número caiu para cinco pessoas desaparecidas ao longo do dia. Sete pessoas da lista de desaparecidos já foram localizadas, informou a agência de notícias Ansa. Um italiano que também estava desaparecido estava sendo tratado por seus ferimentos em um hospital na cidade de Treviso, perto de Veneza, desde o acidente no domingo. A Marmolada permanecerá fechada para turistas por ora para permitir a operação das equipes de resgate, disse Giovanni Bernard, prefeito de Canazei. *É proibida a reprodução deste conteúdo.
Pequenos negócios geram renda de R$ 420 bilhões por ano
Os pequenos negócios geram renda em torno de R$ 420 bilhões por ano, o equivalente a cerca de um terço do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos) brasileiro. A estimativa consta do Atlas dos Pequenos Negócios, lançado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), que hoje (5) completa 50 anos. Segundo o levantamento inédito, os negócios de menor porte injetam R$ 35 bilhões por mês na economia brasileira. A pesquisa analisou a participação na economia de microempresas, pequenas empresas e microempreendedores individuais (MEI). De acordo com a publicação, os MEI geram R$ 11 bilhões todos os meses, o que significa R$ 140 bilhões por ano. As micro e pequenas empresas geram mensalmente R$ 23 bilhões, movimentando R$ 280 bilhões por ano. Atualmente, os negócios de menor porte correspondem a 30% do PIB. Segundo o presidente do Sebrae, Carlos Melles, a participação poderá chegar a 40% do PIB, caso o país cresça 3% ao ano nos próximos anos. “Em países desenvolvidos, a participação dos pequenos negócios no PIB fica em torno de 40% a 50%. Se em 10 anos conseguirmos promover esse crescimento, toda a economia sai beneficiada, graças ao poder que as MPE [micro e pequenas empresas] têm de gerar renda e empregos”, avaliou. A pesquisa constatou que, de 15,3 milhões de donos de pequenos negócios em atividade no Brasil, 11,5 milhões dependem exclusivamente da atividade empresarial para sobreviver. Em relação aos MEI, a proporção chega a 78%, o que equivale a cerca de 6,7 milhões de pessoas. Entre os donos de micro e pequenas empresas, 71% têm no negócio de pequeno porte a principal fonte de renda, o que representa cerca de 4,7 milhões de pessoas. Crescimento De 2012 a 2021, o número de trabalhadores por conta própria no Brasil cresceu 26%, passando de 20,5 milhões para 25,9 milhões. No mesmo período, o número de formalizações entre os MEI passou de 2,6 milhões para 11,3 milhões, alta de 323%. Isso significa crescimento mais de 12 vezes maior entre os microempreendedores individuais, comparado com os donos de negócios que não se formalizaram. Segundo a pesquisa do Sebrae, 28% dos MEI atuavam fora do mercado formal ao adotar o regime especial de pagamento de imposto. Desse total, 13% tinham como ocupação principal o empreendedorismo informal e 15% atuavam como empregados sem carteira assinada. A proporção de informais vem caindo ao longo do tempo. Cerca de 2,5 milhões de pessoas foram retiradas da informalidade (28% de 8,7 milhões de microempreendedores individuais em atividade), por causa do registro do MEI. Em relação às micro e pequenas empresas, 13% dos empreendedores eram informais antes da abertura do negócio. Desse total, 6% exerciam a atividade como empreendedores informais e 7% eram empregados sem carteira assinada. Regiões e estados O Atlas dos Pequenos Negócios também revelou peculiaridades entre regiões e estados. O Norte tem uma das maiores proporções de jovens e negros à frente de um negócio. No Nordeste, Sergipe é um dos estados com a maior proporção de empreendedores. No Centro-Oeste, o Distrito Federal tem uma das maiores proporções de donos de negócios com ensino superior. O Sul é a região com a maior proporção de empreendedores que contribuem para a Previdência Social. O Sudeste tem o maior número de pequenos negócios, com três estados – São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro – concentrando 40% dos donos de empresas de pequeno porte no Brasil. Em relação aos estados, Rio de Janeiro, Alagoas, Paraíba e Sergipe têm as maiores participações de microempreendedores individuais entre os empreendimentos abertos. Maranhão, Amapá, Paraná e Piauí têm a maior proporção de microempresas na abertura de negócios. Na abertura de empresas de pequeno porte, lideram Mato Grosso, Pará, Amazonas e Amapá. O estado do Rio de Janeiro, o Distrito Federal e o Sergipe têm as maiores proporções de mulheres entre donos de negócio, com 38%, 37% e 37% do total, respectivamente. A proporção de empreendedores que se classificam como negros (pretos e pardos) chega a 84% do total dos donos de negócios no Amazonas e no Acre. Em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, a proporção de negros chega a apenas 15%.
Cantora Pabllo Vittar acusa a plataforma YouTube de censura
A cantora Pabllo Vittar usou as redes sociais para questionar as diretrizes do YouTube Brasil. No vídeo, ela afirma ter tido que alterar o nome da música ‘Bandida” e compara com o lançamento do cantor Zé Felipe, bandido. Pabllo começa o vídeo questionando: “Lembra quando eu lancei ‘Bandida’ e o YouTube me restringiu, fazendo eu colocar um asterisco no final de bandida? Então, Zé Felipe acabou de lançar uma música que chama Bandido”, aponta. Em seguida, Vittar afirma que gosta da música do sertanejo, mas que ele não teve nenhum problema com a plataforma. “Tá escrito lá, ‘Bandido’, com todas as letras. Eu só fico muito triste quando vejo essa discrepância, já que as diretrizes são iguais para todos. Por que comigo sempre é assim?”, questiona. A mãe do filho de Leonardo chegou a afirmar que Pabllo teria se posicionado por inveja ou admiração ao cantor, mesmo com a drag queen afirmando que gostava da música. Bandida x Bandido Lançada no final de 2020, ‘Bandida’ é uma parceria de Pabllo Vittar com Pocah. O hit conta com o sample de ‘Ai, como eu tô bandida’, da MC Mayara. Após o lançamento, o clipe de Pabllo e Pocah foi restringido na pesquisa do YouTube por utilizar a palavra “bandida”. O vídeo não aparecia na barra de pesquisas nem nos vídeos em alta. A artista então alterou o título para “Bandid*”, como permanece até hoje. Com mais de 71 milhões de visualizações, o vídeo tem diversos comentários apontando o suposto boicote do YouTube. Vale destacar que a música não possui palavrões ou termos censurados. Também não há restrição de idade para acesso ao clipe. Enquanto isso, o lançamento de Zé Felipe e Mc Maria chegou na plataforma em junho, sem nenhum tipo de problema na divulgação da música. Com 31 milhões de visualizações, ‘Bandido’ atingiu o topo do Spotify e está em alta no TikTok e no Instagram. Com uma coreografia fácil, o hit tem a palavra “putaria” no refrão, o que poderia causar algum tipo de restrição na plataforma. MC Maria chegou a se pronunciar dizendo que não concorda com as diretrizes do Youtube. “As diretrizes devem ser iguais a todos”, afirmou. Em nota, o YouTube Brasil esclarece que “nunca houve um direcionamento da plataforma com relação à adição de um asterisco no título do videoclipe ‘Bandida’ da cantora Pabllo Vittar. O referido trabalho da cantora tem, inclusive, um excelente desempenho na plataforma, com mais de 71 milhões de visualizações. O YouTube está em contato com a equipe da cantora para esclarecer o ocorrido e demais dúvidas.” Fonte
Pandemia faz aumentar profissionais em tecnologia e diminuir em mídia
O número de profissionais que atuam no setor da indústria criativa no Brasil cresceu 11,7% de 2017 para 2020, com distribuição desigual entre as áreas. Enquanto em consumo o número de vínculos empregatícios subiu 20% e em tecnologia aumentou 12,8%, em cultura houve queda de 7,2% e em mídia diminuiu 10,7%. Os dados estão na sétima edição do Mapeamento da Indústria Criativa, divulgada hoje (5) pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). O levantamento mostra que o país tem hoje 935 mil profissionais criativos com empregos formais, sendo 47% deles na área de consumo, 37,5% em tecnologia, 9,1% em mídia e 6,4% em cultura. A Firjan divide a indústria criativa em cultura – que inclui expressões culturais, artes cênicas, música, patrimônio e artes; tecnologia, com tecnologia da informação e comunicação (TIC), biotecnologia e pesquisa e desenvolvimento, a área de consumo – que abrange publicidade e marketing, design, arquitetura e moda; e mídia, que se refere aos segmentos editorial e audiovisual. A primeira edição do levantamento é de 2008 e a periodicidade era bianual, mas a entidade decidiu atrasar um ano o levantamento para incluir 2020, reunindo informações sobre como a pandemia de covid-19 afetou o setor. A fonte do estudo é o Ministério do Trabalho e Previdência. As principais quedas no vínculo empregatício do setor, de 2017 para 2020, foram nas artes cênicas (-26,6%), patrimônio e artes (-20,6%), moda (-16,9%) e editorial (-14,4%). Os aumentos mais expressivos no mesmo período ocorreram em publicidade & marketing (48,2%), biotecnologia (22,7%), TIC (18,5%) e expressões culturais (7,8%). Por estado, os maiores mercados da indústria criativa continuam com São Paulo, que soma 380,4 mil vínculos, e o Rio de Janeiro, com 95,7 mil. Na área da cultura, se destacam os estados do Norte e do Nordeste na quantidade de profissionais no setor: Paraíba (13,6%); Bahia (12,2%); Piauí (11,8%); Alagoas (11,4%); Acre (11,0%) e Rio Grande do Norte (10,6%) lideram o ranking de participação de profissionais na área cultural. Segundo a Firjan, a participação da indústria criativa no Produto Interno Bruto (PIB) passou de 2,61% em 2017 para 2,91% em 2020, com um total de R$ 217,4 bilhões, percentual recorde na série histórica, iniciada em 2004. O valor se compara à produção da construção civil e ultrapassa a extração mineral. Pandemia O vice-presidente da Firjan, Leonardo Edde, destaca que as mudanças refletem os novos modelos de negócio e hábitos de consumo, com a expansão da tecnologia na pandemia e a consequente necessidade da transformação digital de empresas de todos os segmentos, bem como a reestruturação do setor de mídia, que alterou as formas de produção, disseminação e consumo de conteúdo. “As produções criativas nos ajudaram a encarar os dias difíceis de pandemia e a manter a saúde mental no isolamento. O problema é que nós apenas consumimos, mas não geramos mais dessa riqueza em razão do isolamento e de outras barreiras físicas geradas pela pandemia. Ou seja: aumentou o consumo e caiu a produção cultural”, diz. A pesquisa destaca que o cenário no fim do primeiro ano da pandemia era de 14,8 milhões de desempregados no país, o que correspondia a 14,7% da população economicamente ativa, incluindo 31% dos jovens. De acordo com o estudo, a remuneração média dos profissionais do setor criativos, de R$6.926,00 em 2020, era 2,37 vezes maior do que a remuneração média do trabalhador brasileiro, que estava em R$2.924,00. Em 2017, essa diferença era de 2,45 vezes. A gerente de ambientes de inovação da Firjan, Julia Zardo, destaca que as mudanças de paradigma vivenciadas durante a pandemia foram incorporadas e convivem com os antigos. “Esses paradigmas coexistem e a gente está criando novos. Como o analógico vai conviver com o tecnológico, essas experiências vão ser ressignificadas. O presencial e o digital, o ser humano tem usado as novas tecnologias de informação e de comunicação, mas depois de dois anos usando, a gente lembrou que o ser humano é um bicho social e precisa ir para a rua, se encontrar”. Julia destaca o aumento das vendas online, que subiram 785% em faturamento nos cinco primeiros meses de 2022, na comparação com o período pré-pandemia. Apenas São Paulo registrou 924 mil pedidos no e-commerce de janeiro a maio, seguido oe Rio de Janeiro, com 331 mil, e Santa Catarina, com 279 mil. “A gente tem uma pesquisa da Firjan do ano passado com as indústrias, mostrando muitas mudanças no seu processo produtivo e de vendas. Em torno de 80% disseram que não iriam voltar ao que era antes, que eles gostaram das mudanças e vão continuar mudando cada vez mais”, diz Julia. Análise temática Esta edição do mapeamento trouxe quatro análises temáticas. Edde explica que em Soft Power e desenvolvimento com base na cultura e identidade dos territórios”, o levantamento indica o potencial que o Brasil tem para usar sua imagem e influência afim estimular negócios e gerar desenvolvimento. “A gente está trabalhando para trazer de volta o potencial positivo do Soft Power brasileiro. É um país que, nos estudos internacionais, apresenta índices positivos relacionados a um país festeiro, um povo amigável, receptivo. O Brasil tem uma familiaridade muito grande no mundo”. Ele destaca, porém, que também há uma imagem internacional negativa do Brasil, que precisa ser revertida. “Essas referências, como o jeitinho brasileiro, a malandragem carioca, contribuem para esse Soft Power reverso, que traz uma imagem negativa ao empresariado, que é uma imagem de corrupção, malandragem, jeitinho nos negócios e serviços e por aí vai. Claro, existe a realidade do que acontece, como existe em qualquer lugar do mundo, mas precisamos entender e trabalhar o nosso Soft Power de maneira positiva.” As outras análises especiais são Definições e Fronteiras da Economia Criativa, que propõe uma discussão sobre o que é Economia Criativa – Desafios à valoração de intangível nas Indústrias Criativas, para tratar do papel central que os ativos intangíveis vêm ganhando em uma economia cada vez mais digital; e Aspectos da Proteção da Propriedade Intelectual”, que discute a venda de cópias e o licenciamento de direitos autorais O estudo completo está disponível no site https://www.firjan.com.br/EconomiaCriativa. Centro de referência audiovisual A apresentação do estudo ocorre junto com o lançamento da Escola Firjan Senai Sesi Laranjeiras,