Anvisa recebe pedido de registro definitivo da CoronaVac

Um ano e meio após a aprovação do uso emergencial, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu o pedido de registro definitivo da vacina CoronaVac contra a covid-19. O pedido foi enviado pelo Instituto Butantan ontem (8), mas a informação só foi divulgada hoje (9) pela agência. O imunizante está aprovado no Brasil desde 17 de janeiro de 2021, para adultos e crianças e adolescentes de 6 a 17 anos. A autorização, no entanto, prevê apenas o uso emergencial. As áreas técnicas da Anvisa analisarão o registro definitivo em até 60 dias. Assim como as demais vacinas contra a covid-19, o pedido terá análise prioritária, conforme firmado pela Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 415/2020. Além da tramitação acelerada, a norma prevê a possibilidade de assinatura de termos de compromisso. A análise será feita de forma conjunta, por três áreas distintas da Anvisa: a área de Medicamentos, que avalia os aspectos de segurança e eficácia; a área de Farmacovigilância, responsável pelo monitoramento e planos de acompanhamento da vacina; e pela área de Inspeção e Fiscalização, responsável pela avaliação das boas práticas de fabricação. Esse não é a única pendência da CoronaVac na Anvisa. Na próxima quarta-feira (13), o órgão discutirá a autorização para uso emergencial do imunizante em crianças de 3 a 5 anos. A reunião será realizada por meio de videoconferência e será transmitida pelo canal oficial da Anvisa no Youtube.

Prevenção é arma contra insuficiência cardíaca, diz pesquisador

A insuficiência cardíaca é uma síndrome clínica que se caracteriza pelo enfraquecimento do coração ou por uma dificuldade do coração se encher. “Isso gera aumento das pressões no sangue, na circulação do pulmão ou, eventualmente, do lado direito do coração, na veia”, disse à Agência Brasil o cardiologista Edimar Bocchi. O médico é chefe da Unidade de Insuficiência Cardíaca do Instituto do Coração (Incor), em São Paulo, e membro da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), onde foi fundador do Departamento de Insuficiência Cardíaca. O especialista afirmou que o coração fica fraco ou se torna mais rígido, necessitando de um aumento de pressão. Nas duas circunstâncias, isso leva a uma série de sintomas. Como há um aumento de pressão no pulmão, na circulação pulmonar, a pessoa tem falta de ar, cansaço. E como isso pode levar também a pressões do lado direito do coração, o paciente pode ter inchaço nas pernas, na barriga, ficar com o organismo todo inchado. O inchaço geral é provocado por uma retenção de água e de líquidos pelo rim.. Como o coração fica mais fraco ou mais duro, ele perde a capacidade de jogar sangue para a frente, com os nutrientes dos quais as células do corpo dependem. Então, o coração provoca uma falta de nutrientes no organismo todo e, às vezes, a pressão pode cair, por causa disso. “Tem uma série de consequências devido ao enfraquecimento do coração ou à dificuldade de o coração se encher”.  Hoje (9), se comemora o Dia Nacional de Alerta contra a Insuficiência Cardíaca. Frequência A doença ou síndrome é silenciosa e perigosa e relativamente frequente na população. Ela acomete 2% da população mundial, cerca de 26 milhões de pessoas, e vai aumentando conforme a idade. A tendência é que esse número cresça aproximadamente 25%, até 2030. No Brasil, a estimativa é que a doença acomete um percentual maior de pessoas, devido à Doença de Chagas e à falta de acesso ao tratamento médico adequado. Por isso, Bocchi advertiu que, no Brasil, há maior comprometimento. No país, a insuficiência cardíaca apresenta outro fator importante. Ela está relacionada a hospitalizações frequentes, em razão da falta de ar. “Hoje, a insuficiência cardíaca é a principal causa de hospitalização por doença cardiocirculatória. É muito mais frequente a hospitalização por insuficiência cardíaca do que por infarto, por pressão alta”. Além disso, a insuficiência cardíaca apresenta elevado risco de óbito, “uma alta mortalidade”. Cerca de 50% dos pacientes morrem em torno de cinco anos. “É o estágio final de todas as doenças do coração. A pessoa teve um infarto, compromete o coração, o coração vai enfraquecendo progressivamente, ele pode ter outros infartos que vão piorando ainda mais. A pessoa pode ter Doença de Chagas, que enfraquece o coração também de forma progressiva e o paciente vai evoluindo para hospitalização e óbito.” Hipertensão Edimar Bocchi informou também que a hipertensão, como fator de risco, pode levar a comprometimento do coração pelo próprio desenvolvimento de cardiopatia, uma sobrecarga do coração crônica, e ocasionar o infarto. Destacou ainda que o diabetes é importante porque pode levar a um risco maior de infarto e, em menor incidência, à miocardiopatia. Normalmente, na medida em que a idade vai evoluindo, aumenta a incidência de insuficiência cardíaca. “Quando mais velho, a incidência é maior”. Cerca de 15% dos pacientes idosos chegam a ter insuficiência cardíaca. Após os 70 ou 75 anos, a incidência é muito alta. “À medida que vai passando a idade, vai aumentando a incidência e a prevalência. No Brasil, como o acesso à saúde e aos cuidados médicos é mais limitado, é esperado ter insuficiência cardíaca em pacientes mais jovens, em idade mais precoce, com 55 anos”. Campanha A Sociedade de Cardiologia do Estado do Rio de Janeiro (Socerj) está engajada na campanha de alerta contra a insuficiência cardíaca, promovida pela SBC. “Porque, quando a doença é reconhecida mais precocemente, ela pode ser tratada mais rapidamente. Hoje, com tratamento, 30% dos pacientes podem reverter (a doença) ou melhorar a insuficiência cardíaca. Quanto mais precoce o tratamento, melhor. Este é um aspecto importante”, destacou Edimar Bocchi. A campanha tem dois objetivos principais. O primeiro é a prevenção, para evitar que a pessoa desenvolva os fatores de risco. “Tem que tratar a hipertensão, o diabetes, não fumar, tratar o colesterol alto, para evitar que tenha o infarto”. O outro objetivo é fazer um diagnóstico precoce. O médico afirmou que, com um diagnóstico precoce, se consegue efetuar um tratamento em fase mais inicial, evitando que a pessoa evolua na insuficiência cardíaca, cuja mortalidade é muito alta. Bocchi informou que a mortalidade por insuficiência cardíaca é maior do que muitos cânceres não tratados. “É um problema de saúde. As pessoas desconhecem isso. Só tem um tipo de câncer que mata mais do que insuficiência cardíaca. É o câncer de pulmão. Por isso, é importante esse alerta”, afirmou. Prevenção À Agência Brasil, a chefe do Departamento de Insuficiência Cardíaca da Socerj, Jacqueline Sampaio, reiterou que essa é uma doença grave, com mortalidade muito alta e uma incapacidade funcional importante. “Está no rol das cardiopatias graves. Então, prevenir é muito importante. Quando a gente fala de prevenção, está se referindo, basicamente, à saúde cardiovascular e ao controle de coisas que podem, futuramente, causar a síndrome da insuficiência cardíaca”. Neste sentido, a médica chamou a atenção sobre a necessidade de a população controlar bem a pressão, não fumar, ter hábitos de vida saudáveis, acompanhar o colesterol. “Isso tudo é uma maneira de você ser preventivo à insuficiência cardíaca”. Segundo Jacqueline Sampaio, a insuficiência cardíaca é mais comum em homens do que em mulheres. “Estatisticamente, o gênero masculino tem mais predisposição que o feminino”. Ela estimou que a proporção deve ser da ordem de 60% para 40%. “É mais prevalente no sexo masculino, mas também está presente na mulher”. A médica informou que, atualmente, há inúmeras medicações para a doença. Se elas forem adotadas na fase inicial retardam sua evolução. “Porque a insuficiência cardíaca nada mais é do que o coração perder sua capacidade de bombear (sangue)”. Nos casos de diagnóstico de insuficiência leve, o problema está quando a pessoa negligencia o uso dos remédios prescritos

PM divulga imagens de suspeito de matar venezuelana em Manaus; VEJA VÍDEO

Da Redação Andres Eduardo Munoz Pinto, de 31 anos, está sendo procurado por ser o principal suspeito do assassinato da venezuelana Yeimy Yenileth Rodriguez, que tinha 27 anos. O crime ocorreu na terça-feira, 5, nas proximidades da avenida Rio Negro, bairro Mauazinho, zona Leste da capital amazonense. Segundo a adjunta da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), delegada Déborah Barreiros, as imagens de segurança da localidade capitou o momento em que o indivíduo deixa um beco que dá acesso a casa da vítima. As imagens mostram o homem saindo do local de maneira ofegante, o que chamou a atenção da Polícia Civil do Amazonas. “Com o apoio do IML e da Criminalística, nós conseguimos determinar o horário do crime que foi as 14h, nas imagens, o suspeito, por volta desse horário, sai pelo beco que dá acesso a casa da vítima. É um beco com pouco trânsito de pessoas, então a gente consegue ver ele vindo de maneira bem ofegante, cansado e aparentemente sujo de alguma coisa vermelha, ele é nosso principal suspeito”, disse ela. Ainda segundo a autoridade policial, Andres Eduardo também é venezuelano e conhecido da vítima e da família. Conforme a delegada, o suspeito recebia ajuda financeira da família. “Pelo o que nos apuramos ele era uma pessoa conhecida da vítima e da sua família, era venezuelano também. A vítima e a família estavam ajudando ele financeiramente por serem compatriotas e essa localização dele vai ser essencial para que a gente consiga entender o que foi que aconteceu e qual motivo a vítima veio a óbito com tantas facadas”, ressaltou. As denúncias podem ser feitas pelo número (92) 98118-9535, disque-denúncia da DEHS, ou pelo 181, da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP-AM). Veja vídeo: Fonte

Gravidez na adolescência é maioria nos países em desenvolvimento

A gravidez na adolescência representa a maioria das gestações em países em desenvolvimento, incluindo o Brasil. Aqui, a taxa de gestantes com menos de 17 anos é de 57%, um pouco menos que em países da África Subsaariana, onde passa dos 60%. Esses dados estão em um relatório do Fundo de População das Nações Unidas (Unfpa), divulgado nesta semana. O estudo traz um panorama de todos os países em desenvolvimento. Neles, mais de 30% das gestações são de adolescentes. Sobre o Brasil, o estudo aponta ainda que, além de altos níveis gestações infantis, a tendência tem sido de aumento ao longo do tempo. No período avaliado pelo Unfpa, o Brasil registrou um crescimento de 10% de partos entre meninas. De acordo com a líder para meninas adolescentes do Unfpa, Satvika Chalasani, o resultado do Brasil condiz com pesquisas regionais. Segundo a entidade, a região da América Latina e do Caribe é a única do mundo onde a idade da primeira relação sexual está caindo. Ou seja, perde-se a virgindade cada vez mais cedo. O estudo traz recomendações aos países em desenvolvimento para reduzir o número de gestações na infância e adolescência. Dentre elas, a necessidade de fornecer educação sexual abrangente, apoio social e serviços de saúde de qualidade, além de apoio econômico às famílias e envolver organizações locais. A Unfpa também acredita que a redução de gestações precoces também passa pela adoção de uma política de apoio e estrutura legal que reconheça direitos, capacidades e necessidades de adolescentes, particularmente meninas adolescentes marginalizadas. *Com informações da ONU News

Hegemonia, Copa e Paris: Brasil estreia na Copa América Feminina

A jornada da seleção feminina de futebol na Copa América deste ano, na Colômbia, começa neste sábado (9), às 21h (horário de Brasília), diante da Argentina, no estádio Centenário, em Armenia. As brasileiras estão no Grupo B, ao lado, também, de Uruguai, Venezuela e Peru. O torneio reúne as dez seleções da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), separadas em dois grupos de cinco, onde jogam entre si. As duas melhores de cada chave avançam às semifinais. O Grupo A, da anfitriã Colômbia, ainda reúne Equador, Chile, Paraguai e Bolívia. Bom dia com as fotos do treino de ontem, o primeiro da #SeleçãoFeminina na Colômbia! Sábado é dia de estreia na @CopaAmerica! 🇧🇷 📸 Thais Magalhães/CBF pic.twitter.com/sxvrNNXAxu — Seleção Feminina de Futebol (@SelecaoFeminina) July 7, 2022 O Brasil entra na competição com três objetivos. O primeiro deles é garantir lugar na Copa do Mundo do ano que vem, na Austrália e na Nova Zelândia. Para isso, as comandadas de Pia Sundhage devem encerrar o torneio entre as três primeiras colocadas. Se ficar em quarto ou quinto lugar, a seleção terá que disputar uma seletiva internacional. Outra meta é assegurar uma das duas vagas sul-americanas à Olimpíada de Paris (França), destinadas ao campeão e ao vice da Copa América. Por fim, as brasileiras miram o oitavo título em nove edições do torneio, sendo o quarto consecutivo. Somente em 2006, na Argentina, quando as anfitriãs levaram o troféu, é que a taça não foi erguida pelo time canarinho. Na Colômbia, Pia vive a expectativa de conquistar o primeiro título oficial à frente da seleção feminina. A técnica foi campeã do Torneio Internacional de Manaus do ano passado, após vitórias sobre Índia, Venezuela e Chile na Arena da Amazônia, mas a competição era amistosa. A sueca de 62 anos comandou a equipe em 36 ocasiões desde agosto de 2019. Foram 19 vitórias, 11 empates, seis derrotas, 88 gols marcados (2,44 de média) e 30 sofridos (0,83). O retrospecto da técnica contra rivais sul-americanos é bastante positivo. Em nove confrontos, são oito triunfos e apenas um empate, com 36 gols anotados (média de quatro por partida) e somente quatro sofridos (0,44 de média). A Argentina, adversária deste sábado, foi a rival mais vazada (16 vezes em quatro jogos), mas o Equador foi o time que mais sofreu nas mãos de Pia: em dois encontros foram duas goleadas brasileiras (6 a 0 e 8 a 0). A mãe tá ON! ⚽️ 📸 Thais Magalhães/CBF https://t.co/wvrnDX43jO pic.twitter.com/tiK0gQtwtn — Seleção Feminina de Futebol (@SelecaoFeminina) July 7, 2022 Seleção renovada Pia anunciou as convocadas no último dia 6 de junho. A relação de 23 nomes sofreu duas alterações, com os cortes da goleira Lelê, do Corinthians, e da atacante Gabi Nunes, do Madrid CFF (Espanha), ambas contundidas, dando lugar à goleira Natascha (Flamengo) e à meia Duda Sampaio (Internacional). Esta última tinha sido chamada como “suplente” na lista original da Copa América. O Timão é o time com mais representantes. São quatro: a lateral Tamires, a volante Luana – que estava no Paris Saint-Germain (França) na época da convocação – e as atacantes Adriana e Gabi Portilho. É a primeira vez, desde 2003, que o Brasil disputa uma competição oficial sem o trio Formiga-Marta-Cristiane, que fez história vestindo a camisa amarelinha. A volante de 44 anos, atualmente no São Paulo, aposentou-se da seleção. A meia-atacante de 36 anos, seis vezes eleita a melhor jogadora do mundo e que defende o Orlando Pride (Estados Unidos), sofreu uma lesão no ligamento cruzado do joelho esquerdo. Já a centroavante de 37 anos (que está no Santos e é a maior artilheira brasileira em Copa América, com 31 gols) não é chamada por Pia desde abril de 2021, quando foi convocada para um período de treinos. Sem o trio de estrelas, a atacante Debinha (30 anos) e Tamires (34), ambas com 122 jogos pela seleção, são as vozes da experiência de uma delegação renovada. Das 23 convocadas, 18 disputarão a Copa América pela primeira vez e 13 não chegam a ter 20 partidas com a amarelinha (Duda Sampaio sequer estreou na equipe principal). Seis das atletas possuem, no máximo, 23 anos, sendo que boa parte delas (a zagueira Tainara, a volante Angelina e as meias Ary Borges e Kerolin) vêm sendo titulares nos testes realizados por Pia. Sorriso de gol e de semana da #SeleçãoFeminina em campo pela Copa América! 😁 🇧🇷 📸 Lucas Figueiredo/CBF pic.twitter.com/Ds5s1XNHfS — Seleção Feminina de Futebol (@SelecaoFeminina) July 4, 2022 Para a estreia diante das argentinas, são dois desfalques: Luana e a meia Duda Francelino, ambas infectadas pelo novo coronavírus (covid-19). A expectativa é que Pia escale a seleção com: Lorena; Fê Palermo (Antonia), Tainara, Rafaelle e Tamires; Angelina, Ary Borges, Kerolin e Adriana; Debinha e Geyse (Bia Zaneratto). “Inimigas” íntimas Boa parte das seleções que participam da Copa América reúnem nomes conhecidos de quem acompanha o Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino. A Argentina, por exemplo, tem três jogadoras que atuam aqui: a zagueira Agustina Barroso (Palmeiras), a lateral Eliana Stábile (Santos) e a atacante Sole Jaimes (Flamengo). As uruguaias Karol Bermúdez e Luciana Gómez defendem o Atlético-MG (assim como a também meia Dayana Rodriguez, convocada pela Venezuela). A relação de convocadas da anfitriã Colômbia tem a zagueira Monica Ramos (Grêmio) e a meia Liana Salazar (Corinthians). Já o Paraguai é a equipe estrangeira com mais atletas que jogam no Brasil: a zagueira Verónica Riveros (São José), a lateral Camila Arrieta (Avaí/Kindermann) e as meias Fabíola Sandoval (Avaí/Kindermann), Fany Gauto (Ferroviária) e Graciela Martínez (Vasco). Destaque, ainda, ao Equador, que é dirigido por Emily Lima, ex-técnica de Santos, São José e da própria seleção brasileira. Focada no treino! ⚽️💪 📸 Thais Magalhães/CBF https://t.co/O94A8qPE4C pic.twitter.com/wZ5pVkIwST — Seleção Feminina de Futebol (@SelecaoFeminina) July 7, 2022 Estrelas europeias Como acontece no futebol masculino, as estrelas da modalidade feminina atuam, principalmente, na Europa. Entre as estrangeiras em evidência no Velho Continente que estão Copa América vale destacar a chilena Christiane Endler, do Lyon (França), atual melhor goleira do mundo, e a

Vasco enfrenta Criciúma com quatro desfalques no time titular

O Vasco passa pelo seu pior momento na Série B do Campeonato Brasileiro. Depois de 14 jogos de invencibilidade, veio a derrota por 2 a 0 para o Novorizontino e o empate em 0 a 0 com o Sport, dentro de casa. O time encara o Criciúma, neste sábado (09), a partir das 16h30 (horário de Brasília), no estádio Heriberto Hülse, precisando da vitória para abrir vantagem no G4. 🪄✨💢 📸: Daniel Ramalho | #VascoDaGama pic.twitter.com/8i8pPspliA — Vasco da Gama (@VascodaGama) July 8, 2022 O Tigre é o quinto colocado com 23 pontos e está vivo na luta pelo o acesso. Se o Vasco vencer, fica 11 pontos à frente do rival desta rodada. Todos os ingressos foram vendidos em poucas horas e a promessa é de pressão para cima do Cruzmaltino. O técnico Maurício Souza tem problemas para escalar a equipe. Edimar e Gabriel Pec estão suspensos. Nenê e Gabriel Dias seguem se recuperando de lesão. A escalação ainda é um mistério, mas um jogador está garantido: Léo Matos. O lateral-direito voltou a ser titular diante do Sport, agradou e fala do momento da equipe: “Realmente, os dois últimos resultados não foram bons, mas a confiança em nenhum momento se abala. Por mais que nós tenhamos empatado o último jogo, vimos uma evolução muito grande. Acreditamos muito no que vem sendo feito e tenho certeza de que nas próximas partidas vamos recuperar o que perdemos nesse período”. Preparação finalizada no CT do Tigre ⚽️ Amanhã tem Criciúma x Vasco no Majestoso!! 📷 Celso da Luz | Criciúma E.C.#vamostigre #serieb2022 pic.twitter.com/nezpqxkG6Q — Criciúma E.C. (@CriciumaEC) July 8, 2022 Quem também deve ser titular pela terceira vez consecutiva é Palácios. O chileno, que sempre entrou bem saindo do banco de reservas, ainda não teve grande atuação começando os jogos. Ele fala o que falta para chegar ao seu melhor nível de atuação: “O ritmo é muito diferente quando você começa a partida, mas só jogando melhora. Também passo a conhecer melhor meus companheiros sobre movimentação, imprevistos das partidas. Acho que vai melhorando dia a dia”.

Consumo de álcool antes de dormir pode prejudicar o sono

A cachacinha antes do almoço e antes de dormir é uma tradição para o mineiro Gustavo Motta, de 43 anos. “O problema é que eu acabei transformando isso em uma ‘bengala’ para conseguir dormir, já que tenho sérios problemas para dormir. Ansiedade, TDAH e depressão fazem parte da minha realidade. Diagnosticado, mas não medicado”, desabafa o jornalista que mora em Cabo Frio (RJ).  Gustavo disse que bebe todas as noites nos últimos 20 anos. “Desde 2001, quando tive um problema no joelho que acabou com minha carreira na dança, eu era dançarino e ator na época, foi quando meus problemas psicológicos se tornaram mais fortes”. Ele conta que toma aproximadamente meio litro de aguardente por dia.  Consumo de álcool ajuda a dormir, mas prejudica a qualidade do sono – Gustavo Motta/Arquivo pessoal Embora o álcool consiga trazer relaxamento e acelerar o adormecimento, o hábito de beber antes de dormir prejudica a qualidade do sono, alerta o biomédico e pesquisador do Instituto do Sono, Gabriel Natan Pires. “A curto prazo, o álcool altera a arquitetura do sono, fragmentando este sono, piora o ronco e a apneia, e ainda a própria sensação de ter bebido demais e a ressaca pioram o sono também”. Gustavo disse que sente as consequências do hábito no dia a dia. “Sinto falta de força física, cansaço, fora os outros problemas como pancreatite, inflamação no fígado e até uma trombose. Não tenho dores de cabeça. Roncava muito, mas fiz algumas cirurgias no nariz para evitar o ronco”.  Consequências  O especialista explica as consequências a curto prazo que o hábito de tomar umas doses para dormir causam, como por exemplo, prejudicar o sono REM. [último estágio do ciclo do sono, dura cerca de 20 minutos cada e é nele que os sonhos acontecem.] e ocasionar muitos despertares. Com isso, é comum acordar cansado na manhã seguinte.  “O sono induzido por álcool não é natural, não serve como um sono reparador, não serve para descanso. Se a pessoa acorda com a sensação de que está mais cansado do que quando foi dormir é a prova de que o sono não foi adequado. O álcool nunca é adequado para induzir sono”.  Pires explica ainda sobre outra consequência a curto prazo: a apneia do sono. “A apneia do sono é aquela doença em que a pessoa tem pausas recorrentes na respiração durante a noite. O álcool relaxa a musculatura da garganta. Então a pessoa que ronca quando está sob o efeito do álcool vai roncar mais, porque a musculatura da garganta vai ficar mais flácida”. Para quem ronca, o álcool é muito muito pior, devido a apneia.  “A depender da quantidade de álcool que a pessoa toma, a ressaca vai piorar o sono, já que, com ressaca e dor de cabeça ninguém consegue dormir direito, ainda tem que levantar no meio da noite para urinar várias vezes. Então tem os efeitos do álcool agindo sobre o metabolismo do corpo, afetando o sono”.  Segundo o levantamento Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), em 2021, consumo de álcool com frequência foi de 18,3% para a população geral, indicando que, após o aumento visto em 2020, com prevalência de 20,9%, no primeiro ano da pandemia, o consumo abusivo retornou aos patamares percebidos desde 2010.  Estágios do sono O sono acontece em uma sequência pré-determinada. A primeira fase é chamada não REM [do inglês: rapid eye movement, ou movimento rápido dos olhos em português] e tem três estágios. Em seguida vem o sono REM, quando acontecem os sonhos. “O sono não REM, que é esse que começa o sono, é mais profundo. Diferentemente do que as pessoas pensam, o sono ruim é um sono superficial, em que o cérebro está muito ativo. Mas no sono não REM, o cérebro está bem lento”.  O biomédico explica que durante o sono não REM existe um neurotransmissor no cérebro que predomina, chamado GABA [sigla do inglês Gamma-AminoButyric Acid – ácido gama-aminobutírico]. Este neurotransmissor reduz a atividade dos neurônios de várias regiões do cérebro, fazendo que funcionem mais lentamente. Por isso, é liberado pelo organismo no início do sono. “Então quando o álcool entra no nosso corpo, ele acaba fazendo o mesmo efeito que o GABA faria. Por diminuir a função das regiões que promovem o despertar, o álcool também pode promover sono”. Mas, não só no sono, mas em qualquer função do nosso corpo, detalha o médico. “Quando alguém  toma qualquer bebida alcoólica, ela primeiro vai inibindo funções como a social, então a pessoa fica desinibida. Depois vai perdendo o controle sobre a coordenação motora, depois da função da memória e até que pode chegar ao caso de intoxicação alcoólica, quando perde o controle da respiração, tudo isso porque o álcool vai inibindo essas funções”.  Tolerância perigosa Além de prejudicar a qualidade do sono e aumentar o ronco e a apneia, o hábito de beber para dormir pode piorar com o tempo. “O sono vai ficando cada vez menos reparador e quando começa a se estabelecer a dependência, a ansiedade de ter que beber antes de dormir, já piora o sono”, alerta o médico.  Gabriel Natan Pires informou que, com o tempo, a tolerância à bebida aumenta, o que pode ser perigoso. “No começo, por exemplo, de um padrão de uso de álcool, a pessoa tinha que tomar uma taça de vinho para dormir. Depois de um tempo, uma taça de vinho já não faz o efeito que a pessoa precisa. Ela precisa tomar uma garrafa de vinho para dormir. Depois de um tempo não funciona mais. E esse padrão, de ter que aumentar a dose para conseguir o mesmo efeito é perigoso, porque a medida em que há o aumento, há o perigo de coma ou mesmo uma parada respiratória e por aí vai”. Gustavo conta que também começou com poucas doses. “Comecei com pouco e fui aumentando. Acho que a capacidade de aguentar beber mais do que os outros, sem ter problemas com ressaca, fizeram esse hábito se tornar

Em despedida de Fred, Fluminense recebe o Ceará no Maracanã

O Fluminense mede forças com o Ceará, a partir das 19h (horário de Brasília) deste sábado (9), em jogo da 16ª rodada do Campeonato Brasileiro que entrará para a história por ser o último da carreira do atacante Fred. A Rádio Nacional transmite a partida ao vivo. Apesar de toda a expectativa envolvendo o adeus ao camisa 9, o Tricolor sabe que vencer é fundamental para continuar subindo na classificação da competição. A equipe comandada pelo técnico Fernando Diniz chega ao confronto em ótimo momento, ocupando a 6ª posição com 24 pontos e tentando chegar à quinta vitória consecutiva (após três triunfos pelo Brasileiro e um pela Copa do Brasil). #FredEtern9 📸: Marcelo Gonçalves/FFC pic.twitter.com/buS4kJHNuA — Fluminense F.C. (@FluminenseFC) July 8, 2022 Tendo uma semana cheia para trabalhar e sem problemas de lesão ou de suspensão, a expectativa é que o comandante do Tricolor repita a equipe que goleou o Corinthians por 4 a 0 no último sábado, tendo como única novidade o retorno do volante Nonato, que cumpriu suspensão: Fábio; Samuel Xavier, Nino, Manoel e Caio Paulista; André, Nonato (Martinelli), Ganso e Arias; Matheus Martins e Cano. Uma possível presença de Fred entre os titulares seria uma surpresa, principalmente se for considerado que ele entraria no lugar do artilheiro do Fluminense na temporada, Cano. Mas Diniz deixou a possibilidade no ar em entrevista coletiva: “O jogo vale três pontos. O Fred entrou e fez gol [contra o Corinthians] não é porque está em casa descansando. Ele está há um mês se preparando para esse momento. Então ele é uma opção”. Se para o Fluminense o jogo tem um caráter festivo, para o Ceará (que é o 15º com 18 pontos) é uma oportunidade para tentar se afastar da zona do rebaixamento da competição. Para isto, o Vozão tem que retomar o caminho das vitórias (após cinco empates consecutivos). A próxima batalha é no Rio de Janeiro. ✈️ 📸 Felipe Santos / Ceará SC #CearáSC #EmbarqueUnimed pic.twitter.com/BhWnaBvHM5 — Ceará Sporting Club (@CearaSC) July 7, 2022 “Está tudo muito embolado e nós não podemos baixar a guarda. Um tropeço pode nos complicar e uma vitória pode nos colocar na primeira parte da tabela. Erramos em alguns jogos, poderíamos estar mais acima na classificação, mas agora é buscar essa vitória para buscar a melhor colocação possível na tabela de classificação”, declarou o meio-campista Lima. Uma inspiração para a equipe comandada pelo técnico Marquinhos Santos é a campanha do próprio Ceará na Sul-Americana, onde alcançou as quartas de final esta semana após derrotar o The Strongest (Bolívia) por 3 a 0 na última quarta-feira (6). Transmissão da Rádio Nacional A Rádio Nacional transmite Fluminense e Ceará com a narração de Rodrigo Campos, comentários de Mario Silva, reportagem de Rafael Monteiro e plantão de Bruno Mendes. Você acompanha o Show de Bola Nacional aqui: