Beneficiários com NIS final 4 recebem hoje o Auxílio Brasil
Beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) com final 4 recebem hoje (21) a parcela de julho do Auxílio Brasil. O valor mínimo do benefício é de R$ 400. As datas seguem o modelo do Bolsa Família, que pagava os beneficiários nos dez últimos dias úteis do mês.O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas em dois aplicativos: Auxílio Brasil, desenvolvido para o programa social, e o Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco. Atualmente, 17,5 milhões de famílias são atendidas pelo programa. No início do ano, 3 milhões de famílias foram incluídas no Auxílio Brasil. Neste mês, as parcelas mínimas ainda equivalem a R$ 400. De agosto a dezembro, o programa pagará benefício mínimo de R$ 600, conforme emenda constitucional promulgada no último dia 14 pelo Congresso Nacional. NIS jun jul ago set out nov dez 1 17/06 18/07 18/08 19/09 18/10 17/11 12/12 2 20/06 19/07 19/08 20/09 19/10 18/11 13/12 3 21/06 20/07 22/08 21/09 20/10 21/11 14/12 4 22/06 21/07 23/08 22/09 21/10 22/11 15/12 5 23/06 22/07 24/08 23/09 24/10 23/11 16/12 6 24/06 25/07 25/08 26/09 25/10 24/11 19/12 7 27/06 26/07 26/08 27/09 26/10 25/11 20/12 8 28/06 27/07 29/08 28/09 27/10 28/11 21/12 9 29/06 28/07 30/08 29/09 28/10 29/11 22/12 0 30/06 29/07 31/08 30/09 31/10 30/11 23/12 Benefícios básicos O Auxílio Brasil tem três benefícios básicos e seis suplementares, que podem ser adicionados caso o beneficiário consiga um emprego ou tenha um filho que se destaque em competições esportivas ou em competições científicas e acadêmicas. Podem receber o benefício as famílias com renda per capita de até R$ 100, consideradas em situação de extrema pobreza, e aquelas com renda per capita de até R$ 200, consideradas em condição de pobreza. Fonte
Premiê italiano Draghi renuncia após ser abandonado por coalizão
O primeiro-ministro da Itália, Mario Draghi, renunciou hoje (21) após a queda de seu governo de unidade nacional, colocando o país no rumo de uma eleição antecipada e atingindo os mercados financeiros. Draghi, ex-presidente do Banco Central Europeu (BCE), que não foi eleito para o cargo de premiê e liderou uma ampla coalizão durante 18 meses, apresentou sua demissão em uma reunião com o presidente da Itália, Sergio Mattarella. O gabinete de Mattarella disse que o chefe de Estado “tomou nota” da renúncia e pediu a Draghi que permanecesse na função interinamente. Mattarella planeja reunir-se com os presidentes de ambas as casas do Parlamento hoje à tarde. Fontes políticas disseram, no início desta semana, que ele provavelmente dissolverá o Parlamento e convocará uma eleição antecipada em outubro. Um bloco de partidos conservadores, liderado pelo Irmãos de Itália, de extrema direita, provavelmente ganhará uma clara maioria nas próximas eleições, segundo indica pesquisa de opinião. A coalizão de Draghi desmoronou na quarta-feira (20), quando três de seus principais parceiros se recusaram a participar de um voto de confiança ao governo que ele havia convocado para tentar acabar com as divisões e renovar sua aliança. Fim da estabilidade política A crise política acabou com os meses de estabilidade na Itália, durante os quais Draghi ajudou a moldar a dura resposta da Europa à invasão russa da Ucrânia e impulsionou a posição do país nos mercados financeiros. Draghi recebeu aplausos calorosos dos legisladores quando fez uma breve aparição na Câmara dos Deputados na quinta-feira. “Até mesmo os banqueiros centrais têm seus corações tocados às vezes”, brincou ele ao receber a ovação. Os mercados financeiros reagiram mal à renúncia de Draghi em um momento em que já se preparam para o primeiro aumento das taxas de juros do Banco Central Europeu desde 2011. “É um grande golpe para a capacidade da Itália de entregar políticas e reformas a curto prazo”, disse Lorenzo Codogno, chefe da LC Macro Advisers e ex-funcionário sênior do Tesouro italiano. “Haverá atrasos e interrupções com as eleições antecipadas, e muito provavelmente nenhum orçamento até o final do ano”, afirmou. Fraturas Draghi já havia apresentado sua renúncia na semana passada depois que um de seus parceiros de coalizão, o populista Movimento 5 Estrelas, não o apoiou em uma votação de confiança sobre medidas para enfrentar o alto custo de vida. Na ocasião, Mattarella rejeitou a demissão e disse a Draghi para ir ao Parlamento para ver se ele poderia manter a ampla coalizão até o final planejado da legislatura no início de 2023. Em um discurso no Senado, o agora ex-primeiro-ministro da Itália fez um apelo à unidade e expôs uma série de questões que a Itália enfrenta, desde a guerra na Ucrânia até a desigualdade social e o aumento dos preços. Mas o 5 Estrelas mais uma vez decidiu não apoiá-lo, dizendo que ele não havia tratado de suas preocupações centrais. Além disso, os direitistas Forza Italia e Liga decidiram não participar da votação, defendendo que o governo seguisse sem o 5 Estrelas. Em sinal das tensões trazidas à tona pelo fim do governo Draghi, dois ministros do Forza Italia anunciaram que deixariam o partido. O ministro da Administração Pública, Renato Brunetta, e Mariastella Gelmini, ministra dos Assuntos Regionais, deixaram o partido liderado pelo ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi. * É proibida a reprodução deste conteúdo
Kremlin rejeita rumores sobre saúde de Putin
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse nesta quinta-feira (21) que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, está com boa saúde, descartando rumores de que ele não estaria bem. Peskov disse a repórteres que houve especulações no Ocidente sobre a saúde do presidente russo ao longo dos últimos meses, mas os relatos de que ele estaria doente não passam de boatos. Putin tossiu durante uma aparição pública ontem (20), quando agências de notícias disseram que ele havia contraído um leve resfriado durante visita ao Irã no dia anterior. “Estava muito quente em Teerã, mais de 38° graus Celsius, e o ar condicionado estava muito forte lá. Portanto, peço desculpas”, disse Putin sobre o episódio. Os rumores sobre a saúde do presidente russo se intensificaram nos últimos meses, sobretudo quando foi fotografado encontrando-se com funcionários estrangeiros e russos estando sentado. *É proibida a reprodução deste conteúdo.
Tóquio tem 31.878 novos casos de coronavírus
O governo metropolitano de Tóquio registrou 31.878 novos casos de coronavírus nesta quinta-feira (21). Trata-se de um recorde de novos casos para um único dia na capital japonesa, ultrapassando a marca anterior de 21.562 estabelecida em 2 de fevereiro, no pico da sexta onda de infecções. O número foi 15.216 maior em relação ao mesmo dia da semana anterior. Já o total de pacientes em estado grave em Tóquio é de 15 – três a menos do que ontem. *É proibida a reprodução deste conteúdo.
Anistia Internacional pede investigação de massacre na Etiópia
A Anistia Internacional cobrou de autoridades da Etiópia uma “investigação imparcial” sobre o “assassinato sumário” de mais de 400 pessoas de etnia Amhara na região de Oromia, no dia 18 de junho. “As autoridades etíopes não devem poupar esforços para garantir que os autores desses assassinatos sejam levados à Justiça”, disse o diretor da organização não-governamental (ONG) para a África Meridional, Deprose Muchena, em comunicado. Segundo Muchena, as mortes revelam “um total desprezo dos perpetradores pelas vidas humanas”. Testemunhas entrevistadas pela Anistia Internacional, assim como o governo etíope, atribuíram o massacre aos membros do Exército de Libertação de Oromo (OLA), que negam os atos. O ataque ocorreu na manhã do dia 18 de junho nas aldeias de Tole e Kebele, sendo que a maior parte dos homens já havia deixado suas casas para ir trabalhar nos campos de cultivo, conforme indicaram familiares das vítimas. A maior parte dos mortos eram mulheres e crianças. “Mataram 42 pessoas num único local onde só se encontrava um homem adulto. O resto eram mulheres e crianças. Encontramos os corpos empilhados. Entre os mortos, estavam recém-nascidos”, disse Hussein (nome fictício por questões de segurança), em depoimento à ONG. O homem, de 64 anos, identificou um total de 22 familiares mortos, incluindo filhos e netos. Além das mortes, os agressores também queimaram casas e roubaram gado, dinheiro e cereais. Ainda de acordo com o relatório da Anistia Internacional, forças de segurança governamentais só chegaram ao local cinco horas após o massacre, apesar de residentes terem informado de imediatos funcionários que estavam na região. “A impunidade generalizada na Etiópia gera ciclos de violência”, lamentou Muchena, ao pedir ao governo de Adis Abeda acesso total à região por parte dos investigadores da Comissão Internacional de Especialistas em Direitos Humanos do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). Além do massacre de junho, no dia 4 de julho, pelo menos 320 pessoas morreram num outro ataque atribuído ao OLA na localidade de Kelem Welega, região de Oromia. Além da violência entre comunidades, o país enfrenta um período marcado pela guerra no Tigré que se prolonga desde 2020 entre grupos armados da região norte da Etiópia e o governo federal. *É proibida a reprodução deste conteúdo.
Beneficiários com NIS final 4 recebem hoje o Auxílio Brasil
Beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) com final 4 recebem hoje (21) a parcela de julho do Auxílio Brasil. O valor mínimo do benefício é de R$ 400. As datas seguem o modelo do Bolsa Família, que pagava os beneficiários nos dez últimos dias úteis do mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas em dois aplicativos: Auxílio Brasil, desenvolvido para o programa social, e o Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco. Atualmente, 17,5 milhões de famílias são atendidas pelo programa. No início do ano, 3 milhões de famílias foram incluídas no Auxílio Brasil. Neste mês, as parcelas mínimas ainda equivalem a R$ 400. De agosto a dezembro, o programa pagará benefício mínimo de R$ 600, conforme emenda constitucional promulgada no último dia 14 pelo Congresso Nacional. NIS jun jul ago set out nov dez 1 17/06 18/07 18/08 19/09 18/10 17/11 12/12 2 20/06 19/07 19/08 20/09 19/10 18/11 13/12 3 21/06 20/07 22/08 21/09 20/10 21/11 14/12 4 22/06 21/07 23/08 22/09 21/10 22/11 15/12 5 23/06 22/07 24/08 23/09 24/10 23/11 16/12 6 24/06 25/07 25/08 26/09 25/10 24/11 19/12 7 27/06 26/07 26/08 27/09 26/10 25/11 20/12 8 28/06 27/07 29/08 28/09 27/10 28/11 21/12 9 29/06 28/07 30/08 29/09 28/10 29/11 22/12 0 30/06 29/07 31/08 30/09 31/10 30/11 23/12 Benefícios básicos O Auxílio Brasil tem três benefícios básicos e seis suplementares, que podem ser adicionados caso o beneficiário consiga um emprego ou tenha um filho que se destaque em competições esportivas ou em competições científicas e acadêmicas. Podem receber o benefício as famílias com renda per capita de até R$ 100, consideradas em situação de extrema pobreza, e aquelas com renda per capita de até R$ 200, consideradas em condição de pobreza. A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o Auxílio Brasil. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para integrar o programa social, os nove tipos diferentes de benefícios e o que aconteceu com o Bolsa Família e o auxílio emergencial, que vigoraram até outubro do ano passado. Neste mês, não haverá o pagamento do Auxílio Gás, que beneficia 5,5 milhões de famílias até o fim de 2026. O benefício, que equivalia a 50% do preço médio do botijão de 13 quilos, será retomado em agosto com o valor de 100% do preço médio. Esse aumento vigorará até dezembro, conforme emenda constitucional promulgada pelo Congresso.