Blindadas do TikTok são presas pela polícia enquanto gravavam dancinha no aplicativo; VÍDEO

Viralizou nas redes sociais na última sexta-feira (5), um vídeo onde duas mulheres aparecem de cropped e shortinho, uma ao lado da outra e começam uma dancinha sincronizada quando viram de costa, são interrompidas por uma abordagem policial. Conforme imagens do vídeo, que era para ser apenas uma ”trend” de dancinha, acabou virando meme após a repercussão da abordagem. No momento em que as jovens se surpreendem com a chegada dos policiais, elas colocaram logo as mãos na cabeça. Veja o momento inusitado: Fonte

Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro prorroga inscrições

A 17ª Edição do Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro já recebeu, até o dia 2, a inscrição de 535 filmes de cineastas brasileiros, a maioria de curta metragem. O festival acontecerá na Paraíba, no período de 1º a 7 de dezembro. Devido a várias solicitações de produtores e realizadores, a organização do Fest Aruanda decidiu prorrogar as inscrições até o próximo dia 27. Quem quiser ainda pode se inscrever na plataforma especial do festival, no site oficial do evento. O produtor-executivo do festival, Lúcio Vilar, disse à Agência Brasil que a expectativa é se aproximar, este ano, de 700 trabalhos inscritos. Em 2022, o festival volta a ser 100% presencial e acontecerá no Cinépolis, no Manaíra Shopping, em João Pessoa, com convites distribuídos gratuitamente uma hora antes de cada sessão. “O festival oferecerá, durante uma semana, sessões de graça para o público, visando a democratização”, disse Vilar. Homenagens Este ano, o Aruanda terá homenageados pós-morte, que são o jornalista, poeta, crítico e cineasta paraibano Jurandir Moura, morto prematuramente em 1980, aos 40 anos de idade, em um acidente de carro; e o professor da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), cineasta e encenador teatral Eliezer Rolim, morto este ano de complicações da covid-19. Serão exibidos três curtas-metragens de Jurandir Moura em sessões especiais do festival. No ano passado, o festival fez uma revisão histórica do cinema nacional, a partir da homenagem ao ator Othon Bastos. Nessa 16ª edição, o festival teve sua identidade visual inspirada no cangaceiro e no filme Deus e o Diabo na Terra do Sol, de 1964, do diretor Glauber Rocha, que eternizou a imagem de Othon Bastos. Lúcio Vilar disse que, como todo festival, o Aruanda trabalha muito com produções contemporâneas, mas tem sempre um olhar voltado para a história do cinema brasileiro ou da cinematografia paraibana. “O festival sempre se pauta por essa necessidade de se voltar para nossa própria história, até porque ela não foi ainda devidamente contada, principalmente a cinematografia paraibana. E o festival é sempre uma oportunidade de reavivar nomes, trajetórias, filmes e atores”, disse. Em 2020, em função do início da crise sanitária, o festival foi realizado no formato híbrido, com apenas as sessões de abertura e encerramento presenciais. O restante, englobando debates, mesas redondas, conferências e oficinas, ocorreu virtualmente. Em 2021, o evento também foi no formato híbrido, mas com uma capacidade maior de sessões presenciais. Novidades Lúcio Vilar revelou que este ano a organização do Aruanda pretende trabalhar com o TikTok, aplicativo de mídia para criar e compartilhar vídeos curtos, a exemplo do que já está ocorrendo com outros festivais, como o Festival de Cinema de Gramado. Em parceria com a Secretaria de Educação da Paraíba, a ideia é promover um concurso para incentivar estudantes da rede pública de ensino a produzirem filmes de até 3 minutos, que possam ser editados nesse formato e concorrer a prêmios. Outra novidade da edição 2022 é o lançamento da Plataforma AruandaPlay, criada em 2020 por causa da pandemia da covid-19, mas agora em caráter permanente. “Pensamos que ela pode oferecer tela para quem não tem tela, o ano inteiro. O streaming é uma tendência que veio para ficar. Já não é uma tendência. É uma realidade. E essas plataformas nos salvaram do tédio completo durante a pandemia”, disse o produtor-executivo do Fest Aruanda. A expectativa é que a plataforma AruandaPlay esteja no ar até setembro próximo, constituindo uma ferramenta adicional e ligada ao festival, com outros focos, inclusive na educação. Mais uma vez o evento tem patrocínio master da Energisa/Usina Cultural, Cagepa-PB, PBGás e do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), com chancela da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Fonte

Covid-19: média de mortes diárias está acima de 200 há cinco semanas

As mortes diárias por covid-19 no país, segundo a média móvel de sete dias divulgada pela Fundação Oswaldo (Fiocruz), está acima do patamar de 200 há quase 40 dias, isto é, há cinco semanas. De acordo com os dados divulgados pela Fiocruz, ontem (5) foi registrada uma média de 206 óbitos A última vez que a média ficou abaixo de 200 foi no dia 27 de junho (196 mortes). Ao longo de todo o mês de maio e de boa parte do mês de junho os óbitos ficaram próximos de uma média de 100 por dia, chegando a registrar números até inferiores a esse patamar em algumas ocasiões, como em 6 de junho (75 mortes). Em entrevista à Agência Brasil, o pesquisador da Fiocruz Leonardo Basto, afirmou que o patamar de 200 mortes por dia registrado na última semana tem relação com a disseminação de subvariantes da Ômicron, que provocaram novas infecções. No entanto, a queda no número de hospitalizações registrada nas regiões Sul e Sudeste deve se refletir na queda das mortes daqui a algumas semanas. Apesar do patamar de mortes ainda estar acima de 200, é possível perceber uma tendência de queda nos últimos quatro dias. Os óbitos de ontem, por exemplo, são 13,8% inferiores aos de duas semanas atrás (239 mortes) e 8,8% menores que aqueles de um mês antes (226 mortes). A média móvel de sete dias é calculada somando-se os registros do dia com aqueles dos seis dias anteriores e dividindo-se o total por sete. Fonte

Condição de trabalho interfere na duração de aleitamento materno

Uma pesquisa publicada hoje (5) revela que mães em ocupações manuais semiespecializadas (manicures, sapateiras, padeiras, auxiliares de laboratórios, feirantes, entre outros) e com jornadas de trabalho de 8 ou mais horas diárias deixam com mais frequência de alimentar seus filhos exclusivamente com o leite materno durante os quatro ou seis meses após o parto. A pesquisa, publicada na Revista Cadernos de Saúde Pública, recolheu dados de 5.166 mães de nascidos vivos em 2010 na capital do estado do Maranhão, São Luís. De acordo com os dados da pesquisa, entre as mulheres que não têm nenhum tipo de trabalho remunerado (que, em tese, têm melhores condições para manter o aleitamento materno exclusivo), 46% mantiveram o leite materno como único alimento de seus bebês até o quarto mês de vida. Já entre as mães que estão em ocupações manuais semiespecializadas o percentual caiu para 34%, mesmo índice das mães com jornadas de trabalho de 8 ou mais horas diárias. O estudo também mostrou que as mães com ocupações em funções de escritório, que trabalhavam 4-5 dias ou 6-7 dias/semana e por 5-7 horas também praticaram menos o aleitamento materno exclusivo até o sexto mês. Diversos estudos sobre o tema já indicam que o trabalho materno remunerado como um dos fatores para a interrupção do aleitamento materno exclusivo (só leite do peito, sem chá, água, outros leites, outras bebidas ou alimentos) antes de a criança completar seis meses. A pediatra, pesquisadora e professora do departamento de Medicina da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) Marizélia Ribeiro observa que um dos principais efeitos negativos do retorno das mulheres para o trabalho antes de a criança completar seis meses é a diminuição da produção do leite materno, o que acaba contribuindo para a redução do aleitamento materno exclusivo, em especial, quando a jornada é integral. Uma das autoras da pesquisa e de outros trabalhos com foco em saúde materno-infantil, Marizélia disse à Agência Brasil que, geralmente, os estudos sobre o tema acabam se restringindo a apenas registrar se a mãe tem ou não algum tipo de trabalho remunerado e que sentiu a necessidade de aprofundar a hipótese sobre como as atividade de trabalho interferem na interrupção do aleitamento materno exclusivo. Segundo ela, a ideia foi motivada pelo acompanhamento e observação de mães em uma unidade de saúde da capital maranhense que já começavam a demonstrar uma forte apreensão sobre como fazer para não interromper o aleitamento materno exclusivo. “Essas mães são mães pobres que, quando chegava ali perto do terceiro mês de vida dos bebês, começavam a ter uma inquietação muito grande sobre como fazer para não interromper o aleitamento materno dessas crianças”, disse. A Constituição Federal estabelece como obrigatória a licença maternidade por 120 dias, podendo ser iniciada até 28 dias antes do parto. Já o Ministério da Saúde recomenda o aleitamento materno exclusivo (AME) até o sexto mês de vida da criança. A pesquisadora observa, entretanto, que a realidade aponta para um cenário diferente, uma vez que muitas dessas mães estão no mercado informal, portanto, sem a possibilidade de usufruir da licença. Além disso, ela observa que o mercado acaba pressionando as mulheres para um retorno precoce ao trabalho. “Na maioria das vezes é uma jornada de trabalho integral. Elas devem ter uma licença maternidade só até o quarto mês. As condições de trabalho inseguras, pois estão em profissões onde não é exigido ter capacitação e por não ter a capacitação, ela aceita e se submete a condições de trabalho mais insalubres”, argumentou. Aleitamento em público Marizélia destaca ainda a existência de um preconceito social praticado contra as mulheres que amamentam em público e que, apesar de alguns avanços nos últimos anos, isso também é muito presente no ambiente de trabalho. “As pessoas não percebem que quando a criança está sendo amamentada está se fazendo um investimento na mãe e naquela criança que vai ser uma criança mais saudável, com mais possibilidade de atingir a sua potencialidade, porque já se sabe que morre menos, tem menos doenças crônicas, tem maior possibilidade de ser uma pessoa com um melhor desempenho cognitivo”, argumentou. “O aleitamento materno é mais adequado para esse cérebro que está se desenvolvendo e as pessoas não conseguem perceber que isso é um investimento a longo prazo de uma saúde global”, reiterou. Tripla jornada Além do retorno mais cedo para o trabalho, outro ponto observado na pesquisa para justificar a interrupção do aleitamento materno exclusivo é a dupla ou tripla jornada de trabalho a que essas mães são submetidas. Isso, inclusive, dificulta a possibilidade de retirada e armazenamento do leite materno. Os dados do estudo mostraram que 54% das entrevistadas realizavam sozinhas os trabalhos de casa. “Dificilmente, com a jornada de trabalho integral, ela consegue manter o aleitamento exclusivo. Porque ela tem a jornada fora de casa de 8 horas, ela demora duas horas ou mais no trânsito e, quando chega em casa, ainda tem o trabalho de casa”, disse. “Como é que ela vai tirar leite? Tirar leite não é fácil, porque ela chega cansada em casa, tem que fazer comida, tem que ver as outras crianças, tem as coisas para lavar, arrumar a casa, tem que fazer tudo isso para, no outro dia, estar trabalhando”, disse. Marizélia defende a adoção de uma licença maternidade integral de seis meses para todas as mulheres, como uma das medidas para reverter esse quadro. “Não é só uma licença, mas uma licença com todas as outras condições de formação, de oportunidade de trabalho, de mudança cultural do que significa o aleitamento materno e do que significa uma criança amamentar na vida”, defendeu. Fonte

PM é levado para hospital após levar duas facadas na zona Norte de Manaus

Na noite dessa sexta-feira, 5, um Policial Militar da 11ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom) foi esfaqueado duas vezes. Até o momento não há informações do que teria motivado a agressão. O atentado aconteceu no bairro Novo Aleixo, na zona Norte de Manaus. De acordo com pessoas que estavam no local, o PM Marlon Alves Freitas estaria bebendo em um bar cujo proprietário é seu amigo. Enquanto voltava para casa, foi perfurado com duas facadas. O agressor fugiu, mas as equipes de patrulhamento já iniciaram as buscas pelo autor do crime.  A vítima, que havia sido encaminhada para o SPA do Galileia, foi transferida para o Hospital e Pronto Socorro Dr Aristóteles Platão Bezerra de Araújo, bairro Jorge Teixeira, zona Leste de Manaus. Fonte

Mais de 23 milhões de eleitores estão aptos a votar

Mais de 156,45 milhões de pessoas estão aptas a votar no próximo dia 2 de outubro, quando os brasileiros começarão a escolher o próximo presidente da República, além dos futuros governadores, senadores e deputados federais, estaduais e distritais. Neste universo heterogêneo de cidadãos, ao menos 23,34 milhões de eleitores e eleitoras atenderão ao compromisso cívico por vontade própria, já que não são obrigados a votar. A Constituição Federal estabelece o voto facultativo, ou seja, opcional, para os jovens de 16 e 17 anos de idade; pessoas com 70 anos ou mais e também para analfabetos. Só os eleitores que declaram não saber ler, nem escrever, ultrapassam os 6,33 milhões de pessoas, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Um número que representa cerca de 4% de todas as pessoas em condições legais de votar. A diarista Maria Sônia Ribeiro da Silva, 50 anos, é uma dessas pessoas. Ainda que, a rigor, sua participação nos pleitos anteriores não tenha sido exatamente espontânea. “Até hoje, eu não sabia que não era obrigada a votar”, reagiu a diarista ao ser informada, pela reportagem, que, na condição de analfabeta, não teria sofrido sanções caso tivesse deixado de votar em eleições passadas. Abolido em 1881, o direito dos analfabetos ao voto só foi restituído em 1985, por meio de uma Emenda Constitucional que garantiu a uma parcela da população que, à época, era ainda maior, o direito a ajudar a escolher seus representantes políticos. “Eu votava porque achava que era o jeito. Que perderia o título de eleitor, pagaria multa, caso não comparecesse. Até falei com meu marido que, se não fosse obrigatório, eu não votaria mais, porque é sempre a mesma coisa, as mesmas promessas. Por outro lado, também acho importante a gente participar, tentarmos fazer com que o país melhore. Tanto que, agora, sabendo que não sou obrigada, acho que vou repensar e, talvez, continuar indo votar”, destacou a diarista, explicando que costuma se informar sobre política pelos telejornais e conversando com parentes e amigos e na hora de votar, leva consigo uma “cola” com o número dos seus candidatos. De acordo com o último censo populacional realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2010, a taxa de analfabetismo entre a população de 15 anos ou mais tinha caído de 13,63%, em 2000, para 9,6%, totalizando 13.933.173 em 2010. Pelos dados disponibilizados pelo TSE, este ano, o maior número de eleitores que se autodeclararam analfabetos no momento do alistamento eleitoral tem entre 70 a 74 anos de idade, superando as 730 mil pessoas. Jovens e Idosos Além dos analfabetos, há, entre os dito eleitores espontâneos, 815.063 pessoas com 16 anos de idade e outros 1.301.718 que já completaram 17 anos. Juntos, os dois grupos somam 2.116.781 eleitores. Um número cerca de 50% superior aos 1.400.617 registrados em 2018. Já o total de eleitores e eleitoras com mais de 70 anos de idade aumentou de 12,02 milhões, em 2018, para 14.893.281, em 2022. Destes, 184.438 têm mais de 100 anos – dentre os quais, 45,4 mil não sabem ler ou escrever. Favorável à tese de que o voto deveria deixar de ser obrigatório e passar a ser facultativo para toda a população brasileira, o cientista político Antonio Lavareda acredita que o crescente número de pessoas votando sem ser obrigadas indicam um “maior nível de consciência cívica” e de interesse pela política. “As pesquisas têm demonstrado que as pessoas vêm manifestando um inusual grau de interesse pela política, mais especificamente pelo pleito deste ano. O que pode ser um indicador de que a participação eleitoral pode vir a ser maior que na eleição de 2018, quando a abstenção superou os 30 milhões de eleitores”, disse Lavareda à Agência Brasil. “O crescimento do número de eleitores com 70 anos ou mais e de jovens com 16 e 17 anos acompanha o manifesto interesse do restante da população pelo pleito deste ano. E será muito bom para o processo democrático se a alienação eleitoral registrada na última eleição for menor”, acrescentou o cientista político ao pontuar que, apesar das poucas pesquisas acadêmicas sobre os eleitores espontâneos, é possível afirmar que, confirmada a hipótese deles serem mais interessados, tendem a ser mais “ideologizados”, tendo preferências mais “articuladas e consolidadas”. “Com isso, quem tende a ser menos beneficiado por estes votos são os candidatos situados mais ao centro do espectro político ideológico”. Professora e pesquisadora do Centro de Estudos de Opinião Pública (Cesop), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a também cientista política Rachel Meneguello considera que a motivação para o voto espontâneo está associada ao interesse pela política e à percepção da importância de que, em uma democracia representativa como a brasileira, os cidadãos devem assumir a responsabilidade de ajudar a escolher seus líderes políticos. “As pesquisas mostram que, nos últimos 20 anos, se o voto não fosse obrigatório, não menos que 40% dos eleitores iriam votar. Ainda assim, o eleitorado entende o ato de votar como um ato cívico que faz parte de sua vida política – a ponto de, na redemocratização, após a ditadura militar, [o direito a] votar para presidente em eleições diretas ter sido um dos pontos centrais das campanhas que envolveram grande parte da população”, destacou Rachel. De acordo com a cientista política, as pesquisas existentes indicam que a maioria dos eleitores que votam por vontade própria possuem maiores escolaridade e renda média, mas também exigem campanhas públicas específicas.  “O acesso à informação geral e à informação política é um fator central para a mobilização política e esses grupos [no geral] têm maior acesso, contudo, dependem mais de campanhas específicas. Neste ano, por exemplo, vimos a campanha do TSE destinada a estimular o envolvimento dos mais jovens”, frisou Rachel, que também espera uma menor abstenção eleitoral para este ano, mas ao contrário de Lavareda, defende a manutenção do voto obrigatório para os demais eleitores. “Entendo o voto obrigatório como um dever cívico muito positivo. O eleitor deve praticar a responsabilidade pela escolha dos representantes que votam por ele no

Exposição no MAR discute territórios de homens negros e racismo

O Museu de Arte do Rio (MAR) recebe, a partir de hoje (6), a mostra individual Ramificar, do artista plástico RAMO. A entrada é gratuita e o museu fica na Praça Mauá, na zona portuária do Rio de Janeiro. A mostra vai até o dia 6 de novembro, no Espaço Orelha, ao lado da biblioteca, no quarto andar do museu, com funcionamento de quinta-feira a domingo, sempre das 11h às 18h, sendo que a entrada ao pavilhão ocorre até 17h. Falando à Agência Brasil, RAMO conta que o tema central da exposição é um exercício de conexão entre os dois territórios que são muito importantes para ele: a cidade de Mauá, no ABC Paulista, onde nasceu, com a Praça Mauá e a Pequena África. “É uma justaposição entre as culturas que estão sendo trabalhadas ali, pensando e produzindo a partir do corpo de homens pretos e periféricos, ou favelados”. A região do Rio de Janeiro que compreende a zona portuária, Gamboa e Saúde, e também onde se encontra a Comunidade Remanescentes de Quilombos da Pedra do Sal, Santo Cristo, assim como outros locais habitados por escravizados alforriados, ficou conhecida como Pequena África, entre os anos de 1850 e 1920. RAMO explicou que, ao olhar para esse exercício social, buscou soluções práticas, visuais e poéticas para lidar com a constante negligência do estado brasileiro em relação a essa população específica. O artista levanta o debate sobre o racismo e a violência contra o negro. “A ideia é discutir território e, ao mesmo tempo, criar soluções práticas no campo das artes visuais para essa vereda com que a gente precisa lidar”. Obras Ao todo, são 29 obras expostas, sendo três produzidas exclusivamente para a exposição: duas pinturas (Amor e Tereza) e uma instalação 111 (Neo Ex-Votos). A instalação traz a proposta de cura para a vilanização do homem preto e periférico a partir da memória do Massacre do Carandiru, chacina resultou em 111 mortos e que completa 30 anos no dia 2 de outubro. Já a obra Tereza traz um momento de esperança e afeto para a exposição, ao mostrar um autorretrato de RAMO e sua companheira, Ester Lopes. RAMO conta que a exposição pretende entender a periferia carioca em sua complexidade, a partir da troca e do aprendizado com os moradores locais. “Ramificar também é refletir sobre esse movimento, essas idas e vindas, esses fluxos e refluxos, partindo do meu corpo de homem preto e periférico e do desejo de dialogar com os meus pares, porque a periferia é extremamente múltipla. Eu espero que as pessoas se sintam tocadas, reflitam e ramifiquem”. Artista Roger Ramos começou a demonstrar talento para as artes plásticas ainda novo, apoiado pelos pais, que o incentivavam a ler e escrever. Desenhava desde criança e sempre esteve ligado a processos pedagógicos e educativos que lidam com a arte. Profissionalmente, o artista RAMO surgiu em 2016. Ele estará na abertura da mostra e convidou outros artistas plásticos cariocas para participar de uma feira de arte paralela, chamada O corre, gíria que se refere à rotina corrida, à luta diária de artistas e produtores, em geral. No início de 2020, RAMO participou com duas obras da exposição Rua!, também no MAR. Diálogo O curador-chefe do MAR, Marcelo Campos, afirmou que a exposição mantém o museu em diálogo com os jovens e os artistas contemporâneos. “RAMO não trabalha diretamente com a cena violenta. Há uma espécie de imaginário da violência. Você vai ter na obra, por exemplo, um elemento como o rosto coberto pela camiseta, que é a referência ao Carandiru e à ideia de vilão. Ou seja, na obra do RAMO, você vai ter elementos que te colocam em diálogo e reflexão sobre a violência, mas você não tem a cena”, destac Campos. “A mostra ajuda a cumprir a nossa missão no MAR de manter o diálogo com os jovens e os artistas contemporâneos. Com Ramificar conseguimos também colocar a arte a favor de discussões fundamentais para a nossa sociedade e, principalmente, para a região onde estamos”, acrescenta Raphael Callou, diretor da Organização de Estados Ibero-americanos (OEI), que é gestora do MAR desde janeiro deste ano. Fonte

Mega-Sena deste sábado sorteia prêmio de R$ 3 milhões

O Concurso 2.508 da Mega-Sena, que será realizado hoje (6) à noite em São Paulo, deve pagar prêmio de R$ 3 milhões a quem acertar as seis dezenas. O sorteio será às 20h no Espaço Loterias Caixa, no Terminal Rodoviário do Tietê. O último concurso (2.507), na quinta-feira (4) teve uma aposta vencedora feita em Mossoró (RN), que levou um prêmio de R$ 5,5 milhões. As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal. A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 4,50. Fonte

Mega-Sena deste sábado sorteia prêmio de R$ 3 milhões

O Concurso 2.508  da Mega-Sena, que será realizado hoje (6) à noite em São Paulo, deve pagar prêmio de R$ 3 milhões a quem acertar as seis dezenas. O sorteio será às 20h no Espaço Loterias Caixa, no Terminal Rodoviário do Tietê. O último concurso (2.507), na quinta-feira (4) teve uma aposta vencedora feita em Mossoró (RN), que levou um prêmio de R$ 5,5 milhões. As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal. A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 4,50. Fonte

Festa das Cerejeiras retoma formato presencial

A tradicional Festa das Cerejeiras no Parque no Carmo retomou o modelo presencial, depois de dois anos suspenso por causa da pandemia de covid-19. O evento ocorre desde 1981 e é organizado pela Federação Sakura e Ipê do Brasil, com apoio da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente da prefeitura. O evento termina no domingo. No mês de agosto, cerca de quatro mil árvores rosadas, dispostas em todo o parque, floreiam. As cerejeiras são um símbolo do Japão e, na capital paulista, tornaram-se a marca dos descendentes nipônicos que vivem na região de Itaquera, na zona Leste. 42ª Festa das Cerejeiras no Parque do Carmo, Zona Leste de São Paulo. – Rovena Rosa/Agência Brasil Reduto nipônico em São Paulo, o bairro abriga o maior número de descendentes de japoneses da província de Okinawa no Brasil, mais de 500 famílias, segundo dados da associação Okinawanos. Além da Festa das Cerejeiras, o Parque do Carmo abriga outros símbolos da cultura nipônica, como o Monumento dos 100 anos da Imigração Japonesa que, em sua inauguração em 2008, contou com a presença da princesa japonesa Norinomiya. O local já recebeu visitas também da princesa da Associação das Cerejeiras do Japão, Emiko Kondo, e do príncipe Naruhito. A festa tem apresentações de danças folclóricas, de cantores e bailarinos da comunidade. O público também poderá saborear diversos pratos típicos japoneses. A entrada gratuita é feita pelo portão 3 do Parque do Carmo. O horário de funcionamento é das 9h às 17h, hoje (6) e amanhã (7). Mais informações sobre a comemoração podem ser conferidas na página da festa. Fonte

Mais de 23 milhões de eleitores estão aptos a votar

Mais de 156,45 milhões de pessoas estão aptas a votar no próximo dia 2 de outubro, quando os brasileiros começarão a escolher o próximo presidente da República, além dos futuros governadores, senadores e deputados federais, estaduais e distritais. Neste universo heterogêneo de cidadãos, ao menos 23,34 milhões de eleitores e eleitoras atenderão ao compromisso cívico por vontade própria, já que não são obrigados a votar. A Constituição Federal estabelece o voto facultativo, ou seja, opcional, para os jovens de 16 e 17 anos de idade; pessoas com 70 anos ou mais e também para analfabetos. Só os eleitores que declaram não saber ler, nem escrever, ultrapassam os 6,33 milhões de pessoas, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Um número que representa cerca de 4% de todas as pessoas em condições legais de votar. A diarista Maria Sônia Ribeiro da Silva, 50 anos, é uma dessas pessoas. Ainda que, a rigor, sua participação nos pleitos anteriores não tenha sido exatamente espontânea. “Até hoje, eu não sabia que não era obrigada a votar”, reagiu a diarista ao ser informada, pela reportagem, que, na condição de analfabeta, não teria sofrido sanções caso tivesse deixado de votar em eleições passadas. Abolido em 1881, o direito dos analfabetos ao voto só foi restituído em 1985, por meio de uma Emenda Constitucional que garantiu a uma parcela da população que, à época, era ainda maior, o direito a ajudar a escolher seus representantes políticos. “Eu votava porque achava que era o jeito. Que perderia o título de eleitor, pagaria multa, caso não comparecesse. Até falei com meu marido que, se não fosse obrigatório, eu não votaria mais, porque é sempre a mesma coisa, as mesmas promessas. Por outro lado, também acho importante a gente participar, tentarmos fazer com que o país melhore. Tanto que, agora, sabendo que não sou obrigada, acho que vou repensar e, talvez, continuar indo votar”, destacou a diarista, explicando que costuma se informar sobre política pelos telejornais e conversando com parentes e amigos e na hora de votar, leva consigo uma “cola” com o número dos seus candidatos. De acordo com o último censo populacional realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2010, a taxa de analfabetismo entre a população de 15 anos ou mais tinha caído de 13,63%, em 2000, para 9,6%, totalizando 13.933.173 em 2010. Pelos dados disponibilizados pelo TSE, este ano, o maior número de eleitores que se autodeclararam analfabetos no momento do alistamento eleitoral tem entre 70 a 74 anos de idade, superando as 730 mil pessoas. Jovens e Idosos Além dos analfabetos, há, entre os dito eleitores espontâneos, 815.063 pessoas com 16 anos de idade e outros 1.301.718 que já completaram 17 anos. Juntos, os dois grupos somam 2.116.781 eleitores. Um número cerca de 50% superior aos 1.400.617 registrados em 2018. Já o total de eleitores e eleitoras com mais de 70 anos de idade aumentou de 12,02 milhões, em 2018, para 14.893.281, em 2022. Destes, 184.438 têm mais de 100 anos – dentre os quais, 45,4 mil não sabem ler ou escrever. Favorável à tese de que o voto deveria deixar de ser obrigatório e passar a ser facultativo para toda a população brasileira, o cientista político Antonio Lavareda acredita que o crescente número de pessoas votando sem ser obrigadas indicam um “maior nível de consciência cívica” e de interesse pela política. “As pesquisas têm demonstrado que as pessoas vêm manifestando um inusual grau de interesse pela política, mais especificamente pelo pleito deste ano. O que pode ser um indicador de que a participação eleitoral pode vir a ser maior que na eleição de 2018, quando a abstenção superou os 30 milhões de eleitores”, disse Lavareda à Agência Brasil. “O crescimento do número de eleitores com 70 anos ou mais e de jovens com 16 e 17 anos acompanha o manifesto interesse do restante da população pelo pleito deste ano. E será muito bom para o processo democrático se a alienação eleitoral registrada na última eleição for menor”, acrescentou o cientista político ao pontuar que, apesar das poucas pesquisas acadêmicas sobre os eleitores espontâneos, é possível afirmar que, confirmada a hipótese deles serem mais interessados, tendem a ser mais “ideologizados”, tendo preferências mais “articuladas e consolidadas”. “Com isso, quem tende a ser menos beneficiado por estes votos são os candidatos situados mais ao centro do espectro político ideológico”. Professora e pesquisadora do Centro de Estudos de Opinião Pública (Cesop), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a também cientista política Rachel Meneguello considera que a motivação para o voto espontâneo está associada ao interesse pela política e à percepção da importância de que, em uma democracia representativa como a brasileira, os cidadãos devem assumir a responsabilidade de ajudar a escolher seus líderes políticos. “As pesquisas mostram que, nos últimos 20 anos, se o voto não fosse obrigatório, não menos que 40% dos eleitores iriam votar. Ainda assim, o eleitorado entende o ato de votar como um ato cívico que faz parte de sua vida política – a ponto de, na redemocratização, após a ditadura militar, [o direito a] votar para presidente em eleições diretas ter sido um dos pontos centrais das campanhas que envolveram grande parte da população”, destacou Rachel. De acordo com a cientista política, as pesquisas existentes indicam que a maioria dos eleitores que votam por vontade própria possuem maiores escolaridade e renda média, mas também exigem campanhas públicas específicas.  “O acesso à informação geral e à informação política é um fator central para a mobilização política e esses grupos [no geral] têm maior acesso, contudo, dependem mais de campanhas específicas. Neste ano, por exemplo, vimos a campanha do TSE destinada a estimular o envolvimento dos mais jovens”, frisou Rachel, que também espera uma menor abstenção eleitoral para este ano, mas ao contrário de Lavareda, defende a manutenção do voto obrigatório para os demais eleitores. “Entendo o voto obrigatório como um dever cívico muito positivo. O eleitor deve praticar a responsabilidade pela escolha dos representantes que votam por ele no

Sob jejum de vitórias no Brasileiro, São Paulo encara Flamengo em casa

São Paulo e Flamengo entram em campo neste sábado (6) pela 21ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro. Com início às 20h30 (horário de Brasília), a partida no Estádio do Morumbi será transmitida ao vivo na Rádio Nacional, com narração de Rodrigo Campos, comentários de Waldir Luiz, reportagem e plantão de notícias com Rodrigo Ricardo.  💪 Preparação para o fim de semana! 🏟 Mais de 3️⃣5️⃣ mil ingressos já foram vendidos para São Paulo 🆚 Flamengo, duelo que acontece neste sábado (6), às 20h30, no Morumbi. Garanta o seu lugar! Ingressos em: https://t.co/WhCWQotMbf#VamosSãoPaulo 🇾🇪 📸 Rubens Chiri / saopaulofc pic.twitter.com/KCWz6nA8XN — São Paulo FC (@SaoPauloFC) August 5, 2022 Os são-paulinos recebem os rubro-negros em meio ao mata-mata da Copa-Sul-Americana, já que o Tricolor disputa as quartas de final contra o Ceará.  Na última quarta-feira (3), o time comandado pelo técnico Rogério Ceni derrotou os nordestinos por 1 a 0. E agora, na próxima quarta-feira (10), terá novo duelo, desta vez no Castelão, em Fortaleza. Por isso, a tendência é que o técnico Rogério Ceni inicie o embate contra o Flamengo com um time alternativo, tendo em vista que a competição continental é vista pelo clube como uma possibilidade de título este ano. Já as chances no Brasileirão são menores, levando em consideração que o São Paulo é apenas o décimo colocado, com 26 pontos, e se encontra 16 pontos do líder Palmeiras. O Mengão realizou nesta sexta (05), sua última atividade no CT, antes da viagem para São Paulo. 💪 #VamosFlamengo #CRF 📸: @gilvandesouza9 /CRF pic.twitter.com/G1TZ8ZPst5 — Flamengo (@Flamengo) August 5, 2022 Os rubro-negros também vivem situação parecida com a dos donos da casa. Os comandados do técnico Dorival Júnior estão dividindo as atenções com as quartas de final da Libertadores, contra o Corinthians. Mesmo tendo vencido fora de casa no jogo de ida por 2 a 0, é possível que o treinador da equipe carioca poupe boa parte dos titulares. A partida em São Paulo é importante para as pretensões do Flamengo na competição nacional. Na quinta posição, nove pontos separam os cariocas do líder Palmeiras na classificação geral. Ou seja, uma derrota ou uma vitória pode aumentar ou diminuir a distância para o primeiro colocado. Fonte