Prêmio da Mega-Sena vai para quatro apostas

O prêmio máximo da Mega-Sena de R$ 26,6 milhões saiu para quatro apostas simples feitas em Ponta Grossa (PR), Morretes (PR), Duque de Caxias (RJ) e Barueri (SP). O sorteio do concurso 2510 foi neste sábado (13), em São Paulo e teve os seguintes números sorteados: 08-13-25-32-44-57. De acordo com a Caixa, cada bilhete ganhador vai receber R$ 6.670.155,67. A quina teve 242 ganhadores. Cada um dos contemplados vai receber R$ 14.818,18. A quadra teve 10.296 apostas contempladas, sendo que cada um dos sorteados vai ficar com o prêmio de R$ 497,55. O próximo sorteio da Mega-Sena, de número 2511, está marcado para a próxima quarta-feira (17), a partir das 20h (horário de Brasília). A estimativa de prêmio é de R$ 3 milhões. A aposta mínima, que dá o direito à escolha de seis dezenas, custa R$ 4,50, podendo ser feita nas lotéricas e pela internet. Fonte

Mulher morre após ser arremessada de moto em acidente com carro em Manaus

Na madrugada deste domingo, 14, uma mulher morreu ao ser atropelada por um carro, enquanto estava em uma motocicleta no Centro de Manaus. O acidente ocorreu por volta das 2h30 e o condutor do carro foi preso. Segundo a polícia, ele estava em alta velocidade quando atingiu a vítima. A mulher, de 44 anos, se chocou contra o parabrisa do veículo e foi arremessada por mais de 10 metros. Ela morreu antes da chegada do socorro. A perícia esteve no local e colheu pistas das circunstâncias do acidente. A polícia não informou se o homem apresentava sinais de embriaguez ou se fez teste do bafômetro. Por volta das 7h, outra mulher também morreu em acidente de moto. Ela estava na av. Djalma Batista em uma moto de aplicativo. Fonte

Caminhos da Reportagem mostra hospitais que atendem pelo SUS

Para mostrar as alternativas oferecidas pela rede pública que estão ao alcance de toda a população, o Caminhos da Reportagem deste domingo (14) revela os hospitais que oferecem atendimentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) que são referências em saúde no país. Entre eles, está o Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp). O programa vai ao ar às 22h na TV Brasil. A oncologista Maria Del Pilar Estevez, diretora do corpo clínico do instituto, contabiliza: “Temos 45 mil pacientes ativos, em tratamento dentro do instituto”. Ela diz que é importante trazer esperança para todos eles.  Foi lá que conhecemos a paciente Cintia Adelita, que estava cercada pelos funcionários do hospital. Tocando o sino que anuncia a cura de quem enfrentou a doença, ela nos contou sobre o seu alívio. “Várias vezes, quando eu chegava aqui, eu via gente tocando. E eu falei: Um dia eu vou chegar lá também. Eu vou tocar [o sino]”. Depois de passar por sessões de quimioterapia, perder parte dos cabelos, enfrentar cirurgia e radioterapia, Cintia comemora: “Foi uma vitória muito grande. Hoje estou curada”. Paciente Cintia Adelita toca o sino anunciando a cura – Divulgação TV Brasil Outro centro de referência reconhecido dentro e fora do país é o Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais, ligado à Universidade de São Paulo (USP), de Bauru. Conhecido por Centrinho, dedica até hoje 100% de sua capacidade instalada aos usuários do SUS.  “Nós somos o maior centro SUS do Brasil, um dos maiores na América Latina. Somos pioneiros nessa área de reabilitação, e entre essa anomalia craniofacial, a mais comum é a fissura labiopalatina. E isso interfere na fala, na comunicação, na estética, e, obviamente, na alimentação”, explica Luiz Fernando Manzoni, diretor clínico do Centrinho. Thaís Souza, mãe de paciente do Centrinho, relembra os percalços enfrentados pelo filho, que está em tratamento no hospital. “Ele se alimentava e saía pelo nariz. Como era aberto o céu da boca, voltava tudo. Ele fechou o céu da boca e fechou os lábios”, explica. “Ao longo da vida, outras cirurgias vão sendo feitas a depender do tamanho da fissura e do comprometimento da fissura. Outras modalidades de tratamento são necessárias, como aparelhos ortodônticos para corrigir a posição dos dentes e terapias de fala. Muitas vezes o paciente tem que aprender a engolir corretamente. E para isso é necessária uma equipe bem grande de profissionais de diferentes áreas da saúde”, disse Carlos Santos, superintendente do HRAC/USP. Hoje, o Centrinho já ultrapassou a marca de mais de 100 mil pacientes atendidos nas áreas de fissuras labiopalatinas, anomalias craniofaciais congênitas e deficiência auditiva.  Tratamento de fissura labiopalatal no Centrinho – Divulgação TV Brasil Ali também encontramos Clívia Donza, mãe do menino Arthur. Ela disse que com apenas 3 meses de vida, por conta da má formação do coração e complicações posteriores, ele perdeu a audição dos dois ouvidos. “Eu desconfiei da perda auditiva porque ele não tinha nenhuma reação aos sons. Eu nem imaginava que uma criança surda poderia falar. Quando eu cheguei aqui e eu vi uma criança implantada, eu fiquei maravilhada com a possibilidade do meu filho poder ouvir”. E completa: “Se eu fosse fazer isso de forma particular, eu não teria condições de fazer”.  O menino Arthur Donza também expressa os resultados do tratamento por meio de uma fala clara e firme: “Eu estou aqui escutando, lendo, falando, graças ao Centrinho. E eu sou muito grato”. Na cidade de Jaú, interior de São Paulo, o Hospital Amaral Carvalho, referência em tratamento oncológico e transplante de medula óssea, é outro centro que traz boas histórias de recuperação. Wanderson Paiva, que teve um longo tratamento para transplantar a medula, já comemora. “Você se sente nascendo de novo, depois de 6 meses internado”. Ele explica que recebeu a medula de seu irmão. “Não dói nada”, disse, acrescentando o lema para outros possíveis doadores: “Salvar uma vida é muito importante”. Já a Rede de Reabilitação Lucy Montoro, que atende pelo SUS, realiza mais de 100 mil atendimentos por mês. Ela fornece órteses, próteses e meios auxiliares para a locomoção dos debilitados. É referência no uso de terapias de alta tecnologia que envolvem a robótica. A realidade virtual associada ao exoesqueleto é uma grande aliada que permite uma interação lúdica do paciente e reduz o tempo de tratamento. “O paciente veste a armadura e ele tem uma incrível segurança e uma ajuda nesse sistema para começar a desenvolver o padrão de marcha”, explica a idealizadora da Rede Lucy Montoro, Linamara Battistella. Uso de exoesqueleto na reabilitação de paciente – Divulgação TV Brasil O paciente do instituto Antônio Carlos Mangueira conta sobre os seus resultados. “Eu vim para cá praticamente arrastado. Depois passei para cadeira de rodas, consegui a bengala de quatro pontas e depois uma [bengala] de uma ponta só. Hoje consigo andar poucos passos sem usar nada”, disse. Depois do AVC que afetou o lado esquerdo do corpo, Oswaldo Tanaka acabou ficando na mão com o convênio que tinha e passou a ser tratado no centro de reabilitação. “Se não fosse a rede pública, eu estaria perdido. Eu senti que o que esse centro de reabilitação faz é um acolhimento muito importante. Eles conhecem a gravidade, avaliam direitinho, e colocam o esforço possível para você começar a acreditar na recuperação, na reabilitação. Acho que esse apoio e vínculo socioafetivo e psicológico foi muito importante. Porque em algum momento, à medida que você não consegue comer, você fica desesperado. Eles conseguiram através de um trabalho multiprofissional também não deixar que eu entrasse em desespero e nem desistisse”, conclui Oswaldo. Reportagem Sarah Quines Isabel Série Produção  Sarah Quines Deise Machado  Apoio à produção  Acácio Barros Leonardo Catto Imagens Pedro Gomes Gilmar Vaz  Auxílio técnico  João Batista de Lima  Jone Ferreira  Roteiro e edição de texto Sarah Quines Edição de imagem Fábio Pousa  Finalização  Fábio Pousa  Arte Pâmela Lopes  Fonte

‘Ney da Fazendinha’ é preso com arma de fogo na zona Leste de Manaus

Homem conhecido como “Ney da Fazendinha”, de 32 anos, foi preso pela polícia suspeito de fornecer armas para uma facção que atua na capital. A prisão ocorreu nessa sexta-feira (12), no bairro Colônia Antônio Aleixo, zona Leste de Manaus. A ação ocorreu durante a operação Inquietação, realizada pela Polícia Militar (PM), em toda cidade. Com “Ney da Fazendinha”, a polícia encontrou uma pistola calibre 380, 25 munições, 03 carregadores de pistola, quatro celulares, uma agenda com anotações sobre tráfico e vários documentos Ele e o material apreendido foram apresentados no 28º DIP para os procedimentos cabíveis. Fonte

Dia dos Pais terá programação cultural em São Paulo

O estado de São Paulo terá uma programação cultural especial para marcar o Dia dos Pais hoje (14). Entre as atividades voltadas para a família estão apresentações teatrais, musicais, feiras literárias e contação de histórias. Bibliotecas e museus de todo estado exibirão filmes com a paternidade como tema, além de contação de histórias. Também estará disponível uma programação virtual na plataforma de streaming e vídeo por demanda do governo do estado #CulturaEmCasa. Ao longo do domingo, as bibliotecas Parque Villa-Lobos e Biblioteca de São Paulo promoverão contação de histórias da literatura infanto-juvenil e experiências de interação com a leitura para a primeira infância, voltada para bebês e crianças de 6 meses a 4 anos, pais e cuidadores. Além disso, exclusivamente na Biblioteca de São Paulo, será realizada uma oficina de xadrez que ensinará as regras, movimentos de peças e algumas táticas do jogo. Para os interessados em música e literatura a Rede de Museus-Casas Literárias preparou uma programação no jardim da Casa das Rosas, onde será realizado o Domingo de Livro e Música, com a Feira de Livros da Giostri e espetáculo musical. O espaço também contará com a apresentação da peça Senhor Tati, da Companhia Artesãos do Corpo, às 11h. No Museu da Imagem e do Som (MIS-SP) será oferecido o Clube MIS, que é um programa de benefícios e descontos voltado aos amantes das artes. A assinatura do serviço oferece acesso livre a todas as exposições do MIS-SP e MIS Experience, além de cursos, descontos e benefícios em museus, teatros, cinemas, universidades e demais organizações dos setores cultural, de educação e de serviços. Para saber mais sobre a iniciativa, basta acessar o site do Clube MIS. Confira a programação: – Museu da Imagem e do Som (MIS): Apresentação do filme Suspiria (1977), presencial às 15h. Ingressos: R$ 20 (inteira), R$ 10 (meia entrada);– Biblioteca Parque Villa-Lobos: Contação de histórias – Lê no ninho, presencial, das 11h às 11h45, sem necessidade de inscrição prévia; contação de histórias – Hora do Conto, das 16h às 16h45, sem necessidade de inscrição prévia;– Biblioteca de São Paulo: Contação de histórias – Lê no ninho, presencial, das 11h às 11h45, sem necessidade de inscrição prévia; Contação de histórias – Hora do Conto, das 16h às 16h45, sem necessidade de inscrição prévia; Jogos para todos – Oficina de xadrez, presencial, das 15h às 17h, vagas limitadas por hora de chegada;– Casa das Rosas: Domingo de Livro e Música, presencial, das 10h às 17h; apresentação do espetáculo Senhor Tati – Cia Artesãos do Corpo, presencial, 11h;– Museu Felícia Leirner e Auditório Claudio Santoro (Campos do Jordão): Domingo Musical: Dos anos 8 aos 128 bits: A história da música dos games, presencial e gratuito, 11h;– Museu Casa de Portinari (Brodowski) – Domingo com arte: especial Dia dos Pais, presencial e gratuito, 10h às 16h; Programação virtual no site ou aplicativo #CulturaEmCasa: – Todos nós 5 milhões, 7 de agosto, 20h;– Transformação, o poder da sucata, 11 de agosto, 15h30;– Show Maurício Pereira e Chico Bernardes, 14 de agosto, 20h;– Paternidade e cultura com Piangers, 21de agosto, 20h. Fonte

Dia dos Pais: entenda origem da data no Brasil e no mundo

O segundo domingo de agosto é a data reservada no Brasil para homenagear os pais. Aqui, o Dia do Papai foi instituído pelo publicitário Sylvio Bhering em 1953, na época diretor do jornal O Globo e da Rádio Globo, conforme registros do site de memória da empresa de comunicação.  Inicialmente, a data escolhida era 16 de agosto, quando a Igreja Católica celebrava São Joaquim, pai de Maria, a mãe de Jesus. O dia dedicado ao santo mudou, mas o oitavo mês do ano fez sucesso entre os comerciantes que ganharam um período para aquecer as vendas. “O Dia das Mães já existia, então a ideia foi: por que não ter também um Dia dos Pais? E, aqui no Brasil, mais declaradamente, surgiu como uma ideia mercadológica, publicitária mesmo. Então muito ditado até mesmo para movimentar o comércio”, explicou Sérgio Dantas, professor de Marketing da Universidade Presbiteriana Mackenzie. A data foi consagrada em agosto e no domingo, tradicionalmente um dia de encontros familiares. São Joaquim passou a ser celebrado em 26 de julho, junto de Sant´Ana, mãe de Maria, que virou o Dia dos Avós. Dantas, no entanto, indica outro provável motivo para a manutenção da homenagem em agosto. “Eu acredito que foi estrategicamente escolhido porque o comércio tem datas marcantes. A gente finaliza o ano com o Natal, que é a grande data. Tem depois, no primeiro semestre, o Dia das Mães, que é a segunda maior data de movimento. Logo depois, em junho, tem o Dia dos Namorados. E aí só o Dia das Crianças, em outubro. Acho que a ideia foi tentar espaçar isso ao longo do ano”, aponta. Entre essas datas, o Dia dos Pais foi a última a ser definida. Outros países As especificidades da data escolhida para o Brasil fazem com que o país seja um dos únicos a homenagear os pais em agosto. A data mais disseminada no mundo, reconhecida em pelo menos 70 países, é o terceiro domingo de junho, uma história que começa nos Estados Unidos. Sonora Luise Smart, filha de um agricultor que lutou na Guerra Civil em 1862, queria homenagear o pai, William Jackson, que criou os filhos sozinhos após a morte da esposa. A data escolhida para a primeira comemoração, ocorrida em 1910, foi 19 de junho, data do aniversário do pai de Sonora. A ideia se espalhou e foi oficializada, em 1966, pelo presidente Lyndon Johnson como o terceiro domingo de junho. “Padronizou de ser no terceiro domingo, que até era um dia mais fácil das famílias estarem juntas e de vivenciarem o propósito do Dia dos Pais, que é justamente essa união, a comunhão. Como os Estados Unidos são um país que dita tendências, muitos países acabaram seguindo essa determinação deles”, aponta Dantas. Há também países que celebram a data em 19 de março, Dia de São José, como Portugal, Espanha, Itália, Andorra, Bolívia e Honduras. Fonte

O eterno 6: homenagem inédita a Bill Russell dificilmente se repetirá

Na última quinta (11), a NBA divulgou uma homenagem sem precedentes em sua história: o número 6, usado pelo ex-pivô Bill Russell, falecido em 31 de julho, aos 88 anos, será aposentado por todas as 30 franquias da liga. Num meio que produz estrelas em escala cada vez maior, com rostos e currículos mais ao alcance do público leigo do que Russell, a decisão chamou a atenção. Mas a verdade é que não é necessário fazer maiores reflexões para entender no que está fundamentada a iniciativa e como Russell deve se manter como o único a receber tal honraria por muito tempo. O impacto (desconhecido, desprezado ou simplesmente não compreendido) causado por Russell no basquete, e principalmente na NBA, já o tornaria digno de ter recebido a homenagem ainda vivo. Mas é compreensível que o legado deixado por ele tenha recebido tal reconhecimento com a avalanche de reações do mais elevado respeito que a notícia de sua morte causou. No entanto, não foi por isso que o número 6 foi retirado. A tragédia ocorrida com Kobe Bryant em 2020, em um momento em que o ex-jogador ainda era extremamente presente no imaginário dos fãs (alguns deles atletas que estão em atividade), provocou possivelmente a maior catarse coletiva da história da liga, mas ele não recebeu homenagem semelhante. The life and legacy of 11-time NBA champion and civil rights pioneer Bill Russell will be honored by retiring his uniform number, 6, throughout the league. The iconic Naismith Memorial Basketball Hall of Famer will be the first player to have his number retired across the NBA. pic.twitter.com/OSVx02bQDl — NBA (@NBA) August 11, 2022 Também não foi porque Russell seria, incontestavelmente, o melhor jogador que já pisou em uma quadra de basquete. Não que haja alguém incontestável nesse sentido, mas, para efeito de comparação, Michael Jordan, a resposta mais comum para a pergunta “quem foi o melhor da história?”, só teve o número 23 aposentado por duas franquias: o Chicago Bulls e o Miami Heat (pelo qual nunca atuou, aliás). Seguindo neste raciocínio, também não foi somente pela luta pela causa dos direitos civis e humanos que Bill Russell foi alçado a tal patamar. No presente, as tensões sociais movidas por discriminações raciais sofridas por negros nos Estados Unidos voltaram a um ponto de ebulição, como aconteceu nas primeiras décadas da carreira de Russell, nas décadas de 1950 e 1960. Hoje também temos figuras de imensa projeção dentro de quadra que se colocam como líderes fora dela. Um deles, LeBron James, até por conta da resistência que encontra por fãs de outras equipes da NBA, provavelmente jamais receberá homenagem assim. Na verdade, James é um dos atuais portadores do número 6, no Los Angeles Lakers (A NBA confirmou que os atletas que vestem o 6 às costas no presente poderão continuar a usá-lo. Mas assim que mudarem de time ou pararem de jogar, o número vai embora junto. Em algum momento na próxima década, nenhuma franquia terá o 6 à disposição). Que fique claro: não é porque nenhum desses (e outros) ícones do basquete sejam dignos ou que devamos procurar por falhas em suas trajetórias para não lhes dar a honra de terem seus números aposentados pela liga. É porque ele foi um pouco de tudo que eles foram e uma coisa que nenhum deles foi: pioneiro. Para usar uma expressão que faz sucesso atualmente, Russell caminhou para que o basquete (e os astros modernos) pudessem correr. Bill Russell was more than just a basketball coach. An all-time pioneer, leader, and mentor 💚 pic.twitter.com/GxdEktkFLI — NBA (@NBA) August 6, 2022 Numa sociedade que parece faminta pela divisão, pela busca por um ponto fraco, pela recontextualização (ou descontextualização) para se desvalorizar uma grande figura pública, o ex-gigante de 2,08 metros, como atleta e personalidade, consegue se defender dos ataques pelos dois lados. Esportivamente, em termos de currículo, com o óbvio adendo de que o basquete é um esporte coletivo, ele tem talvez o retrospecto mais vitorioso da história da modalidade e, possivelmente, do esporte mundial. Na principal liga do planeta, é o jogador com maior número de títulos: 11. Foi bicampeão universitário e campeão olímpico. Também conquistou cinco troféus de MVP (Jogador Mais Valioso). Curiosamente, o prêmio de MVP das Finais da NBA leva o nome de Russell, embora ele próprio nunca o tenha vencido. A premiação foi criada justamente no último ano da carreira dele, em 1969, quando ele ganhou o derradeiro de seus 11 títulos, mas quem levou foi Jerry West, do Los Angeles Lakers, até hoje o único MVP de finais que não estava no time campeão. E já que mencionei a defesa aos ataques dos críticos, Russell é, possivelmente, o atleta que mais revolucionou a defesa no basquete. Ele chegou a uma NBA ainda incipiente, predominantemente branca e muito focada em fundamentos e princípios básicos, e rapidamente mudou o perfil racial, físico e de compreensão tática e técnica do esporte. Imponente e inteligente, desafiou a ideia de que só se deveria defender a cesta com os pés fixos no chão. A fisicalidade do jogo só cresceu, a fatia de jogadores negros também (hoje são aproximadamente 73% da liga) e agora a NBA e o basquete em geral são muito mais dinâmicos e os tocos (que só passaram a ser contabilizados nas estatísticas oficiais da liga após a aposentadoria de Bill Russell) adicionaram um novo elemento de entretenimento ao jogo. Ele foi a primeira superestrela negra em um esporte cuja identidade, hoje, é completamente associada a superestrelas negras. The ultimate champion pic.twitter.com/0yr9D2mb2D — NBA (@NBA) August 5, 2022 Por último, o que demarca o ar rarefeito respirado pelo ex-atleta foi a consciência do seu papel em mudar o status quo. Por mais vencedor que tenha sido em sua carreira, Bill Russell nunca deixou de sofrer com o racismo. Durante os anos de jogador, segundo relatos dele próprio, foram inúmeras as situações degradantes que viveu, mesmo na cidade na qual atuou por 13 temporadas, como jogador e técnico. Ele teve dificuldades

leia, veja e ouça Drummond, que morreu há 35 anos |

“Por muito tempo achei que a ausência é falta. E lastimava, ignorante, a falta. Hoje não a lastimo. Não há falta na ausência. A ausência é um estar em mim (…)”. A ausência de Carlos Drummond de Andrade (1902 – 1987), há 35 anos, é, bem como ele escreveu, um estar presente. Vivo e a iluminar a cultura brasileira. O consagrado autor mineiro de Itabira deixou um legado de 50 livros de poesias, crônicas, contos e ensaios que o tornaram um dos principais escritores da história do Brasil.  Para ler, ver e até ouvir as obras e olhares do escritor, o acervo da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) dispõe de conteúdos que são verdadeiras relíquias, como é o caso de uma entrevista que ele concedeu a Maria Muniz, na década de 1950, que foi trazida a público agora em 2022. Na entrevista, ele recita poesias como Poema das Sete Faces, Confidência do Itabirano, Infância, Caso do Vestido, O Mito, Caso Pluvioso, Desaparecimento de Luísa Porto, Pombo-Correio, e Canção da Moça-Fantasma de Belo Horizonte. Em Infância, por exemplo, ouça Drummond declamando: “(…)Lá longe meu pai campeava/ no mato sem fim da fazenda./ E eu não sabia que minha história/ era mais bonita que a de Robinson Crusoé”. Ouça acima rara entrevista de Carlos Drummond de Andrade O poeta na rádio Carlos Drummond de Andrade fez parte da vida da Rádio MEC desde 1936, quando ele assistiu à cerimônia de doação da frequência da Rádio Sociedade, por Roquette-Pinto, para o poder público. Em 1954, a radialista Lya Cavalcanti ouviu Drummond e o conteúdo gerou uma série que tem narração, por exemplo, do ator Paulo César Pereio e da atriz Conceição Rios. Os registros dão conta também que Drummond atuou na Rádio MEC, emissora em que foi redator e cronista na década de 1960. Confira ainda edições especiais veiculadas na década de 1990 e também de 2015 na Antena MEC FM (quando teve a participação do neto do escritor, Pedro Drummond).   Confira acima histórias, poesias e programas sobre Carlos Drummond de Andrade   Em 2020, a escritora Adalgisa Campos da Silva publicou livro com cartas que ela trocava com o Drummond. Em entrevista ao programa Arte Clube, ela disse que se sentia tão próxima do poeta que um dia resolveu escrever pro Jornal do Brasil onde ele publicava uma coluna. A tradutora conta que, para surpresa dela, o autor respondeu e nasceu ali uma amizade via Correios. “Eu gostava muito dele como poeta, mas a coluna aproximava mais ainda. Então, um dia eu li um poema que ele escreveu na coluna que era um apelo em favor da paz. Eu fiquei muito tocada”. Começava ali uma relação cordial entre autor e leitora. “Ele sempre me respondeu. Inclusive, na última carta que ele me mandou, ele assina como “o meu escudeiro Drummond”. Ouça abaixo a entrevista Escritora explica que Drummond era cordial com leitores   Veja Drummond   Na TV Brasil, a obra do autor foi homenageada há 10 anos no programa De Lá Pra Cá. Entre os entrevistados, que explicam como o autor é singular, estiveram o professor Eucanaã Ferraz, pesquisador de literatura brasileira da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o poeta e editor da Cosac  Naify, Carlito Azevedo, o poeta Armando Freitas Filho e a poetisa Claudia Roquette-Pinto. O programa destacou a influência dos modernistas de 1922 na obra de Drummond. Os entrevistados identificam que o escritor produziu poesia simples e ao mesmo tempo grandiosa.  Confira abaixo a íntegra do programa   Confira aqui o inventário completo da obra de Carlos Drummond de Andrade, produzido pela Casa de Rui Barbosa / Ministério da Cultura Confira outras datas da semana na tabela do Hoje é Dia  14 a 20 de Agosto de 2022 14 Morte do músico, maestro e compositor fluminense Anacleto de Medeiros (115 anos) Dia de Combate à Poluição – data de publicação do Decreto-Lei nº 1.413 de 14 de agosto de 1975, em que se determinava, pela primeira vez no país, mecanismos para controle da poluição industrial 15 Morte do flautista fluminense Altamiro Aquino Carrilho (10 anos) Morte do pintor surrealista belga René François Ghislain Magritte (55 anos) 16 Morte do cantor estadunidense Elvis Presley (45 anos) Morte da cantora fluminense Zezé Fonseca (60 anos) – trabalhou na Rádio Nacional Morte do baterista de jazz estadunidense Max Roach (15 anos) Manifestantes saem às ruas de todo o Brasil para pedir a saída do presidente Fernando Collor (25 anos) 17 “Nascimento do tricampeão de Fórmula-1 Nelson Piquet (70 anos)” Morte do poeta mineiro Carlos Drummond de Andrade (35 anos) Nascimento do cantor goiano Mirosmar José de Camargo, o Zezé di Camargo (60 anos) Nascimento da atriz paulista Geórgia Gomide (85 anos) Nascimento do empresário e ativista político jamaicano Marcus Garvey (135 anos) – criador da Associação Universal para o Progresso Negro, ícone do Pan-Africanismo e encarado como um profeta pelo movimento Rastafari Publicação do romance Tieta do Agreste do escritor baiano Jorge Amado (45 anos) Dia do Patrimônio Histórico Nacional – data em homenagem ao nascimento de Rodrigo Melo Franco de Andrade, o primeiro presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) 18 Nascimento do ator paulista Osmar Prado (75 anos) Morte do imperador mongol Genghis Khan (795 anos) Morte do compositor paulista Eduardo Souto (80 anos) 19 Dia Mundial da Fotografia – comemorado para marcar a data de 19 de agosto de 1849, em que o Daguerreótipo, um invento do pesquisador francês, Louis Jacques Mandé Daguerre, foi anunciado ao mundo na Academia de Ciências da França em Paris Dia Nacional do Historiador – comemorado por brasileiros, conforme Lei Nº 12.130 DE 17 de dezembro de 2009, para marcar a data do nascimento do diplomata, político, jornalista, historiador e literato brasileiro, Joaquim Aurélio Barreto Nabuco de Araújo, que veio ao mundo em 19 de agosto de 1849, e que, mesmo tendo sido educado por uma família escravocrata, optou pela luta em favor dos escravos do Brasil Dia Nacional do Ciclista – comemorado extraoficialmente no Brasil, para marcar a data da morte do ambientalista, biólogo e ciclista brasileiro, Pedro

Brasileiro: Flamengo e Athletico-PR medem forças no Maracanã

Flamengo e Athletico-PR se enfrentam, a partir das 16h (horário de Brasília) deste domingo (14) no estádio do Maracanã, Rio de Janeiro, pela 22ª rodada do Brasileiro na primeira das duas partidas decisivas que as equipes protagonizarão no intervalo de quatro dias. O outro jogo é pela volta das quartas de final da Copa do Brasil, na próxima quarta (17) na Arena da Baixada, em Curitiba. A Rádio Nacional transmite a partida ao vivo. Apesar da proximidade dos confrontos decisivos, o jogo deste domingo não pode ser considerado uma prévia da partida da próxima quarta, pois é muito provável que os times entre em campo com formações alternativas no Maracanã. Sexta de muito trabalho no CT! 🔴⚫💪#VamosFlamengo #CRF 📸: @mcortesdasilva8 /CRF pic.twitter.com/6wss3G0fbK — Flamengo (@Flamengo) August 12, 2022 Mesmo que poupe algumas peças, o técnico Dorival Júnior deve mandar a campo uma equipe muito forte, com nomes como o atacante Everton Cebolinha e o volante chileno Arturo Vidal, que, apesar da qualidade inquestionável, ainda buscam espaço na equipe titular. Segundo o comandante do Flamengo, a força do elenco pode ser um diferencial na meta de avançar em todas as frentes: “Temos jogos importantes na sequência da Copa do Brasil e do Brasileiro. Não podemos abrir mão de maneira nenhuma, temos que permanecer vivos. É importante manter o elenco pronto e confiante”. O Rubro-Negro carioca chega motivado à partida, após eliminar o Corinthians da Libertadores com uma vitória de 1 a 0 na última quarta (10). O Athletico-PR também vive um momento especial, após despachar o Estudiantes (Argentina) da Libertadores, em pleno estádio Jorge Luis Hirschi, em La Plata (Argentina), com uma emocionante vitória de 1 a 0 com um gol do garoto Vitor Roque nos acréscimos do segundo tempo. Buenos Aires ✈️ Rio de Janeiro 📸 José Tramontin/athletico.com.br #Athletico pic.twitter.com/C5B0E2RQBq — Athletico Paranaense (@AthleticoPR) August 12, 2022 Assim como o Flamengo, a expectativa é de que o técnico Luiz Felipe Scolari também poupe algumas peças para o confronto decisivo da próxima quarta. Transmissão da Rádio Nacional A Rádio Nacional transmite Flamengo e Athletico-PR com a narração de Rodrigo Campos, comentários de Waldir Luiz, reportagem de Mauricio Costa e plantão de Luiz Ferreira. Você acompanha o Show de Bola Nacional aqui: Fonte