Covid-19: vacina brasileira mira variantes e facilidades logísticas
Oito em cada dez brasileiros já tomaram duas doses ou a dose única das vacinas contra a covid-19 e pouco mais da metade dos brasileiros já recebeu ao menos a primeira dose de reforço. Com tantas pessoas imunizadas, a mortalidade pela doença segue em queda, mas pesquisadores continuam a trabalhar para não perder a corrida contra a evolução genética do coronavírus e continuar a reforçar a imunidade da população no futuro. É o caso da equipe do CT Vacinas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que neste momento reúne os últimos documentos para que um projeto de vacina 100% nacional tenha os testes em humanos iniciados em 2023. A SpiN-TEC, como é chamada a vacina mineira, começou a ser desenvolvida em 2020, quando as variantes ainda não eram preocupação. De lá pra cá, o cenário epidemiológico mudou diversas vezes, com ondas de casos provocadas pelas novas versões do SARS-CoV-2, cada vez mais transmissíveis pelas mutações associadas à proteína Spike – também chamada de proteína S-, principal arma do vírus para invadir as células humanas. Coordenador da equipe que desenvolve a vacina, Ricardo Gazzinelli, explica que, caso os estudos comprovem a eficácia da SpiN-TEC, ela deve se juntar ao time das vacinas de segunda geração, já calibradas para prevenir um vírus que evoluiu após mais de dois anos de contágio. “O que estão chamando de vacinas de segunda geração são vacinas que teriam um espectro de ação mais amplo”, afirma ele, que descreve que isso se dá pelo uso da proteína S do coronavírus ancestral e da variante Ômicron em uma mesma vacina, para que sejam criados anticorpos que reajam a ambas. “Essa é uma questão que as agências regulatórias vão começar a exigir a partir de uma hora. O problema é, se quando sair a vacina, já houver uma nova variante”. A proteína S é o alvo tradicional das vacinas por dois pontos importantes: ela desperta reação imunológica e é a ferramenta de invasão das células humanas. Apesar disso, ela acumula uma grande quantidade de mutações, dificultando o trabalho dos anticorpos. Por isso, a atualização das vacinas aposta na combinação de uma nova proteína S com a proteína S ancestral na formulação das vacinas. O pesquisador argumenta que, nesse sentido, o projeto da SpiN-TEC é interessante, por combinar as proteínas S e N do coronavírus. Diferentemente da S, a proteína N é mais estável e também desperta reação dos linfócitos T, outro mecanismo de defesa do corpo humano, o que, em tese, dará menos chance de escape às variantes atuais e futuras. Essas questões continuam a ser importantes porque a comunidade científica ainda não consegue determinar qual será a necessidade de doses de reforço, nem para quem elas serão necessárias no futuro. Desse modo, o pesquisador acrescenta que a SpiN-TEC poderia ser produzida em parceria com institutos de pesquisa públicos, como Bio-Manguinhos e Butantan, ou com empresas privadas, e sua plataforma tecnológica apresenta facilidades logísticas. “É uma vacina muito estável. Ela dura duas semanas na temperatura ambiente e seis meses na geladeira, o que facilita muito a distribuição. Ainda mais no Brasil, que tem uma extensão tão grande e áreas que não têm uma infraestrutura tão boa”, afirma ele. “A proteína é uma proteína recombinante produzida em bactéria, um modelo bem clássico de produção de proteína, um modelo barato. É uma infraestrutura existente no Brasil”. Antes de chegar ao Programa Nacional de Imunizações, porém, é preciso provar que a vacina funciona. Testes realizados em animais já demonstraram capacidade de controlar a carga viral e os sintomas da covid-19, mas é preciso iniciar os testes em humanos, com autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. A agência tem orientado os pesquisadores em relação às suas exigências, caso tudo seja alinhado, os testes clínicos começam no início do ano que vem, podendo ser encerrados em menos de um ano. Testar a eficácia de uma vacina que será usada como reforço em uma população já vacinada requer protocolos diferentes da testagem de uma vacina proposta como primeiro contato de uma população contra um antígeno. Gazzinelli explica que, por esse motivo, os testes clínicos da SpiN-TEC podem ser até mais rápidos que os das vacinas que precisam esperar um tempo até que uma certa quantidade de voluntários adoeça para que o grupo com placebo possa ser comparado ao vacinado. “Ela vai ser avaliada pelos marcadores imunológicos. Se ela induzir uma resposta imune forte contra o vírus, esse vai ser um critério importante de seleção para permitir que a vacina avance. Os estudos estão sendo desenhados dessa forma, para desenhar um marcador imunológico para avaliar a eficácia”, explicou ele, que acrescentou que, nesse caso, a vacina precisará ser igual ou superior aos imunizantes que já estão no mercado. Fonte
Mega-Sena deste sábado paga prêmio de R$ 50 milhões
O Concurso 2.516 da Mega-Sena, que será sorteado hoje (3) à noite em São Paulo, pagará o prêmio de R$ 50 milhões a quem acertar as seis dezenas. O sorteio será às 20h, no Espaço Loterias Caixa, no Terminal Rodoviário do Tietê. O último concurso, que aconteceu na quarta-feira (31), não teve nenhum ganhar do prêmio principal, que era de R$ 40,8 milhões. As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet. A aposta simples, com seis dezenas marcadas, custa R$ 4,50. Fonte
Artemis I: Nasa se prepara para lançar missão à Lua neste sábado
Após identificarem e sanarem problemas técnicos no sistema de refrigeração do foguete Space Launch System, SLS, a Agência Espacial Norte-Americana (Nasa) retomou neste sábado (3) a contagem regressiva para lançar ao espaço a missão Artemis I. A previsão é que o lançamento ocorra a partir de uma janela de duas horas que se inicia às 15h17 (horário de Brasília), direto do Centro Espacial Kennedy, na Flórida. Na última segunda-feira (29), as equipes técnicas da agência cancelaram o lançamento previsto para às 10h33 (horário de Brasília) após identificarem um problema de resfriamento em um dos quatro motores do superfoguete que levará a cápsula Orion à órbita lunar. Em um comunicado nesta semana, a Nasa explicou a importância da plena atividade de todos os motores. “Os motores do SLS são máquinas de alto desempenho e são expostas a temperaturas extremamente baixas e pressões extremamente altas durante abastecimento e voo. São mais de 700 mil galões de hidrogênio e oxigênio líquido que ajudam a restriar esses motores.” Os especialistas explicam que o risco de aquecimento do hidrogênio líquido é de lesão ao condicionamento térmico do motor, o que inviabilizaria a missão. Para o presidente da Agência Espacial Brasileira, Carlos Moura, que foi aos Estados Unidos para acompanhar a primeira tentativa de lançamento, quando se trata de um veículo do porte do SLS, a operação torna-se ainda mais complexa. ”É natural que a Nasa esteja se resguardando muito, sendo muito conservadora, ao enfrentar qualquer possibilidade de falha, qualquer risco. Por isso que evitaram prosseguir com o lançamento no dia 29 e reavaliar todo o sistema de abastecimento e refrigeração, de forma que a operação pudesse ser retomada com o mínimo de risco. Nós sabemos que é só questão de tempo, pois eles têm capacidade para fazer o lançamento com qualidade e segurança, como já fizeram isso em outras missões, como a Apollo.’, diz. Moura explica que nos últimos 50 anos, desde o última missão da Nasa à Lua, a tecnologia mudou, ”mas quanto mais moderno o veículo, mais chances de ocorrerem problemas”. ”Por isso, a expectativa é sempre grande, mas existe uma confiança muito forte de que a Nasa e os parceiros empreenderão todos os esforços para que esse veículo voe, qualifique o veículo e a cápsula Orion e na próxima missão já possamos ter um voo tripulado.”, explica Carlos Moura. E é de olho no passo dois do programa Artemis, que deve levar uma equipe de astronautas ao satélite, que a comunidade científica acompanha a Missão Artemis I, uma espécie de teste não tripulado para a próxima viagem, prevista para ocorrer até 2026. Para o físico, Fabrizzio Montezzo, essa missão é muito importante pela sustentabilidade e por questões logísticas já que a Lua poderá servir de base para futuras missões no Sistema Solar. ”Depois da Apollo – missão pioneira que levou o homem à Lua – essa missão é importante para o retorno em que o homem possa ir pra ficar, com base na Lua e, principalmente, para exploração do espaço profundo. É como se fosse um suposto ”posto de gasolina” para outras missões para Marte, por exemplo,” diz. Da Lua à conquista do espaço A viagem não tripulada deste sábado (3) marca uma série de testagens na órbita da Lua tanto em relação aos equipamentos, quanto à cápsula Orion que deve levar até quatro astronautas na segunda etapa da missão prevista para ocorrer até 2026. Além disso, será testada uma peça fundamental na missão, o Módulo de Serviço Europeu, responsável, por exemplo, pelos sistemas de abastecimento de água, energia, propulsão, controle da temperatura dentro da cápsula e fruto da parceria com a Agência Espacial Europeia (ESA). Segundo a ESA, a missão, que será comandada aqui da Terra, pode durar entre 20 e 40 dias e terminará de volta à Terra com um mergulho no Oceano Pacífico, na costa da Califórnia, nos Estados Unidos. O voo de volta à Lua organizado pela Nasa, em parceria com 21 países, inclusive o Brasil, representa o retorno ao satélite 50 anos após a última viagem tripulada, em 1972, com a missão Apollo. Caso a missão deste sábado seja novamente cancelada, há ainda a previsão de outra data possível pra lançamento: 5 de setembro E a contagem regressiva já pode ser acompanhada nos canais da Nasa, no Youtube, e também na página da agência na internet. Fonte
Cheias no Paquistão deixam 16 milhões de crianças em risco
Desde meados de julho deste ano, o Paquistão vem enfrentando fortes chuvas e alagamentos durante a temporada de monções, que são ventos sazonais que mudam de direção de acordo com as estações. Porém, a piora deste cenário nas últimas duas semanas levou o país à uma crise humanitária sem precedentes. Dados do Fundo da Organização das Nações Unidas para a Infância (Unicef) mostram que as crianças são 30% das vítimas fatais dos alagamentos mais recentes. Além disso, outras 16 milhões foram impactadas e 3,4 milhões precisam de apoio humanitário. Ainda segundo a agência, 18 mil escolas foram danificadas ou destruídas. Somado a isso, uma análise do representante do Unicef no país, Abdullah Fadil, mostra que com o agravamento da situação e a chegada do inverno, mais crianças podem sofrer e morrer com doenças graves transmitidas pela água. Apesar dos esforços para ajudar, as operações de resgate ainda encontram muitas dificuldades, já que grande parte dos caminhos de acesso à algumas regiões foi danificada. Segundo a OMS, 72% dos distritos foram afetados e metade deles está em estado de calamidade. Com esse cenário, foram montados 27 centros de saúde e mais de 4,5 mil acampamentos médicos pelo país, porém muitas dessas instalações também foram danificadas, o que interrompeu os atendimentos à população. Desde o início da crise humanitária, o país já conta com várias vítimas. Além disso, quase meio milhão de pessoas já foram deslocadas. Com esse cenário, nesta semana o primeiro-ministro do Paquistão pediu um “apoio sério e sincero” da comunidade internacional. Fonte
Museu do Ipiranga reabre ao público dia 8
Após nove anos fechado e celebrando o bicentenário da Independência do Brasil, o Museu Paulista, mais conhecido como Museu do Ipiranga, em São Paulo, vai reabrir ao público na quinta-feira (8). Além de restaurado, modernizado e acessível, ele aposta também na pluralidade e em uma discussão crítica sobre as obras. Para abordar assuntos controversos, a curadoria do museu vai utilizar recursos multimídia para propor novas visões sobre os objetos expostos. A expectativa é que passe a receber o triplo de pessoas que costumava procurá-lo, passando a 900 mil visitantes por ano. Monumentos que homenageiam figuras e situações controversas, como estátuas de bandeirantes, serão encarados como documentos históricos, ou seja, obras que informavam ou refletiam sobre um modo de se pensar à época. Agora, novas visões serão acrescentadas a esses objetos. “O contraponto serão outras visões da sociedade sobre o tema. Toda exposição terá uma tela de contraponto e uma questão que estamos discutindo é abrir editais para que as pessoas possam se inscrever para criar contrapontos para a exposição. Queremos outras vozes da sociedade dentro da universidade e dentro do museu universitário, para não ser uma fala única. Queremos um museu muito mais plural: é isso que a gente busca no Museu Paulista”, disse Ana Paula Nascimento, professora e curadora do museu. Em sua primeira semana de funcionamento, o museu terá um horário especial e estará aberto das 11h às 16h. As visitas precisam ser agendadas pela plataforma Sympla e, até o dia 6 de novembro, a entrada será gratuita. O público que visitar o museu vai deparar com um espaço bem maior: ele hoje tem o dobro de área expositiva e terá um restaurante e um mirante. O mirante, no entanto, não estará disponível aos visitantes nesse primeiro momento: ele ainda não tem data para ser liberado ao público. Memórias da Independência A reportagem da Agência Brasil esteve no museu no dia 1º de setembro. E, durante a visita, notou que alguns espaços ainda estavam em obras ou sendo finalizados. Em entrevista a jornalistas, o vice-diretor do museu, Amâncio Jorge de Oliveira, disse que nem tudo ficará pronto para a reinauguração. “Temos alguns detalhes como, por exemplo, a nova área expositiva [uma área nova criada abaixo do edifício monumento] que tem ainda um tempo de preparação. Na verdade, a área ficará pronta, mas ela vai receber, nos próximos meses, a estrutura para a exposição Memórias da Independência. Então, a área de engenharia fica pronta, mas ele demorará um tempo para receber as exposições”, disse ele. “De maneira geral, o prédio estará pronto, mas evidentemente, [vão faltar] alguns detalhes como, por exemplo, a lanchonete”, acrescentou. Já o parque da Independência e o seu belo jardim francês deverão estar prontos no dia 6 de setembro, apenas um dia antes das celebrações do 7 de setembro no local. “Em 6 de setembro estará tudo pronto. Temos a restauração do jardim francês, que foi patrocinado pelo governo do estado de São Paulo, e estará plenamente revitalizado para o dia 6 de setembro”, afirmou Oliveira. Exposições No novo museu serão apresentadas 12 exposições, 11 delas de longa duração [que podem durar entre três ou cinco anos] e uma temporária. As de longa duração foram divididas em dois eixos temáticos: Para entender a sociedade e Para entender o museu. Já a exposição de curta duração Memórias da Independência ficará em cartaz por quatro meses, mas só será inaugurada em novembro. No total, serão expostos mais de 3,1 mil itens pertencentes ao museu e 562 itens de outras coleções, além de 76 reproduções e fac-símiles. A maior parte dos objetos data dos séculos 19 e 20, mas há itens que remontam ao Brasil colonial. No eixo Para entender a sociedade, que apresenta o universo do trabalho e a constituição dos espaços domésticos, por exemplo, estarão as exposições Uma História do Brasil, Passados Imaginados, Territórios em Disputa, Mundos do Trabalho, Casas e Coisas e A Cidade Vista de Cima. Já no eixo Para entender o museu, que traz informações sobre a história de construção do edifício e seu ciclo curatorial, estarão as exposições Para Entender o Museu, Coletar: Imagens e Objetos, Catalogar: Moedas e Medalhas, Conservar: Brinquedos e Comunicar: Louças. “No eixo Para entender a sociedade estão as exposições do piso térreo e do [andar] superior. São as maiores exposições, que têm relação com um trabalho de pesquisa que fazemos”, explicou Vânia Carvalho, docente do Museu Paulista e coordenadora da concepção e implantação das exposições de longa duração do Museu do Ipiranga. “Já Para entender o museu tem a finalidade de mostrar os bastidores do museu, como o museu trabalha e concebe. É o que chamamos de quatro “cês”: coletar, catalogar, conservar e comunicar. Para cada uma dessas exposições, escolhemos um segmento das nossas coleções como, por exemplo, em conservar, utilizamos nossa coleção de brinquedos. Em comunicar, usamos nossa coleção de louças”, disse Vânia. O famoso e imenso quadro Independência ou Morte, de Pedro Américo, também foi restaurado e estará novamente exposto no Salão Nobre do museu. Também há destaque para o grande número de objetos de Santos Dumont, entre eles, um de seus chapéus, e uma imensa maquete que reproduz o edifício monumento. Quadro Independência ou Morte!, do pintor Pedro Américo, no Museu do Ipiranga, na Vila Monumento. – Rovena Rosa/Agência Brasil O novo espaço expositivo incluíra áreas que antes não eram acessíveis ao público, entre elas, salas que antigamente abrigavam a parte administrativa do museu. Com isso, a área de exposições triplicou, passando de 12 para 49 salas. “Do ponto de vista arquitetônico, toda a parte superior do edifício foi modificada. Vamos ter uma área expositiva no andar superior do edifício monumento. O fato de as salas serem interligadas também é diferente. E teremos novas salas de exposição. Vamos ter um mirante, que não existia antes. Além disso, vamos ter recursos tecnológicos e de acessibilidade, o que é totalmente novo no museu”, observou Oliveira. Acessibilidade Além da acessibilidade física, com a inclusão de elevadores e rampas de acesso, todas as exposições foram pensadas para dar
Vaza a lista com os nomes dos participantes da próxima edição de ‘A Fazenda’
Na última sexta-feira (2) boatos sobre os nomes dos participantes da próxima edição do reality ‘A Fazenda’, da Record, começaram a circular nas redes sociais. Segundo as informações, uma suposta lista com os nomes foi possivelmente montada para a triagem médica, já que todos os futuros peões devem realizar uma série de exames antes de entrar no programa. Dos 24 nomes divulgados, ainda não é possível saber quais são do Paiol, quais integram o elenco fixo e se dentre estes nomes vazados faltam os reservas. Confira o nome dos possíveis futuros participantes de ‘A Fazenda’, divulgada pelo colunista Leo Dias: Vini Büttel (De Férias com o Ex) Tiago Ramos (ex-padrasto de Neymar) Thomaz Costa (ex-Carrossel) Tati Zaqui (funkeira) Rosiane Pinheiro (Atriz, dançarina e musa da Copa) Pétala Barreiros (influenciadora) Lucas Santos (ex-Carrossel) Kerline Cardoso (ex-BBB) Iran Malfitano (ator) Ingrid Ohara (influenciadora) Ruivinha de Marte (funkeira e tiktoker) Shayan Haghbin (ex-Casamento Às Cegas) Ellen Cardoso (Moranguinho, esposa de Naldo) Deolane Bezerra (influenciadora) Deborah Albuquerque (ex-Power Couple) Suziaine Martins (ex-Teste de Fidelidade) Alex Sandre Sa Gallate (Ex-A Casa) Cláudia Castanheira (mãe de MC Gui) André Clarindo dos Santos (ex-jogador do Corinthians) Bruno Tálamo (repórter) André Marinho (ex-Broz e Power Couple) Barbara Borges (atriz) Sergio Rodrigo Campos Costa (MC Creu, DJ) Mauricio Augusto Lourenço. Fonte
Vacina brasileira mira variantes e facilidades logísticas
Oito em cada dez brasileiros já tomaram duas doses ou a dose única das vacinas contra a covid-19 e pouco mais da metade dos brasileiros já recebeu ao menos a primeira dose de reforço. Com tantas pessoas imunizadas, a mortalidade pela doença segue em queda, mas pesquisadores continuam a trabalhar para não perder a corrida contra a evolução genética do coronavírus e continuar a reforçar a imunidade da população no futuro. É o caso da equipe do CT Vacinas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que neste momento reúne os últimos documentos para que um projeto de vacina 100% nacional tenha os testes em humanos iniciados em 2023. A SpiN-TEC, como é chamada a vacina mineira, começou a ser desenvolvida em 2020, quando as variantes ainda não eram preocupação. De lá pra cá, o cenário epidemiológico mudou diversas vezes, com ondas de casos provocadas pelas novas versões do SARS-CoV-2, cada vez mais transmissíveis pelas mutações associadas à proteína Spike – também chamada de proteína S-, principal arma do vírus para invadir as células humanas. Coordenador da equipe que desenvolve a vacina, Ricardo Gazzinelli, explica que, caso os estudos comprovem a eficácia da SpiN-TEC, ela deve se juntar ao time das vacinas de segunda geração, já calibradas para prevenir um vírus que evoluiu após mais de dois anos de contágio. “O que estão chamando de vacinas de segunda geração são vacinas que teriam um espectro de ação mais amplo”, afirma ele, que descreve que isso se dá pelo uso da proteína S do coronavírus ancestral e da variante Ômicron em uma mesma vacina, para que sejam criados anticorpos que reajam a ambas. “Essa é uma questão que as agências regulatórias vão começar a exigir a partir de uma hora. O problema é, se quando sair a vacina, já houver uma nova variante”. A proteína S é o alvo tradicional das vacinas por dois pontos importantes: ela desperta reação imunológica e é a ferramenta de invasão das células humanas. Apesar disso, ela acumula uma grande quantidade de mutações, dificultando o trabalho dos anticorpos. Por isso, a atualização das vacinas aposta na combinação de uma nova proteína S com a proteína S ancestral na formulação das vacinas. O pesquisador argumenta que, nesse sentido, o projeto da SpiN-TEC é interessante, por combinar as proteínas S e N do coronavírus. Diferentemente da S, a proteína N é mais estável e também desperta reação dos linfócitos T, outro mecanismo de defesa do corpo humano, o que, em tese, dará menos chance de escape às variantes atuais e futuras. Essas questões continuam a ser importantes porque a comunidade científica ainda não consegue determinar qual será a necessidade de doses de reforço, nem para quem elas serão necessárias no futuro. Desse modo, o pesquisador acrescenta que a SpiN-TEC poderia ser produzida em parceria com institutos de pesquisa públicos, como Bio-Manguinhos e Butantan, ou com empresas privadas, e sua plataforma tecnológica apresenta facilidades logísticas. “É uma vacina muito estável. Ela dura duas semanas na temperatura ambiente e seis meses na geladeira, o que facilita muito a distribuição. Ainda mais no Brasil, que tem uma extensão tão grande e áreas que não têm uma infraestrutura tão boa”, afirma ele. “A proteína é uma proteína recombinante produzida em bactéria, um modelo bem clássico de produção de proteína, um modelo barato. É uma infraestrutura existente no Brasil”. Antes de chegar ao Programa Nacional de Imunizações, porém, é preciso provar que a vacina funciona. Testes realizados em animais já demonstraram capacidade de controlar a carga viral e os sintomas da covid-19, mas é preciso iniciar os testes em humanos, com autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. A agência tem orientado os pesquisadores em relação às suas exigências, caso tudo seja alinhado, os testes clínicos começam no início do ano que vem, podendo ser encerrados em menos de um ano. Testar a eficácia de uma vacina que será usada como reforço em uma população já vacinada requer protocolos diferentes da testagem de uma vacina proposta como primeiro contato de uma população contra um antígeno. Gazzinelli explica que, por esse motivo, os testes clínicos da SpiN-TEC podem ser até mais rápidos que os das vacinas que precisam esperar um tempo até que uma certa quantidade de voluntários adoeça para que o grupo com placebo possa ser comparado ao vacinado. “Ela vai ser avaliada pelos marcadores imunológicos. Se ela induzir uma resposta imune forte contra o vírus, esse vai ser um critério importante de seleção para permitir que a vacina avance. Os estudos estão sendo desenhados dessa forma, para desenhar um marcador imunológico para avaliar a eficácia”, explicou ele, que acrescentou que, nesse caso, a vacina precisará ser igual ou superior aos imunizantes que já estão no mercado. Fonte
Líder de facção é assassinado com mais de 20 tiros em Itacoatiara
Nesta semana, um homem, identificado como Jackson Vinhote da Silva foi morto a tiros enquanto estava bebendo com amigos em um bar localizado no bairro Santo Antônio, no município amazonense de Itacoatiara (distante 175 quilômetros de Manaus). Segundo informações, o homem, conhecido como ‘Tonzão’, estava bebendo com amigos quando três suspeitos fortemente armados chegaram no local em uma motocicleta e dispararam mais de 20 tiros contra a vítima. Testemunhas relatam que ‘Tonzão’, mesmo ferido, ainda tentou correr, mas acabou morrendo por conta dos ferimentos. Um amigo da vítima, que não teve o nome divulgado, também foi atingido pelos disparos. Ele foi socorrido por populares que estavam no local e levado para o Hospital José Mendes, situado na Avenida Sete de Setembro, também no município. O quadro de saúde dele é estável. Jackson era apontado como um dos líderes da Facção Criminosa FDN (Família do Norte), e de acordo com a equipe da Polícia Militar do Amazonas que esteve na ocorrência, suspeita-se de que o crime tenha relação com o tráfico de drogas e\ou acerto de contas. Após o crime, que aconteceu na quinta-feira (1º), o Instituto Médico Legal (IML) foi acionado para remover o corpo. O caso está sendo investigado pela Delegacia Especializada Em Homicídios e Sequestros (DESH). Mais informações sobre o caso não podem ser divulgadas para não comprometer as investigações. Fonte
EBC celebra 100 anos de Rádio em concerto no Theatro Municipal do Rio
A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) comemora os 100 anos da primeira transmissão radiofônica oficial no Brasil em um evento especial no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, na próxima quarta-feira (7), quando também se comemora o Bicentenário da Independência do Brasil. Com apresentação de Sidney Ferreira (Rádio MEC) e Luciana Valle (Rádio Nacional), a celebração começa às 19h. “A primeira transmissão de rádio feita em 1922 a partir das estações instaladas no Rio de Janeiro, então capital federal, revolucionou a comunicação e a cultura brasileira. Hoje, o veículo mantém sua relevância e permanece em constante transformação. Ao integrarem o território nacional pela informação, boa música e veiculação de utilidade pública, as emissoras de rádio geridas pela EBC escrevem sua história junto com a própria história das transmissões radiofônicas no país”, destaca o presidente da EBC, Glen Valente. Na primeira parte do concerto comemorativo promovido pela Rádio MEC, a Orquestra do Theatro Municipal interpreta trechos de O Guarani, de Carlos Gomes. Com regência do maestro Felipe Prazeres, o espetáculo conta com solos do tenor Eric Herrero e da soprano Maria Gerk. Em 7 de setembro de 1922, o mesmo O Guarani foi transmitido diretamente do Theatro Municipal, em comemoração ao centenário da Independência do Brasil. A Sinfônica Nacional da UFF comanda a segunda e última parte do concerto, com a interpretação de Choros 6, de autoria de Heitor Villa-Lobos. O maestro Javier Logioia é o regente da orquestra. “É um marco histórico para essa casa secular celebrar o centenário do rádio em nosso palco, nessa linda parceria com a EBC e em uma data tão emblemática como o 7 de Setembro. Será uma noite muito especial, com um programa primoroso apresentando obras de Carlos Gomes e Heitor Villa-Lobos”, celebra a presidente da Fundação Teatro Municipal, Clara Paulino. Durante o intervalo das apresentações, a Rádio MEC realiza entrevistas temáticas de bastidores. O público poderá conferir a atração ao vivo no Facebook, YouTube e Twitter da emissora e nas Rádios MEC e Nacional. Ainda durante o evento no Theatro Municipal, os Correios lançam o selo comemorativo dos 100 anos de Rádio no Brasil. A novidade faz parte da iniciativa da empresa de emitir selos alusivos a datas comemorativas ou fatos históricos relevantes para o país. Interprogramas As ações para promover as festividades já mobilizam a Rádio MEC desde junho, com a veiculação de interprogramas da série de 100 produções diárias de curta duração para a data celebrada em 7 de setembro. Com cinco minutos cada, os interprogramas sobre o centenário do rádio no país mesclam entrevistas e pesquisas de acervo para abordar diversos aspectos históricos relacionados ao veículo. A ideia é resgatar personalidades, programas e emissoras marcantes presentes na memória afetiva dos ouvintes. A produção original está no ar na Rádio MEC todos os dias em três horários. O conteúdo também é transmitido por emissoras parceiras da Rede Nacional de Comunicação Pública (RNCP) como a Rádio Inconfidência, em Belo Horizonte, e a FM Cultura, em Porto Alegre. Os programetes são distribuídos ainda pela Radioagência Nacional e ficam disponíveis para as emissoras que quiserem utilizá-los. A locução dos interprogramas é da jornalista Claudia Bojunga. A profissional da EBC é bisneta de Edgard Roquette-Pinto, considerado pai da radiodifusão no país. Fonte
Música no Museu: cravista Roberto de Regina se despede dos palcos
Aos 95 anos, o maior cravista brasileiro Roberto de Regina fez sua despedida das apresentações dos palcos na abertura do projeto Música de Museu – 200 Anos da Independência, no teatro da Academia Brasileira de Letras (ABL), no centro do Rio de Janeiro. O concerto, que reuniu 200 pessoas, começou com uma peça do organista, alaudista e compositor alemão Conrad Paumann, do início do Renascimento. O recital, na noite desta quinta-feira (1º), seguiu com músicas de Johann Sebastian Bach e de Domenico Scarlatti. “Foi um acontecimento para mim, realmente. Eu desde jovenzinho tinha um sonho de tocar na Academia e por coincidência o empresário que marcou o concerto, era para a Academia. Fiquei muito feliz”, contou emocionado em entrevista à Agência Brasil. O interesse pelo cravo ficou evidente na defesa que Roberto de Regina fez do seu instrumento, durante o recital: “quero libertar o cravo da pecha de coisa velha. Cada vez mais ele está sendo usado nos concertos”. O carioca Roberto de Regina é médico e praticamente um autodidata na música, prefere se apresentar sem partituras. “Eu sou autodidata, nunca fiz curso de música. A partitura é um registro da peça para que ela fique para a posteridade. Quando a gente toca com partitura mesmo com todo o esforço, a gente está lendo notas. Mas quando a gente decora aí a gente vai atrás da música, então, nunca toco com partitura”, disse. Seu envolvimento com a música barroca é tão grande que, na busca por maior proximidade com a música de Bach, da qual é um dos maiores especialistas brasileiros, chegou a construir o instrumento. “A minha paixão mesmo é a música desse período barroco. O cravo apareceu 400 anos antes de inventarem o piano e neste espaço de tempo foi que nasceram os maiores gênios da música de todos os tempos, sem contar o nome de Bach, que foi o maior de todos, nasceu em 1685. Eu tocava um piano doméstico, mas ele não traduzia realmente a feição que essa música tem. Eu precisava de uma testemunha temporal que era o cravo. O período barroco foi o mais glorioso da história da música”. O despertar para este sentimento foi na primeira vez em que pôde assistir a um concerto barroco. “Quando eu ouvi uma música em um concerto que me levaram, deu um estalo. Eu senti, realmente, um choque emocional e passei a me interessar e pesquisar. Hoje sou muito feliz em ter isso na minha vida”, conta referindo-se à cantata Nº 4 de Bach, a música que o impressionou: “Mudou minha vida”. A despedida dos palcos, no entanto, não significa o afastamento total da música. Roberto de Regina vai continuar com recitais na Capela Magdalena, construída no seu sítio em Guaratiba, na zona oeste do Rio. Desde 1991, Roberto de Regina preserva o clima das apresentações com uma ambientação de época. Foi também no sítio, que o cravista manteve uma oficina para construir o instrumento. Diante da fama internacional, os instrumentos produzidos artesanalmente são bastante disputados no mercado. “Na minha época, para ter um cravo precisava importar, pagar o preço, os impostos e o transporte e era uma coisa proibitiva. Fui convidado para um curso em Boston e lá tinha um ateliê dos mais famosos de construção de cravos. Fui para assuntar e chegando lá me pegaram para trabalhar, porque estavam faltando operários. Fiquei quase um ano. Passei por todas as fases da construção e trouxe aqui para o Brasil. Muita gente queria um cravo, então, fiz uma centena deles. Agora eu parei e estou só tocando”. Segundo a ABL, em 2017 Roberto de Regina lançou o livro Roberto de Regina – Vida e Obra ou Memórias de um Sargento de Malícias. “O título é duplo intencionalmente para que o leitor possa escolher o que achar melhor”, destacou a ABL. Roberto de Regina gravou e publicou no YouTube 16 concertos que fazem parte do projeto Johann Sebastian Bach Concertos para cravo solo que apresentou aos domingos. Para o ano que vem está previsto o lançamento do documentário O Cravista, que conta a história do músico e é dirigido por Luiz Eduardo Ozório em uma produção da OZ Filmes. O cravista Roberto de Regina, 95 anos, faz show de despedida na Academia Brasileira de Letras – Fernando Frazão/Agência Brasil Projeto As apresentações do projeto Música no Museu – 200 Anos da Independência do Brasil, que começaram nesta quinta-feira (1º) vão seguir por todo o mês de setembro com programação para outros 20 recitais gratuitos. Além do Rio, haverá concertos em Portugal nos dias 22,26 e 28; e na Áustria no dia 29. O projeto Música no Museu foi criado em 1997 e se transformou na maior série de música clássica do Brasil. Nos 25 anos de história, já realizou concertos no Brasil que reuniram cerca de 2,5 mil músicos. Nesse período o projeto recebeu um público superior a 1 milhão de pessoas. Desde de 2006, passou a ser apresentado em outros países levando a música brasileira para Portugal, Espanha, França, Itália, República Tcheca, Áustria, Alemanha, EUA, Chile, Argentina, Marrocos, Índia, Vietnã, Austrália e Líbano. O diretor do projeto, Sérgio da Costa e Silva, anunciou que Música no Museu foi reconhecido pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro como patrimônio cultural e imaterial da cidade. Fonte
Curso online gratuito ajuda jovens a conquistar o primeiro emprego
A taxa de desemprego entre os jovens brasileiros com idade entre 18 a 24 anos é de 22,8%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para driblar essa estatística negativa, ter qualificação é fundamental. E é pensando nisso que o Coletivo Online lançou um curso especial para auxiliar os jovens que sonham ingressar no mercado de trabalho. O programa é 100% gratuito e qualquer pessoa com idade entre 18 a 25 anos, que tenha concluído ou esteja cursando o Ensino Médio, pode se inscrever clicando aqui. As vagas são limitadas. O formato do programa permite que os alunos façam o curso de qualquer lugar, a qualquer momento, através de seu WhatsApp, aplicativo amplamente utilizado por jovens que podem ter problemas de conectividade. O conteúdo do Coletivo Online conta com 11 videoaulas curtas e objetivas, focadas em temas do mundo do trabalho, elaboração de um plano de vida, planejamento financeiro, construção de currículo e como se preparar para entrevistas e processos seletivos. Os participantes terão até quatro semanas para assistir às videoaulas e fazer as atividades práticas. Ao final do curso, poderão receber um certificado de conclusão e se cadastrar nas comunidades de vagas do programa, podendo se candidatar aos processos seletivos de uma rede de parceiros de mais de 400 empregadores. As inscrições deverão ser feitas pelo mesmo telefone celular no qual o aluno acompanhará as aulas. Atuação que gera impacto A iniciativa faz parte da Plataforma Coletivo Jovem, que tem como foco a empregabilidade de jovens de 16 a 25 anos, em situação de vulnerabilidade social. Desde o início de sua implementação, em 2009, a Plataforma, nos formatos presencial e online, já impactou mais de 300 mil jovens em comunidades brasileiras espalhadas por todos os 26 estados do país + DF, chegando a 1.857 municípios. Do total de beneficiados, mais de 80 mil tiveram acesso ao mercado de trabalho. A aceleração de iniciativas digitais está conectada ao compromisso do Instituto Coca-Cola Brasil de impactar milhões de jovens na temática de inclusão produtiva como uma das alavancas de transformação e crescimento econômico para o país. Sobre o Instituto Coca-Cola Brasil O Instituto Coca-Cola Brasil (ICCB) é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) que, há 23 anos, tem como missão a transformação social em larga escala por meio da articulação de parceiros e da capilaridade do Sistema Coca-Cola Brasil. Até hoje, o ICCB já beneficiou 518 mil pessoas. Fonte
Museu seleciona dez livros para conhecer línguas e povos indígenas
Para celebrar e valorizar a Década Internacional das Línguas Indígenas, que teve início neste ano de 2022 e vai perdurar até 2032, o Museu da Língua Portuguesa está preparando uma exposição temporária sobre as línguas e culturas indígenas. Como uma espécie de aquecimento para essa nova mostra, prevista para outubro deste ano, o Centro de Referência do museu selecionou dez livros para que as pessoas possam adentrar nesse universo dos povos originários do Brasil. “Pensamos em organizar um conteúdo para quem não conhece o tema poder ter um primeiro contato. Daí surgiu a proposta de fazer essa seleção com dez obras”, disse Cecília Farias, linguista e pesquisadora do Centro de Referência do Museu da Língua Portuguesa. “Pensamos em obras que sejam acessíveis para o público que não é especialista”, acrescentou. Só no Brasil, destacou ela, são faladas quase 200 línguas indígenas. “[A quantidade] varia um pouco de acordo com os critérios de classificação. Para alguns pesquisadores seriam 154 porque eles agrupariam certas variantes como dialetos da mesma língua. Mas, para outros, chega a 274 línguas”, disse, em entrevista à Agência Brasil. “Temos línguas com poucos falantes. Tem línguas [indígenas] que tem apenas três falantes. E uma das formas de garantir a preservação dessas línguas passa por fazer as pessoas, a população em geral, conhecê-las. Esse é um primeiro passo para se promover o respeito a essas línguas”, destacou a pesquisadora. Entre os livros que foram selecionados pelo museu estão Línguas brasileiras: Para o conhecimento das línguas indígenas, de Aryon Dall’Igna Rodrigues, considerada uma obra essencial para os estudos da área. Há também a indicação de A queda do céu: palavras de um xamã yanomami, de Davi Kopenawa e Bruce Albert, que traz as meditações do xamã a respeito do contato predador com o homem branco. A obra é um testemunho autobiográfico e, ao mesmo tempo, um manifesto xamânico contra a destruição da Floresta Amazônica e dos povos originários. Outro destaque é para Nós: uma antologia de literatura indígena, organizado por Mauricio Negro, e que pode ser lido por pessoas de várias faixas etárias. A lista se completa com Línguas indígenas: tradição, universais e diversidades, de Luciana Storto; Índio Não Fala só Tupi: uma viagem pelas línguas dos povos originários no Brasil, organizado por Bruna Franchetto e Kristina Balykova; Método moderno de tupi antigo – A língua do Brasil dos primeiros séculos, de Eduardo de Almeida Navarro; Diversidade linguística indígena: estratégias de preservação, salvaguarda e fortalecimento, do Iphan; Fala de bicho, fala de gente. Cantigas de ninar do povo Juruna, de Cristina Martins Fargetti e participação de Marlui Miranda; Povos indígenas: terra, culturas e lutas, de Benedito Prezia; e Jene Ramỹjwena Juru Pytsaret: O que habitava a boca de nossos ancestrais, de Lucy Seki. “Uma parte dos livros é sobre as línguas mesmo, mais descritivos. Muitas vezes eles têm uma tipologia explicando as famílias linguísticas e os troncos linguísticos que temos aqui em território brasileiro. E temos também um livro de ficção, que é o Nós: uma antologia de literatura indígena, que são narrativas”, falou Cecília. Segundo ela, a lista não se encerra nessa seleção. “Esse é apenas um primeiro contato com esses temas. Esperamos que isso desperte mais interesse das pessoas”, afirmou. Mais informações sobre a indicação dos livros podem ser obtidas no site do Museu da Língua Portuguesa. Fonte
Mega-Sena deste sábado paga prêmio principal de R$ 50 milhões
O Concurso 2.516 da Mega-Sena, que será sorteado hoje (3) à noite em São Paulo, pagará o prêmio de R$ 50 milhões a quem acertar as seis dezenas. O sorteio será às 20h , no Espaço Loterias Caixa, no Terminal Rodoviário do Tietê. Ninguém acertou as seis dezenas no último concurso (2.515), na quarta-feira (31), que sorteou R$ 40,8 milhões. O prêmio ficou acumulado para hoje. As apostas na Mega-Sena podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet. A aposta simples, com seis dezenas marcadas, custa R$ 4,50. Fonte
País celebra o Dia da Amazônia neste sábado
Pela primeira vez, desde que o dia 5 de setembro foi instituído por lei como Dia da Amazônia em 2007, a data será celebrada em eventos culturais gratuitos espalhados por todo o país. A partir de agora os eventos serão realizados anualmente. Neste ano, oito cidades estão à frente da comemoração, apresentando ao público shows musicais e atividades culturais. Os Festivais Dia da Amazônia 2022, começam neste sábado (3) e prosseguem até o dia 10. A programação pode ser acessada no site organizador. A cantora e atriz paraense Gaby Amarantos abre a programação hoje, às 11h, com o Baile na Terra, no Tendal da Lapa, localizado na Rua Guaicurus, 1.100, bairro de Água Branca, zona oeste de São Paulo. Em entrevista à Agência Brasil, Gaby Amarantos a cantora destacou a luta de todos os anos para dar visibilidade à região amazônica, ao povo nortista e à causa da Amazônia, “que toma a nossa vida e que a gente transformou em missão artística, que é feita com muito amor. É o resultado de um caminho que vem dando muito certo”. Gaby acredita que a mobilização que já vem ocorrendo não só em São Paulo, mas em outros estados, vai fazer com que a população brasileira preste mais atenção à causa, se envolva mais, de forma comprometida, por meio da cultura, da música, da beleza, da tecnologia e de toda a representatividade que a região tem. “As pessoas precisam conhecer a Amazônia, mas não necessariamente têm de ir à região para apreciá-la e valorizá-la.” “Conhecer é ter entendimento. É quando você sabe quais são os estados da região que a Amazônia ocupa, quando sabe sobre as etnias indígenas dos povos originários que estão lá cuidando, quando você conhece a cultura, através da música, da gastronomia, da arte, da fala de pessoas que lutam por essa floresta e precisam de justiça, porque perderam a vida nessa luta, lembrando de Bruno e Dom, que são o caso mais recente e que mobilizaram o país”. Para Gaby, quanto mais você se envolve e se engaja, “de tomar uma cachaça de jambu, ouvir música e assinar uma petição em prol da Amazônia, você está conhecendo mais desta região. E está incluindo a região e fazendo com que ela faça parte deste país. O Brasil não é inteiro sem a Amazônia, sem o Norte. Ele só é completo quando o povo nortista também está junto”, apontou a artista. Contexto urbano Os shows gratuitos vão homenagear o bioma amazônico, que é centro das atenções mundiais, tanto por seu papel vital na regulação do clima e na manutenção da vida de suas populações, como pela escalada de ataques que têm comprometido sua integridade e que englobam desmatamentos e queimadas até a violência crescente. A coordenadora do coletivo Reocupa, associação voltada para a defesa dos direitos humanos e uma das organizadoras do Festivais Dia da Amazônia 2022, Deuza Brabo, disse à Agência Brasil que o objetivo principal do evento é trazer a pauta para o contexto das cidades. ”A Amazônia é muito conversada e debatida no âmbito rural, onde está instalada e, no âmbito urbano, as pessoas ficam um pouco assustadas com essa conversa”. Por isso, a intenção é fazer com que as pessoas saiam dos eventos com uma reflexão, “que elas sejam tocadas para que tenham outros comportamentos e pensamentos e se engajem na pauta da justiça climática, que é urgente. Quem está na cidade, não consegue perceber essa urgência, embora estejamos sendo atingidos diretamente, como as populações ribeirinhas, pescadora, tradicional, que está na zona rural”, afirmou Deuza. A coordenadora do Reocupa reiterou que o principal objetivo é trazer a pauta da justiça climática para a cidade, para que a população possa refletir e sair do festival tocada para uma mudança comportamental e de engajamento na pauta. O Dia da Amazônia visa levar as pessoas a se conscientizarem da importância dessa região, que é a maior reserva natural do mundo. “E ter em mente que o que acontece na Amazônia não fica ali, mas impacta a vida de todos, todos os dias.” Deuza Brabo informou que os festivais vão ocorrer no coração da Amazônia, em Manaus, Belém, Macapá, Santarém, São Luís, mas também precisam trazer outras pessoas que acham que não dependem da Amazônia ou que não se percebem neste lugar. “A Amazônia é da Amazônia, do Brasil e para o mundo”. Daí os shows serem realizados também em Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo. As celebrações ocorrerão nos dias 3, 4 e 10 de setembro, envolvendo múltiplos eventos. Sustentabilidade O tema deste ano é o desenvolvimento sustentável e a preservação da floresta da Amazônia. A iniciativa tem produção das organizações socioambientais Reocupa, Namaloca, Psica, Negritar, Gira Mundo, Condô Cultural, NOSSAS, Instituto Clima e Sociedade (iCS), Ja.Ca, Murerú Produções, Tapajós de fato, Na Cuia, Suraras do Tapajós, Projeto Saúde e Alegria, Movimentos pela Soberania Popular na Mineração (MAM), Federação das Organizações Quilombolas de Santarém (FOQS), Negritar, Conselho Indígena Tupinambá (CITupi), Movimento Tapajós Vivo (MTV), Terra de Direitos, Maré Cheia, Engajamundo, Mapinguari, LabExperimental, Megafone Ativismo e Utopia Negra, entre outras. Abertura No show de abertura, em São Paulo, neste sábado (3), Gaby Amarantos terá a companhia de Anelis Assumpção, Suraras do Tapajós, Bloco do Água Preta e outros convidados. Em Belém, no mesmo dia, também iniciando as celebrações pelo Dia da Amazônia, será realizada a 5ª edição do Festival de Cinema das Periferias e Comunidades Tradicionais da Amazônia. No domingo (4), haverá festivais em Manaus, Belém, São Luís, Macapá, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Eles acontecerão, respectivamente, no Parque da Juventude Ajuricaba Mascarenhas (Av. Autaz Mirim 4653-4783 – São José Operário); no Portal da Amazônia (Jurunas); no Parque Estadual do Rangedor (Rua Búzios, Quadra 35, Lote-18); no Mercado Central, em Macapá (Av. Antônio Coelho de Carvalho); nos jardins do Museu de Arte Moderna (MAM), Aterro do Flamengo; e no Palco Amazônia Serra do Curral (Parque Municipal Américo Renné Giannetti – Av. Afonso Pena 1377 – Centro). Em cada local, haverá atividades gratuitas para todas as idades. Cada evento celebra e respeita as diversidades regionais e culturais, e isso se reflete nos nomes e identidades diferentes de cada palco, em cada cidade. Os festivais se estendem até o dia 10 de setembro,
Brasileiro: Flu visita Athletico-PR tentando retomar a vice-liderança
Tentando retomar a vice-liderança do Brasileiro, o Fluminense visita o Athletico-PR na Arena da Baixada, a partir das 19h (horário de Brasília) da noite deste sábado (3). A Rádio Nacional transmite a partida ao vivo. Na preparação para mais uma rodada do @Brasileirao! 📸: Mailson Santana/FFC pic.twitter.com/YxlqzJgMjq — Fluminense F.C. (@FluminenseFC) August 30, 2022 A equipe comandada por Fernando Diniz chega descansada ao confronto, pois não atuou durante a semana. Porém, o comandante da equipe das Laranjeiras tem um problema para resolver: terá que encontrar um substituto para o meio-campista Nonato, que não defende mais o Tricolor após acertar a transferência para o Ludogorets (Bulgária). Ocupando a 3ª posição da classificação com 42 pontos, o Fluminense deve entrar em campo com o que tem de melhor, de forma a somar pontos que lhe permitam ultrapassar o vice-líder Flamengo, que tem um ponto a mais na tabela. “Temos que continuar jogando. Possibilidade [de conquistar o título] sempre há, como eles [Palmeiras] têm chance grande de conquistar o Brasileiro e a Libertadores. Futebol é um jogo, é aberto para quem buscar”, declarou o técnico Fernando Diniz em coletiva após o empate com o Verdão na última rodada. Se o Tricolor deve colocar em campo o que tem de melhor, é muito provável que o Athletico-PR opte por uma equipe alternativa. Em meio às disputas das semifinais da Copa Libertadores contra o Palmeiras, o time de Luiz Felipe Scolari deve poupar algumas peças para a partida da próxima terça-feira (6) no Allianz Parque. Na ida o Furacão triunfou por 1 a 0. Seguem os trabalhos! 🌪️💪Sábado tem #CAPxFLU no Caldeirão! ➡️ https://t.co/Fm8njiG9Da #Athletico #Brasileirão pic.twitter.com/xNHXylMBWS — Athletico Paranaense (@AthleticoPR) September 1, 2022 O Furacão chega à partida ocupando a 6ª posição da classificação com 39 pontos. Transmissão da Rádio Nacional A Rádio Nacional transmite Athletico-PR e Fluminense com a narração de Rodrigo Campos, comentários de Mario Silva e plantão de Bruno Mendes. Você acompanha o Show de Bola Nacional aqui: Fonte