Dólar cai 4%, e bolsa sobe 5,5% no dia seguinte ao primeiro turno

O dia seguinte à realização do primeiro turno foi marcado pela euforia no mercado financeiro. O dólar caiu mais de 4% e teve a maior queda diária desde 2018. A bolsa de valores subiu 5,5% e registrou o maior ganho diário desde 2020. O dólar comercial encerrou a segunda-feira (3) vendido a R$ 5,174, com queda de R$ 0,221 (-4,09%). A cotação, que tinha encerrado a última sexta-feira (30) próxima de R$ 5,40, abriu em R$ 5,28 e caiu ainda mais durante o pregão. Na mínima do dia, por volta das 13h45, chegou a R$ 5,15. Esta foi a maior queda diária da moeda norte-americana desde 8 de junho de 2018. Na ocasião, o dólar caiu 5,6% após o Banco Central (BC) intervir no câmbio no rescaldo da greve dos caminhoneiros. Em 2022, a divisa acumula queda de 7,21%. No mercado de ações, o dia foi dominado por fortes ganhos. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 116.134 pontos, com alta de 5,54%. Foi a maior alta para um dia desde 6 de abril de 2020, quando o mercado financeiro atravessava fortes momentos de volatilidade no início da pandemia de covid-19. As ações da Petrobras, as mais negociadas na bolsa, tiveram forte alta. Os papéis ordinários (com voto em assembleia de acionistas) subiu 8,86%. As ações preferenciais (com prioridade na distribuição de dividendos) valorizaram-se 7,99%. Dois fatores contribuíram para os ganhos no mercado financeiro. O primeiro foi a repercussão do resultado da votação de ontem, que confirmou o segundo turno entre os candidatos à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL). O segundo foi a recuperação do mercado internacional. Após sucessivos dias de queda, as bolsas norte-americanas fecharam com ganhos expressivos. O índice Dow Jones, das empresas industriais, avançou 2,66%. O S&P 500, das maiores empresas, valorizou-se 2,59%. O Nasdaq, das empresas de tecnologia, subiu 2,27%. A atividade industrial nos Estados Unidos teve, em setembro, o menor crescimento em dois anos e meio, o que reduz as pressões para que o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) eleve os juros além do previsto, favorecendo o mercado de ações. *Com informações da Reuters Fonte

Rio registra segunda morte de infectado pela varíola dos macacos

A Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) confimou hoje (3) a segunda morte de um paciente infectado pela varíola dos macacos no estado em decorrência da doença. A vítima é um homem de 31 anos, morador de Mesquita, que estava internado há mais de um mês na capital fluminense.  O paciente deu entrada no Instituto Nacional de Infectologia da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) no dia 31 de agosto e, dois dias, depois foi transferido para o Instituto Estadual de Infectologia São Sebastião, onde se encontrava desde então. Segundo a SES-RJ, o homem apresentava baixa imunidade e comorbidades que agravaram o quadro da doença. Ele foi tratado com o medicamento experimental tecovirimat, o que resultou em melhora parcial das lesões, mas, no sábado (1º), sofreu parada respiratória e morreu. Conhecida internacionalmente como monkeypox, a varíola dos macacos é endêmica em regiões da África e se tornou uma preocupação sanitária devido à disseminação para diversos países desde maio. A doença é causada por um poxvírus do subgrupo orthopoxvírus, assim como ocorre por outras doenças como a cowpox e a varíola humana, erradicada no Brasil em 1980 após campanhas massivas de vacinação. A varíola dos macacos foi descrita pela primeira vez em 1958. Na época, também se observava o acometimento de macacos, que morriam. Vem daí o nome da doença. No entanto, no ciclo de transmissão, os macacos são vítimas como os humanos. Na natureza, roedores silvestres provavelmente representam o reservatório animal do vírus. Entre pessoas, a transmissão ocorre por contato direto, como beijo ou abraço, ou por feridas infecciosas, crostas ou fluidos corporais, além de secreções respiratórias. O sintoma mais característico é a formação de erupções e nódulos dolorosos na pele. Além dessas lesões, podem ocorrer febre, calafrios, dores de cabeça, dores musculares e fraqueza. De acordo com a SES-RJ, 1.064 casos já foram confirmados no estado e 507 são considerados prováveis ou suspeitos. Segundo boletim divulgado na sexta-feira (30) pelo Ministério da Saúde, o país tem 7.869 ocorrências confirmadas e 4.905 suspeitas. Até então, havia apenas duas mortes registradas: uma em Minas Gerais e uma no Rio de Janeiro. Em todo o mundo, foram reportados mais de 61 mil casos e 23 mortes. Em julho, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a varíola dos macacos emergência de saúde pública de interesse internacional. Embora o índice de letalidade seja baixo e as defesas do próprio organismo geralmente sejam capazes de combater e eliminar o vírus, há risco de agravamento, principalmente para pessoas imunossuprimidas com HIV/aids, transplantados, pessoas com doenças autoimunes, gestantes, lactantes, crianças com menos de 8 anos de idade e pacientes com leucemia, linfoma ou metástase. Como prevenção, a pessoa acometida deve ficar isolada até que todas as feridas tenham cicatrizado. Também é recomendado evitar contato com qualquer material que tenha sido usado pelo infectado. As vacinas para a varíola humana são eficazes para combater o surto da varíola dos macacos, mas não há, por enquanto, previsão quanto a uma campanha de imunização em massa, tendo em vista a necessidade de produção de doses em escala mundial. Conforme recomenda a OMS, devem ter prioridade profissionais de saúde e pesquisadores laboratoriais. Em agosto, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deu aval à importação do imunizante pelo Brasil. Fonte

Boca de urna e compra de votos motivaram prisões durante votação

Os crimes de boca de urna, compra de votos e de violação do sigilo do voto motivaram as prisões em flagrante realizadas ontem (2) durante o primeiro turno das eleições. De acordo com balanço divulgado hoje (3) pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), 1.378 crimes eleitorais foram registrados durante a votação e 352 pessoas foram presas. De acordo com a legislação eleitoral, quem foi preso em flagrante por boca de urna responderá a processo, que pode terminar com condenação a pena de seis meses a um ano de prisão. A condenação pode ser convertida em prestação de serviços à comunidade e o pagamento de multa de até R$ 15,9 mil. A tentativa de violação do sigilo do voto pode levar à condenação de até dois anos de prisão. A compra de votos é punida com pena de prisão de até quatro anos e pagamento de multa. Propaganda no dia da eleição A Justiça Eleitoral registrou 4.872 denúncias de propaganda eleitoral no dia da eleição, que é proibida. Desde o início da campanha eleitoral, em 16 de agosto, foram recebidas 37.026 denúncias. As denúncias foram enviadas pelo aplicativo Pardal, ferramenta digital criada em 2014 e que permite ao cidadão denunciar reclamações contras as campanhas. Após o recebimento, as queixas são enviadas ao Ministério Público Eleitoral (MPE). O processo poderá acabar na condenação ao pagamento de multa pelo candidato, coligação ou partido. Com informações de Agência Brasil* Fonte

Dupla armada invade casa e ameaça matar e estuprar mulher no interior do Amazonas

Dois homens, de 42 e 20 anos, foram presos na manhã desse domingo (02), após invadir uma residência localizada na rua G, do bairro Pêra 3, no município de Coari (a 363 quilômetros de Manaus), e ameaçar matar e estuprar uma mulher, usando arma de fogo e terçados.   A prisão do suspeito aconteceu por volta das 10h de domingo, após um homem ir ao quartel da cidade e informar uma esquipe da Polícia Militar (PM-AM), que haveria invadido sua casa e ameaçado estuprar e matar sua companheira. Os policias se deslocaram até o endereço indicado pelo informante, e encontrou o homem de 42 anos e o sobrinho de 20, em posse de arma de fabricação caseira e três terçados. Os homens foram presos em flagrante e conduzidos à delegacia do município. Fonte

Bolsonaro pede que apoiadores mantenham o foco no segundo turno

O candidato à reeleição à Presidência da República, Jair Bolsonaro, pediu que seus apoiadores mantenham o foco no segundo turno da campanha. Ele se dirigiu aos seus eleitores pelas redes sociais. “Mantenham o foco! Um dos principais e mais difíceis objetivos foi alcançado ontem. Nós já temos o que é necessário para libertar o Brasil do autoritarismo, da chantagem e da injustiça que tanto nos indigna. A mudança mais profunda do país já começou! Não é o povo que deve temer”, disse o presidente, na tarde desta segunda-feira (3). Ainda na madrugada, Bolsonaro publicou que os adversários só haviam se preparado para uma corrida de 100 metros, enquanto ele, estava pronto para uma maratona: “Vamos lutar com confiança e com força cada vez maior, certos de que vamos prevalecer pela pátria, pela família, pela vida, pela liberdade e pela vontade de Deus!”. O presidente declarou que sabia do tamanho da sua responsabilidade e dos desafios que vai enfrentar nas próximas semanas, mas demonstrou otimismo em sair vitorioso. “Sabemos aonde queremos chegar e como chegaremos lá. Pela graça de Deus, nunca perdi uma eleição e sei que não será agora, quando a liberdade do Brasil inteiro depende de nós, que iremos perder.” Bolsonaro também comemorou o aumento em sua votação neste primeiro turno, bem superior ao que havia obtido nas eleições de 2018. “Contra tudo e contra todos, tivemos no 1° turno de 2022 uma votação mais expressiva do que aquela que tivemos em 2018. Foram quase 2 milhões de votos a mais! Também elegemos as maiores bancadas da Câmara e do Senado, o que era a nossa maior prioridade neste primeiro momento.” Source link

Em operação, Polícia Federal combate grupo criminoso que atua em presídio no Amapá

A Polícia Federal está fazendo uma operação que tem como alvo uma organização criminosa que atua dentro e fora do Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen). A ação é denominada como Operação Queda da Bastilha. As ações deflagradas, na manhã desta segunda-feira 03, contam com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público Estadual (Gaeco). Segundo informações repassadas pela Polícia Federal, o grupo criminoso é responsável por diversos crimes como tráfico de drogas, associação para o tráfico, falsidade ideológica, prevaricação, corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro. Durante a ação, os policiais prenderam um detento suspeito de fazer parte da organização criminosa. Na investigação, foi identificado que um dos detentos, mesmo preso, continuou utilizando aparelho celular dentro do presídio para a prática de diversos crimes. Fonte

Boca de urna e compra de votos motivaram prisões durante votação

Os crimes de boca de urna, compra de votos e de violação do sigilo do voto motivaram as prisões em flagrante realizadas ontem (2) durante o primeiro turno das eleições. De acordo com balanço divulgado hoje (3) pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), 1.378 crimes eleitorais foram registrados durante a votação e 352 pessoas foram presas. De acordo com a legislação eleitoral, quem foi preso em flagrante por boca de urna responderá a processo, que pode terminar com condenação a pena de seis meses a um ano de prisão. A condenação pode ser convertida em prestação de serviços à comunidade e o pagamento de multa de até R$ 15,9 mil. A tentativa de violação do sigilo do voto pode levar à condenação de até dois anos de prisão. A compra de votos é punida com pena de prisão de até quatro anos e pagamento de multa. Propaganda no dia da eleição A Justiça Eleitoral registrou 4.872 denúncias de propaganda eleitoral no dia da eleição, que é proibida. Desde o início da campanha eleitoral, em 16 de agosto, foram recebidas 37.026 denúncias. As denúncias foram enviadas pelo aplicativo Pardal, ferramenta digital criada em 2014 e que permite ao cidadão denunciar reclamações contras as campanhas. Após o recebimento, as queixas são enviadas ao Ministério Público Eleitoral (MPE). O processo poderá acabar na condenação ao pagamento de multa pelo candidato, coligação ou partido. Source link

Câmara Legislativa do DF renova metade da bancada de parlamentares

A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) terá uma renovação de 50% dos parlamentares na próxima legislatura. Dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram que, dos 24 deputados distritais, 12 são novos parlamentares. Ao todo, 610 candidatos disputaram uma vaga de deputado distrital. Ao todo, 13 elegeram candidatos. A maior bancada é do PL, com quatro eleitos. Houve empate na segunda e terceira bancadas, PT e MDB, ambas com três distritais. Da atual legislatura, 18 deputados tentaram a reeleição ao cargo. Outros cinco candidatos tentaram diferentes cargos eletivos. Apenas a deputada Arlete Sampaio (PT) decidiu não tentar a reeleição. Dos 12 novos deputados distritais, Ricardo Vale (PT) e Wellington Luiz (MDB) já ocuparam o cargo antes. Reeleito para o segundo mandato, o distrital Fábio Félix (PSOL) foi o mais votado, com 51.792 votos. Trata-se da maior votação de toda a história da Câmara Legislativa, superando o número alcançado por Luis Estevão na eleição de 1994 (quando recebeu 46,2 mil votos). O deputado Chico Vigilante (PT) foi o segundo mais votado, com 43.854 eleitores. Seguido por Max Maciel (PSOL), no primeiro mandato, com 35.758 votos. A nova composição fica da seguinte forma: – Félix (PSOL); – Chico Vigilante (PT); – Max Maciel (PSOL); – Daniel Donizet (PL); – Martins Machado (Republicanos); – Robério Negreiros (PSD); – Jorge Vianna (PSD); – Jaqueline Silva (Agir); – Thiago Manzoni (PL); – Eduardo Pedrosa (União Brasil); – Joaquim Roriz Neto (PL), – Iolando (MDB); – Pastor Daniel de Castro (PP); – Hermeto (MDB); – Roosevelt Vilela (PL); – Doutora Jane (Agir); – Rogério Morro da Cruz (PMN); – Gabriel Magno (PT); – João Cardoso (Avante); – Paula Belmonte (Cidadania); – Ricardo Vale (PT); – Wellington Luiz (MDB); – Pepa (PP); – Dayse Amarilio (PSB). Embora tenham registrado mais de 20 mil votos, três candidatos à reeleição ficaram de fora mesmo com mais votos de outros parlamentares eleitos em virtude do quociente eleitoral. Foram eles: Delmasso, Cláudio Abrantes e Reginaldo Sardinha. Nesta eleição, um partido precisava atingir, pelo menos, 69.182 votos. Esse número corresponde ao cálculo da divisão do total de votos válidos pelo total de vagas na Câmara Legislativa. Em 2022, foram registrados 1.660.387 votos válidos. Para o resultado da distribuição de vagas por partido, ainda é necessário dividir o total de votos de cada sigla pelo quociente eleitoral. Source link

Zezé Di Camargo se declara para Graciele Lacerda em seu aniversário; “Te amo muito mais”

O cantor Zezé Di Camargo fez uma declaração na manhã desta segunda-feira, 03, para a sua atual esposa Graciele Lacerda. O cantor aproveitou a passagem de aniversário da amada e agradeceu o tempo em que estão juntos. “Hoje é um dia especial para mim. Hoje é o seu dia meu amor! Ter o privilégio de dormir e acordar ao seu lado todos os dias e dividir literalmente meus sonhos com você, me dá a certeza que fiz a escolha certa! Ser humano ímpar, de um coração imenso, que ama os animais, que cuida da família, que faz um trabalho beneficente lindo e que nunca esquece daquilo que é importante para as pessoas que ama. Aprendi com você que gostar, admirar a beleza física de uma pessoa é muito bom. Mas quando você tem a chance de conhecer a alma dessa pessoa é muito mais bonito!”, disse. O sertanejo agradeceu ainda pelo tempo que estão juntos. “Depois de tanto tempo juntos, hoje tenho certeza que te amo muito mais, do que quando começamos. Mudou a minha vida, me transformou numa pessoa muito melhor! Obrigado meu amor e que Deus na sua infinita bondade, continue colocando em sua vida, só coisas maravilhosas! Parabéns e felicidade sempre meu grande amor!”, completou. A influencer completa 42 anos de idade e está em um relacionamento com o cantor há mais de 10 anos. O relacionamento do casal sempre chamou muita atenção nas redes sociais, além de estarem envolvidos em diversas polêmicas. Fonte

Covid-19: primeiros testes de vacina brasileira terão 400 voluntários

Os testes clínicos da vacina SpiN-TEC contra covid-19, desenvolvida por pesquisadores do CT Vacinas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), vão começar com um grupo de 432 voluntários, segundo detalhes divulgados hoje (3), após a aprovação dos experimentos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).   Segundo a Fiocruz, os ensaios clínicos começam assim que a Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) revalidar a aprovação concedida anteriormente, o que é necessário para contemplar as recomendações apresentadas no parecer da Anvisa. Os testes de uma vacina em humanos incluem três fases antes de os desenvolvedores solicitarem o registro dos resultados às agências reguladoras. Na fase 1, é avaliada a segurança da vacina em um grupo pequeno de voluntários. Na fase 2, os pesquisadores aumentam o número de voluntários e testam também a resposta imunológica da vacina proposta. Por último, na fase 3, o número de voluntários é ainda maior, para que seja testada a eficácia da vacina na comparação com um grupo controle.  No caso dos testes da SpiN-TEC, os pesquisadores realizarão a fase 1 em 72 voluntários, para verificar possíveis efeitos colaterais da vacina, como dor de cabeça, dor local, febre, náusea, entre outros. Os voluntários serão observados durante um ano, mas a fase 2 poderá começar caso não haja problemas dentro de quatro a seis meses após o início da fase 1.   Na fase 2, o estudo contará com 360 voluntários. Além da segurança, os pesquisadores vão observar nessa etapa o nível de anticorpos gerados e a resposta dos linfócitos, estruturas que, juntas, poderão garantir a proteção do organismo contra o vírus SARS-CoV-2. Segundo a Fiocruz, nas duas etapas, os voluntários serão divididos em dois grupos: um com participantes com idade entre 18 e 54 anos, que passará pelos testes primeiro; e outro, com pessoas com idade entre 55 e 85 anos. Os cientistas querem entender se a faixa etária pode interferir na resposta imunológica e também na segurança da vacina. O lote clínico de vacinas que serão aplicadas nos 432 voluntários durante as fases 1 e 2 já está pronto. Segundo o pesquisador Ricardo Gazzinelli, coordenador do projeto, depois do desenvolvimento do processo de produção do ingrediente farmacêutico ativo (IFA) no CT-Vacinas (Fiocruz/UFMG), o insumo foi transferido para a Universidade de Nebraska, nos Estados Unidos, onde ocorreu a fabricação do lote. O envase, por sua vez, foi realizado no Complexo Industrial Farmacêutico Cristália, em São Paulo. Além de se provar eficaz, a SpiN-TEC precisará igualar ou superar a eficácia das vacinas já existentes no mercado, para que sua aprovação seja concedida, uma vez que a maioria da população já está imunizada e a vacina será usada como dose de reforço.  A fase 3 de testes deve envolver cerca de 4 mil voluntários, e a produção das vacinas que serão utilizadas contará com uma parceria que já foi firmada com a Fundação Ezequiel Dias (Funed), laboratório central do estado de Minas Gerais, para a fabricação do IFA. O envase deve ser feito por uma empresa brasileira do setor privado que já manifestou interesse na comercialização da SpiN-TEC em caso de confirmação de sua segurança e eficácia, segundo a Fiocruz.   Os testes realizados, até o momento, mostram que a vacina confere proteção contra o agravamento de casos de covid-19 sem causar efeitos colaterais relevantes em camundongos e primatas não humanos.  Nova tecnologia A vacina SpiN-TEC tem tecnologia diferente das quatro vacinas contra covid-19 usadas até agora no Brasil: CoronaVac, AstraZeneca/Fiocruz, Pfizer e Janssen. Ela usa a fusão de duas proteínas do SARS-CoV-2, S e N, para formar uma proteína “quimera”. Segundo os desenvolvedores, essa associação confere à SpiN-TEC um diferencial em relação aos demais imunizantes, que miram apenas a proteína S, por ser aquela que o vírus utiliza para invadir as células humanas. O problema de atacar apenas a proteína S é que ela também é a que mais acumulou mutações ao longo da evolução do novo coronavírus, o que deu às novas variantes mais eficiência contra os anticorpos neutralizantes. A proteína N, por outro lado, é menos sujeita às mutações que geraram novas variantes. Além da segurança da vacina, o estudo em humanos quer provar que, por conter a quimera com as duas proteínas, a SpiN-TEC poderá oferecer proteção contra o coronavírus e suas variantes, sem dar a elas maior chance de escape. Fonte

Custo de vida cai 0,21% na região metropolitana de São Paulo

O Custo de Vida por Classe Social (CVCS) caiu 0,21% em agosto na região metropolitana de São Paulo em comparação ao mês anterior. Em relação a agosto de 2021, houve elevação de 9,23% no índice. Os dados, divulgados hoje (3), são da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Segundo a entidade, a queda no custo de vida, em comparação ao mês anterior, deve-se à redução dos preços dos combustíveis. “Só a gasolina caiu 10,6% nas bombas em agosto, enquanto o etanol baixou 8,6%, e o óleo diesel – cujo preço incide na logística do país, na medida em que é o combustível utilizado por caminhões – perdeu 3,2% do preço que tinha em julho”, destacou a FecomercioSP, em nota. O custo de vida em agosto, na comparação a julho, teve queda mais acentuada para as classes D e E: 0,59% e 0,44%, respectivamente. Para as classes B e A, a redução foi menor: 0,06% e 0,12%, respectivamente. Fonte

Câmara dos Deputados terá duas parlamentares indígenas

Quatro mulheres indígenas foram eleitas para a Câmara dos Deputados nestas eleições, de 2022: Sônia Guajajara, eleita pelo PSOL de São Paulo; Célia Xakriabá, eleita pelo PSOL de Minas Gerais; Silvia Waiãpi, eleita pelo PL do Amapá e Juliana Cardoso, eleita pelo PT de São Paulo. Elas assumem o cargo de deputadas federais em 1º de fevereiro de 2023, no dia de início da nova Legislatura do Congresso Nacional. O mandato é de quatro anos. O levantamento foi feito com base nas declarações nas candidaturas disponíveis pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A primeira mulher indígena eleita para a Câmara Federal é a deputada Joenia Wapichana (Rede-RR), que assumiu o cargo em 2019. No domingo (2), Joenia Wapichana recebeu 11.221 votos, mas não conseguiu a reeleição. Antes dela, o primeiro deputado indígena foi Mário Juruna (PDT-RJ), que tomou posse em 1983. Sônia Guajajara recebeu 156.966 votos por São Paulo. Ela é do povo Guajajara/Tentehar, que habita a Terra Indígena Araribóia, no estado do Maranhão, Brasil. Graduada em letras e enfermagem, fez pós-graduação em educação especial. Tem histórico de luta pelos direitos dos povos originários e pelo meio ambiente. Em 2022, foi escolhida pela revista Time como uma das 100 pessoas mais influentes do mundo. Também por São Paulo, foi eleita Juliana Cardoso, com 125.517. Ela exerceu dois mandatos como vereadora em São Paulo, atuando com os movimentos sociais e populares da cidade. Já Célia Xakriabá recebeu 101.154 votos em Minas Gerais. É mestra em desenvolvimento sustentável pela Universidade de Brasília e doutoranda em antropologia pela Universidade Federal de Minas Gerais. É uma das fundadoras da Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade. Na Secretaria de Educação de Minas Gerais, colaborou com a abertura de escolas indígenas e quilombolas e a reabertura de escolas do campo em todo o estado. Silvia Waiãpi recebeu 5.435 votos no Amapá. Ela é atriz, militar, fisioterapeuta e política brasileira. Com elas, a Câmara dos Deputados passará a ter 91 deputadas a partir do ano que vem. Segundo a Agência Câmara, a bancada feminina é maior do que a eleita em 2018, de 77 mulheres. As mulheres vão representar 17,7% das cadeiras da Câmara dos Deputados. Hoje a representação é de 15%. Indígenas eleitos no Brasil  Ao todo, foram 171 candidaturas de indígenas consideradas aptas pelo TSE nestas eleições, para todos os cargos em disputa, segundo os dados do TSE. Além das deputadas federais, também foram eleitos os candidatos indígenas Paulo Guedes (PT-MG), como deputado federal; Wellington Dias (PT-PI), como senador e Hamilton Mourão (Republicanos-RS), também como senador. A nível estadual, foi eleito Lucinio Castelo de Assumção, o Capitão Assumção (PL-ES), como deputado estadual e Amanda Brandão Armelau, a Índia Armelau (PL-RJ), como deputada estadual. De acordo com o último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2010, os mais de 300 povos somam cerca de 820 mil pessoas no Brasil, que representam cerca de 0,5% da população brasileira. No mundo, de acordo com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), os indígenas são cerca de 5% da população mundial e são líderes na proteção do meio ambiente. Essa população, mundialmente, têm a maior probabilidade de serem vulneráveis, representam 15% dos mais pobres. Source link

Eleições 2022: bancada feminina cresce na Câmara, mas cai no Senado

A próxima Legislatura terá um número menor de mulheres nas cadeiras do Senado. Apenas quatro senadoras foram eleitas nas eleições deste ano: Damares Alves (Republicanos-DF), Professora Dorinha (União-TO), Teresa Leitão (PT-PE) e Tereza Cristina (PP-MS). Das atuais dez titulares, seis mantêm-se no cargo até 2027. Somadas às eleitas, serão 10 senadoras a partir de 2023 (12,3% do total de parlamentares). Em 2018 — quando havia duas vagas em disputa para o Senado — foram eleitas sete senadoras, e uma suplente assumiu. Com isso, eram previstas 12 senadoras para iniciar as atividades em 2019. Já em 2014, quando também só foi aberta uma vaga por estado, foram eleitas cinco senadoras, uma a mais do que no atual pleito. Permanecem nos cargos de senadoras até 2027 Daniella Ribeiro (PSB-PB), Eliziane Gama (Cidadania-MA), Leila Barros (PDF-DF), Mara Gabrilli (PSDB-SP), Soraya Thronicke (União-MS) e Zenaide Maia (Pros-RN). Concorrência O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) registrou neste ano 53 candidatas do sexo feminino ao Senado, percentual que alcançou 22,5% dos concorrentes à Casa. O índice ficou abaixo do mínimo de 33% esperado para as candidaturas femininas em todos os cargos, mas subiu quando comparado a 2018, quando as mulheres eram 17,6% das candidatas ao Senado, ou 2014, quando totalizaram 18,9%. Representantes Duas das atuais senadoras que disputaram a reeleição não obtiveram êxito: Rose de Freitas (MDB-ES) e Kátia Abreu (PP-TO). Janeiro de 2023 também é o fim de mandato para Simone Tebet (MDB-MS), que disputou a Presidência da República, e Maria do Carmo Alves (PP-SE), que teve três mandados consecutivos nas cadeira de senadora, totalizando 24 anos na Casa, mas que não concorreu desta vez. A depender dos titulares, podem permanecer em atividade, além de Ivete da Silveira, as senadoras suplentes Eliane Nogueira (PP-PI), Margareth Buzetti (PP-MT) e Maria das Vitórias (PSD-AC). Deixam o Senado Nilda Gondim (MDB-PB) e Mailza Gomes (PP-AC). Novas deputadas Na Câmara dos Deputados, a bancada feminina será maior que a atual. Em 2018, foram eleitas 77 mulheres (15% do total de deputados). Neste ano, foram 91 deputadas eleitas, o que representa 17,7% do total. Apesar do aumento, ainda há sub-representação feminina no Parlamento em relação aos dados globais. A participação das mulheres nos parlamentos é de 26,4% em média, segundo a União Interparlamentar (UIP), organização global que reúne 193 países. Ranking da mesma instituição coloca o Brasil no 146° lugar na participação de mulheres na política, entre os 193 países analisados.   Fonte: Agência Senado   Fonte

Parlamentares do PL mantêm maioria na bancada federal do Rio

A eleição para a Câmara Federal mexeu com o quadro partidário no estado do Rio de Janeiro, que tem 46 deputados. O PL elegeu 11 parlamentares e permanece com a maior bancada do estado na próxima legislatura. Já a Federação PT/PV/PCdoB passará de dois para seis deputados: cinco do PT e uma do PCdoB. O União Brasil elegeu seis e a Federação PSOL, cinco. Todos os eleitos nesta federação são do PSOL. O PSD continuará com quatro representantes na Câmara, o Republicanos e o PP elegeram três, cada um, e o MDB conseguiu duas vagas para a próxima legislatura. O PDT, que hoje tem 4 parlamentares, ficará com apenas um a partir de 2023, e o PSB sairá de dois para um representante. O Solidariedade, que tem deputado federal, continuará com um. O PTB, o Podemos e o PROS, que não têm representantes na Câmara, conseguiram eleger um parlamentar, cada um. Já o Novo e o Patriotas, que na atual legislatura têm um deputado cada, ficarão sem representantes na próxima. Os três candidatos mais votados foram Daniela Moté De Souza Carneiro, do União Brasil, conhecida como Daniela do Waguinho, por causa do marido prefeito de Belford Roxo, na Baixada Fluminense. Ela conseguiu 213.706 votos. Em segundo lugar ficou o general Pazuello, do PL, que teve 205.324 votos, e em terceiro, Taliria Petrone, do PSOL, com 198.548 votos. Source link

Estudo mostra descumprimento da Lei de Cotas em empresas paulistas

O número de empresas paulistas que deixaram de cumprir a norma que obriga a inclusão de profissionais com deficiência no quadro funcional em 2019, chega a 82,4%, revela estudo desenvolvido pelo Centro de Estudos Sindicais e Economia do Trabalho do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Segundo o estudo, entre 11.751 empresas paulistas, com matrizes no estado de São Paulo e filiais em diversas localidades do país, sob o mesmo CNPJ, apenas 2.067 (17,6%) estavam cumprindo a cota naquele ano. Na área de abrangência da 15ª Região (composta por 599 municípios do interior e do litoral norte), de 4.813 empresas, 22,3% cumpriam a cota, representando percentual superior ao encontrado no total das empresas do estado de São Paulo. Considerando somente a área da 2ª Região (composta por 46 municípios da região metropolitana de São Paulo e Baixada Santista), de 6.938 empresas, 14,4% estavam cumprindo a cota, um percentual inferior ao encontrado em todo o território paulista. A Lei de Cotas obriga empresas que têm de 100 a 200 empregados manter em seus quadros 2% de funcionários que sejam pessoas com deficiência. Já em organizações com um número de 201 a 500 trabalhadores, o percentual sobe para 3%. Quando composta por 501 a mil empregados, a empresa deve ter 4% de trabalhadores com deficiência contratados. Por fim, em empresas com mil ou mais empregados, a porcentagem deve ser de 5%. Em 2019, dos 317.179 postos de trabalhos disponíveis nas 11.751 empresas de São Paulo, foram ocupados 145.801 (46%), não tendo sido ocupados 171.378 postos, ou seja, 54% das vagas reservadas para as pessoas com deficiência. Na área da 15ª Região, de 86.831 vagas previstas, foram ocupadas 40.532, equivalente a 53,3%. Portanto, 46.299 (46,7%) postos de trabalho formais assegurados pela reserva de vagas não foram preenchidos. Já na área da 2ª Região, conforme os dados, do total de 230.348 vagas previstas, foram ocupadas 105.269, correspondentes a 45,7% do total. Não foram ocupadas 125.079 (54,3%) dessas vagas. Dados populacionais Segundo o estudo da Unicamp, no estado de São Paulo foram estimadas 1.791.627 pessoas com deficiência na faixa etária entre 16 e 64 anos de idade, consideradas potencialmente aptas ao mercado de trabalho. Conforme dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), Relação Anual de Informações Sociais (Rais) do mesmo ano, desse grupo, 145.801 pessoas estavam ocupadas formalmente, cerca de 8,2%. Por outro lado, 171.378 pessoas não foram contratadas, correspondendo a 9,6% da população em idade ativa. Na 15ª Região, os dados apontaram 800.201 pessoas com deficiência em idade potencialmente aptas ao trabalho. Destas, estavam no mercado formal de trabalho 40.532 (5,1%), mas 46.299 empregos não foram firmados com as pessoas com deficiência, em torno de 5,8% do total da população potencialmente apta ao trabalho. Já na área da 2ª Região, foram estimadas 991.427 pessoas com deficiência na faixa etária entre 16 e 64 anos de idade, entre as quais 105.269 (10,6%) tinham vínculos empregatícios. Não foram contratadas formalmente 125.079 pessoas com deficiência, ou seja, 12,6% do total da população com deficiência apta para o trabalho em 2019. “Algumas empresas contratam, mas não preenchem a cota. Às vezes, as empresas dizem que não existem pessoas com deficiência ou que a qualificação é insuficiente para a contratação. São várias as retóricas, mas, com esse estudo, vimos que temos número suficiente de pessoas”, disse uma das responsáveis pela pesquisa, Guirlanda de Castro Benevides. Para ela, o argumento da baixa qualificação é infundado, porque, quando se olham os dados das pessoas contratadas, elas têm nível de escolaridade similar ao das pessoas sem deficiência. “Existe uma diferença, mas isso é dado pelo próprio processo de inclusão das pessoas, que começou a mudar com a Lei de Cotas. Mas a escolaridade não é algo que impeça a contratação”, afirmou Guirlanda. Fonte