Fernanda Montenegro declara voto em Lula: “na esperança do real atendimento à cultura”
Por meio de uma carta publicada no Instagram, a atriz Fernanda Montenegro tornou público na sexta-feira(7), seu voto no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno das eleições. A atriz de 92 anos explicou os motivos para apoiar o ex-presidente. “Quem fala é Fernanda Montenegro, voto em Lula na esperança de um Brasil com educação, saúde e na defesa da natureza. Voto em Lula na esperança do real atendimento à ciência, à cultura, à cultura das artes. Em nome da democracia, para presidente, Lula”, disse. O segundo turno das eleições ocorre no dia 30 de outubro. Confira: Fonte
Quem pagou Imposto de Renda sobre pensão alimentícia deve retificar
Os contribuintes que, nos últimos cinco anos, de 2018 a 2022, incluíram pensão alimentícia como rendimento tributável devem retificar as declarações de Imposto de Renda Pessoa Física. A Receita Federal emitiu um esclarecimento sobre a não incidência do imposto após o Supremo Tribunal Federal (STF) decidir que esses rendimentos são isentos de tributos. Em 23 de agosto, o STF publicou a decisão que afastou a incidência de Imposto de Renda sobre valores decorrentes de direito de família. Como as pensões alimentares se encaixam nessa categoria, também deixaram de pagar o Imposto de Renda. O contribuinte terá de retificar a declaração para cada exercício de recolhimento ou de retenção indevidos de Imposto de Renda sobre pensão alimentícia. A retificação pode ser enviada por meio do programa gerador da declaração de cada ano, pelo Centro Virtual de Atendimento da Receita Federal (e-CAC), ou pelo aplicativo Meu Imposto de Renda. Para isso, basta informar o número do recibo de entrega da declaração que será retificada e manter o modelo de dedução escolhido no envio da declaração. A Receita aconselha aos contribuintes que guardem todos os comprovantes referentes aos valores informados que podem ser pedidos para conferência até que os créditos tributários (devolução do imposto pago) prescrevam. Preenchimento O valor de pensão alimentícia declarado como imposto tributável deve ser excluído e informado no campo “Rendimentos Isentos e Não Tributáveis/Outros”, especificando pensão alimentícia. As demais informações sobre o imposto pago ou retido na fonte devem ser mantidas. O declarante que deixou de inserir um dependente que tenha recebido rendimentos de pensão alimentícia poderá incluí-lo, assim como as despesas relacionadas a ele. Nesse caso, é necessário ter optado pela declaração tradicional em vez da simplificada na declaração original. Além disso, o dependente não pode ser titular da própria declaração.Acerto de contas Acerto de contas Após a retificação o contribuinte poderá se ver em duas situações: com imposto a restituir ou com imposto pago a maior. No primeiro caso, o contribuinte terá direito a uma restituição maior que a da declaração original. A Receita pagará automaticamente a diferença na conta informada na declaração do Imposto de Renda, conforme cronograma de lotes e de prioridades legais. No segundo caso, em que o contribuinte pagou Imposto de Renda, mas teve o saldo reduzido após a retificação, será necessário pedir o dinheiro de volta por meio de pedido eletrônico de restituição (Perdcomp). A compensação do imposto pago a mais deverá ser solicitada por meio do programa Perdcomp Web, disponível no Portal e-CAC. Em alguns casos, o contribuinte poderá baixar o programa PGD Perdcomp, na página da Receita Federal na internet. O órgão elaborou um guia para tirar dúvidas sobre a utilização do serviço. Segundo a Receita Federal, estão sendo analisadas opções para acelerar a análise das declarações retificadoras e dos lançamentos de ofício de declarações com rendimentos de pensão alimentícia. Fonte
Web não perdoa e aponta padre Kelmon como dançarino da banda Carrapicho
A web não perdoou e mais uma vez trolou o padre Kelmon, que foi candidato à Presidência da República nas eleições de 2 de outubro, ao dizer que ele foi dançarino da banda Carrapicho, sucesso nos anos 1990. No Tik Tok, fizeram uma trolagem com Kelmon dizendo ele foi dançarino do grupo Carrapicho só porque o acharam parecido com um dos integrantes da banda, especialmente por causa da bandana. Internautas chegaram a editar a Wikipédia do grupo, colocando o nome de Kelmon como um dos dançarinos. Mas a informação falsa foi corrigida. Fonte
Festival reúne cantores no Santuário Nacional de Aparecida
O Festival da Padroeira reúne cantores da música brasileira no Santuário Nacional de Aparecida, cidade a 168 quilômetros da capital paulista. O evento ocorre, em homenagem à Nossa Senhora Aparecida, nos dias 8 e 10 de outubro, após dois anos suspenso, devido à pandemia de covid-19. Os espetáculos começam neste sábado (8), a partir das 20h55, com a cantora e apresentadora da TV Aparecida, Mariângela Zan, e a cantora, compositora e intérprete de MPB Joanna, entre outros convidados. O tributo à Padroeira do Brasil será realizado na Tribuna Dom Aloísio Lorscheider. Na noite de segunda-feira (10), o Festival da Padroeira traz show do cantor Daniel, com apresentação da orquestra do Projeto de Educação Musical do Santuário de Aparecida (Pemsa). O evento tem início às 20h55, na Tribuna do Pátio das Palmeiras. Outros artistas convidados se juntam ao cantor Daniel, no Santuário Nacional, na segunda-feira, para homenagear a padroeira do Brasil: Alexandre Pires, Maurício Manieri, Thiago Arancam, Luiza Possi, Elba Ramalho e Liah Soares já confirmaram presença na produção da festa. Fonte
“Paquistão está à beira de um desastre de saúde pública”, alerta secretário-geral da ONU
Durante seu discurso em uma sessão da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), na sexta-feira (7), o secretário-geral da agência, António Guterres falou sobre as recentes inundações no Paquistão, que atingiram 33 milhões de pessoas e mataram mais 1,7 mil, deixando um terço do território embaixo d’água. Guterres afirmou que mesmo que o país não seja responsável nem por 1% das emissões globais de gases de efeito estufa, ele paga um enorme preço pelas mudanças climáticas provocadas por pessoas do mundo todo. Ele relembrou a visita que fez, no mês passado, ao Paquistão, onde viu “um nível de carnificina climática além da imaginação”. Na ocasião, Guterres afirmou que as águas das inundações cobriram uma massa de terra equivalente a três vezes a área total de seu próprio país, Portugal. Chegada do inverno Apesar de as chuvas terem parado e os alagamentos diminuído, muitas áreas do sul continuam inundadas, e a preocupação agora é com a chegada do frio. “Muitos não têm abrigo quando o inverno se aproxima”, disse ele. Para Guterres, “o Paquistão está à beira de um desastre de saúde pública”, alertando para ameaças de cólera, malária e dengue que podem acabar com “muito mais vidas do que as inundações”. Foram cerca de 1,5 mil instalações de saúde arrasadas, 2 milhões de casas danificadas ou destruídas e mais de 2 milhões de famílias que perderam tudo. Guterres também acrescentou que, para os mais vulneráveis, os efeitos das inundações serão sentidos não apenas por dias ou meses, mas pelos próximos anos. Aumento da fome e desnutrição O secretário-geral destacou ainda a crise alimentar e o risco para o futuro, chamando atenção para a destruição de plantações e gado. Segundo ele, a fome severa, a desnutrição entre crianças e mulheres grávidas lactantes e o número de alunos fora da escola estão aumentando. Com a atual situação, a expectativa é que mais de 15 milhões de pessoas comecem a viver na pobreza. Guterres ressaltou que a questão central continua sendo a crise climática, lembrando que 80% das emissões que impulsionam esse tipo de destruição são dos países do G20: Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, França, Alemanha, Índia, Indonésia, Itália, Japão, República da Coreia, México, Rússia, Arábia Saudita, África do Sul, Turquia, Reino Unido e Estados Unidos. Além disso, o bloco econômico da União Europeia também faz parte do grupo. Com informações da ONU** Foto: Unicef/A. Sami Malik Fonte
Médicos destacam papel da espiritualidade para tratar doenças mentais
O tratamento dos transtornos mentais com abordagem dos aspectos da religiosidade e espiritualidade (R/E) passou pela pandemia de covid-19 e terá continuidade, afirmam especialistas que participaram do 39º Congresso Brasileiro de Psiquiatria, realizado nesta semana, em Fortaleza, pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). Trabalhos científicos divulgados ao longo das últimas décadas, entre os quais o estudo Position Statement, do psiquiatra brasileiro Alexander Moreira-Almeida, publicado em 2016 pela Associação Mundial de Psiquiatria (WPA) na revista World Psychiatry, destacam a importância da abordagem e integração da R/E na avaliação, diagnóstico e tratamento de doenças mentais. A WPA reforçou, na ocasião, a relevância das pesquisas sobre o tema e a consideração da religiosidade dos profissionais da saúde mental envolvidos nos atendimentos. Ao participar do congresso, Moreira-Almeida disse à Agência Brasil que o posicionamento da WPA já foi um reconhecimento das evidências desse impacto. “Sabemos que a maioria da humanidade tem religiosidade, tem espiritualidade, e que isso impacta a saúde, melhorando quadros depressivos ou evitando que aconteçam, diminuindo comportamento suicida, uso e abuso de substâncias e melhorando qualidade de vida e bem-estar também”, afirmou o especialista, que é vice-coordenador da Comissão de Estudos e Pesquisa em Espiritualidade e Saúde Mental da ABP. Segundo Moreira-Almeida, a recomendação para profissionais de saúde de forma geral e, em particular, para os psiquiatras, era que soubessem da importância de tal condição para toda a humanidade, que, quando as pessoas lidam com problemas de saúde também buscam a espiritualidade para enfrentá-los e que isso tem impacto positivo. Na prática, significa que a orientação é que os especialistas, sem ignorar a medicação, a psicoterapia, busquem conhecer a história espiritual da pessoa. “Porque nos interessa conhecer o paciente e perguntar qual é sua religiosidade, sua fé, e quanto isso impacta a sua vida. E, nesse ponto, identificar os aspectos positivos da religiosidade do paciente que podem ajudar o psiquiatra, clínico, ou psicólogo, no enfrentamento dos problemas.” Achado O coordenador da Comissão de Estudos e Pesquisa em Espiritualidade e Saúde Mental da ABP, Bruno Paz Mosqueiro, informou que, em 2019, saiu a revisão de um estudo muito completo sobre a relação entre depressão e espiritualidade. “Um achado interessante é que, nos momentos de adversidade, o papel protetor da espiritualidade é muito maior. Isso tem muito a ver com a covid-19, que foi um momento de adversidade.” Na Universidade de Harvard, um estudo que acompanhou quase 90 mil mulheres nos Estados Unidos, mostrou claramente a importância da religiosidade entre aquelas que frequentam grupos religiosos semanalmente. Mosqueiro salientou a importância de abordar a R/E com os pacientes e integrá-la na prática clínica, porque eles querem muito falar sobre isso. “E nós, como profissionais, precisamos estar capacitados para conversar, centrados no paciente e no que ele traz de crença. Precisamos aprender como trazer isso para a nossa prática clínica, sem precisar escolher entre o tratamento convencional e religiosidade, mas abordar junto com outros fatores importantes na vida da pessoa”, explicou. Tendência Para Alexander Moreira-Almeida, que também é professor da Universidade Federal de Juiz de Fora, esta é uma tendência veio para ficar, superando visões muito limitadas e parciais do ser humano. Ele lembrou que, no passado, viveu-se uma época em que se salientavam visões psíquicas do paciente, a parte psicanalítica ou psicológica. Depois, deu-se ênfase ao aspecto biológico, de medicações, enquanto outro grupo destacava a visão de estruturas sociais. Todos os grupos estão parcialmente corretos, por apontarem aspectos importantes, mas também errados porque querem “generalizar a partir de uma única ótica”, ressaltou. O que a WPA e a ABP defendem é uma abordagem biopsicosocioespiritual, que enxergue todas as dimensões do ser humano. “Na verdade, eu escolho o meu paciente. E, nesse paciente, vou lidar com o aspecto biológico, físico, vou saber usar a medicação, a atividade física, o uso de drogas. No aspecto psíquico, como ele está vendo o mundo, a si mesmo, suas dificuldades. No aspecto social, o ambiente onde ele convive, buscar situações mais produtivas. E, por fim, a sua própria espiritualidade, em conjunto com tudo isso”, explicou o psiquiatra. Moreira-Almeida informou que foi publicada recentemente uma revisão de psicoterapias que incluíam a espiritualidade para tratar problemas psiquiátricos. Caso faça parte do contexto espiritual do paciente, uma ideia é incentivar que ele frequente, pelo menos uma vez por semana, um grupo de sua religião, faça um trabalho voluntário, tenha uma prática regular diária de oração, meditação e que reflita sobre os problemas do mundo a partir também de sua perspectiva espiritual. “Vou usar a capacidade de recuperação e correção de equívocos, arrependimentos pesados que aconteceram no passado, autoperdão, superação. Tudo isso pode ser usado de modo saudável, visando à recuperação do paciente. Isso tem crescido cada vez mais nas áreas de medicina”, disse o psiquiatra. A Sociedade Brasileira de Cardiologia publicou uma diretriz de prevenção cardiovascular com uma seção de espiritualidade. Alexander Moreira-Almeida destacou que a existência de milhares de estudos sobre o tema não deixa dúvida de que é um movimento não tem volta. Na opinião do especialista, isso se aplica sobretudo no caso da covid-19, cujos efeitos sobre a saúde mental ainda vão se manifestar por algum tempo. No início do confinamento, uma das respostas mais frequentes da população sobre o que mais queria voltar a fazer era voltar logo à sua comunidade religiosa. “A covid lembrou também às pessoas a fragilidade humana, a falta de controle sobre os acontecimentos. E isso tem muito a ver com a busca espiritual.” Embora ainda não haja estudos conclusivos sobre isso, Moreira-Almeida citou o trabalho de um grupo de pesquisa que investigou mais de 1.600 pessoas durante a pandemia, para ver como a espiritualidade as influenciou, levou a reflexões sobre a existência, sobre a vida. Para muitas pessoas, foi um redescobrir de três coisas: não estou no controle absoluto de tudo; há necessidade dos vínculos familiares e humanos e da própria espiritualidade. “Foram três buscas de crescimento com a adversidade.” Universitários Bruno Paz Mosqueiro enfatizou que o tema da R/E tem crescido no meio universitário. Por isso, a comissão se preocupa em trazer
Jovem sofre graves lesões no ânus ao andar de jet ski; médicos alertam sobre aumento de casos no verão
Vários acidentes podem acontecer ao andar de jet ski, alertam médicos. Foto: Pixabay O verão começa só em dezembro, mas os médicos já alertam sobre um possível risco que pode ter aumento de casos no Brasil: acidentes com Jet Ski. As recomendações dos profissionais vieram depois de uma mulher de 22 anos se acidentar na Austrália e sofrer lesões graves no ânus. Segundo os médicos do Hospital Frankston de Melbourne, que atenderam a garota, ela escorregou da parte de trás do veículo que estava em alta velocidade e ficou com o chassi preso entre as pernas. O períneo dela, região entre o ânus e a vagina, ficou machucado, além de a menina ter tido um corte de cinco centímetros que se estendeu do cóccix ao ânus. Os exames apontaram que a jovem, cujo nome não foi revelado, também sofreu um corte no esfíncter, anel muscular que mantém o ânus fechado, e machucados pela parede do reto. Os médicos costuraram as feridas e colocaram uma bolsa de colostomia provisória na paciente. O caso foi relatado para a revista cientifica Science Direct, ressaltando a gravidade de acidentes de jet ski em alta velocidade. “As lesões traumáticas de acidentes relacionados ao jet ski aumentaram em incidência nas últimas décadas. Lesões anorretais são incomuns, mas geralmente surgem de acidentes de jet ski em alta velocidade”, escreveram os autores do relato. Segundo a publicação, a jovem se recuperou bem depois de 12 semanas e agora aguarda em lista para fazer uma nova cirurgia no intuito de retirar a bolsa de colostomia.
Projeto de lei pune empresas de pesquisa eleitoral com resultados fora da margem de erro
Image of workplace with paper and electronic documents and pen O senador Marcos do Val (Podemos-ES) apresentou um projeto de lei para penalizar as instituições e empresas que fizerem pesquisas de opinião pública sobre eleições com resultados fora das margens de erro estabelecidas (PL 2.558/2022). Pelo texto (que altera a Lei 9.504, de 1997), em caso de pesquisa elaborada ou divulgada nos últimos cinco dias úteis anteriores ao pleito, e cujos resultados sejam diferentes dos apurados oficialmente para além de dois pontos percentuais além da margem de erro, a entidade ou empresa responsável ficará inabilitada por oito anos para a realização de pesquisas eleitorais. Dessa forma, será negado o registro de informações na Justiça Eleitoral e proibida a veiculação, por qualquer meio, dos resultados apurados. Segundo o senador, nos últimos anos tem havido enorme diferença entre os resultados de pesquisas eleitorais de intenção de voto, principalmente nos dias anteriores à votação, e os apurados oficialmente pela Justiça Eleitoral. “Essa situação é insustentável por diversas razões. Pela primeira delas, por tornar as empresas e entidades que realizam as aferições prognósticas das intenções de voto em atores ativos do processo eleitoral, atuando diretamente sobre a vontade do eleitor e com a ilegítima e criminosa finalidade de produzir resultados eleitorais, abandonando a posição de aferição prognóstica para ingressar no palco eleitoral como partícipe efetivo do processo”, afirma o senador. Para Marcos do Val, essa diferença também interfere na formação da vontade livre e soberana dos eleitores e deturpa “de maneira irreparável” a leitura político-partidária do pleito pelos cidadãos. Além disso, ele afirma que essa postura influencia nos resultados eleitorais, de forma direta e indireta. O senador declarou como inaceitáveis as inconsistências na margem de erro da ordem de 10% ou mais. Com informações da Agência Senado** Foto texto: Pedro França Fonte
Mega-Sena deste sábado vai pagar prêmio de R$ 8 milhões
O Concurso 2.527 da Mega-Sena, que será sorteado hoje (8) à noite em São Paulo, deverá pagar R$ 8 milhões a quem acertar as seis dezenas. O sorteio das seis dezenas será feito às 20h no Espaço Loterias Caixa, no Terminal Rodoviário do Tietê.O concurso de quarta-feira (5) não teve acertadores e o prêmio ficou acumulado para hoje. Foram sorteadas as dezenas 02 – 16 – 24 – 38 – 43 e 59. As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal. A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 4,50. Quanto mais números marcar, maior o preço da aposta e maiores as chances de faturar o prêmio. Fonte
Registro de Indicação Geográfica abre caminhos para cachaça de Paraty
A cachaça artesanal de Paraty vive um momento de ascensão com troféus em concursos internacionais de destilados, experimentação de blends e busca de novos mercados. O reconhecimento da cidade histórica do sul fluminense como Indicação Geográfica (IG) – registro legal concedido pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) – foi passo fundamental para a valorização do produto. Em parceria com o Sebrae, o programa Caminhos da Reportagem, da TV Brasil, gravou a série Riquezas da Nossa Terra, que vai mostrar produtos de Indicações Geográficas brasileiras. O primeiro dos 12 episódios, Uma Dose de Paraty, fala sobre a tradição da produção de cachaça na região. O programa vai ao ar neste domingo (9), às 22h, e vai ficar disponível na internet. Selo Hoje, seis empresas familiares produzem de 350 mil a 400 mil litros de cachaça por ano e usam o selo da IG. A maior parte da produção é vendida para os turistas que passam pela cidade. Até três décadas atrás as cachaçarias estavam em declínio na cidade, quando um grupo de produtores resolveu investir na renovação das instalações e resgatar a tradição. A qualidade e o modo de fazer a bebida, passado de geração em geração, desde o período colonial, fizeram de Paraty a primeira cidade do país a ter o registro de IG pela produção da cachaça, em 2007, pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Os irmãos Paulo e Carlos José Miranda (Casé), sócios da Paratiana, relacionam a conquista da IG com o aumento do turismo de degustação nos alambiques e com a abertura de mercados. Eles exportam parte da produção para os Estados Unidos e Alemanha. Já ganharam prêmios nesses países e em outros, como Bruxelas e China. Casé conta que a empresa tem tido bons resultados com o envelhecimento em barris feitos de madeiras brasileiras, “o que faz todo sentido, já que a cachaça é uma bebida exclusivamente brasileira”, afirma. Atualmente, o Brasil produz 800 mil litros da bebida e tem capacidade para produzir 1,2 milhão de litros anuais, segundo o Instituto Brasileiro da Cachaça, IBRAC. Paulo Miranda ressalta que em todo o país há um aperfeiçoamento na produção da cachaça. “Eu tenho muito orgulho de produzir esse destilado que é nosso, paratiense, brasileiro e que, de fato, tem sofrido uma influência para melhorar cada vez mais. A gente não produz só cachaça aqui em Paraty, a gente produz a nossa tradição”, conclui. Paraty – Reuters/Eddie Keogh/Direitos reservados Coautor do livro Mucungo: a História da Cachaça em Paraty, lançado em 2021, Flávio Leão diz que não é possível saber a data exata do início produção do destilado de cana-de-açúcar, “mas com certeza antes do ano de 1600 já havia alambiques na cidade”. A abundância de rios na região favoreceu a instalação das rodas d’água, fundamentais para a moagem da cana-de-açúcar em grande escala e para a instalação dos engenhos. Eduardo Mello, da cachaçaria Coqueiro, é o produtor há mais tempo em atividade e preserva a receita dos antepassados, que começaram a produzir cachaça em 1803. Os filhos Ângelo e Eduardo dividem com o pai o trabalho na cachaçaria. “Ver o amor que o meu pai tinha pelo produto, pelo modo de fazer, pela qualidade, é que acabou nos encantando”, diz Ângelo. Registro Além de comprovar a tradição da atividade, no registro da Indicação Geográfica são definidos padrões técnicos e de qualidade para o produto. Para usar o selo da IG, os produtores interessados precisam submeter a bebida à Associação dos Produtores e Amigos da Cachaça de Paraty (Apacap), que avalia se as normas estão sendo cumpridas. “O interessante, na Indicação Geográfica, é que ela é concedida a uma associação ou entidade ligada aos produtores daquela região, então a gestão tem que ser coletiva. Isso obriga o produtor a estar organizado”, explica Celso Merola, chefe da divisão de Desenvolvimento Rural do Ministério da Agricultura no Rio de Janeiro. Na produção artesanal a dedicação tem que ser constante, explica o presidente da Apacap e proprietário da cachaçaria Pedra Branca, Lúcio Gama Freire. O chamado corte da cachaça é feito manualmente. Isso significa que após a bebida ser destilada, é preciso retirar as partes de maior teor alcóolico (cabeça) e menor (cauda) para selecionar o coração da cachaça, que é enviado para a maturação, armazenamento e envelhecimento antes da comercialização. O teor alcóolico da cachaça pode variar de 38° a 48° de acordo com a legislação brasileira. Do plantio ao engarrafamento, a produtora Maria Izabel acompanha todas as etapas de perto. O fermento é feito no fogão à lenha da casa onde mora, no Sítio Santo Antônio, na margem da baía de Paraty. Quando decidiu montar o alambique, nos anos 90, não havia energia elétrica na propriedade e ela tirou proveito do declive do terreno fazendo com que a gravidade atuasse no processo, dispensando o uso de bombas. Hoje, a cachaça que produz é certificada como orgânica. “Não é só porque ela tem um certificado, ela é orgânica porque a gente trabalha como organismo. Tudo aqui tá interligado. É da terra que vem a cana, então a gente cuida da terra e a terra cuida da gente. Isso cria o equilíbrio, essa harmonia”, explica. Charme das casas coloridas e ruas de pedras em Paraty – TV Brasil A procura pela aguardente famosa movimenta o turismo e o comércio do centro histórico. A chef Ana Bueno, do restaurante Banana da Terra, explica que a cachaça está cada vez mais presente nos cardápios dos restaurantes e é um ingrediente versátil na elaboração dos pratos. Criado no Quilombo do Campinho, o drink Mata Atlântica foi premiado em uma das últimas edições do Festival da Cachaça, Cultura e Sabores de Paraty. A bebida é preparada com cachaça e juçara, uma palmeira cujos frutos são muito presentes na alimentação e na economia dos povos tradicionais da região. Daniele Elias Santos, vice-presidente da associação de moradores, conta que a comunidade foi formada por três mulheres que vieram da África escravizadas para trabalhar nos engenhos de cana-de-açúcar. “Hoje são outros tempos. A gente tem nossos empreendimentos, a gente trabalha com turismo de base comunitária e recebe grupos do Brasil e do mundo.” Fonte
Agência Brasil explica o que é um produto com indicação geográfica
Alguns produtos, como uma bebida, uma comida ou um item artesanal, têm uma ligação tão forte com os produtores e o local onde são feitos que isso vira reconhecimento internacional. No Brasil, atualmente, são 92 territórios reconhecidos como Indicação Geográfica (IG), selo concedido pelo Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) a uma região que tem reputação por produzir um determinado produto, seja pela tradição e o modo de fazer ou por ambientes naturais que influenciam a qualidade final. “A Indicação Geográfica é o ativo de propriedade intelectual mais sofisticado que existe. Porque, por si só, permite que o produto tenha um diferencial competitivo, principalmente com relação ao valor premium que pode ser colocado neste produto no mercado. A gente tem uma tendência de elevação, a partir do momento que o produto recebe uma Indicação Geográfica, em torno de 20% a 50%. E, por consequência, um aumento do desenvolvimento local dessas regiões, principalmente por questões que envolvem turismo e melhorias das condições de renda”, explica o diretor de Marca, Desenhos Industriais e Indicações Geográficas no INPI, Felipe Augusto de Oliveira. Um dos casos mais populares mundialmente de Indicação Geográfica é o da bebida borbulhante produzida na região de Champagne, no Nordeste da França, a partir da fermentação da uva. No Brasil, também há IGs famosas como o Queijo da Serra da Canastra, o café da Serra da Mantiqueira de Minas, o Cacau do Sul da Bahia, entre outros. Oliveira ressalta que a Indicação Geográfica é um direito de propriedade intelectual coletivo e, portanto, não beneficia apenas um indivíduo, mas grupos de produtores. Em vários casos, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) presta apoio técnico a associações e cooperativas que buscam esse reconhecimento. “É uma maneira para que pequenos produtores possam ter um valor agregado à sua produção e trazer mais desenvolvimento para a região. Na maior parte das vezes, temos uma maioria de pequenos produtores que estão por trás de uma indicação geográfica, que não têm condições de competir em volume de produção com os grandes. Então, uma forma de trazer desenvolvimento para os pequenos negócios e para os demais negócios instalados naquela região, é por meio da diferenciação da Indicação Geográfica”, explica Hulda Giesbrecht, analista de inovação do Sebrae Nacional. Caminhos da Reportagem No mês de outubro, o programa Caminhos da Reportagem, da TV Brasil, estreia nova temporada em parceria com o Sebrae, sobre os produtos brasileiros com Indicação Geográfica. A série Riquezas da Nossa Terra vai contar histórias de produtos e produtores das cinco regiões do país que têm seu trabalho de qualidade reconhecidos pelo selo, gerando renda para as comunidades e impulsionando a preservação do patrimônio. Riquezas da terra “Fazer chocolate nesse ambiente gostoso, essa passarinhada cantando, esse verde exuberante, é isso que dá o sabor do chocolate da gente. O sabor do chocolate é a história da gente, é o que a gente faz, não é artificial”, declara Gerson Marques, proprietário da Fazenda Yrerê, em Ilhéus (BA). O cacau produzido na região é um dos produtos com o selo de indicação geográfica que fazem parte da nova temporada do Caminhos da Reportagem. As indicações geográficas podem ser de dois tipos: Denominação de Origem (DO) e Indicação de Procedência (IP). A modalidade Denominação de Origem reconhece que a qualidade do produto depende do ambiente e da geografia do local. Assim como o champagne francês, no Brasil contam com o selo: o café da Serra da Mantiqueira, em Minas Gerais; o mel do Planalto Sul, em Santa Catarina, entre outros. O professor Flávio Bonren, da Universidade Federal de Lavras (UFLA), destaca que os cafés especiais formam nichos de mercado, com países e regiões buscando distinções. “Quando determinado país ou região ganha notoriedade internacional, é necessário proteger esse patrimônio”, ressalta o professor que participou do processo de reconhecimento do Café da Mantiqueira como IG. Já a Indicação de Procedência é a modalidade que reconhece um local que se tornou conhecido por um produto que é tradicionalmente feito na região. É o caso do Cacau do Sul da Bahia, do bordado filé de Alagoas, na região das Lagoas Mundaú-Manguaba e da Cachaça de Paraty. “Ver o amor que o meu pai tinha pelo produto, pelo modo de fazer, pela qualidade, é que acabou nos encantando”, conta Ângelo Mello, filho de Eduardo Mello, o produtor há mais tempo em atividade em Paraty. A Cachaçaria Coqueiro preserva a receita dos antepassados, que começaram a produzir cachaça em 1803. A Cachaça de Paraty é a estrela do primeiro episódio da nova temporada do Caminhos da Reportagem, que vai ao ar neste domingo (9), às 22h, na TV Brasil. Para saber como sintonizar e assistir a todos os episódios da série, acesse a página do programa. Assista na TV Brasil Fonte
TSE: quem não votou no primeiro turno, pode votar no segundo
O segundo turno das eleições gerais de 2022 será no dia 30 de outubro, último domingo deste mês, das 8h às 17h no horário oficial de Brasília, em todo o território nacional. Todos os eleitores e eleitoras podem votar, mesmo aqueles que não votaram no primeiro turno (2 de outubro). Dos 156 milhões de eleitores, pouco mais de 30 milhões não foram votar no primeiro turno. Houve também pouco mais de 5 milhões de votos brancos e nulos. Todos podem e devem votar no segundo turno, no qual será escolhido o presidente da República que comandará o país de 2023 até 2026: Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ou Jair Messias Bolsonaro (PL). Doze estados também terão segundo turno para governador. O eleitor ou eleitora que não vota, seja no primeiro ou no segundo turno, precisa justificar sua ausência junto à Justiça Eleitoral. Esse processo é simples e livra a pessoa de ter que pagar multa ou sofrer outras sanções. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirma: o eleitor que não votou no primeiro turno pode votar no segundo. A ausência às urnas no dia 2 de outubro não impede o voto na segunda etapa da eleição, no dia 30 de outubro. Porém, é necessário que o eleitor esteja em situação regular com a Justiça Eleitoral. Justificativa eleitoral O eleitor que não compareceu no primeiro turno é obrigado a justificar a ausência no prazo de 60 dias. A mesma regra vale para o cidadão que não votar no segundo turno. Ou seja, quem não comparecer às urnas nos dois turnos, deverá apresentar duas justificativas à Justiça Eleitoral. De qualquer forma, o eleitor que ainda não tiver justificado sua ausência no primeiro turno não está impedido de votar no segundo turno. A justificativa de ausência em dia de votação pode ser feita pelo aplicativo e-Título; pelo Sistema Justifica; ou por formulário, que precisa ser entregue em sua zona eleitoral. Seja como for, a documentação que comprova o motivo da ausência à eleição deve ser anexada ao pedido de justificativa para exame da autoridade judiciária da zona eleitoral responsável pelo título. Caso a justificativa seja aceita, haverá o registro no histórico do título eleitoral. Se a justificativa for indeferida, a pessoa precisará quitar o débito. Ao acessar o Sistema Justifica, a eleitora ou o eleitor precisa informar os dados pessoais, declarar o motivo da ausência às urnas e anexar a documentação comprobatória digitalizada. Com isso, a pessoa obtém um código de protocolo para acompanhamento do pedido. Quem não votou no primeiro turno (2 de outubro) tem até 1° de dezembro de 2022 para justificar a falta. Para a pessoa que não votar no segundo turno (30 de outubro), o prazo final para justificar é 9 de janeiro de 2023. Cada justificativa é válida somente para o turno ao qual a pessoa não tenha comparecido por estar fora de seu domicílio eleitoral. A eleitora ou o eleitor pode justificar a ausência às eleições tantas vezes quantas forem necessárias. MultaQuem não justificar a ausência nas Eleições 2022 tem que pagar multa referente a cada turno, se for o caso, entre o mínimo de 3% e o máximo de 10% do valor utilizado como base de cálculo (R$ 35,13). O valor final pode mudar dependendo da situação econômica do eleitor ou da eleitora, segundo o TSE. Os faltosos que não justificarem dentro do prazo ficam impedidos de emitir documentos como RG e passaporte; receber salário ou proventos de função em emprego público; prestar concurso público; e renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo. Com informações do TSE e Agência Senado** Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil Fonte
Outubro Rosa: histórias inspiradoras de mulheres que superaram câncer
A fisioterapeuta Roberta Perez, especializada na área cardiorrespiratória, tinha a vida profissional com que sonhou, mas às custas do abandono da saúde e do autocuidado, como ela conta. “Estava há anos sem ir ao médico, só me consultava quando caía gripada entre um plantão e outro. Vivia um estresse constante, me alimentava super mal e tinha péssimos hábitos”. Mas, ao ler uma publicação na internet, de uma conhecida contando que estava com câncer de mama aos 26 anos, ela ficou assustada. “Decidi que marcaria alguns médicos. Enrolei muito e fazia o autoexame como forma de me sentir menos culpada, mas esse gesto fez toda a diferença na minha vida.” Um dia ela sentiu um nódulo. “Na mesma hora acendeu o alerta. Procurei um mastologista que, na avaliação, por eu ser jovem e sem histórico familiar, não se preocupou tanto com o caso, mas levou em consideração a minha angústia e pediu uma biópsia. Foi assim que descobri um câncer de mama aos 27 anos.” Durante o tratamento de quimioterapia, em 2016, ela decidiu que mudaria de hábitos. “Comecei a caminhar na quinta sessão e terminei a 16ª sessão com corrida de 8 quilômetros. Descobri na atividade física uma maneira de me empoderar como paciente e de esquecer um pouco dos problemas.” Ela fez a mastectomia bilateral e três cirurgias nas mamas. Também teve um tumor benigno no ovário, que resultou na perda do órgão e de uma trompa. “Tive depressão pós-tratamento, porque me sentia perdida e não me encaixava mais na vida que eu tinha. Compreendi que o maior desafio que já enfrentei era o propósito da minha vida e, em 2018, fiz uma transição de carreira e comecei a trabalhar na causa do câncer”. Hoje, aos 33 anos, ela é empreendedora na causa do câncer e fundadora do Portal Vai por mim, que oferece acolhimento e informação aos pacientes de câncer. Roberta Baraçal Peres teve a filha Helena após ter se curado de um câncer de mama. – Rovena Rosa/Agência Brasil Roberta conta que, como não queria ter filhos, optou por não congelar óvulos. Além disso, e por conta do tratamento e com os problemas ginecológicos, os médicos a alertaram, em 2020, que ela não teria condições de engravidar. “Não sei se me impressionei com a notícia, mas sonhei que tinha uma filha chamada Helena. Três meses depois desse sonho, tentando evitar uma gravidez, engravidei de forma natural. Optamos por descobrir o sexo apenas no parto, e no dia 12 de setembro de 2021 meu sonho virou realidade e dei à luz a minha sorridente Helena.” Sintomas O nódulo, como o que a Roberta encontrou no autoexame, é um dos sintomas do câncer de mama. Qualquer alteração notada na palpação ou autoexame das mamas como nódulos e áreas endurecidas são sinais que devem ser investigados. Outros sintomas são: alterações no formato da mama como abaulamentos, inversão do mamilo e retração de pele. Saída de secreção transparente ou com sangue pelo mamilo, já as secreções amareladas, esverdeadas ou amarronzadas tendem a ser benignas. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de mama é uma doença causada pela multiplicação desordenada de células anormais da mama, que forma um tumor com potencial de invadir outros órgãos. Há vários tipos de câncer de mama. Enquanto alguns tipos têm desenvolvimento rápido, outros crescem lentamente. O câncer de mama apresenta vários estágios da doença, que variam desde tumor inicial microscópico, tumores acometendo toda a mama, e tumores que invadem outros órgãos, como tecido linfático, fígado, pulmão e ossos. O câncer de mama também acomete homens, porém é raro, representando apenas 1% do total de casos da doença. A maioria dos casos, quando tratados adequadamente e precocemente, apresentam boa evolução, mas cada um deve ser avaliado individualmente. “O tratamento do câncer de mama apresenta diversas etapas, o objetivo é destruir o tumor atual, evitar que células tumorais se espalharem para outros órgãos e reduzir as chances do tumor voltar no futuro. O tratamento inicia-se pela quimioterapia ou pela cirurgia; algumas caraterísticas tumorais irão guiar o mastologista nessa decisão”, explica a mastologista e ginecologista Laura Penteado, também obstetra e diretora clínica da Theia, clínica centrada na saúde da gestante, que utiliza tecnologia para revolucionar a saúde da mulher. Mamografia A detecção precoce, que pode ser feita por meio da mamografia, é o principal exame para rastrear pacientes sem sintomas aparentes, explica a médica especialista em radiologia mamária, Maria Helena Louveira, também professora da Escola Brasileira de Medicina. “O exame de mamografia é o principal e o único eficaz nos rastreamentos do câncer em pacientes assintomáticas. Embora tenhamos muitos estudos em desenvolvimento e novas tecnologias na busca pelo câncer, ainda assim, a mamografia é o principal método. Sabemos que existe um certo desconforto em relação à compressão das mamas no equipamento, porém, é um desconforto rápido, que dura em torno a três segundos, algo bem tolerável”. A especialista reforça que o benefício supera o incômodo. “Mesmo com esse incômodo momentâneo, pois a mama é um órgão sensível mesmo, o benefício é infinitamente maior ao fazer o exame e, eventualmente, detectar um câncer e, com isso, salvar vidas. A dica é nunca deixar de fazer o exame e buscar sempre a prevenção precoce, pois ela salva”. Quando diagnosticado no início, a taxa de cura do câncer de mama é alta. “Se diagnosticado precocemente, o câncer de mama apresenta uma alta taxa de cura, mais de 90% em cinco anos”, completa a mastologista Laura Penteado. Iniciado logo após o diagnóstico, o tratamento aumenta a sobrevida e as chances de cura da paciente. A Sociedade Brasileira de Mastologia recomenda a mamografia de rastreamento anual a partir dos 40 anos para mulheres de risco habitual e a partir dos 30 anos para mulheres de alto risco. O Ministério da Saúde recomenda mamografia de rastreamento a partir dos 50 anos e anual a partir dos 35 anos para mulheres de alto risco. Mas, a mamografia diagnóstica, aquela que é solicitada para elucidação de alterações palpáveis, deve ser realizada em qualquer idade sempre que necessário. Em casos
Museu de São Paulo promove a 27ª Festa do Imigrante este fim de semana
O Museu da Imigração (MI) promove hoje (8) e amanhã (9) a 27ª edição da Festa do Imigrante, com música, dança, gastronomia e artesanato de comunidades que representam as culturas de 54 países. O evento tem atividades específicas para as crianças, além de vivências culturais com grupos de diferentes nacionalidades e oficinas destinadas a interessados em temas como migração e museologia. A festa começa às 10h e termina às 18h e será repetida nos dias 15 e 16 de outubro, no complexo da antiga Hospedaria de Imigrantes do Brás. De acordo com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, o palco montado no jardim do museu terá 68 apresentações de música e dança com grupos e artistas refugiados, migrantes ou descendentes de diferentes tradições, como Benin, Polinésia Francesa, Índia, Japão, Moçambique, Bielorrússia, Áustria, Chile, Ucrânia, Itália, entre outros. “As danças trazem o modo de se movimentar em cada país, revelando aspectos de celebração dentro de cada cultura. As apresentações musicais trazem desde sonoridades mais contemporâneas a ritmos mais tradicionais e apresentações folclóricas”, segundo a organização. No campo da culinária, o festival terá à disposição do público pratos típicos de diversas regiões, com tendas de expositores gastronômicos de 37 países, tais como Afeganistão, Alemanha, Armênia, Áustria, Bolívia, Bulgária, Costa do Marfim, Egito, Espanha, Ilha da Madeira, Índia, Iraque, Itália, Japão, Rússia, Turquia e Venezuela. Na área do artesanato, participam 21 países, como Bulgária, Chile, Colômbia, Costa do Marfim, Dinamarca e Grécia, a fim de contemplar a importância do fazer manual na cultura popular e possibilitar o contato do visitante com peças únicas que refletem a identidade cultural de países representados no evento. Haverá ainda oficinas para a vivência de tradições dos povos presentes na festa, incluindo passos de danças folclóricas, movimento de yoga clássica, ritmos da Pelestina. Os visitantes terão a oportunidade de aprender a construir um “grilinho”, instrumento musical da Ilha da Madeira, aprender a feitura dos margučiai – ovos decorados tradicionais na Lituânia, ou aprender a cozinhar o æbleflæsk, receita típica da Dinamarca, feita com toucinho defumado e maçãs. Os ingressos antecipados custam R$ 10 e na bilheteria, que fica aberta até às 17h, R$ 16. O Museu da Imigração fica na rua Visconde de Parnaíba, 1.316, na Mooca. Informações podem ser obtidas pelo telefone 11 2692-1866 ou pelo site do museu. Os ingressos, que têm número limitado, podem ser adquiridos pelo site. O local conta com acessibilidade, mas não há estacionamento. Fonte
Rio comemora Dia dos Povos Indígenas no Parque Lage
Evento no Parque Lage, na zona sul da cidade do Rio de Janeiro, vai celebrar neste fim de semana o Dia Internacional dos Povos Indígenas. A data é comemorada mundialmente no dia 9 de outubro. O evento reunirá mais de 300 indígenas de várias etnias brasileiras, sábado (8) e domingo (9), das 9h às 17h. Estão previstas apresentações de cantos e danças rituais, além da realização de feira de artesanato, palestras e debates sobre questões indígenas e ambientais. Esta é a 10ª edição do evento, que está sendo retomado depois de ter sido suspenso por dois anos devido à pandemia de covid-19. Participam da festa representantes das etnias Guarani, Pataxó, Tukano, Kaingang, Guajajara, Tikuna, Baniwa, Xavante e Sateré Mawé. O Parque Lage fica na Rua Jardim Botânico, 414, no Jardim Botânico. A entrada é gratuita. Fonte