Lula é eleito para o 3º mandato de presidente da República

Eleição 2022 O candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT), 77 anos, eleito neste domingo (30), em segundo turno, para o terceiro mandato como presidente da República, tem uma longa trajetória na política brasileira, que começou ainda no início da década de 1970. Na época, o país vivia ainda sob ditadura militar e Lula era diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, um dos principais centros industriais do país. Em 1975, Lula é eleito presidente do sindicato, que representava 100 mil trabalhadores. Três anos depois, em 1978, após ser reeleito presidente da entidade, Lula lidera as primeiras greves operárias em mais de uma década. Naquele momento, o país vivia um processo de abertura política lenta e gradual. Em março de 1979, mais de 170 mil metalúrgicos pararam as fábricas no ABC Paulista. No ano seguinte, cerca de 200 mil metalúrgicos cruzaram os braços. A repressão policial ao movimento grevista, que chegou a levar Lula à prisão, fez emergir a liderança popular de Lula, que criaria o Partido dos Trabalhadores (PT), em 1980. Alguns anos depois, ele fundaria também a Central Única dos Trabalhadores (CUT). Em 1984, Lula foi uma das principais lideranças da campanha das Diretas Já para a Presidência da República. Em 1986, foi eleito o deputado federal mais votado do país, para a Assembleia Constituinte, que elaborou a Constituição Federal de 1988. Liderança nacional consolidada, Lula foi lançado pelo PT para disputar a Presidência da República em 1989, após 29 anos sem eleição direta para o cargo. Perdeu a disputa, no segundo turno, para Fernando Collor de Mello, por pequena diferença de votos. Dois anos depois, no entanto, Lula liderou uma mobilização nacional contra a corrupção que culminou no impeachment de Collor. Em 1994 e 1998, Lula voltou a ser candidato a presidente, sendo derrotado por Fernando Henrique Cardoso nas duas ocasiões. Em 2002, por meio de uma inédita aliança política até então, o PT aprovou uma coligação política que incluía PL, PCdoB, PCB e PMN, lançando Lula novamente a presidente, tendo como vice-presidente na chapa o senador José Alencar (PL), de Minas Gerais, um dos maiores empresários do país. Em 27 de outubro de 2002, em segundo turno, aos 57 anos de idade, Lula obtém quase 53 milhões de votos e se elege pela primeira vez presidente da República. Seu mandato foi marcado pela ampliação de programas sociais e expansão nas áreas de educação e saúde, além de uma política de valorização do salário mínimo. Uma das principais marcas do seu governo foi a redução da miséria no país. Em 2006, Lula e José Alencar são reeleitos e terminam o mandato, em 2010, com a maior aprovação de um governo da história do país, superior a 80%. Essa popularidade impulsionou a eleição de Dilma Rousseff (PT), que era a principal ministra de Lula, e foi eleita a primeira mulher presidente da história do país. Lava Jato e prisãoEm 2014, após a deflagração da Operação Lava Jato, que apurava corrupção na Petrobras, a crise política escalou para um patamar inédito na democracia brasileira. Reeleita no mesmo ano, a presidente Dilma e seu governo acabaram consumidos pelo desgaste das denúncias, perdeu apoio no Congresso e acabou sofrendo um impeachment, em 2016. O afastamento de Dilma é controverso, já que não teria ficado demonstrada a prática de crime de responsabilidade, como exige a Constituição Federal. Lula passou a ser alvo de processos por suposta corrupção e foi condenado pelo então juiz Sergio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, onde tramitavam os processos da operação. Após ser condenado no processo do triplex do Guarujá, o ex-presidente foi preso no dia 7 de abril de 2018, dois dias depois da expedição da ordem de prisão contra ele. A sentença do magistrado havia sido confirmada, e a pena fora aumentada pela 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, com sede em Porto Alegre. Na época, o Supremo Tribunal Federal (STF) havia alterado o entendimento de que condenados em segunda instância poderiam iniciar o cumprimento da pena. Lula ficou 580 dias preso e foi proibido pela Justiça de disputar as eleições presidenciais de 2018, vencidas por Jair Bolsonaro. O ex-presidente foi solto em novembro de 2019, após o STF rever a tese de cumprimento a partir de condenação em segunda instância, passando a considerar a possibilidade apenas com o trânsito em julgado do processo. Em 2021, julgamentos do STF consideraram que o então juiz Sergio Moro foi parcial no julgamento de Lula, e foi declarada a suspeição do magistrado, no caso do triplex, que foi anulado. Além disso, os casos do sítio de Atibaia e de duas ações penais envolvendo o Instituto Lula também foram anuladas porque deveriam ter sido julgadas pela Justiça Federal em Brasília e não em Curitiba, onde Moro atuava como juiz. Na Justiça Federal do Distrito Federal, os casos foram considerados prescritos, que é quando o estado perde o prazo para buscar uma condenação. Terceiro mandatoSem pendências com a Justiça, Lula voltou com força à cena política na corrida pelo terceiro mandato de presidente. Durante a campanha, ele buscou ressaltar o legado das suas gestões anteriores e prometeu retomar algumas de suas políticas consideradas bem-sucedidas, como aumento real do salário mínimo acima da inflação. Lula também afirmou que vai garantir o pagamento do Auxilio Brasil (ex-Bolsa Família) no valor de R$ 600 por família, com pagamento extra de R$ 150 por criança até 6 anos de idade. Ele também promete ampliar o programa Minha Casa Minha Vida, de habitação popular, que foi substituído pelo programa Casa Verde Amarela no atual governo. Outras propostas incluem a recriação do Ministério da Cultura e a criação do Ministério dos Povos Originários, para cuidar das questões indígenas e das populações tradicionais. Com informações de agência Brasil* Fonte

Com 98,81% das urnas apuradas, Lula está matematicamente eleito

O candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está matematicamente eleito presidente do Brasil. Com 98,81% das urnas apuradas, ele tem 50,83% dos votos válidos e não pode ser mais ultrapassado pelo atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), que tem 49,17%. Eleito em 2002 e reeleito em 2006, Lula comandará o país pela terceira vez. Com 77 anos, será o presidente mais velho a assumir o cargo. O novo vice-presidente será o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB). Perfil Nascido em Garanhuns (PE), Luiz Inácio Lula da Silva se mudou ainda criança para o estado de São Paulo. Durante a adolescência, completou um curso de torneiro mecânico em uma unidade do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e, posteriormente, passou a trabalhar como metalúrgico na cidade de São Bernardo do Campo, quando também começou a se envolver com a atividade sindical. No final dos anos 1970 e 1980, Lula liderou grandes greves de metalúrgicos da região do ABC paulista. Junto a outros sindicalistas, intelectuais e militantes de movimentos sociais, fundou o Partido dos Trabalhadores (PT). Pela legenda, se tornou deputado da Assembleia Constituinte que aprovou a Constituição de 1988 e foi derrotado nas eleições presidenciais de 1989, de 1994 e de 1998. Foi eleito para o posto mais alto do país em 2002, tendo sido reeleito em 2006. Deixou a Presidência em 2010, sendo sucedido por sua então ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, que venceu as eleições com o seu apoio. Em 2017, Lula foi condenado a nove anos e seis meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro. Em 2018, teve a prisão decretada pelo então juiz Sergio Moro. As condenações foram anuladas em 2021 pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que considerou que a 13ª Vara Federal em Curitiba não tinha competência legal para julgar as acusações. O STF também considerou posteriormente que Moro agiu sem a devida imparcialidade no processo. Aos 77 anos, Luiz Inácio Lula da Silva assumirá o terceiro mandato como presidente. O vice-presidente é Geraldo Alckmin (PSB), que foi seu adversário na disputa de 2006. Nascido em Pindamonhangaba (SP), ele tem 68 anos, é médico e professor. Alckmin foi um dos fundadores do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) e ocupou os quadros do partido entre 1988 e 2021. Ele também foi constituinte e governou São Paulo em duas ocasiões: de 2001 a 2006 e de 2011 a 2018. Source link

Presidente da Câmara diz que vitória de Lula não deve ser contestada

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou na noite deste domingo (30) que a decisão dos brasileiros de eleger o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como o próximo presidente da República “jamais deverá ser contestada”. “A maioria registrada nas urnas jamais deverá ser contestada e seguiremos em frente na construção de um país soberano, justo e com menos desigualdades”, afirmou. “Ao presidente eleito, a Câmara dos Deputados lhe dá os parabéns e reafirma o compromisso com o Brasil, sempre com muito debate, diálogo e transparência. É preciso ouvir a voz de todos, mesmo divergentes, e trabalhar para atender as aspirações mais amplas”. Segundo o congressista, o “Brasil deu mais uma demonstração da vitalidade da força de suas instituições”. O parlamentar afirmou que o momento é de pacificar o país e construir novos pontos para melhorar a vida dos brasileiros. “É hora de desarmar os espíritos, estender a mão aos adversários, debater, construir pontos, propostas e práticas que tragam mais desenvolvimento, empregos, saúde, educação e marcos regulatórios eficientes. Tudo que for feito daqui para frente tem que ter um único princípio: pacificar o país e dar melhor qualidade de vida ao povo brasileiro”, disse. Presidente O candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está matematicamente eleito presidente do Brasil. Com 98,81% das urnas apuradas, ele tem 50,83% dos votos válidos e não pode ser mais ultrapassado pelo atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), que tem 49,17%. Eleito em 2002 e reeleito em 2006, Lula comandará o país pela terceira vez. Com 77 anos, será o presidente mais velho a assumir o cargo. O novo vice-presidente será o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB). Source link

TRE diz que estado do Rio teve hoje 22 prisões por crimes eleitorais

A votação no segundo turno no estado do Rio de Janeiro terminou às 17h de hoje (30) em todas as seções eleitorais, segundo o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ). Depois de um primeiro turno de longas filas e eleitores que esperaram até as 22h para votar, o presidente do tribunal, desembargador Elton Leme, disse que o menor número de votos registrados nas urnas e o treinamento dos mesários contribuíram para um dia mais tranquilo. “Aquele problema do primeiro turno foi resolvido e com muita folga”, garantiu. No balanço final das eleições, Leme disse que houve 22 prisões no estado por crimes eleitorais, ocorrências que tiveram um perfil diferente dos delitos cometidos no primeiro turno. Enquanto no primeiro turno se destacaram as prisões por boca de urna, dominaram agora as relacionadas a tumultos e tentativas de impedir a votação.  “É algo a se lamentar, né? Isso, na verdade, mostra que os ânimos estavam, como todos nós percebemos, mais exaltados, e geraram alguns embates, algumas condutas incompatíveis com o rigor dessa atividade eleitoral”, comentou. Engarrafamentos O magistrado voltou a avaliar que os engarrafamentos registrados durante o dia de hoje tenham impactado a abstenção de eleitores e reiterou que as forças de segurança não realizaram blitze, mas posicionaram seus veículos em pontos de policiamento ao longo das vias expressas.  “Podemos afirmar que os engarrafamentos, que são próprios do dia da eleição e são também próprios da cidade do Rio de Janeiro e das vias que foram mais engarrafadas, não impactaram negativamente no cômputo final”, observou.  Source link

Roberto Cidade parabeniza governador Wilson Lima pela vitória no AM

O presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (ALE), deputado estadual Roberto Cidade (UB), se pronunciou nas redes sociais sobre a vitória de Wilson Lima o governador reeleito do estado do Amazonas. “O eleitor foi às urnas e fez a sua escolha, e agora temos o governador escolhido democraticamente pela ampla maioria dos votos. Parabéns governador Wilson Lima, que Deus abençoe o seu novo mandato”. Roberto Cidade destacou  a importância de atuarem pelo bem do Amazonas. “A Assembleia Legislativa é independente e disso não abrimos mão. No entanto, é importante que haja harmonia e entendimento com o Executivo para que possamos avançar nas melhorias que o Amazonas necessita”, disse o parlamentar. Fonte

Lula, 77 anos, é eleito para o 3º mandato de presidente da República

O candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT), 77 anos, eleito neste domingo (30), em segundo turno, para o terceiro mandato como presidente da República, tem uma longa trajetória na política brasileira, que começou ainda no início da década de 1970. Na época, o país vivia ainda sob ditadura militar e Lula era diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, um dos principais centros industriais do país. Em 1975, Lula é eleito presidente do sindicato, que representava 100 mil trabalhadores. Três anos depois, em 1978, após ser reeleito presidente da entidade, Lula lidera as primeiras greves operárias em mais de uma década. Naquele momento, o país vivia um processo de abertura política lenta e gradual. Em março de 1979, mais de 170 mil metalúrgicos pararam as fábricas no ABC Paulista. No ano seguinte, cerca de 200 mil metalúrgicos cruzaram os braços. A repressão policial ao movimento grevista, que chegou a levar Lula à prisão, fez emergir a liderança popular de Lula, que criaria o Partido dos Trabalhadores (PT), em 1980. Alguns anos depois, ele fundaria também a Central Única dos Trabalhadores (CUT). Em 1984, Lula foi uma das principais lideranças da campanha das Diretas Já para a Presidência da República. Em 1986, foi eleito o deputado federal mais votado do país, para a Assembleia Constituinte, que elaborou a Constituição Federal de 1988. Liderança nacional consolidada, Lula foi lançado pelo PT para disputar a Presidência da República em 1989, após 29 anos sem eleição direta para o cargo. Perdeu a disputa, no segundo turno, para Fernando Collor de Mello, por pequena diferença de votos. Dois anos depois, no entanto, Lula liderou uma mobilização nacional contra a corrupção que culminou no impeachment de Collor. Em 1994 e 1998, Lula voltou a ser candidato a presidente, sendo derrotado por Fernando Henrique Cardoso nas duas ocasiões. Em 2002, por meio de uma inédita aliança política até então, o PT aprovou uma coligação política que incluía PL, PCdoB, PCB e PMN, lançando Lula novamente a presidente, tendo como vice-presidente na chapa o senador José Alencar (PL), de Minas Gerais, um dos maiores empresários do país. Em 27 de outubro de 2002, em segundo turno, aos 57 anos de idade, Lula obtém quase 53 milhões de votos e se elege pela primeira vez presidente da República. Seu mandato foi marcado pela ampliação de programas sociais e expansão nas áreas de educação e saúde, além de uma política de valorização do salário mínimo. Uma das principais marcas do seu governo foi a redução da miséria no país. Em 2006, Lula e José Alencar são reeleitos e terminam o mandato, em 2010, com a maior aprovação de um governo da história do país, superior a 80%. Essa popularidade impulsionou a eleição de Dilma Rousseff (PT), que era a principal ministra de Lula, e foi eleita a primeira mulher presidente da história do país. O presidente eleito à presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, vota na Escola Estadual João Firmino, em São Bernardo do Campo no primeiro turno. – Rovena Rosa/Agência Brasil Lava Jato e prisão Em 2014, após a deflagração da Operação Lava Jato, que apurava corrupção na Petrobras, a crise política escalou para um patamar inédito na democracia brasileira. Reeleita no mesmo ano, a presidente Dilma e seu governo acabaram consumidos pelo desgaste das denúncias, perdeu apoio no Congresso e acabou sofrendo um impeachment, em 2016. O afastamento de Dilma é controverso, já que não teria ficado demonstrada a prática de crime de responsabilidade, como exige a Constituição Federal. Lula passou a ser alvo de processos por suposta corrupção e foi condenado pelo então juiz Sergio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, onde tramitavam os processos da operação. Após ser condenado no processo do triplex do Guarujá, o ex-presidente foi preso no dia 7 de abril de 2018, dois dias depois da expedição da ordem de prisão contra ele. A sentença do magistrado havia sido confirmada, e a pena fora aumentada pela 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, com sede em Porto Alegre. Na época, o Supremo Tribunal Federal (STF) havia alterado o entendimento de que condenados em segunda instância poderiam iniciar o cumprimento da pena. Lula ficou 580 dias preso e foi proibido pela Justiça de disputar as eleições presidenciais de 2018, vencidas por Jair Bolsonaro. O ex-presidente foi solto em novembro de 2019, após o STF rever a tese de cumprimento a partir de condenação em segunda instância, passando a considerar a possibilidade apenas com o trânsito em julgado do processo. Em 2021, julgamentos do STF consideraram que o então juiz Sergio Moro foi parcial no julgamento de Lula, e foi declarada a suspeição do magistrado, no caso do triplex, que foi anulado. Além disso, os casos do sítio de Atibaia e de duas ações penais envolvendo o Instituto Lula também foram anuladas porque deveriam ter sido julgadas pela Justiça Federal em Brasília e não em Curitiba, onde Moro atuava como juiz. Na Justiça Federal do Distrito Federal, os casos foram considerados prescritos, que é quando o estado perde o prazo para buscar uma condenação. Terceiro mandato Sem pendências com a Justiça, Lula voltou com força à cena política na corrida pelo terceiro mandato de presidente. Durante a campanha, ele buscou ressaltar o legado das suas gestões anteriores e prometeu retomar algumas de suas políticas consideradas bem-sucedidas, como aumento real do salário mínimo acima da inflação. Lula também afirmou que vai garantir o pagamento do Auxilio Brasil (ex-Bolsa Família) no valor de R$ 600 por família, com pagamento extra de R$ 150 por criança até 6 anos de idade. Ele também promete ampliar o programa Minha Casa Minha Vida, de habitação popular, que foi substituído pelo programa Casa Verde Amarela no atual governo. Outras propostas incluem a recriação do Ministério da Cultura e a criação do Ministério dos Povos Originários, para cuidar das questões indígenas e das populações tradicionais. Source link

Segundo turno das eleições registra 308 crimes eleitorais

A Operação Eleições 2022 registrou no país 308 crimes eleitorais hoje (30), no segundo turno das eleições, até as 17h30, de acordo com o Ministério da Justiça e Segurança Pública. Houve 39 prisões e cinco ocorrências de compra de votos e corrupção eleitoral, sendo duas em Santa Catarina, uma no Amazonas, uma no Maranhão e uma no Paraná. A operação anotou, também, 81 ocorrências por violação ou tentativa de violação do sigilo de voto; 70 ocorrências por boca de urna; e 33 por desobediência a ordens da Justiça Eleitoral. Segundo o balanço divulgado, os valores apreendidos em dinheiro contabilizaram R$ 6 mil. Foram apreendidas seis armas: três no Maranhão, duas em Minas Gerais e uma no Rio Grande do Sul.  O balanço da operação mostra, ainda, que houve seis casos de transporte irregular de eleitores, um em cada um dos seguintes estados: Amazonas, Ceará, Minas Gerais, Mato Grosso, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul. Não foram registradas ocorrências apenas no Distrito Federal, Amapá, Alagoas e Roraima. Como foi A Operação Eleições foi coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio da Secretaria de Operações Integradas (Seopi), em parceria com os 26 estados e o Distrito Federal. Participaram da ação o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a Polícia Federal (PF), o Corpo de Bombeiros Militares, a Polícia Rodoviária Federal (PRF), as polícias civil e militar, o Ministério da Defesa, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec). A ação conjunta das forças de segurança pública, durante o segundo turno, foi acompanhada a partir do Centro Integrado de Comando e Controle Nacional (CICCN), em Brasília. Nos estados, as ações foram coordenadas a partir dos Centros Integrados de Comando e Controle Estadual (CICCE). Source link

Alagoas: Paulo Dantas é reeleito governador do estado

Com 96,88% das urnas apuradas, Paulo Dantas (MDB) venceu a disputa pelo governo de Alagoas, com 52,38% dos votos válidos. Em seguida, Rodrigo Cunha (União) aparece com 47,62%. Paulo Dantas (MDB), 43 anos, atual governador do estado, foi eleito de forma indireta em maio. É formado em administração de empresas. Teve 46,64% dos votos válidos no primeiro turno. Deputado estadual, renunciou ao cargo para assumir o mandato-tampão como governador de Alagoas, após renúncia de Renan Filho. Também já foi prefeito de Batalha (AL), por dois mandatos consecutivos. Ronaldo Lessa (PDT), atual vice-prefeito de Maceió, será o candidato a vice.  Source link

Jerônimo é eleito governador da Bahia, com 52% dos votos válidos

O candidato Jerônimo (PT) venceu a disputa para o governo da Bahia, com 52,53% dos votos válidos. ACM Neto (União Brasil) ficou em segundo lugar, com 47,47% dos votos válidos. Até agora foram apurados 96,13% das urnas. Os votos brancos somam 0,97% e os nulos, 3,11%. A abstenção está em 19,69%. ACM Neto (União Brasil): 43 anos, é nascido em Salvador e foi prefeito de Salvador por oito anos, entre 2013 e 2020. Teve 40,88% dos votos válidos no primeiro turno. Também já ocupou o cargo de deputado federal. Ele é advogado, e neto do ex-governador da Bahia e senador Antônio Carlos Magalhães (1927-2007). A vice na chapa será a empreendedora Ana Coelho (Republicanos), 40 anos. Jerônimo (PT): 57 anos, é ex-secretário de Educação e professor licenciado da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS). Teve 49,45% dos votos válidos no primeiro turno. Rodrigues também já ocupou o cargo de secretário nacional do Desenvolvimento Social e assessor especial da Secretaria de Planejamento e secretário de Desenvolvimento Rural. Formado em engenharia agronômica, nasceu em Aiquara (BA) e esta vai ser sua primeira disputa em uma eleição. Geraldo Júnior (MDB), 53 anos, será o vice. Source link

Tarcísio está eleito governador de SP 

Com cerca cerca de 93% das urnas apuradas, o candidato Tarcísio de Freitas (Republicanos) está matematicamente eleito para o governo de São Paulo, com 55,3% dos votos válidos. Fernando Haddad (PT) tem 44,6% dos votos válidos. Os votos nulos somam 6,75% e os brancos, 4,01%. Tarcísio (Republicanos) é servidor público de carreira, 47 anos, formado pela Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) e graduado em engenharia no Instituto Militar de Engenharia. Fez parte da missão de paz da Organização das Nações Unidas (ONU) no Haiti. Trabalhou nas áreas de infraestrutura e investimento, foi presidente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), e ministro da Infraestrutura. Saiu na frente no primeiro turno, com mais de 9,1 milhões de votos (42,32%) do total dos votos válidos. O vice na chapa é o administrador Felicio Ramuth.  Source link

Jorginho Mello (PL) vence disputa pelo governo de Santa Catarina

O candidato Jorginho Mello (PL) venceu a disputa pelo governo de Santa Catarina com 70,76% dos votos válidos. Décio Lima (PT) ficou em segundo lugar, com 29,24% dos votos válidos. Até agora, foram apurados 81,7% das urnas. Jorginho Mello (PL), 66 anos, nascido na cidade de Ibicaré (SC), foi vereador em Herval d’Oeste (SC), deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, governador interino do estado e duas vezes deputado federal. Ficou em primeiro lugar na disputa, com 1,57 milhão de votos, 38,65% do total. Está no segundo ano de mandato como senador. Formado em direito e estudos sociais, foi gerente e diretor do Banco do Estado de Santa Catarina (BESC). A candidata a vice é a Delegada Marilisa (PL).    Source link

Eduardo Leite (PSDB) vence disputa pelo governo do Rio Grande do Sul

O candidato Eduardo Leite (PSDB) venceu a disputa pelo governo do Rio Grande do Sul com 57,12% dos votos válidos. Onyx Lorenzoni (PL) ficou em segundo lugar, com 42,88% dos votos válidos. Até agora, foram apurados 91,35% das urnas. Os votos brancos somam 2,19% e os nulos, 2,9%. A abstenção está em 18,06%. Eduardo Leite (PSDB) é bacharel em direito pela Universidade Federal de Pelotas, o tucano de 37 anos estudou também gestão pública na Universidade de Columbia, nos EUA, e fez mestrado em gestão e políticas públicas na Fundação Getulio Vargas (FGV), em São Paulo. Foi presidente da Câmara dos Vereadores e prefeito de Pelotas (RS). Em 2018, foi eleito governador do Rio Grande do Sul com 33 anos de idade. Teve 26,81% dos votos válidos, ao receber 1.702.815 votos, no primeiro turno. O vice na chapa, Gabriel Souza (MDB), 38 anos, foi eleito deputado estadual em 2014 e 2018.   Source link

Wilson Lima é reeleito Governador do estado do Amazonas

O governador do Amazonas, Wilson Lima (União Brasil), foi reeleito para o cargo neste domingo, 30, no segundo turno das eleições 2022. Wilson Lima aparecia em primeiro lugar nas pesquisas de intenção de voto durante o segundo turno. Ele disputou o segundo turno com o ex-governador do estado e senador Eduardo Braga (MDB). No primeiro turno, o governador obteve 42,82% dos votos válidos. Braga ficou bem abaixo da votação obtida por Lima na ocasião, com 20,99%. A disputa no estado teve uma maior pulverização dos votos no primeiro turno, com o candidato Amazonino Mendes (Cidadania), também ex-governador, tendo obtido 18,56% dos votos válidos naquele momento. Fonte

Wilson Lima é reeleito governador do Amazonas

Com 92,98%  das urnas apuradas, o candidato Wilson Lima (União Brasil) foi reeleito governador do Amazonas. Até agora foram apurados 92,98% das urnas. Os votos brancos somam 2,69% e os nulos, 5,72%. A abstenção está em 20,30%. Wilson Lima (União Brasil) tem 46 anos e é candidato à reeleição. Ele é formado em jornalismo e natural de Santarém (PA). Lima recebeu 42,82% dos votos válidos no primeiro turno e saiu na frente na disputa. Foi repórter, radialista e apresentador do programa Alô Amazonas. O vice-governador na chapa é Tadeu de Souza (Avante), 50 anos.  Source link

Marcos Rocha à frente da disputa ao governo de Rondônia

Com 53,93% das urnas apuradas, o candidato Coronel Marcos Rocha (União) lidera a disputa pelo governo de Rondônia, com 54,43% dos votos válidos. Em seguida, Marcos Rogério (PL) aparece com 45,57%. Coronel Marcos Rocha (União Brasil), 54 anos, vai tentar a reeleição. Natural do Rio de Janeiro, ele é formado em análise de sistema de dados, administração de negócios, e pós-graduado em educação e técnicas de ensino. Teve 38,88% dos votos válidos. Rocha também já foi secretário de Justiça de Rondônia. O administrador Sérgio Gonçalves (União Brasil), 48 anos, será o vice. Marcos Rogério (PL), 44 anos, atualmente ocupando o cargo de senador, é natural de Ji-Paraná (RO). Teve 37,05% dos votos válidos no primeiro turno. Já exerceu o cargo de deputado federal. Bacharel em direito, tem mestrado em administração pública. A vice na chapa é a médica Flávia Lenzi, 56 anos, do mesmo partido. Source link