Musa do Onlyfans convida torcedor para sexo a três após eliminação de clube
A modelo Daniella Chavez é bastante conhecida no futebol latino-americano. Ela costuma dar pitacos sobre o esporte e recentemente chegou a juntar dinheiro para comprar o O’Higgins, equipe de Chile, mas a negociação não avançou. Recentemente, ela fez uma postagem com intuito de consolar torcedores do América do México, após a eliminação da equipe para o Toluca na Liga MX. “Eu quero consolar um torcedor do América e elevar o seu ânimo. Quero uma relação sexual a três com um fã”, disparou Daniella, que afirmou que seu namorado havia topado o encontro. “Seria dois homens. O meu namorado e um fã. Gostaria de encontrar alguém especial. Já conversei com e ele topou a ideia”, disse. Nascida no Chile, a modelo ficou conhecida quando revelou ter tido um caso com o astro do futebol mundial, o português Cristiano Ronaldo. Na ocasião, ao jornal inglês The Sun, ela disse que conheceu o atleta em 2014, nos Estados Unidos. Ela detalhou o perfil tímido do jogador e disse que ele “adorou” seus seios e o fato de nunca ter dormido com uma playmate. O caso teria acontecido enquanto Cristiano Ronaldo namorava com a russa Irina Shayk, entre 2010 e 2015. Fonte
Morte de Marília Mendonça: polícia revela verdadeira causa do acidente de avião
Neste sábado (5) marca um ano desde o acidente aéreo que matou a cantora Marília Mendonça, de 26 anos, e outras quatro pessoas em Caratinga, Minas Gerais. Na véspera da data, a Polícia Civil do Estado divulgou um relatório parcial sobre a causa do incidente. A artista viajava em uma aeronave de modelo C90A, número de série LJ-1078, que pertenceu à dupla Henrique e Juliano antes de ser vendida para uma empresa de táxi aéreo. “O que a gente tem até agora na investigação, o que a gente sabe mediante depoimentos feitos é que o piloto não fez a manobra que se esperava, ele saiu da zona de proteção do aeródromo para fazer esse pouso. Então, é um fator que pode ter contribuído para que o acidente ocorresse”, afirmou o delegado regional de Caratinga, Ivan Lopes Sales, responsável pela investigação. Um piloto que estava no aeródromo testemunhou que o jatinho se afastou muito do local recomendado para realizar a tal manobra. O delegado ainda destacou que o piloto não fez contato com outros pilotos para se informar sobre procedimentos de pouso no local. Apesar de ser um profissional experiente, ele nunca tinha pousado na cidade mineira. Choque com rede da Cemig Ele se afastou muito, veio muito baixo e se chocou na rede de transmissão”, disse o delegado. Com a tensão, o cabo de aço se enrolou no motor esquerdo da aeronave e fez com que ele se desprendesse no ar. Os cabos de alta-tensão das torres de distribuição de energia da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) não tinham sinalização porque estavam fora da área de proteção delimitada pelo aeródromo, o que resultou na colisão com a aeronave que transportava Marília. A investigação só será encerrada depois que a Polícia Civil analisar o laudo dos motores, que ainda estão indisponíveis. A análise irá indicar se houve ou não falha mecânica na aeronave. Fonte
Projeto atende gratuitamente meninas e mulheres em situação de rua
O projeto Menina, Moça-Mulher, lançado há 64 dias pelo Instituto Carlos Chagas (ICC), comemora o sucesso no atendimento a meninas a partir de 12 anos de idade, além de jovens e mulheres, em situação de vulnerabilidade social, no município do Rio de Janeiro. A entidade civil sem fins lucrativos existe há 63 anos e oferece 28 cursos de pós-graduação na área médica. O novo projeto para a população feminina da cidade do Rio de Janeiro ocupa um imóvel do próprio instituto, na Lapa, que estava abandonado. O prédio foi sede da primeira clínica de Saúde da Família do município, em 1991, mas se encontrava em ruínas e ocupado por moradores de rua. Com recursos da Caixa Econômica Federal, o presidente do ICC, cirurgião plástico Ricardo Cavalcanti, realizou a reforma da casa e criou o projeto Menina, Moça-Mulher. “Ele não é um projeto de assistência social, nem pretende substituir nenhuma unidade de saúde. Nós detectamos que muitas de nossa clientela está à margem de atendimentos médicos, está à margem de um cuidado geral, porque não frequenta ambulatórios para a população comum”. Ricardo Cavalcanti disse à Agência Brasil que essas meninas e mulheres não frequentam as unidades de saúde comuns porque estão permanentemente drogadas, em sua maioria, e se encontram em situação de vulnerabilidade total. A faixa etária que concentra o maior número de atendidas é entre 25 e 40 anos de idade. O projeto foi pensado para dar apoio a mulheres em situação de rua, profissionais do sexo, vítimas de abuso sexual e todas as mulheres que tenham dificuldade no acesso ao sistema de saúde e precisem de atendimento especializado. “Para você ter uma ideia, nós fizemos um levantamento que apurou que tem meninas de 12 a 18 anos com quatro gestações. O objetivo é que o projeto seja a porta de entrada médica. O projeto não tem internação nem abrigamento. Ele presta atendimento e orientação à clientela com médicos, psicólogos, advogados, assistente social, além de terapia ocupacional. A meta é tentar tirar da rua e capacitar. Não adianta simplesmente tratar e voltar para a rua novamente”, disse. Qualificação O projeto oferece oficinas de trabalho de acordo com a necessidade de capacitação que as pessoas atendidas têm, visando prepará-las para absorção pelo mercado de trabalho. O projeto funciona de segunda-fira a sexta-feira, das 8h às 18h, na Avenida Mem de Sá, 254, Lapa, região central da capital fluminense, e é inteiramente gratuito. Boa parte da população atendida apresenta distúrbios mentais, disse o presidente do ICC. Nesse projeto, o ICC conta com parceria das secretarias municipais de Saúde e Assistência Social, que disponibilizaram equipamentos para que o instituto possa fazer os encaminhamentos, além de parceiros privados. Ricardo Cavalcanti disse que a meta é ter em torno de 2 mil atendimentos mensais. “Não são 2 mil usuárias, porque podemos ter uma usuária utilizando dois a quatro serviços”, explicou. Em outubro, o projeto chegou a atender, em um único dia, 96 pessoas. Hoje, chegou à faixa de 300 pessoas atendidas. Meta A meta é tornar a casa conhecida e dar continuidade ao projeto. O ICC está desenvolvendo, no momento, um prontuário eletrônico com campos sociais, para ter o diagnóstico dessa população quando ela é encaminhada às unidades de saúde. O Menina, Moça-Mulher promove ações de intervenção e prevenção, como rastreamento de câncer de mama, educação em saúde, direitos reprodutivos e sexuais, acesso aos métodos contraceptivos e preservativos, serviços de contracepção e planejamento familiar e cuidado com os filhos, além de palestras e testagens sobre doenças sexualmente transmissíveis, como sífilis e gonorreia. O projeto está vinculado à pesquisa, com objetivo de gerar evidências científicas. A equipe do projeto conta diretamente com 30 profissionais, fora o suporte do ICC. Tem parceria ainda com o Judiciário e o Conselho Tutelar. As jovens e mulheres atendidas contam também com a ajuda no requerimento de documentos como carteira de identidade e carteira de trabalho, entre outros. A experiência do projeto será utilizada para o desenvolvimento de pesquisas vinculadas aos programas educativos do Instituto de Pós-Graduação Carlos Chagas e como metodologia social para outras regiões do Brasil. Fonte
Celso Portiolli é internado e pela primeira vez em 25 anos não participará do Teleton
Celso Portiolli precisou ser internado de última hora para realizar um tratamento de imunoterapia para o câncer de bexiga. Com isso, o apresentador ficará três dias no hospital e não participará do Teleton pela primeira vez em 25 anos. Padrinho do programa da AACD, Portiolli era um dos únicos a ter participado de todas as edições da maratona solidária. Portiolli publicou um comunicado através de suas redes sociais para avisar da ausência na tela do SBT, o apresentador também aproveitou para tranquilizar os fãs sobre seu estado de saúde. “É do conhecimento de muitas pessoas que eu estou em tratamento. Eu quero, em primeiro lugar, dizer que minha saúde está excelente”, explicou Celso. O tratamento para o câncer na bexiga de Celso Portiolli já alcançou a terceira fase. Segundo o apresentador tudo corre bem e a internação foi necessária para tratar um efeito colateral da BCG, medicação que faz parte da imunoterapia. “O papel da BCG é inflamar a bexiga e nessa última semana de tratamento a minha bexiga respondeu até demais ao tratamento… E aí eu precisei me internar para cuidar dos efeitos, porque inflamou muito.” O apresentador lamentou não poder participar presencialmente no Teleton, mas garantiu que estará torcendo para que as doações atinjam a meta de R$ 30 milhões. Fonte
Caminhos da Reportagem mostra cacau certificado produzido na Bahia
O cacau do sul da Bahia tem participado da história do país há mais de 250 anos. O produto quase chegou ao fim na década de 1980, quando a vassoura-de-bruxa, doença causada por um fungo nos cacaueiros, devastou as plantações do país. Hoje, a região ressurge no cenário nacional mais uma vez como zona cacaueira, mas focada nas amêndoas de qualidade, nos formatos de produção e na preservação ambiental. As mudanças já trazem novos ares para um modelo que, no passado, ficou marcado pela escravidão e pelos coronéis do cacau. O fruto foi levado para a Bahia no século 18 para substituir as plantações de cana-de-açúcar que entravam em decadência e logo se adaptou ao clima quente e úmido do local. Tanto que, em 2018, a região conquistou o selo de Indicação Geográfica com nome Sul da Bahia, que destaca a tradição e qualidade diferenciada do cacau produzido ali. Da árvore à barra A Yrerê é uma das fazendas que carregam a história do cacau. Foi uma sesmaria doada pela Coroa portuguesa em 1818 para uma família de alemães. Produtor Gerson Marques apostou no cacau fino e no turismo de experiência – Reprodução / TV Brasil O atual proprietário, Gerson Marques, é o primeiro dono fora da linha sucessória da família. Comprou o local há 24 anos e se especializou em produzir cacau fino e orgânico, além do turismo de experiência. Produz cerca de 400 arrobas de amêndoas por ano. Para o produtor, após a vassoura-de-bruxa na região, a quantidade deixou de ser uma meta. “O caminho que nos resta é o da alta especialização, da alta qualidade, vender cacau a um preço que vale a pena”, explica. Na fazenda, os turistas percorrem quase todos os processos do chocolate, que é chamado pelo proprietário de “Tree to Bar” (ou da árvore à barra), numa alusão ao conceito “beans to bar” (da amêndoa à barra), onde todo o processo é transparente para o consumidor. Ali, eles conhecem a plantação de cacau, provam o fruto, acompanham a secagem das amêndoas e, depois, uma degustação dos vários tipos de chocolate produzidos na fazenda. A estratégia, segundo a gerente regional do Serviço Brasileiro de Apoio às Pequenas e Micro Empresas (Sebrae) em Ilhéus, Claudiana Campos, é essa: produzir uma amêndoa de qualidade, fugindo do formato de commodity, que é a venda em grandes quantidades, mas sem tanta qualidade. “Hoje, já vendemos um produto de qualidade para chocolatiers e indústrias do mundo inteiro, com muitas amêndoas premiadas em concursos nacionais e internacionais”, comenta. Cacau fino Plantação de cacau – Reprodução / TV Brasil Em 2019, o Brasil foi reconhecido como produtor de cacau fino de aroma para exportação pela Organização Internacional do Cacau. Essa amêndoa representa 3% da produção brasileira, segundo dados da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira – Ceplac. A meta é chegar a 10%. O controle de qualidade é rígido. Em Ilhéus, é feito pelo Centro de Inovação de Cacau (CIC), onde há o Chocolab, laboratório que emite laudos atestando se as amêndoas daquela safra estão no padrão da IG Sul da Bahia. No local, são feitos os testes com a matéria-prima e também sensoriais de sabor, aroma e textura do chocolate. A norma da IG prevê um percentual de 3% de defeitos nas amostras, uma norma mais rígida que as internacionais. Cerca de 4 mil produtores fazem parte da Associação Cacau Sul Bahia, que podem usar o selo da IG. Segundo o diretor executivo da instituição, Cristiano Sant’ana, os associados também podem utilizar a marca de chocolate Sul Bahia, uma produção coletiva. Por meio de um QR Code na embalagem do produto, é possível acessar as informações da matéria-prima, o nome do produtor, a localização geográfica e o padrão de qualidade daquele lote. Um dos associados é o assentamento Dois Riachões, formado por 40 famílias que produzem em uma área de 160 hectares. Rubens Dário de Jesus, um dos produtores, diz com orgulho que eles são os primeiros produtores da agricultura familiar a conseguir o selo de Indicação Geográfica. Para ele, a certificação permite ao produtor agregar valor ao produto e, para o consumidor, saber a procedência, a cadeia produtiva daquele chocolate e também a qualidade da matéria-prima. Delineia Batista conta que pais não sabiam do gosto do cacau – Reprodução / TV Brasil Uma mudança de vida não só para as famílias do assentamento, como também em todo o processo de trabalho com o cacau. A produtora Delineia Batista dos Santos lembra de como era o trabalho dos pais nas plantações das grandes fazendas. “Sempre tinha alguém que ficava ali, vigiando o trabalho deles, porque não podiam chupar o fruto do cacau”, diz. E quem era pego fazendo isso, era demitido. “Meus pais começaram a saber, a sentir o sabor do fruto do cacau, depois que nós viemos para o assentamento”, afirma. Além de plantar, processar e vender as amêndoas de cacau, as famílias do assentamento também fazem o próprio chocolate para venda, com o nome Dois Riachões. São produzidos chocolates de 70% e 56% de cacau, com certificações não só da IG, mas também orgânica e de agroecologia. Estar presente em todo o processo – da plantação à comercialização direta ao consumidor – quebra um ciclo de dois séculos. “A vida toda a gente trabalhou no cacau, mas nunca ganhou dinheiro com ele. Agora, conseguimos desenvolver o modelo que é rentável pro agricultor, que consegue ter uma qualidade de vida vivendo no campo”, conclui Rubens Dário. O episódio sobre o cacau do Sul da Bahia vai ao ar amanhã (6), no programa Caminhos da Reportagem, às 22h, na TV Brasil. Fonte
Bella Campos acaba com as dúvidas e assume namoro com MC Cabelinho: ‘Ele é um artista incrível’
Bella Campos colocou um fim nas especulações e assumiu que está em um relacionamento com MC Cabelinho. Em entrevista ao Gshow, a atriz que deu vida à Muda, em “Pantanal”, explicou que os dois se conheceram na preparação para a novela “Vai na Fé”, da TV Globo. “Sim, estamos namorando! A gente se conheceu na preparação da novela, ‘Vai na Fé’. Acho que ainda está muito cedo para falar mais sobre isso. A gente contracena juntos, já até gravamos uma cena juntos e foi bem legal. Ele é um artista incrível e está sendo bem legal”, contou ela, que revelou ainda que o anel de brilhantes que usa é, de fato, um anel de compromisso. Embora esteja começando a vivenciar agora os altos e baixos da fama após seu primeiro trabalho na TV, Bella destacou que não se incomoda com a exposição, mas que escolhe colocar um limite para preservar sua vida pessoal. “Não se expor tanto é uma forma de autocuidado porque a partir do momento em que as pessoas ouvem sobre sua vida com frequência, elas vão achando que elas sabem sobre você ao ponto de acharem que podem dar opinião ou que tem propriedade para afirmar ou desafirmar algo. Eu exponho até onde eu quero que as pessoas saibam. Meu trabalho tem muito mais para ser dito do que minha vida pessoal, mas eu entendo a curiosidade, que é super normal, então, eu respeito”, declarou a atriz. Fonte
Tragédia em Mariana: Samarco retomou operações sem quitar multas com Ibama
O rompimento da barragem de rejeitos da mineradora Samarco, cujos donos são a Vale a anglo-australiana BHP, causou uma enxurrada de lama que inundou várias casas no distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, na Região Central de Minas Gerais. Inicialmente, a mineradora havia afirmado que duas barragens haviam se rompido, de Fundão e Santarém. No dia 16 de novembro, a Samarco confirmou que apenas a barragem de Fundão se rompeu. Local: Distrito de Bento Rodrigues, Município de Mariana, Minas Gerais. Foto: Rogério Alves/TV Senado Enquanto a tragédia em Mariana (MG) chega ao seu sétimo aniversário neste sábado (5), a Samarco está prestes a completar dois anos da retomada de suas operações. A mineradora não quitou nenhuma das multas ambientais impostas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em decorrência do rompimento de sua barragem. Conforme informações do órgão ambiental, foram lavrados 25 autos de infração que totalizam R$ 350,7 milhões. A Samarco reiniciou suas operações em 23 de dezembro de 2020, de forma parcial, com 26% da sua capacidade total. Após a tragédia, a mineradora foi obrigada a interromper suas atividades. Antes de voltar a produzir, a empresa precisou fazer diversas obras para obter a Licença Operacional Corretiva (LOC), que restabeleceu todas as licenças suspensas pela Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais (Semad). Além disso, foi necessário obter junto ao próprio Ibama uma licença unificada com validade de 10 anos para operação dos três minerodutos que interligam os complexos situados em Mariana (MG) e em Anchieta (ES). A retomada chegou a gerar descontentamento entre os atingidos pela queda da barragem e o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), que criticaram a mineradora por voltar a produzir antes de concluir as obras de reconstrução das comunidades de Bento Rodrigues e de Paracatu. Ambas foram devastadas na tragédia. Outras multas De acordo com a Samarco, foram quitadas as multas impostas pela Semad. As infrações apuradas pelo órgão estadual resultaram em uma cobrança de R$ 112 milhões. A mineradora tem sustentado que há cobrança em duplicidade, já que as autuações do Ibama e da Semad teriam os mesmos fundamentos e foram aplicadas na mesma época. A Samarco estima que somente em 2029 deverá alcançar uma escala de produção entre 22 e 24 milhões de toneladas de minério de ferro por ano. Este é o patamar em que ela estava antes da tragédia. Recuperação judicial A Samarco ainda lida com o seu processo de recuperação judicial – que é uma medida voltada para o enfrentamento de dificuldades financeiras – movido poucos meses após reiniciar suas atividades. O pedido da empresa foi aceito em abril de 2021 pelo Tribunal da Justiça de Minas Gerais (TJMG), suspendendo temporariamente as ações de cobrança movidas por credores. Relembre o caso Em 2015, uma avalanche de rejeitos de mineração se formou após o rompimento da barragem da Samarco, deixando 19 mortos e centenas de desalojados, além de danos ambientais que se estenderam até a foz do Rio Doce, no Espírito Santo. Com informações da Agência Brasil** Fonte
Detran-RJ realiza segundo mutirão para atender motociclistas
O Departamento de Trânsito do Rio (Detran-RJ) realiza hoje (5), o segundo mutirão do ano para atender exclusivamente aos motociclistas, em quatro postos do município do Rio, em São Gonçalo e na Baixada Fluminense (Belford Roxo). Como no primeiro mutirão, ocorrido em 22 de outubro, não há necessidade de agendamento prévio. Serão oferecidos serviços de emissão e renovação de carteiras de habilitação e os relacionados às motocicletas, como transferência de propriedade, troca de placas, segunda via de Certificado de Registro de Veículo (CRV) e primeira licença, entre outros. O atendimento será realizado por ordem de chegada nos seguintes postos: Aerotown, na Barra da Tijuca; Largo do Machado; Campo Grande; Avenida Francisco Bicalho, Neves (São Gonçalo) e Belford Roxo. Em todos os postos também haverá distribuição gratuita aos motociclistas de antenas de proteção contra linhas de pipa. Os mutirões para motociclistas fazem parte da campanha Entrega 5 Estrelas, uma parceria do Detran.RJ, com a Federação do Comércio do Rio (Fecomércio RJ) e o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), com foco na segurança no trânsito e na prevenção de acidentes envolvendo motofretistas e mototaxistas, profissionais que usam motocicletas para entregar produtos e transportar passageiros. O presidente do Detran-RJ, Adolfo Konder, disse que um segundo mutirão para oferecer atendimento especial aos motociclistas. “É uma forma de facilitar a vida de motofretistas e mototaxistas que não conseguem tempo para ir aos postos do Detran durante a semana”, afirmou. Financiamento Os correspondentes de crédito da Agência de Fomento do Rio (AgeRio), do governo do Estado, também participarão do mutirão para apresentar a Motofrete, linha de microcrédito voltada exclusivamente para os motociclistas que fazem entregas. Com valor de financiamento de até R$ 21 mil, o crédito pode ser solicitado para aquisição e manutenção do veículo, além da compra de máquinas e equipamentos usados no trabalho, como baú, mochila de entrega, bagageiro, capacete e colete, entre outros itens. O prazo de pagamento é de 24 meses, com taxa de juros de 0,25% ao mês. O mutirão também estará aberto aos motociclistas não profissionais, inclusive os integrantes dos motoclubes do Rio de Janeiro. Os postos estarão abertos das 8h às 13h, mas pede-se aos motociclistas para chegar até 12h30, para serem atendidos a tempo. Outros mutirões exclusivos para motociclistas ainda serão realizados até o fim deste ano. Fonte
Rio apresenta mostra gratuita de filmes latinos premiados
A mostra de filmes latinos Visões Latinas está em cartaz no Centro Cultural da Justiça Federal até o próximo dia 13, reunindo longas-metragens de diversos países da América Latina, premiados em festivais nacionais e internacionais, além de curtas produzidos na região metropolitana do Rio de Janeiro. O evento é gratuito e conta também com rodas de conversas sobre os filmes e exposição pública na Cinelândia, região central da cidade. De acordo com a coordenadora geral e diretora da mostra, Maggie Avolio, a Mostra Visões Latinas traz uma integração de filmes de prestígio internacional com curtas produzidos na região metropolitana do Rio, com abordagem de questões fundamentais da vida contemporânea, como racismo, ancestralidade, violência, feminismo, identidade, solidão, religiosidade, discriminação contra a população LGBTQIAP+. “O Centro Cultural Justiça Federal abre suas portas para receber uma mostra inédita e exclusivamente latina”, afirmou a coordenadora. A Mostra é uma realização da Empreender Projetos Culturais, por meio do Projeto Integra Rio, iniciativa da Secretaria Especial de Integração Metropolitana e prefeitura carioca. Destaques Entre os destaque da programação, estão marcos cinematográficos do cinema latino, como o filme chileno Uma Mulher Fantástica, dirigido por Sebastián Lelio, ganhador do Oscar de melhor filme estrangeiro de 2017; o colombiano O Abraço da Serpente, dirigido por Ciro Guerra, indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro, em 2016; e o premiado Últimos Dias em Havana, longa cubano dirigido por Fernando Perez. Na abertura do evento, no último dia 3, a mostra prestou homenagem póstuma ao professor, pesquisador, pensador e historiador da fotografia Mauricio Lissovsky, falecido precocemente em agosto deste ano, por meio da exibição de seu roteiro premiado e exibiu o longa A pessoa é para o que nasce. O diretor do filme, Roberto Berliner, comentou a história das três irmãs cegas que, como sustento, passaram boa parte de suas vidas cantando e tocando ganzá nas feiras de Campina Grande, no interior da Paraíba. Cartaz do filme Nicinha Não Vem, de Muriel Alvez da mostra Visões Latinas – Mostra Visões Latinas/Divulgação Programação Hoje (5), às 16h, serão apresentados o curta-metragem Nicinha Não Vem, de Muriel Alves, e o longa-metragem A Pessoa é para o que Nasce, do Brasil. Amanhã (6), no mesmo horário, serão exibidos o curta Neguinho, de Marçal Viana, e o longa Pelo Malo, da Venezuela. No dia 10, com horário às 18h30, poderão ser vistos pelo público o curta Manhã de Domingo, de Bruno Ribeiro, e o longa Uma Mulher Fantástica, do Chile. Seguem-se, no dia 11, às 18h30, as apresentações do curta Joãosinho da Gomea, o Rei do Candomblé, de Janaina Oliveira ReFem e Rodrigo Dutra, e o longa Últimos Dias em Havana, de Cuba. No sábado (12), às 16h, serão exibidos o curta Ladeira não é Rampa, de Antônio Ribeiro e Sandro Garcia, e o longa colombiano O Abraço da Serpente. No domingo (13), às 16h, será a vez do curta Cascudos, de Igor Barradas, seguido do longa Festa no Céu, do México. O Centro Cultural Justiça Federal está localizado na Avenida Rio Branco, 241, centro do Rio de Janeiro. Há distribuição de senhas até 30 minutos antes das exibições, por ordem de chegada. O cinema tem capacidade para 56 lugares e está sujeito a lotação. À exceção dos filmes Festa do Céu e de Cascudo, para os quais a indicação é livre, a mostra tem classificação para 14 anos de idade. Fonte
No Rio, projeto ensina crianças a pintar grafismos indígenas no corpo
A Casa Museu Eva Klabin, situada na Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro, está promovendo, nos fins de semana, atividades educativas especiais de pintura corporal indígena para crianças maiores de cinco anos de idade. A inspiração veio da 25ª edição da exposição Respiração Devir Indígena, atual intervenção artística de grafismos indígenas dos artistas Denilson Baniwa (da etnia Baniwa) e Gustavo Caboco (da etnia Wapichana), que fica em cartaz no local até o próximo dia 20 no local. A informação foi dada à Agência Brasil pelo coordenador do programa, Carlos Miguez. “Durante as atividades, vamos apresentar uma série de grafismos de diferentes grupos culturais, de etnias diferentes. Vamos apresentar grafismos de culturas indígenas para que as crianças tenham acesso a culturas importantes que, neste momento, precisam ser cada vez mais faladas e apresentadas, para que entendam que os grafismos não são apenas pinturas ou decorações, mas que aquelas imagens são repletas de sentidos e significados de importância”, afirmou Miguez. Traços geométricos fazem parte das pinturas corporais indígenas e revelam simbologias, ao mesmo tempo em que evidenciam identidades das etnias, famílias, status social, além de serem essenciais durante festas e rituais. O conjunto de traços e cores traduz a forma de pensar e viver de cada um dos povos que habitam o Brasil. Cada grafismo impresso no corpo tem um significado. A junção dos grafismos pode representar mensagem, história, mitologia ou posição social dentro das comunidades. Exposição da 25ª edição do Projeto Respiração “Devir Indígena” na Casa Museu Eva Klabin – Tomaz Silva/Agência Brasil Programa A partir da aproximação com os grafismos indígenas, as crianças e seus responsáveis serão convidados a escolher ou criar suas próprias pinturas, a partir das suas experiências pessoais, para que as imagens sejam desenhadas e pintadas no próprio corpo. O Programa de Educação da Casa Museu Eva Klabin cuida da parte de criação e realização do evento. Educadores e mediadores do equipamento vão orientar as atividades. No momento da produção, será incentivado o protagonismo das crianças e a participação dos pais ou responsáveis na produção. “São eles que vão criar as imagens e vão pintar as imagens no próprio corpo”, reiterou Carlos Miguez. A proposta é que as pessoas que se deixem fotografar para que as fotos sejam colocadas no mesmo dia nas redes sociais da Casa Museu, “até para poder apresentar o processo criativo delas”. O evento começa hoje (5), às 15h, e ocorrerá em todos os sábados e domingos de novembro, no mesmo horário, com duração estimada de uma hora. O ingresso tem valor de R$ 5 por pessoa e pode ser adquirido no site da Casa Museu. Catálogo O lançamento do catálogo referente ao Projeto Respiração “Devir Indígena” ocorrerá no dia 10 de novembro, das 19h às 21h. Nesse dia, os catálogos serão distribuídos gratuitamente a quem estiver presente na Casa Museu Eva Klabin. Desde 2014, o Programa de Educação promove debates e atividades lúdicas de investigação, criação e produção de pensamento crítico e poético sobre cultura, arte, educação e sociedade. As ações são realizadas com público de diferentes faixas etárias e em cooperação com profissionais e instituições de educação formal e não formal, contribuindo na elaboração de importantes projetos artísticos e pedagógicos para o Rio de Janeiro. A entrada no local é gratuita para professores e alunos da rede pública de ensino, pessoas com deficiência e seus acompanhantes. Os ingressos gratuitos estão sujeitos à lotação. Fonte
Mega-Sena sorteia hoje prêmio de R$ 55 milhões
A Mega-Sena sorteará neste sábado (5) prêmio de R$ 55 milhões a quem acertar as seis dezenas do concurso 2536. O sorteio será realizado no terminal Tietê, em São Paulo. As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal. A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 4,50. Quanto mais números marcar, maior o preço da aposta e maiores as chances de faturar o prêmio. Fonte
Samarco retomou operações sem quitar multas com Ibama
Enquanto a tragédia em Mariana (MG) chega ao seu sétimo aniversário, a Samarco está prestes a completar dois anos da retomada de suas operações. A mineradora não quitou nenhuma das multas ambientais impostas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em decorrência do rompimento de sua barragem. Conforme informações do órgão ambiental, foram lavrados 25 autos de infração que totalizam R$ 350,7 milhões. A Samarco reiniciou suas operações em 23 de dezembro de 2020. Após a tragédia, a mineradora foi obrigada a interromper suas atividades. Antes de voltar a produzir, a empresa precisou fazer diversas obras para obter a Licença Operacional Corretiva (LOC), que restabeleceu todas as licenças suspensas pela Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais (Semad). Além disso, foi necessário obter junto ao próprio Ibama uma licença unificada com validade de 10 anos para operação dos três minerodutos que interligam os complexos situados em Mariana (MG) e em Anchieta (ES). Ocorrida em 2015, a tragédia completa hoje (5) sete anos. Na ocasião, uma avalanche de rejeitos de mineração se formou após o rompimento da barragem da Samarco, deixando 19 mortos e centenas de desalojados, além de danos ambientais que se estenderam até a foz do Rio Doce, no Espírito Santo. De acordo com a Samarco, foram quitadas as multas impostas pela Semad. As infrações apuradas pelo órgão estadual resultaram em uma cobrança de R$ 112 milhões. “Sobre outras autuações, há questionamentos administrativos e jurídicos em curso”, diz a mineradora em nota. Ela tem sustentado que há cobrança em duplicidade, já que as autuações do Ibama e da Semad teriam os mesmos fundamentos e foram aplicadas na mesma época. As operações da Samarco foram reiniciadas de forma parcial, com 26% da sua capacidade total. No início deste ano, o Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam), órgão colegiado consultivo e deliberativo vinculado à secretaria, deu aval para que a área de trabalho fosse ampliada, permitindo a supressão de 35 hectares de vegetação nativa, com posterior compensação. A mineradora estima que somente em 2029 deverá alcançar uma escala de produção entre 22 e 24 milhões de toneladas de minério de ferro por ano. Este é o patamar em que ela estava antes da tragédia. Além de atender exigências dos órgãos ambientais, também foi preciso cumprir uma série de pré-requisitos definidos em acordo firmado com o Ministério Público do Trabalho (MPT). As operações só poderiam ser reiniciadas depois que fossem restabelecidas as condições de segurança do trabalho, reavaliado o estado de equipamentos e realizados estudos adicionais sobre os riscos das estruturas. No mesmo acordo, a Samarco se comprometeu a pagar R$ 40 milhões a título de compensação por danos morais coletivos, valor a ser empregado em benefício das comunidades atingidas. Junto com a retomada, foi apresentada também uma nova logomarca. “A antiga, de 1992, foi substituída por uma versão mais moderna e representativa. A nova identidade e o slogan Aprender para evoluir e transformar traduzem o momento atual da empresa, pautado pelas lições aprendidas, pela evolução e por mudanças necessárias para reconstruir as relações de confiança”, informou a mineradora na época. A retomada chegou a gerar descontentamento entre os atingidos pela queda da barragem e o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), que criticaram a mineradora por voltar a produzir antes de concluir as obras de reconstrução das comunidades de Bento Rodrigues e de Paracatu. Ambas foram devastadas na tragédia. A reparação dos danos causados pelo rompimento da barragem é conduzida pela Fundação Renova, criada conforme termo de transação e ajustamento de conduta (TTAC) firmado em 2016 entre a Samarco, suas acionistas Vale e BHP Billiton, o governo federal e os governos de Minas Gerais e do Espírito Santo. O acordo previa que as mineradoras repassassem recursos para a entidade administrar 42 programas, entre eles o de reassentamento, de indenização e de recuperação ambiental. Passados sete anos, sua atuação é criticada pelos governos dos dois estados e por instituições de Justiça. Uma recente tentativa de repactuação do processo reparatório, conduzido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), fracassou em agosto. Recuperação judicial A Samarco ainda lida com o seu processo de recuperação judicial, movido poucos meses após reiniciar suas atividades. O pedido da empresa foi aceito em abril de 2021 pelo Tribunal da Justiça de Minas Gerais (TJMG), suspendendo temporariamente as ações de cobrança movidas por credores. A recuperação judicial é uma medida voltada para o enfrentamento de dificuldades financeiras. Uma vez aceito o pedido, eventuais execuções judiciais de dívidas são paralisadas e a empresa deve apresentar uma proposta que inclua formas de pagamento aos credores e uma reorganização administrativa, de forma a evitar que a situação se agrave e chegue a um cenário de falência. No caso da Samarco, boa parte de seu passivo envolve cobranças de integrantes de fundos estrangeiros detentores de títulos de dívida (“bondholders”). Um plano elaborado pela mineradora foi rejeitado em uma assembleia de credores realizada em abril desse ano. Outros dois planos alternativos foram apresentados, um deles por um grupo de credores formado por fundos estrangeiros e outro por sindicatos de trabalhadores metalúrgicos. Em junho, uma decisão judicial determinou que seja realizada tentativa de construção de um plano consensual, em mediação conduzida pelo Centro de Mediação Empresarial (Cejusc) do TJMG. A mineradora tem manifestado judicialmente sua contrariedade com a proposta do grupo de credores e pediu que ele seja declarado ilegal. Ela alega, entre outros motivos, que há tratamento desigual para credores de classe III. A divergência ocorre porque a Samarco listou dívidas com suas acionistas, a Vale e a BHP Billiton. Os valores estariam relacionados com repasses realizados para a reparação da tragédia de Mariana. O grupo de credores entende que a Vale e a BHP Billiton tentam recuperar aportes feitos na Fundação Renova. Na proposta do grupo, as duas mineradoras seriam tratadas de forma distinta e receberiam os valores com considerável deságio, o que é criticado pela Samarco. Mas as divergências não param por aí. Em sua contestação à proposta do grupo, a Samarco calculou que precisaria lidar com um déficit elevado. Ela afirma que seu plano é factível e traz garantias sólidas de que
Museu Afro Brasil reabre com tributo a artista morto em setembro
Depois de 12 dias fechado para reforma, o Museu Afro Brasil (MAB) reabre hoje (5) com a inauguração de uma mostra-tributo ao fundador e diretor-curador do museu, o artista Emanoel Araújo, falecido no dia 7 de setembro. O evento reunirá artistas, autores, curadores, amigos e a equipe do Museu Afro Brasil em uma homenagem ao curador das exposições que deram origem aos catálogos Arqueologia Amorosa de São Paulo, Padre Jesuíno do Monte Carmelo aos Olhos de Mário de Andrade, A Volta do Baile do Spam de Lasar Segall e Esse Extraordinário Mário de Andrade. No Tributo a Emanoel Araújo, serão expostas obras do artista plástico (uma escultura e quatro relevos), além de um retrato feito pelo fotógrafo Fernando Azevedo e frases sobre sua vida, obra e trabalho. Será exibido ainda o documentário Emanoel… são tantos, dirigido por Pedro Paulo Mendes. A mostra fica em cartaz até dezembro no hall do piso térreo do Museu Afro Brasil. Está prevista ainda a abertura da Instalação MIS em Cena – Grandes Personalidades Negras, com 81 obras produzidas por grafiteiros da periferia durante exposição coletiva realizada em parceria com o Museu da Imagem e do Som, em 17 de setembro, na marquise da instituição. Reproduções das obras que retratam 81 personalidades negras que fazem parte da história do Brasil, incluindo Emanoel Araújo, serão expostas simultaneamente no MAB e em diversos polos culturais da capital e da Grande São Paulo. As obras originais serão exibidas no MIS. A Oficina sobre Tintas Naturais: Cores Ancestrais, com Helô Rodrigues, fecha o leque de atrações propostas na data de reabertura do Museu Afro Brasil. Durante a ação, que integra a programação da Virada Sustentável, o público poderá explorar temáticas de obtenção e uso das tintas de origem orgânica e mineral, além de abordar questões históricas, culturais, geopolíticas e sociais por trás das tintas, e será convidado a olhar de forma mais sensível para seu território, observando a variedade de elementos tintórios ao redor que podem se tornar matéria-prima sustentável. A mostra em homenagem a Emanoel Araújo poderá ser visitada até 30 de dezembro, das 10h às 17h, com permanência até as 18h, e entrada gratuita. A Oficina sobre Tintas Naturais: Cores Ancestrais será das 14h30 às 16h30, na Marquise do Museu Afro Brasil, com inscrições gratuitas no site da instituição. A Instalação MIS em Cena – Grandes Personalidades Negras estará aberta de hoje até 30 de dezembro, das 10h às 17h, com permanência até as 18h, no Museu Afro Brasil, no Parque Ibirapuera, Portão 10/estacionamento pelo Portão 3. Os ingressos custam R$ 15, com meia-entrada a R$ 7,50. A entrada é gratuita às quartas-feiras. Fonte
Mega-Sena sorteia hoje prêmio de R$ 55 milhões
A Mega-Sena sorteará hoje (5) prêmio de R$ 55 milhões a quem acertar as seis dezenas do concurso 2536. O sorteio será realizado no terminal Tietê, em São Paulo. As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal. A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 4,50. Quanto mais números marcar, maior o preço da aposta e maiores as chances de faturar o prêmio. Fonte
Sete anos após tragédia de Mariana, entenda o processo indenizatório
O dia 5 de novembro marca os sete anos do rompimento da barragem da mineradora Samarco, que liberou 39 milhões de metros cúbicos de rejeitos em Mariana (MG). A lama que se espalhou no ambiente deixou 19 mortos, destruiu comunidades inteiras e impactou dezenas de municípios ao longo da bacia do Rio Doce, até a foz no Espírito Santo. Com milhares de atingidos, o processo indenizatório é ainda marcado por algumas divergências. Em março de 2016, quatro meses após a tragédia, a Samarco, suas acionistas Vale e BHP Billiton, a União e os governos de Minas Gerais e do Espírito Santo assinaram um acordo que ficou conhecido como Termo de Transação e Ajustamento de Conduta (TTAC). Ele estabelece 42 programas. A indenização é tratada em um deles, mas há outros que abordam, por exemplo, os processos de reflorestamento, a melhoria da qualidade da água e a reconstrução das comunidades que foram destruídas. Conforme previsto no acordo, para administrar todos esses programas, foi criada a Fundação Renova. Ela deve ser mantida com recursos das três mineradoras, mas deve ter autonomia em relação a elas. No entanto, o TTAC não tratou da composição da direção da entidade. O tema foi deixado para o Estatuto, que garantiu às mineradoras poder de indicação dos diretores. Atualmente, seis dos nove membros do conselho curador são nomeados pela Samarco, Vale e BHP Billiton. E é esse conselho curador que elege o presidente da Fundação Renova. O primeiro presidente Roberto Waack terminou seu mandato no final de 2019, quando foi substituído por André de Freitas. A atuação da Fundação Renova frente ao processo reparatório tem sido alvo de diversos questionamentos judiciais por parte dos atingidos e do Poder Público. O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) chegou a pedir sua extinção por considerar que ela não possui a devida autonomia frente às três empresas. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) conduziu uma tentativa de repactuação do processo reparatório, mas as as negociações fracassaram e foram encerradas em agosto. Segundo dados da Fundação Renova, até setembro, foram gastos cerca de R$ 9,6 bilhões com indenizações. Esses valores dizem respeito ao pagamento de danos morais, de perdas materiais e de lucros cessantes, isto é, os ganhos financeiros que os trabalhadores afetados deixaram de obter após o rompimento da barragem. Quase 80% desse valor foi repassado por meio do Sistema Novel, criado em 2020 a partir de decisões judiciais que determinaram pagamentos a categorias informais como artesãos, carroceiros, lavadeiras, areeiros e pescadores, além de pescadores profissionais, proprietários de embarcações e empresas como hotéis, pousadas e restaurantes. Até o momento, 70,3 mil pessoas foram atendidas, mas o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) contesta valores e procedimentos associados ao sistema. Além de valores indenizatórios, a Fundação Renova afirma ter destinado R$ 1,95 bilhão para pagamento de auxílios financeiros até setembro de 2022. Assegurado a todos os atingidos que perderam suas rendas na bacia do Rio Doce, ele envolve valores mensais que não podem ser deduzidos das indenizações individuais. Esse auxílio tem sido alvo de uma queda de braço judicial e extrajudicial entre a entidade, os atingidos e o MPF, já tendo sido suspenso e restabelecido algumas vezes. A Agência Brasil traz, em tópicos, alguns aspectos envolvendo todo esse processo: – Ação Civil Pública do MPF Construção da nova comunidade onde serão assentadas as famílias moradoras de Bento Rodrigues, distrito de Mariana. – Tomaz Silva/Arquivo Agência Brasil Crítico do TTAC, o Ministério Público Federal (MPF) decidiu mover, em maio de 2016, uma ação civil pública que estimava os prejuízos da tragédia em R$ 155 bilhões. Em agosto de 2018, o próprio MPF pediu a suspensão da ação após alguns avanços serem obtidos em uma mesa de diálogo com as mineradoras. As partes tentavam repactuar todas as medidas de reparação e assinaram o TAC-Gov, um acordo que previa mudanças na governança do processo de reparação. Ficou definido que a região afetada seria dividida em 19 regiões e, em cada uma delas, haveria uma comissão de atingidos. Além disso, a composição do conselho curador da Fundação Renova foi alterado e ganhou a formação atual, incluindo dois indicados dos atingidos, mas mantendo a maioria dos membros como indicados das mineradoras. A ação civil pública poderia ser integralmente extinta se as tratativas evoluíssem. No entanto, as negociações entre o MPF e as mineradoras não foram completamente bem-sucedidas e um acordo final em torno do processo integral de reparação não foi obtido. Em setembro de 2020, os procuradores pediram a retomada do andamento processual. – Comissões de Atingidos e Assessorias Técnicas O TAC-Gov formalizou algo que já vinha ocorrendo informalmente em diversas cidades: a constituição de comissões de atingidos que se organizavam para reclamar seus direitos. No entanto, a responsabilidade por cadastrar e dizer quem foi impactado pela tragédia permaneceu com a Fundação Renova, com uma única exceção. Na cidade de Mariana, a comissão de atingidos conquistou judicialmente o direito de conduzir o cadastro e a elaboração de uma matriz de danos que estabeleceria a valoração para cada tipo de dano sofrido. Elaborada com o apoio de pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e da empresa Agroequilibria, essa matriz de danos foi concluída em agosto deste ano. No entanto, os valores que ela estabelece não têm sido considerados pela Fundação Renova na negociação com os atingidos. A Cáritas é a assessoria técnica que dá suporte aos moradores de Mariana afetados na tragédia. Esse foi um direito previsto em acordo que o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) costurou com a Samarco. Esse pleito também ganhou força em outras cidades. Com o TAC-Gov, cada uma das 19 comissões de atingidos consolidou seu direito de selecionar uma entidade para assessorá-la com profissionais de áreas variadas como direito, sociologia, arquitetura, engenharia, etc. Todos os custos da contratação seriam de responsabilidade das mineradoras. Processos de escolha foram realizados em 2018. No entanto, apenas cinco foram efetivamente contratadas. No mês passado, a Justiça ordenou que a Samarco, a Vale e a BHP Billiton contratem as entidades de assessoria de imediato, atendendo pedido do MPF. De acordo com os procuradores, sem